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Projeto da Unifesp acolhe mães de vítimas de violência policial
Lançado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a partir da escuta de mães e familiares de vítimas da violência de Estado, o Projeto EnfrentAção – Pesquisa e Intervenção Multiprofissional, buscará garantir a familiares de vítimas da violência policial o acesso à justiça, à memória e à reparação simbólica e social. Participam da iniciativa cerca de 150 mulheres de cinco estados: Bahia, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Os objetivos do projeto são deslocar suas integrantes da condição de objetos de pesquisa para a de pesquisadoras sociais, promover a escuta efetiva de seus relatos e provocar uma resposta do poder público, inclusive com a criação do cargo de agente. Conforme explicado no evento de lançamento, no último dia 7, o grupo reivindica políticas públicas apropriadas para o acolhimento dos familiares e para garantir reparação psicossocial a eles.
Do projeto, que conta com o apoio do Movimento Independente Mães de Maio e do Ministério da Justiça e Segurança Pública, deverão resultar um documentário, um livro e uma série de protocolos. Também está prevista a realização de um seminário nacional sobre a questão.
Os moldes em que foram pensados os encontros entre as participantes levam em conta o compartilhamento do que essas mães viveram, e ainda vivem, após terem filhos mortos por policiais militares. Elas se reúnem em plataformas online, duas vezes por mês, e acabam sendo beneficiadas paralelamente com formação política, o que as prepara para atuar como articuladoras.
A supervisora executiva e pedagógica do EnfrentAção, Aline Rocco, diz que, apesar de passarem por uma dor descomunal, as mães nem sempre são consoladas – em muitos casos, há insensibilidade até mesmo no próprio núcleo familiar. Por isso, elas vão buscar alívio fora de casa.
“Elas chegam muito fragilizadas. A gente está falando de mulheres que são caladas na própria casa, que não podem falar sobre seu problema”, diz Aline, ao informar que, com exceção de Minas Gerais, os demais estados já tinham iniciativas semelhantes. Não se trata, portanto, de casos isolados, mas sistêmicos, verificáveis em todo o país, acrescenta.
“[Elas] são cobradas para tocar a vida, esquecer, parar de falar, porque têm outros filhos, têm a família. [Dizem que a saída] é seguir em frente. ‘Como seguir em frente, se está faltando um pedaço de mim?’ Esses são os relatos que elas trazem. ‘Como seguir em frente?'”, questiona Aline.
O auditório da Unifesp fica repleto de rostos femininos, que trazem faixas e peças de roupas estampadas com fotos das vítimas. Uma das mulheres veste uma camiseta com a frase “A paz exige mais coragem do que a violência”.
Sandra Barbosa da Silva, uma das “mães referência”, isto é, destacadas como mobilizadoras regionais, observou que, em parcela significativa dos casos, a maioria das vítimas foi executada com tiros nas costas, o que evidencia a covardia dos atos.
“A única palavra que o Estado nos ofereceu foi o não. Não dar direito à vida aos nossos filhos”, lembra a pesquisadora social, que atua no grupo da Grande São Paulo.
De acordo com Sandra, as famílias não têm sequer direito ao luto respeitado e seus corpos reagem, desenvolvendo doenças como depressão, síndrome do pânico e transtorno de ansiedade.
“A partir do momento em que o Estado mata nossos filhos, eles são marginalizados”, afirmou. “Perdemos emprego, familiares, perdemos tudo. E não temos onde pedir socorro. Não há luta pior, porque, mesmo depois de todos os ‘sim’ [que eventualmente o poder público dá, diante dos pleitos], nada vai trazer de volta nossos filhos.”
Ana Paula Nunes, de Minas Gerais, lembra uma companheira de luta que adoeceu gravemente após a perda do filho em tais circunstâncias. “A gente viu ela se acabar em uma cama”, conta Ana Paula. O projeto dá a essas mães uma nova versão que jamais seria possível sem o apoio do projeto, diz. “Quando a gente perde o filho, a gente vira outra pessoa. E nesse grupo a gente pode ser essa outra pessoa, a que a gente quer.”
Nivia Raposo, mulher negra do Rio de Janeiro, traz outro tema ao debate: o racismo.
“Sinto a chicotada dada na minha avó, que é [veio na forma da] a morte do meu filho”, desabafa. “Para o Estado, não existe a coisa do filho inocente. Para o Estado, todos os nossos filhos são bandidos, não importa se é criança, se está no ventre da mãe, se é adulto, adolescente, se está indo para a escola, se está dentro da escola. Não importa o lugar. Ele [Estado] vai colocar você de joelhos. O Estado faz isso. Sempre fez.”
Mãe de um dos adolescentes assassinados na Chacina do Curió, no Ceará, Edna Cavalcante diz que o episódio tem motivação parecida com a da Operação Escudo, de São Paulo, por ser também um caso em que policiais cometeram violência em represália à morte de um colega. Assim como Nívea Raposo, Edna ressalta outro aspecto fundamental dessas tragédias, que é a condição socioeconômica das vítimas.
“As mães estão ensinando o Estado a trabalhar, porque o Estado sabe matar”, ressalta. “Tenho que falar da periferia. Meu filho é periferia. Não posso falar dele exclusivamente, tenho que falar da periferia.”
Assistente social do núcleo do Ceará, Samara Andrade destaca a contribuição da pesquisadora Adriana Vianna sobre as várias referências a essa temática, entre as quais o recorte de gênero. “Ela coloca muito essa antítese de o Estado como masculino, e as mães como o feminino. Tem um artigo em que fala sobre o poder que elas têm de confrontar o Estado a partir disso.”
Não convertidos
Um ponto importante para integrantes do projeto é a necessidade de romper fronteiras e estabelecer diálogo com quem ignora a violência policial e de outros agentes do Estado. A médica Silvia Cardenas, que também perdeu o filho de 22 anos em violenta ação da Polícia Militar, enfatiza que as classes mais elitizadas também precisam se impressionar com os abusos, a truculência e a matança.
Peruana naturalizada brasileira, Silvia conta como ela e o marido, que viram o filho Marco Aurélio morrer durante uma abordagem na qual um dos policiais atirou nele, que estava desarmado, outras pessoas podem passar pela mesma coisa. O jovem estava na Vila Mariana, bairro de classes média e alta, na zona sul de São Paulo.
“A violência não está atingindo somente as classes mais desfavorecidas, está avançando mais entre classes elitizadas, a classe média”, diz a médica, em entrevista à Agência Brasil. O caso só teve repercussão e retorno do poder público porque uma câmera deixou um registro incontestável do que ocorreu, acrescenta.
“Com a minha dor, eu virei uma chave, no sentido de conseguir manifestar isso e ajudar, na medida do possível, na visibilização desse problema. Há mães que estão esperando por justiça há 5, 10, 15 anos, e nem sequer é feita uma primeira audiência em tribunal. Muitas mães morrem durante esse processo. E, como elas disseram, não são só as mães adoecendo. São os irmãos, os pais. É uma brutalidade muito grande”, diz Silvia. Ela aponta a necessidade de pelo menos um pedido de perdão das autoridades pela conduta dos agentes.
“É uma humilhação. Quando se perde um filho, a primeira coisa que se enfrenta é a vergonha de ir ao IML [Instituto Médico-Legal], onde se entrega um corpo totalmente destruído, sem nenhum tipo de respeito. E você, como mãe, tem que pagar a outros para fazer com que esse corpo esteja mais apresentável para seus outros filhos, para o pai da criança. Aí, se começa a adiar a violência. A violência começa nesse momento. A violência continua, porque até as coisas serem esclarecidas, e nada justifica, todos os mortos no Brasil são considerados delinquentes. A polícia faz uma política de humilhação, de violação de direitos. Não se fala da história do menino, do que ele fazia. Se não é passado à opinião pública, são levantadas mentiras. Na hora de fazer os depoimentos, muitas vezes, mentem. No meu caso, as imagens da câmara do hotel eram muito óbvias.”
Outro nome já conhecido na militância e presente no evento é Rute Fiúza, de Salvador. Ela é mãe de Davi, que desapareceu quando tinha 14 anos, em 2014, e, pelo que se descobriu posteriormente, foi assassinado em um ritual de iniciação de policiais militares que acabavam de se formar na corporação.
Para Rute, é também urgente falar para outros, que não são seus pares, e reconhecer que as mudanças que gostaria de ver ainda vão demorar para chegar, que é prudente começar pelo país onde essa desumanidade é vista de perto.
“Tem pessoas que falam: ‘Ah, mas essa violência é no mundo todo’. Eu não sou do mundo todo, como diz a minha mãe. Sou de Salvador e sei quem eu sou. O meu mundo todo chama-se Brasil. Especificamente, a Bahia, mas o Brasil. Essa pátria que é chamada de pátria amada, mãe gentil, que nunca foi gentil comigo e com meu filho, quando desapareceram com o corpo do meu filho.”
Economia
Vagas para atuar no Santander AAA na Região Metropolitana do Recife, Caruaru e Petrolina
Diante do crescimento na demanda de negócios em Pernambuco, o Santander iniciou um novo ciclo de contratações de assessores de investimentos no estado. As vagas fazem parte do Santander AAA, em regime CLT e com contratação imediata, e são para atender a Região Metropolitana do Recife, Caruaru e Petrolina.
Os interessados devem ter perfil empreendedor e capacidade de construir e manter relacionamentos comerciais, sempre com foco principal no cliente. As inscrições para concorrer a vagas do Santander AAA devem ser realizadas pelo link https://santander.wd3.myworkdayjobs.com/pt-BR/SantanderCareers/job/Evergreen/Banco-de-Talentos—Assessor-de-Invest_Req1366120
“Estamos iniciando este novo movimento de contratações devido à resposta que tivemos no aumento da demanda dos negócios na região. A consolidação da regionalização dos escritórios de atendimento a investidores, a atração de mão de obra qualificada e do próprio estado vem sendo fundamental para nos aproximarmos do cliente, entendermos a realidade, cultura e peculiaridades de cada região e, assim, ofertar os produtos mais assertivos de acordo com o perfil daquele investidor”, destaca Dayane Arueira, head do Santander AAA na Região Nordeste e Norte.
A certificação CPA-20 é pré-requisito para essa oportunidade, a CEA (Certificação de Especialista de Investimentos) é obrigatória em 90 dias e a CFP (Certified Financial Planner) considerada um grande diferencial.
O Banco oferece um modelo inovador e empreendedor que inclui uma carteira de clientes, remuneração meritocrática vinculada ao desempenho individual e oportunidades de crescimento em uma instituição internacional. Criado há três anos, o projeto AAA conta com 1,8 mil assessores contratados em todo o País. Atualmente, há mais de 200 cidades com presença de assessores AAA, dentro do processo de regionalização do Santander dos escritórios de atendimento a investidores.
Para garantir assertividade na conversa do profissional de assessoria com o investidor, o Banco implementou neste ano um novo assistente de inteligência artificial (IA) que oferece ao assessor o acesso a um vasto banco de informações.
A ferramenta permite que o assessor consiga de forma simples, rápida e personalizada cruzar informações-chave do cliente com dados de indicadores econômicos, recomendações de carteiras e produtos. Dentre os recursos disponíveis, está a sugestão de mensagens que garantirão um atendimento balizado por customização, precisão e agilidade.
Além de auxiliar o assessor a gerar as comunicações com o cliente, a ferramenta tem o humano em um papel relevante, sempre se certificando da confiabilidade das informações geradas e de que a comunicação atende ao que é necessário, possuindo todos os requisitos ideais para serem enviadas ao cliente.
Educação
6 estratégias de estudo que ajudam a fixar teoria de forma rápida e eficaz
Apesar de ser etapa essencial para o sucesso acadêmico e profissional, a fixação de teoria pode representar um desafio significativo para muitos. O lado bom é que para tornar esse processo mais tranquilo, é possível adotar atividades específicas que estimulam a memória e a compreensão.
Essas atividades, quando combinadas com recursos adequados e eficientes como o curso extensivo Medway, têm o potencial de transformar a maneira como os estudantes aprendem. Com elas, fica mais fácil gerenciar o tempo, manter o foco e garantir que o conteúdo seja absorvido de forma duradoura. Saiba mais a seguir!
Método Pomodoro para sessões de estudo focadas
O Método Pomodoro é uma técnica de gestão do tempo que divide o estudo em blocos de 25 minutos de concentração total, seguidos por pausas curtas de 5 minutos. Após quatro ciclos, recomenda-se uma pausa mais longa, de cerca de 15 a 30 minutos, para restaurar a energia mental.
Essa estrutura ajuda a manter o foco e evita a sobrecarga cognitiva, já que intercala momentos de esforço e descanso. Além disso, favorece a assimilação gradual do conteúdo e melhora o desempenho ao reduzir distrações e aumentar a produtividade durante as sessões de estudo.
Revisão espaçada para melhor retenção de informações
A revisão espaçada consiste em revisar o conteúdo em intervalos progressivamente maiores, favorecendo a consolidação das informações na memória de longo prazo. Essa técnica se baseia no princípio de que o esquecimento natural pode ser reduzido ao revisitar o material em momentos estratégicos.
Ao distribuir as revisões ao longo do tempo, como revisar o conteúdo após um dia, após uma semana e novamente após um mês, o estudante reforça o aprendizado e identifica com mais clareza os pontos que exigem reforço. Esse método também otimiza o uso do tempo de estudo, tornando a assimilação mais duradoura e eficiente.
Técnica de Feynman para simplificar e ensinar conceitos
Já a técnica Feynman é um método de aprendizado em quatro etapas que ajuda a compreender e memorizar conceitos complexos por meio da simplificação e da explicação. Para colocá-lo em prática, indica-se escolher um tópico e estudá-lo com atenção, e em seguida, explicar voz alta ou por escrito como se estivesse ensinando a uma criança, usando linguagem e exemplos práticos para tornar as ideias claras.
A partir disso, é possível identificar lacunas no entendimento para repassá-las e refinar a explicação, removendo jargões e reorganizando os pontos até que o conceito fique coerente e direto. Repetir esse ciclo, estudar, explicar, revisar e simplificar, fortalece a retenção, revela falhas de compreensão e melhora a habilidade de comunicar conhecimento.
Grupos de estudo para aprendizado colaborativo
Outra maneira de fixar teoria de forma rápida e eficaz é participar de grupos de estudo para reforçar o aprendizado. Ao participar de encontros presenciais ou virtuais, os estudantes têm a oportunidade de revisar temas em conjunto, comparar abordagens e consolidar o entendimento por meio da interação.
Além de promover motivação e disciplina, o estudo em grupo favorece a prática de ensinar e aprender simultaneamente, aprofundando a compreensão dos conteúdos. Esse formato também estimula o pensamento crítico e a resolução de dúvidas coletivamente, tornando o estudo mais dinâmico e produtivo.
Mapas mentais para organizar e visualizar informações
Mapas mentais são ferramentas visuais valiosas que auxiliam na organização e na conexão de informações claramente. Elaborados a partir de um conceito central com ramificações para representar ideias relacionadas, usando palavras-chave, cores e símbolos, a partir deles, os estudantes conseguem relacionar conceitos, hierarquizar ideais e memorizá-las.
Além de ajudar na assimilação de informações complexas, os mapas mentais permitem revisões rápidas e eficientes, tornando o estudo mais produtivo. Essa visualização integrada do conhecimento também estimula a criatividade e o pensamento crítico, favorecendo uma aprendizagem mais ativa e duradoura.
Leitura ativa para compreensão profunda
Por fim, a leitura ativa é uma técnica que consiste em interagir com o texto, fazendo anotações, perguntas e resumos durante a leitura. Essa abordagem ajuda a compreender melhor o conteúdo e a fixar a teoria de forma mais eficiente.
Ao aplicá-la, é possível identificar conceitos-chave e estabelecer conexões entre diferentes tópicos, facilitando a memorização. Além disso, a prática permite revisões mais rápidas e direcionadas, já que as anotações servem como material condensado e organizado para consulta futura.
Notícias
Principais estratégias de trading para iniciantes e experientes
O trading, ou a negociação ativa de ativos financeiros, é uma prática que exige técnica, disciplina e autoconhecimento. Muitos associam a atividade às operações de curtíssimo prazo, mas existem diferentes estratégias adaptadas a perfis variados.
Existem aqueles que preferem acompanhar o mercado diariamente e outros que buscam oportunidades em horizontes mais longos. A chave está em entender como cada abordagem funciona e como aplicá-la com uma gestão de risco eficiente e controle emocional.
O avanço das plataformas como a Profit, que oferecem recursos avançados de análise técnica e execução, contribuiu para democratizar o acesso a essas estratégias.
Com o suporte da tecnologia, traders iniciantes e experientes podem operar de forma mais ágil e precisa, ajustando o tempo de exposição e os objetivos de lucro conforme o perfil e a disponibilidade. Ainda assim, nenhuma ferramenta substitui o preparo técnico e psicológico exigido por esse tipo de operação.
Embora informativo, este conteúdo não é uma recomendação de investimento.
Principais estratégias: scalping, day trade, swing trade e position trade
As estratégias de trading se dividem principalmente em quatro categorias: scalping, day trade, swing trade e position trade. Cada uma exige níveis diferentes de envolvimento, conhecimento e tolerância ao risco. O scalping, por exemplo, é a estratégia mais intensa e de curtíssimo prazo.
O trader realiza várias operações ao longo do dia, buscando capturar pequenos movimentos de preço, muitas vezes de poucos centavos, com volumes altos e agilidade máxima. Essa modalidade exige domínio técnico, rapidez de decisão e plataformas com baixa latência, já que qualquer atraso na execução pode comprometer o resultado.
O day trade segue a mesma lógica de operações diárias, mas com uma abordagem mais ampla. As posições são abertas e encerradas dentro do mesmo pregão, o que elimina o risco de exposição a oscilações noturnas.
O foco está em aproveitar as variações intradiárias de ativos como ações, contratos futuros e índices. Para ter sucesso nesse modelo, é essencial definir pontos claros de entrada e saída, além de usar ferramentas de stop loss e take profit para gerenciar perdas e ganhos com precisão.
O swing trade é uma estratégia intermediária, voltada para quem busca aproveitar movimentos de mercado que podem durar de alguns dias a semanas. É uma modalidade que permite mais tempo para análise e planejamento, combinando fundamentos técnicos com fatores macroeconômicos.
O trader observa tendências, rompimentos e padrões gráficos para identificar oportunidades com potencial de valorização, sem a necessidade de acompanhar o mercado minuto a minuto.
Por fim, o position trade é o modelo de longo prazo no universo do trading. As posições podem ser mantidas por meses, com base em análises mais estruturais e fundamentos econômicos.
Essa estratégia exige paciência e foco em tendências de maior escala, como ciclos de alta de determinados setores, mudanças em políticas monetárias ou movimentos de commodities. Apesar de ser uma abordagem mais calma, ainda requer gestão ativa e revisões periódicas para garantir que os fundamentos continuem válidos.
Importância da gestão de risco e do controle emocional
Independentemente da estratégia escolhida, o sucesso no trading depende de um fator comum: o gerenciamento de risco. A definição de limites de perda e a manutenção de uma relação saudável entre risco e retorno são essenciais para preservar o capital.
Operar sem controle pode transformar pequenos erros em grandes prejuízos, especialmente em momentos de alta volatilidade. Muitos traders experientes utilizam a regra de não arriscar mais do que 1% ou 2% do capital total em uma única operação, uma prática que ajuda a manter a consistência mesmo em séries de perdas.
Outro ponto decisivo é o controle emocional. A oscilação constante dos preços e a pressão por resultados imediatos podem levar a decisões impulsivas, especialmente entre iniciantes. A disciplina para seguir o plano de trading, respeitar stops e evitar sobre operação é o que diferencia traders consistentes de operadores casuais.
É comum que, nos primeiros meses, o aprendizado envolva mais erros do que acertos. Isso reforça a importância da paciência e da gestão de expectativas.
Ferramentas e plataformas que auxiliam na execução das operações
Ferramentas tecnológicas são importantes na execução e análise das estratégias. Plataformas completas, como a Profit, permitem configurar ordens automatizadas, analisar gráficos em tempo real e testar setups antes de operar com capital real. Simuladores e contas de demonstração ajudam iniciantes a entender a dinâmica do mercado e a validar estratégias sem risco financeiro.
Vale destacar que a escolha da estratégia ideal está ligada ao perfil do investidor e à rotina dele. Quem tem pouco tempo disponível pode optar por estratégias mais longas, como o swing ou o position, que demandam menos acompanhamento. Já quem busca operações rápidas e intensas deve priorizar preparo técnico, ambiente estruturado e atenção integral ao mercado.
Em suma, o trading é uma combinação entre análise, disciplina e adaptação. Cada estratégia oferece oportunidades e desafios distintos, e o caminho para a consistência passa pelo autoconhecimento e pela gestão equilibrada entre técnica e emoção. Aprender a lidar com o risco e usar a tecnologia como aliada permite transformar conhecimento em performance.
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