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Por que Rondônia tem horário diferente?

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Se você já fez uma viagem para Rondônia ou conversou com alguém que mora no estado, talvez tenha percebido uma diferença curiosa no relógio. Enquanto em muitos lugares do Brasil o horário segue o de Brasília, em Rondônia ele é diferente, normalmente uma hora a menos.

Mas afinal, por que Rondônia tem horário diferente? A resposta está relacionada à posição geográfica do estado, à sua localização dentro dos fusos horários brasileiros e às mudanças que o país adotou ao longo dos anos. Vamos entender tudo isso de forma simples.

A localização geográfica de Rondônia

Rondônia fica na região Norte do Brasil, próxima à fronteira com a Bolívia. O estado está situado a oeste do meridiano de Brasília, ou seja, mais distante do fuso horário central do país.

O Brasil é um país continental e, por isso, está dividido em diferentes fusos horários. Oficialmente, o território brasileiro pode abranger até quatro fusos distintos, embora hoje apenas três estejam em uso.

Esses fusos são definidos a partir da posição do país em relação ao Meridiano de Greenwich, linha imaginária que serve de referência mundial para o tempo. A cada 15° de longitude, há uma diferença de uma hora no relógio.

Rondônia está dentro do Fuso Horário de UTC-4, o mesmo de estados como Mato Grosso e parte do Amazonas. Já Brasília está no fuso UTC-3. Essa diferença natural explica por que os relógios de Rondônia costumam marcar uma hora a menos.

As mudanças no horário ao longo dos anos

A questão do horário em Rondônia já passou por várias alterações ao longo da história. Durante um tempo, o estado chegou a seguir o horário de Brasília, principalmente para facilitar a comunicação com o restante do país.

No entanto, essa mudança gerou confusão entre os moradores, especialmente nas rotinas de trabalho e transporte. Em 2008, por exemplo, o horário de verão também trouxe polêmica, já que muitos estados da região Norte não viam sentido em adiantar os relógios, afinal, o sol já nasce e se põe mais cedo por ali.

Em 2013, após uma série de debates e a realização de plebiscitos regionais, o horário original foi restaurado. Desde então, Rondônia voltou a adotar o fuso UTC-4, permanecendo oficialmente uma hora atrás de Brasília durante todo o ano.

Como essa diferença afeta o dia a dia

Na prática, o horário diferente não muda muita coisa na vida dos rondonienses, mas pode causar estranhamento para quem vem de fora.

Imagine um voo saindo de Brasília às 14h e chegando a Porto Velho às 15h, na verdade, a viagem durou duas horas, mas o relógio marca apenas uma hora de diferença. É o tipo de detalhe que pode confundir desavisados.

Por outro lado, para os moradores locais, o fuso faz todo sentido. O sol nasce e se põe mais cedo, o que permite aproveitar melhor as horas de luz natural. Além disso, o horário está mais alinhado com o ritmo biológico e as condições geográficas da região.

O fuso horário e a extensão do Brasil

O Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial, o que explica ter fusos horários distintos. Veja como eles se distribuem:

  • UTC-2: arquipélagos oceânicos, como Fernando de Noronha.
  • UTC-3: região mais populosa do país, incluindo Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia.
    UTC-4: abrange estados como Rondônia, Mato Grosso, Roraima e parte do Amazonas.

Até 2013, havia ainda o fuso UTC-5, que era usado no extremo oeste do Amazonas e no Acre, mas ele foi unificado ao de Rondônia após a aprovação da lei federal que reduziu os fusos horários brasileiros.

Por que não padronizar o horário do Brasil?

Pode parecer mais prático que todo o país siga o mesmo horário, mas isso geraria problemas naturais e sociais. Imagine acordar às 6h em Rondônia e ainda estar escuro, ou o pôr do sol acontecer às 20h, situações que desregulam completamente o dia a dia da população.

O fuso horário existe justamente para manter a rotina humana em sintonia com o movimento do sol, garantindo que as atividades ocorram durante o período de maior luminosidade.

Assim, cada região segue o horário que mais se adapta à sua localização geográfica e ao comportamento natural da luz solar.

Curiosidades sobre o horário em Rondônia

  • Diferença com Brasília: normalmente, 1 hora a menos (UTC-4).
  • Diferença com o Acre: Rondônia está 1 hora à frente do Acre (UTC-5).
  • Nascer do sol: geralmente por volta das 5h30 da manhã.
  • Pôr do sol: costuma ocorrer por volta das 17h30 a 18h, dependendo da estação.
  • Sem horário de verão: o estado não participa dessa prática desde 2019, quando o Brasil aboliu o horário de verão nacionalmente.

Esses detalhes ajudam a entender como o relógio rondoniense segue o ritmo da Amazônia: mais natural, equilibrado e adaptado ao clima local.

Rondônia e o tempo da Amazônia

A diferença de horário é também uma forma simbólica de mostrar como Rondônia está conectada com a Amazônia profunda, onde o tempo parece correr em outro ritmo.Enquanto nas grandes capitais o dia é tomado pela pressa e pelo trânsito, em Rondônia o tempo se ajusta à natureza, às cheias e secas dos rios e à vida mais próxima da terra.

Por isso, quando alguém pergunta por que Rondônia tem um horário diferente, a resposta vai além do fuso horário, é também uma questão de identidade.

O relógio segue o mesmo ponteiro do sol, do rio e do cotidiano simples de quem vive em harmonia com o calor amazônico.

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Especialista ensina o que observar ao reservar estadia, montar roteiro e escapar dos imprevistos

Com a aproximação da alta temporada de viagens, muitos brasileiros começam a planejar o momento de descanso e a escolha da hospedagem está entre os primeiros passos para garantir que as férias sejam realmente prazerosas. Para Marta Cristina Freitas, concierge especialista em experiência do consumidor, que atua no setor hoteleiro desde 1999, avaliar bem a estadia é tão importante quanto definir o destino.

Segundo ela, o primeiro critério a observar é o histórico de atendimento da hospedagem. “Avaliações recentes e consistentes são um termômetro confiável. Com mais de 90% dos viajantes afirmando que consultam avaliações online antes de reservar, negligenciar esse passo aumenta o risco de surpresas”, destaca.

Outro ponto fundamental é a adaptação do roteiro à acomodação: “Uma boa hospedagem não pensa apenas no quarto, mas em como o hóspede vai circular, comer, dormir, relaxar. Ao planejar com antecedência as refeições, deslocamentos e mesmo o check-in/out, evita-se desgaste que poderia comprometer o descanso”, orienta Marta.

Para evitar imprevistos, ela sugere:

  • Verificar se o valor anunciado corresponde ao que será pago, incluindo taxas extras ou serviços obrigatórios.
  • Confirmar se a localização atende ao perfil da viagem (turismo, negócios, família).
  • Priorizar hospedagens que ofereçam canais de comunicação eficazes (chat, WhatsApp, telefone) para suporte rápido.
  • Reservar com cancelamento acessível, “flexibilidade é moeda de tranquilidade”, diz Freitas.

Em um setor em evolução, pesquisas apontam que a personalização da experiência, quartos ajustados por perfil, atendimento prévio por mensagem, check-in digital, já faz parte das expectativas dos hóspedes para 2025. “Escolher bem a hospedagem significa abrir espaço para que tudo o mais, roteiro, lazer, descanso, funcione. Sem surpresa, sem sustos, a viagem vira história para contar”, conclui Marta.

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Mês do Pantanal: descubra as maravilhas naturais que o santuário brasileiro tem a oferecer

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Com sua grandiosidade e rica biodiversidade, o Pantanal se destaca como um dos destinos de ecoturismo mais espetaculares do Brasil, uma jóia natural que se estende por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e vai além das imagens icônicas de onças-pintadas e tuiuiús. Um santuário de águas, com paisagens que se transformam a cada ciclo de cheia e seca, oferecendo uma imersão na natureza e uma profunda conexão com a cultura pantaneira.

 

No mês em que se celebra o Dia do Pantanal, esse é um destino ideal para o ecoturismo, com rotas temáticas de aves raras, vivência da rotina nas fazendas pantaneiras e trilhas de aventura. Seja pela famosa Transpantaneira ou por rios navegáveis, o acesso ao bioma é facilitado por uma boa infraestrutura. Para aqueles que desejam conhecer mais da região, a DeÔnibus, principal marketplace de passagens rodoviárias online, selecionou roteiros e atividades que valorizam a conservação e o turismo sustentável na região.

 

Confira destinos para um dos biomas mais únicos do planeta:

  • Corumbá (MS): Localizada na borda do Pantanal Sul, Corumbá é a porta de entrada para a imensidão do bioma. É o ponto de partida para safáris fluviais e pescarias esportivas. O turismo de base comunitária e a visita a fazendas históricas oferecem um vislumbre da vida e da culinária pantaneira, marcada por peixes frescos e o tradicional churrasco.

 

  • Poconé (MT): É o marco zero da lendária Transpantaneira, uma estrada de terra com mais de 120 pontes famosa por oferecer paisagens naturais e encontros com a vida selvagem, como jacarés, capivaras e diversas espécies de aves. Pousadas-fazenda na rodovia oferecem passeios a cavalo e estadia noturna.

 

  • Miranda (MS): Conhecida pelas reservas de gado e a proximidade com áreas de conservação, Miranda oferece experiências de ecoturismo familiar. A região também é rica em história, com a presença de comunidades indígenas que compartilham sua cultura e tradições, agregando uma dimensão cultural única à viagem.

 

  • Cáceres (MT): Banhada pelo Rio Paraguai, Cáceres é famosa pelo seu Festival Internacional de Pesca, mas também é um ponto estratégico para a navegação e a observação de aves. A cidade preserva o charme ribeirinho e oferece roteiros de contemplação com paisagens de tirar o fôlego e a rica variedade de fauna.

 

  • Bonito (MS): Embora não esteja no Pantanal, a proximidade com Bonito e seus rios de águas cristalinas complementa a experiência. Os dois destinos formam um corredor ecológico espetacular. Bonito oferece flutuação, grutas e balneários, sendo um contraponto ideal de paisagens da serra para quem já explorou as planícies alagáveis.

 

Consulte os valores de passagens em www.deonibus.com, pois podem variar conforme o local de saída de cada passageiro.

 

Sobre a DeÔnibus

Fundada há 12 anos, a DeÔnibus é um dos principais marketplaces de viagens rodoviárias do Brasil. Com mais de 300 operadoras parceiras e milhares de rotas disponíveis, a scale-up tem como missão transformar a jornada do viajante rodoviário em uma experiência simples e eficiente. Ao longo de sua trajetória, já atendeu mais de 7 milhões de passageiros e atua como parceira tecnológica de empresas de ônibus, serviços de fretamento, rodoviárias e agências de turismo em todo o país.

 

Em 2024, a DeÔnibus foi adquirida pela Travelier, grupo israelense que lidera globalmente o setor de tecnologia para transporte terrestre e marítimo. Com presença em mais de 120 países e centenas de parceiros nos segmentos de ônibus, ferry e trem, a Travelier conecta milhões de viajantes por meio de tecnologia própria e operação local em mercados estratégicos. Seu portfólio inclui marcas consolidadas em diversas regiões, como DeÔnibus (Brasil), Plataforma10 (Argentina), 12GO (Ásia), Bookaway e Traveling (Europa). A expansão da Travelier, impulsionada por aquisições estratégicas, reflete seu compromisso em oferecer soluções integradas e digitais para operadores e viajantes em escala global.

Para mais informações, acesse www.deonibus.com

 

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Estima-se que cerca de 2,08 milhões de brasileiros viajem para os Estados Unidos até o final de 2025, segundo projeções recentes. O número representa um crescimento em relação a 2024, quando 1,91 milhão de turistas brasileiros visitaram o país, e a 2023, com 1,62 milhão.

Apesar do aumento no fluxo brasileiro, o turismo internacional para os Estados Unidos enfrenta uma desaceleração geral: entre janeiro e julho de 2025, o total de visitantes estrangeiros caiu 19,5% em comparação ao mesmo período de 2024, refletindo preocupações com o dólar e o custo das viagens.

Mesmo assim, o turista brasileiro continua a buscar os Estados Unidos como destino de compras e lazer, aproveitando a variedade de produtos e os preços competitivos, mesmo diante da alta do dólar e das incertezas econômicas. A preferência recai sobre eletrônicos, produtos de moda e beleza, suplementos alimentares e artigos para o lar, reforçando o papel das viagens internacionais como oportunidade de consumo estratégico.

Uma novidade que facilita ainda mais essa experiência é o serviço da Brazil Pays, que permite pagar compras diretamente do Brasil, via Pix ou cartão de crédito parcelado. Segundo Marina Alves, CEO e fundadora da empresa, “o cliente vê na hora o valor em reais, enquanto o lojista recebe em dólar, sem complicações”.

O sucesso nos Estados Unidos já motivou a expansão internacional da Brazil Pays, que iniciou operações em Portugal oferecendo o mesmo serviço à comunidade brasileira no país europeu. A iniciativa reforça o compromisso da empresa de tornar as compras internacionais mais simples, seguras e eficientes.

Mesmo com desafios do mercado, a Brazil Pays se destaca pelo diferencial no pagamento. “A facilidade no pagamento e os prazos são pontos importantíssimos para o brasileiro nos Estados Unidos”, garante Marina Alves.

 

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