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Polícia Federal destrói mais de 70 armas apreendidas em operações
A Delegacia de Repressão a Drogas (DRE) da Polícia Federal, realizou ontem (19) e hoje (20), no Rio de Janeiro, a destruição de diversas armas – fuzis, revólveres e pistolas – apreendidas em operações contra o crime organizado.
A ação contou com o apoio do Batalhão de Manutenção de Suprimento de Armamento do Exército, na Vila Militar, onde o armamento foi destruído.
Entre as armas destruídas estão 49 fuzis, 15 pistolas, seis revólveres e uma submetralhadora, além de carregadores e outros equipamentos. Muitas armas são da apreensão realizada durante a Operação War Dogs, deflagrada em outubro de 2023.
A Polícia Federal deflagrou a Operação War Dogs no dia 11 de outubro de 2023 para cumprir 10 mandados de busca e apreensão no Paraná e em Minas Gerais, em desfavor de um dos maiores fabricantes de armas do país.
Prisões
A ação de hoje (20) é um desdobramento do flagrante realizado no dia anterior pela Polícia Federal. Na ocasião, três homens foram presos com 47 fuzis e centenas de munições.
Após o flagrante, ainda na madrugada de hoje, a PF representou pelos mandados de busca e apreensão e pelo sequestro de bens dos presos em endereços residenciais e de empresas vinculadas aos criminosos, no Paraná e em Minas Gerais.
Em um dos locais, onde aparentemente funcionava uma fábrica de móveis, os policiais federais encontraram materiais, maquinários e caderno de anotações com manuais de instrução que indicam que o grupo criminoso realiza a fabricação e montagem de fuzis em Minas Gerais.
Os indícios apontam que o armamento é posteriormente enviado ao Rio de Janeiro, onde é comercializado e distribuído para criminosos que atuam em comunidades do estado.
Na residência do principal alvo da operação, os agentes apreenderam peças de fuzis, carregadores e munições, além de um veículo de luxo.
O nome da operação – War Dogs – faz alusão ao filme americano de 2016 – Cães de Guerra – que retrata o tráfico internacional de armas de fogo.
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Glauber Machado Neves: A Força Aérea Que Garante os Serviços na Amazônia
A Amazônia, com uma área total de aproximadamente 5 milhões de km² cerca de 12 vezes maior que a França, é uma das regiões mais complexas e desafiadoras do planeta. Sua vastidão abrange nove países da América do Sul e abriga uma biodiversidade extraordinária, mas também apresenta grandes obstáculos logísticos e geográficos. Em muitas áreas da floresta, o transporte aéreo é a única forma de conectar comunidades isoladas a serviços essenciais, como atendimento médico e fornecimento de suprimentos. Apesar de sua importância, a aviação na Amazônia enfrenta desafios únicos: áreas de difícil acesso e condições climáticas imprevisíveis, fatores que tornam o transporte aéreo indispensável para a população local.
Ao longo de 13 anos de carreira, Glauber Machado Neves, empresário, piloto de linha aérea (PLA), instrutor e checador de aeronaves, desenvolveu uma trajetória marcada pela atuação em regiões remotas da Amazônia. Seu trabalho o levou a voar para locais de difícil acesso, como áreas indígenas e aldeias afastadas, onde o transporte aéreo se torna essencial para garantir deslocamento seguro, entrega de suprimentos e evacuações médicas. “Essas operações exigem um nível elevado de precisão, responsabilidade e capacidade de adaptação. Além das áreas desafiadoras, lidamos com infraestrutura limitada e condições climáticas que mudam rapidamente”, afirma Glauber, destacando os fatores que tornam seu trabalho tão complexo.
Nesses cenários, os pilotos precisam contar com planejamento rigoroso, comunicação visual e frequências de rádio apropriadas para coordenar os voos, sempre em conformidade com as normas de segurança. “Desenvolvi habilidades específicas para o transporte aeromédico, que exige estabilidade da aeronave, comunicação clara com as equipes médicas e atenção ao estado clínico dos pacientes a bordo”, explica. Sua experiência em ambientes isolados, combinada com constante adaptação e organização logística, tem sido fundamental para o sucesso de suas operações.
Graduado em Ciências Aeronáuticas pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Glauber consolidou uma formação técnica sólida que lhe permitiu atuar com assertividade em cenários complexos e garantir excelência nas operações aéreas. Além disso, obteve credenciamento como Instrutor de Voo e Checador autorizado pela ANAC, qualificações concedidas apenas a profissionais com histórico operacional sólido e elevado domínio técnico. “Ao longo da minha carreira, participei ativamente da formação e avaliação de pilotos, contribuindo para o aumento dos padrões de segurança e qualidade nos procedimentos operacionais”, comenta Glauber.
Durante quatro anos consecutivos, Glauber foi eleito o melhor piloto da empresa, reconhecimento que reflete disciplina, desempenho consistente e comprometimento com as normas operacionais. Como resultado, foi promovido ao cargo de Diretor de Operações, função que ocupa atualmente, gerenciando operações aéreas, implementando políticas de segurança e realizando análises de risco. “Meu papel agora é garantir que todas as operações ocorram de forma eficiente e segura, sempre priorizando a vida das pessoas e a integridade das aeronaves”, conclui.
A trajetória de Glauber Machado Neves ilustra como a aviação se tornou um pilar essencial para as comunidades da Amazônia. Em uma região onde geografia e infraestrutura apresentam desafios, o transporte aéreo continua sendo a chave para conectar pessoas a serviços essenciais. Com sua formação técnica e anos de experiência, Glauber se dedica a assegurar que as operações aéreas na Amazônia sejam conduzidas com máxima segurança e eficiência, permitindo que, mesmo nas áreas mais remotas, as pessoas possam acessar recursos vitais para viver e prosperar.
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Prêmio Osmundo Pontes chega à 19ª edição e reafirma o legado literário e humanista do patrono
A noite da última terça-feira, 4 de novembro, foi marcada por emoção e celebração na Academia Cearense de Letras (ACL), que sediou a cerimônia de entrega do Prêmio Osmundo Pontes de Literatura 2025. A data foi escolhida por seu simbolismo: o dia em que Osmundo Pontes — jornalista, escritor e entusiasta das letras — completaria mais um aniversário.
Idealizado por Osmundo Pontes e criado há três décadas, o prêmio — coordenado por Cybele Valente Pontes, atendendo ao desejo expresso em vida por seu marido — reafirma, a cada edição, o compromisso de estimular a escrita, revelar novos talentos e preservar o legado de um dos grandes nomes da cultura cearense. O projeto é realizado pela Alma do Minho, pela Academia Cearense de Letras, pelo Ministério da Cultura e pelo Governo Federal, com patrocínio do Grupo Marquise, via Lei Rouanet.
A solenidade, bastante prestigiada, contou com a presença de autoridades e representantes da cena literária cearense, entre eles o ex-governador do Ceará Lúcio Alcântara, que ocupa a cadeira 26 da ACL. A cerimônia foi aberta pelo vice-presidente da Academia, Juarez Leitão, que ressaltou a importância de Osmundo Pontes para a história intelectual do Ceará e para o fortalecimento da literatura como instrumento de transformação social.
“Osmundo Pontes foi um homem movido pela paixão, pela lucidez e pela verdade. Tinha clareza de que a palavra escrita é uma forma de ampliar o pensamento e a cultura. Sua atuação como jornalista e escritor — no Ceará, no Maranhão e no Piauí — espalhou essa convicção de que o conhecimento é um bem coletivo”, destacou Leitão.
O Prêmio Osmundo Pontes, que este ano bateu recorde de participação, recebeu 41 obras inscritas, sendo 18 na categoria Poesia e 23 em Contos. Além de reconhecer o talento de autores, a iniciativa reforça a crença na literatura como um dos pilares da identidade cultural cearense.
Durante a cerimônia, José Carlos Pontes, filho do homenageado, relembrou a relação do pai com as letras e com a justiça: “Meu pai sempre acreditou na força da palavra escrita. Era um homem de cultura, de princípios, e via na literatura uma forma de construir um mundo mais justo e sensível. Pouco antes de partir, deixou expresso o desejo de que parte de seu espólio fosse destinada a esse prêmio — porque sabia que apoiar a literatura era perpetuar o diálogo com as novas gerações”, afirmou.
Entre os vencedores desta edição, o escritor Guilherme Rocha Araújo recebeu o certificado de Melhor Livro de Poesia, enquanto Karla Karênina Andrade foi premiada na categoria Contos.
Visivelmente emocionado, Guilherme destacou o papel do prêmio na valorização das novas vozes da literatura cearense: “Participar deste prêmio é uma alegria imensa. O Osmundo Pontes é um símbolo da nossa literatura — um homem que acreditava nas palavras e no seu poder de ecoar. Receber este reconhecimento é mais do que um prêmio; é a chance de continuar espalhando a cultura, de ser ponte entre o passado e o futuro das nossas letras”, disse o poeta.
Os vencedores receberão R$ 15 mil, consultoria editorial, mil exemplares impressos e versões em audiolivro de suas obras. Parte das publicações será distribuída gratuitamente em bibliotecas, escolas e instituições culturais, ampliando o acesso à leitura e fortalecendo a circulação da produção literária cearense.
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Sta Planta lança o EP “A Semente” e fortalece a cena independente de Niterói
A música independente de Niterói ganha novos frutos com o lançamento do EP “A Semente”, da banda Sta Planta, no próximo dia 14/11. O trabalho reúne cinco faixas inéditas, produzidas por Sandra de Sá e produção fonográfica em uma parceria entre The Sá Musica, Rodrigo Nick e Léo Piloto, músico, cantor, compositor, niteroiense de 41 anos. Além da produção musical, o projeto conta ainda com participações especiais de Sandra de Sá — em música e vídeo.
O lançamento acontecerá em um ambiente simbólico: a sala de instrumentos da casa de Sandra de Sá, em Vargem Pequena, onde boa parte do processo criativo foi desenvolvido.
Com cinco faixas — Moleque, Se atualize, Se me chamar, Frase clichê e Camarão — o EP “A Semente” é um retrato da diversidade sonora e poética da Sta Planta. As músicas transitam em uma comunicação direta com vários ritmos como: black music, reggae, pop, soul, pagode, Bossa Nova e MPB.
Em Moleque, o hip-hop se mistura à levada do reggae em uma reflexão sobre a realidade das periferias e as desigualdades sociais. Já Se atualize aborda, com swing e leveza, a relação das pessoas com a tecnologia, destacando os livros como forma de atualização da mente.
Se me chamar traz o lado romântico da Sta Planta, uma love song pop envolvente, digna de trilha sonora de novela. Frase clichê aposta no amor em forma de PagoRep com pitadas de bossa nova, enquanto Camarão traz um toque de humor e ativismo ao falar, de forma dúbia, sobre culinária, medicina e o universo da cannabis.
Mais sobre a banda
Sta Planta é mais do que uma banda — é um movimento de consciência, positividade e resistência que brota da cultura urbana e se inspira na força da natureza. Formada em São Gonçalo (RJ) por Piloto, Dani Ti e Pedro Zoli; o grupo reúne influências de Natiruts, O Rappa, Racionais MC’s, Bob Marley, Charlie Brown Jr. e Planet Hemp, criando uma fusão sonora autêntica e moderna.
Com letras que falam sobre liberdade, espiritualidade, crítica social e amor, a banda vem conquistando espaço na cena independente com uma identidade única e uma energia contagiante. Suas apresentações misturam poesia, groove e verdade, transformando cada show em uma celebração da vida e da arte.
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