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Pós-parto sustentável: escolhas conscientes para a maternidade

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A chegada de um bebê muda tudo na vida de uma mulher. Enquanto o corpo se recupera da grande aventura que é o parto, começa uma rotina novinha em folha – intensa, cheia de coisas para aprender e que pede muita dedicação.

Nesse tempo de grandes transformações, dá (e precisa!) para pensar também em como nossas escolhas afetam não só a mamãe e o bebê, mas o mundo ao redor. Cuidar de si e do planeta depois do parto é uma forma de encarar essa fase que combina conforto, carinho e a responsabilidade de pensar no futuro, sem complicar o dia a dia.

Sustentabilidade começa cuidando de você

A gente fala muito sobre comprar de forma mais consciente, mas no tempo que vem logo após o parto – que pode durar umas oito semanas ou mais – esse jeito de pensar precisa começar olhando para quem acabou de dar à luz. O corpo feminino passa por mudanças enormes: tem o sangramento que é normal (chamado lóquios, mas é só o corpo se limpando), as bagunças nos hormônios, dores que aparecem, os seios ficam super sensíveis e as emoções estão numa montanha-russa.

Escolher coisas que dá para usar de novo, que são de boa qualidade e que respeitam esse momento delicado é um jeito lindo de cuidar de si mesma. E, de quebra, você ajuda a diminuir a quantidade de lixo que geramos, como os absorventes e protetores de seio que usamos uma vez só e jogamos fora.

A notícia boa é que hoje em dia existem opções feitas pensando exatamente nessa fase, que juntam o que há de melhor em tecidos, o conforto que a gente tanto precisa e a preocupação com o nosso planeta.

Calcinhas e sutiãs absorventes pós-parto

Um dos itens mais úteis – e que pouca gente comenta – no kit de pós-parto pensando no meio ambiente são as calcinhas e os sutiãs que absorvem líquidos. Eles são feitos com tecidos especiais que absorvem o que precisa e deixam a pele respirar, são laváveis (ou seja, usou, lavou, usou de novo!) e foram pensados para dar o suporte que o corpo da mulher precisa depois que o bebê chega.

calcinha absorvente, por exemplo, é uma ótima troca para os absorventes descartáveis. Além de muitas vezes serem desconfortáveis, eles podem irritar a pele sensível e fazem uma montanha de lixo. Como o sangramento depois do parto pode ir embora só depois de um bom tempo, usar absorventes descartáveis sem parar tem um impacto grande na natureza.

Já os sutiãs que absorvem ajudam a segurar aqueles vazamentos de leite entre as mamadas, salvando suas roupas de manchas e evitando que você precise trocar protetores de seio descartáveis sem parar.

Além de ajudar o meio ambiente, esses itens dão mais liberdade para a mãe. Ela pode se sentir mais solta, mais segura e tranquila, mesmo nos dias em que o corpo ainda está se recuperando. Para quem quer soluções simples, gostosas de usar e que mostram cuidado com o mundo nessa fase, vale a pena conhecer essa linha pós-parto feita especialmente para acolher o corpo feminino com carinho e de forma eficaz.

Ser mãe: um novo olhar para o mundo

Geralmente, a maternidade traz com ela um jeito novo de enxergar o mundo. Afinal, o desejo de dar o melhor para o filho faz a gente querer, naturalmente, viver num lugar mais saudável, mais seguro e mais equilibrado.

Muitas mulheres contam que foi depois que seus filhos nasceram que elas começaram a se interessar por temas como comida mais natural (orgânica), ter menos coisas (minimalismo de um jeito simples), diminuir o uso de plástico e pensar mais sobre como nossas ações afetam a natureza.

Trazer a preocupação com o planeta para o tempo pós-parto é um jeito de colocar em prática esse novo olhar – sem pressão, sem se sentir culpada, mas com carinho por si mesma e um propósito maior. E é nesse caminho que pequenas escolhas, como investir em uma lingerie pensada para depois do parto que vai poder ser usada por muito tempo, fazem uma grande diferença.

Ser mãe é, de muitas formas, um recomeço. E esse recomeço pode ser também a chance de criar hábitos que combinam mais com os valores que queremos ensinar para os nossos filhos: cuidar, sentir o que o outro sente, ser responsável e amar.

Colocar a preocupação com o planeta no centro da experiência de ser mãe não é só um gesto “verde”, é um ato profundo de se conectar com o agora e com o que virá. Escolher produtos que dá para usar de novo, como calcinhas e sutiãs absorventes, é um passo importante nesse caminho – e ele começa com o simples desejo de cuidar, com gentileza, de quem cuida de todo mundo.

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Pais & Filhos Brinquedos leva diversão e inclusão à ExpoTEA

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A Pais & Filhos Brinquedos participa da ExpoTEA 2025, a maior feira dedicada ao autismo no Brasil,  que acontece entre os dias 28 até 30 de novembro, no Expo Center Norte, para apresentar um portfólio robusto da linha inclusiva, desenvolvida especialmente para atender crianças e adultos com algum tipo de dificuldade cognitiva — condição que pode afetar o processamento de informações, como atenção, memória e raciocínio.

Os jogos e brinquedos da linha são educativos e contribuem para o desenvolvimento de habilidades como coordenação motora fina, reconhecimento de sentimentos, além de ampliar a capacidade de letramento e comunicação. Todos os produtos são confeccionados em papel cartão resistente, com acabamento especial em lâmina laminada, que garante maior durabilidade e facilidade no manuseio.

“Cada item da nossa linha inclusiva é pensado com cuidado para oferecer experiências lúdicas e acessíveis, capazes de estimular o desenvolvimento cognitivo e emocional de forma acolhedora e divertida”, destaca Tamara Campos, Head de marketing  e produto da Pais & Filhos Brinquedos.

Entre as novidades estão:

  • Bingo do Desafio (Linha Sênior): versão diferenciada do tradicional bingo, com desafios simples e divertidos durante as rodadas. Estimula atenção, memória, raciocínio lógico e interação social.
  • Sequência Certa (Linha Infantil): jogo que incentiva a percepção visual, a memória e a organização de sequências lógicas, contribuindo para o raciocínio lógico, a coordenação motora e a noção de causa e consequência.

Outros jogos da linha inclusiva incluem:

  • Jogo da Memória — Linguagem dos Sinais: auxilia o aprendizado das letras e números em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Indicado para crianças a partir de 3 anos.
  • Caça Figuras — Conhecendo o Corpo Humano: quebra‑cabeça que ensina partes do corpo humano e contribui para a coordenação motora fina, conhecimento de formas e cores e ampliação do vocabulário. Indicado para crianças a partir de 4 anos.
  • Ache e Encaixe — Como me Sinto: quebra‑cabeça que auxilia no reconhecimento e aprendizado das emoções, favorecendo a coordenação motora fina. Indicado para crianças a partir de 4 anos.
  • Soletrando — Conhecendo os Sentimentos: jogo educativo que estimula de maneira lúdica o aprendizado das letras e o reconhecimento das emoções. Indicado para crianças a partir de 4 anos.
  • Binguinho — Gosto e Não Gosto: bingo que apresenta situações do cotidiano para ajudar as crianças a expressarem preferências. Indicado para crianças a partir de 4 anos.
  • Dominó — Aprendendo Números: associa números, quantidades e cores para auxiliar no aprendizado numérico e na percepção visual. Indicado para crianças a partir de 4 anos.

 

Na coleção de quebra-cabeças da Pais & Filhos Brinquedos, destacamos alguns que são verdadeiras ferramentas terapêuticas, estimulando o raciocínio lógico, a memória e a coordenação motora fina, como o “Quebra-cabeça Minha Rotina”, fabricado em madeira  que estimula a responsabilidade e a organização em casa, ilustrando cenários e ações de forma lúdica; e, com indicações para além do público infantil, temos a linha “Quebra-cabeça em Família”, que incentiva o raciocínio lógico com 300 peças em diferentes formatos e níveis de dificuldade mais altos, tendo que ser montado em grupo. Além disso, podemos citar o “Quebra-cabeça Dino Mix” como uma excelente opção para crianças com hiperfoco, oferecendo uma atividade, envolvente e criativa, que canaliza a atenção de forma positiva em quatro cenários e Dinos que se encaixam entre si, formando novos personagens.

“Acreditamos que brincar é para todos, independentemente da idade ou da forma de aprender, e nossos lançamentos refletem esse compromisso com a diversão e o desenvolvimento de cada criança”, completa Tamara Campos.

Já para os primeiros anos de vida, a marca apresenta uma seleção encantadora da linha Baby, trazendo 11 lançamentos que combinam design lúdico, estímulo sensorial e segurança. Entre eles, chocalhos e mordedores da Patrulha Canina, indicados para bebês a partir de 4 meses, com textura especial para massagear a gengiva; mordedores em vinil no formato de zebra, elefante e girafa; e versões mini de sucessos como o joystick e o controle remoto baby. Cada produto foi pensado para estimular tato, audição e coordenação motora desde os primeiros meses.

Reforçando seu compromisso com a inclusão, a Pais & Filhos Brinquedos mantém parceria com o Instituto Jô Clemente (IJC), referência no atendimento a pessoas com deficiência intelectual e transtornos do desenvolvimento. Parte das vendas da linha inclusiva é revertida para a instituição, e diversos brinquedos da marca compõem as salas de atendimento terapêutico do IJC, potencializando o impacto positivo no desenvolvimento infantil. Os produtos da linha também levam o selo do IJC, que valida sua qualidade e impacto.

 

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Nova lei garante ampliação da licença-maternidade em casos de internação prolongada

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O objetivo é assegurar mais proteção e vinculo entre mais e bebês

O vínculo entre mães e seus bebês não ocorre a partir do seu nascimento, mas muito antes. Desde o planejamento de uma gestação, o período da gravidez e, claro, após o nascimento. Muitas vezes, as famílias se deparam com algum acontecimento que impossibilita a saída da maternidade em tempo natural.

Pensando nisso, a Lei nº 15.222/2025, recém promulgada, já falada e conhecida como “Lei da Maternidade, traz mudanças consideráveis para as famílias brasileiras. A nova regra amplia o período de licença maternidade que, hoje, garantido por 120 dias pela CLT, quando houver internação hospitalar permite que seja prolongada por até mais 120 dias, tanto internação da mãe ou do recém nascido.

Logo, a contagem dos 120 dias da licença maternidade passa a iniciar somente quando houver a alta médica da mãe ou do bebê, garantindo que estes tenham o tempo adequado para recuperação, adaptação e vinculo afetivo dentro do ambiente de casa.

Segundo a advogada, Dra. Marta Santos, a nova lei formaliza um entendimento que já vinha sendo aplicado por decisões judiciais: “A regra garante maior segurança jurídica às famílias e também à empresas, pois traz clareza sobre os direitos e obrigações. Antes, muitas famílias precisavam recorrer à justiça para solicitar essa ampliação.”

A mudança também altera a Consolidação das Leis Trabalhistas e a Lei de Benefícios da Previdência Social, passando então a valer para trabalhadores com carteira assinada, servidoras publicas e seguradas da Previdência Social que têm direito ao salário maternidade.

A advogada reforça: “Esse período foi pensado para garantir que a mãe esteja presente nos momentos mais delicados do desenvolvimento do bebê, sem prejuízo salarial ou profissional”.

Quando há duvida em relação ao pagamento, no caso de empregados com carteira assinada, o salário maternidade continua sendo pago, inicialmente, pelo empregador, que poderá deduzir os valores posteriormente das contribuições previdenciárias devidas. Na prática, o custo final permanece sendo do INSS, como já ocorre nos 120 dias tradicionais.

Já para seguradas especiais, empregadas domésticas, contribuintes individuais, MEI e outras categorias, o pagamento segue sendo feito diretamente pelo INSS. Bastando apenas solicitar o benefício pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135.

De acordo com a Dra. Marta Santos, o propósito é claro: “A lei traz humanidade ao permitir que a família viva o período inicial de forma plena. Os primeiros meses são essenciais para o desenvolvimento do bebê e para a recuperação da mãe”.

A medida reforça um compromisso social em torno da saúde, da dignidade e da proteção integral à criança e à maternidade. Para os especialistas, a lei representa avanço importante na qualidade de vida das famílias brasileiras, especialmente em momentos de maior fragilidade.

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A dor que muitos homens não conseguem dizer, adoece

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Foto: Conecta Comunicação
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Luto paterno existe, explicam os especialistas ao analisar perda de Gilberto Gil

A recente morte da cantora Preta Gil, aos 50 anos, reacendeu discussões sobre perdas, família e luto entre especialistas no cuidado à saúde mental, em especial, a dos homens. Para Gilberto Gil, além da dor de pai, essa é a segunda vez que ele se despede de um filho. Preta se une agora a Pedro Gil, falecido tragicamente em um acidente de carro em 1990, aos 19 anos. A cantora Preta Gil faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, em decorrência de um câncer de intestino que enfrentava desde 2023.

Em meio às homenagens e manifestações de carinho, um aspecto permanece pouco falado: o luto paterno e como se deve olhar de forma mais atenta para o pai que perdeu o filho. A psicoterapeuta e especialista em luto, Sandra Salomão, diz que quando não conseguimos expressar a nossa dor, adoecemos. E isso vai de encontro ao comportamento e dor dos homens que perdem seus filhos. Sandra enfatiza o “esquecer” desse sofrimento no discurso social e terapêutico: “Estamos deixando os homens sem espaço para esse olhar de sofrer, chorar a sua dor quando se tem essa experiência da perda de um filho, visto que a cultura ainda oferece mais espaço à expressão emocional feminina. Mães enlutadas encontram grupos de apoio, acolhimento e redes de escuta. Já os pais, muitas vezes, enfrentam a dor em silêncio. Culturalmente falando, o homem é ensinado a evitar a expressão do afeto. Quem disse que homem não chora? E a gente sabe que aquilo que a gente não expressa, nos adoece”, reafirma.

O machismo estrutural também afeta os homens, ainda que de forma diferente das mulheres. Um dos efeitos mais graves pode ser a dificuldade que muitos têm de acessar e comunicar suas dores e a consequência se traduz no adoecimento emocional. O luto atinge toda a família, é evidente que, quando a gente tem uma perda em uma família, todas as pessoas daquela família perdem, e vivem a dor da perda de um lugar diferente que depende do seu relacionamento com a pessoa e o momento do ciclo vital de quem morreu e de quem ficou. “Cada pessoa honra seu ente querido e faz seu luto da sua forma específica”. Mas quando a gente não tem um respaldo social para sentir e expressar a dor, estamos criando uma sociedade emocionalmente mais restrita”, completa Sandra Salomão.

Em entrevista a Pedro Bial, exibida na Globo no programa ‘Conversa com Bial’, em maio do ano passado, Gilberto Gil falou sobre a perda do filho: “Eu tinha dificuldade em me conformar com a inversão dos fatores, de o filho ir antes do pai. Isso é duro. Ele era muito jovem, 19 anos quando morreu em um acidente trágico. Não me conformo com isso. Mas a gente tem que se conformar com tudo”, disse o artista.

Sandra explica que ao falar da dor e da perda de um filho, familiar ou amigo, é essencial lembrar que o luto não tem forma única nem prazo para acabar e que dar visibilidade ao luto paterno é também um passo importante para a construção de uma sociedade mais empática e sensível às emoções masculinas. Reconhecer a dor dos pais, escutá-los e permitir que expressem sua tristeza é uma forma de cuidado coletivo.

 

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