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Portabilidade da Previdência Privada: descubra o que é e como fazer

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Seeing Through Piggy Bank
Crédito:Pogonici/iStock
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A transferência é válida apenas entre planos da mesma categoria, e deve ser feita no período de acúmulo; veja como solicitar 

A portabilidade da Previdência Privada permite que investidores migrem recursos de um plano para outro sem custos adicionais, abrindo portas para melhores condições de investimento. Essa prática, que garante a autonomia do cliente, se populariza como uma alternativa para quem busca taxas menores, mais rentabilidade ou simplesmente um atendimento mais personalizado.

Como fazer a portabilidade da Previdência Privada?

Em primeiro lugar, a portabilidade só pode ser feita durante o período de acúmulo de capital, ou seja, antes de começar a receber os valores investidos, assim como é válido apenas entre planos da mesma modalidade, de um Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) para outro PGBL, e de um Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) para outro VGBL. 

É importante verificar se há algum período de carência estabelecido no contrato do plano atual. O processo é simples e há possibilidade de ser feito totalmente online, através dos canais digitais da nova instituição financeira escolhida, que será responsável por iniciar o processo junto à instituição anterior.

Ao optar por seguir com a portabilidade da Previdência Privada, o contribuinte não precisa preocupar-se com a incidência de Imposto de Renda sobre o valor transferido nem com a cobrança de taxas adicionais. Além disso, o dinheiro continua rendendo durante todo o processo de migração.

Quais fatores avaliar antes de fazer a portabilidade da Previdência Privada?

Decidir mudar de plano de Previdência Privada exige atenção a diversos detalhes para garantir a melhor escolha. O primeiro passo é avaliar a reputação da empresa atual. Sites como o Reclame Aqui podem fornecer percepções sobre a qualidade do atendimento e a satisfação dos clientes. 

Compare as taxas de administração cobradas, pois elas impactam no retorno do capital. Pesquise o histórico de rendimento dos fundos oferecidos pelas instituições. Lembre-se que a Previdência Privada é um investimento de longo prazo, portanto, a rentabilidade ao longo do tempo pode ser um fator decisivo.

Qual é a melhor opção de plano para a Previdência Privada?

Embora muitos não saibam o que é a previdência privada e como funciona, serve como um planejamento financeiro de longo prazo para garantir uma renda futura. Com contribuição de valores regulares ou únicos, é possível investir em um fundo que, com o passar do tempo, gera rendimentos. Um excelente caminho para complementar a aposentadoria e alcançar outros objetivos, como comprar um imóvel ou realizar uma viagem. 

No entanto, a escolha de um plano depende do perfil do investidor e da situação tributária, para definir qual regime se adapta melhor ao perfil do cliente. Existem duas opções: PGBL e VGBL. A decisão entre um e outro envolve a análise de alguns fatores, como a faixa de renda, a necessidade de dedução no Imposto de Renda e o prazo de investimento. Cada um desses planos oferece benefícios que influenciam no retorno financeiro em longo prazo.

O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é especialmente indicado para quem realiza a declaração completa do Imposto de Renda. A principal vantagem do PGBL está na possibilidade de deduzir as contribuições feitas ao plano da base de cálculo do IR, até o limite de 12% da renda bruta anual. Isso significa que é possível pagar menos imposto ou aumentar o valor da restituição.

É importante ressaltar que a dedução só é válida para quem contribui para a Previdência Social (INSS) ou regime próprio de previdência (RPPS). Além disso, o Imposto de Renda cobrado no resgate incidirá sobre todo o valor acumulado, incluindo as contribuições e os rendimentos.

No caso do plano de Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), indica-se para quem declara o Imposto de Renda simplificado ou é isento do imposto. Isso porque o VGBL não oferece a possibilidade de deduzir as contribuições da base de cálculo do IR.

Por outro lado, o imposto cobrado no resgate incidirá apenas sobre os rendimentos obtidos com a aplicação, e não sobre o valor total acumulado. Essa característica torna o VGBL uma opção mais interessante para quem investirá valores acima do limite de 12% da renda bruta anual, já que não há a limitação da dedução no Imposto de Renda.

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