Entenda as razões comuns do fluxo intenso, os riscos envolvidos e a importância do acompanhamento médico
Muitas mulheres sofrem com o fluxo menstrual intenso, também chamado de menorragia. Esse fluxo forte é caracterizado por um sangramento abundante que dura 7 dias ou mais, e neste caso, a pessoa perde mais de 80 ml de sangue por ciclo menstrual.
A menorragia impacta a qualidade de vida da mulher, pois, juntamente do sangramento, há a tendência de mais cólicas, fraqueza, tontura e mal-estar no corpo. Entender as causas e os sintomas é essencial para o autoconhecimento e para saber quando procurar ajuda médica.
Causas comuns
Uma das causas mais recorrentes em quem tem menstruação intensa é o desequilíbrio hormonal, que altera os níveis de estrogênio e progesterona principalmente em adolescentes, mulheres próximas da menopausa ou com alguma condição médica.
Quem possui síndrome dos ovários policísticos costuma ter os níveis altos de estrogênio e baixos de progesterona, que aumentam o fluxo. Nestes casos, os desconfortos da menstruação são fortes, e é indicado procurar orientação médica.
Outra preocupação é se há a existência de miomas uterinos, pólipos, endometriose, adenomiose e outras alterações no útero que também geram sangramentos maiores e mais prolongados. Além destas condições, aborto espontâneo e gravidez ectópica também provocam fluxo intenso e devem ser investigadas o quanto antes.
Como cuidar
Para tentar aliviar os sintomas e diminuir o fluxo intenso tão incômodo, é preciso sempre consultar um ginecologista, pois haverá orientação quanto a melhor forma de lidar em cada caso individual.
O DIU Mirena, por exemplo, é uma das indicações comuns para quem deseja reduzir o fluxo menstrual, pois libera hormônios que ajudam a diminuir o sangramento. O DIU não hormonal, apesar de ser um bom método contraceptivo, está relacionado ao aumento do fluxo e a cólicas intensas durante a menstruação.
Existem também orientações de uso de pílula anticoncepcional para controle menstrual. Porém é preciso avaliar quais serão os hormônios indicados para cada pessoa, após realizar exames para identificar os possíveis desequilíbrios.
Consequências
É preciso tomar cuidado com o sangramento forte, pois ele é capaz de levar à deficiência de ferro e à anemia. Como consequência, a pessoa sente fadiga, dificuldade de concentração e até mesmo falta de ar.
Por isso, é importante monitorar o estado geral antes, durante e após o período menstrual. Caso haja tontura, fraqueza, desmaios e dores intensas, é preciso que o profissional seja consultado para fazer exames e iniciar o tratamento. Em alguns casos mais graves, também há a necessidade de intervenção cirúrgica.
