Entretenimento
Podcast se consolida como estratégia para empresas e atrai interesse de investimento
A ascensão dos Podcasts: uma jornada de informação e entretenimento
Descubra a origem dos podcasts, seu formato em constante evolução e a crescente popularidade no Brasil e no mundo
Nos últimos anos, os podcasts têm conquistado um lugar de destaque no mundo da mídia, proporcionando uma forma única de consumir informações e entretenimento. Com sua flexibilidade e diversidade de conteúdo, os podcasts têm ganhado cada vez mais adeptos ao redor do globo. Nesta matéria jornalística, exploraremos a origem dos podcasts, seu formato e expressão, além de analisar o consumo e a audiência desses programas no Brasil e no mundo, baseando-nos em pesquisas e estatísticas atualizadas.
Pesquisas atuais
O podcast conquistou cada vez mais espaço e interesse do público e das marcas nos últimos anos. Cerca de 81,4% das pessoas que trabalham com podcast afirmam que o principal retorno do investimento no formato é o fortalecimento de marca, de acordo pesquisa do Comunique-se em parceria com a Agência de Notícias Dino, que colheu 1100 respostas em 2022. Além disso, 51% dos respondentes que ainda não atuam com podcasts pretendem investir nesse formato.
O Marcio Brant, CEO e fundador da Wepod, maior produtora de podcast corporativo do país, que atua como Audio Branding Specialist e possui 20 anos de experiência acadêmica nas áreas de Sound Design para Animação, Games, Marcas e Cinema, bate na tecla de como as marcas podem utilizar o podcast a seu favor como ferramenta de engajamento e criação de comunidade digital.
Provando que o formato de conteúdo em áudio é um agente potencializador de marcas e importante para as estratégias de negócios, a Wepod lidera o setor como a maior produtora de podcasts corporativos do Brasil, contando com um modelo de negócio 360º, ou seja, a equipe cria, planeja, grava, edita, distribui e monitora a audiência, oferecendo um planejamento estratégico de ponta a ponta para as marcas.
Atualmente, a empresa está desenvolvendo o terceiro podcast para a MRV, com o objetivo de atingir corretores e outros profissionais do setor imobiliário. Além disso, a Wepod já desenvolveu projetos e conectou o público com diversas marcas como Anglo American, Sesc, iFood, Sebrae, Grupo Pardini e entre outras.
Evolução dos Podcasts
Os podcasts surgiram como uma forma de distribuir conteúdo de áudio digital pela Internet. O termo “podcast” é uma junção das palavras “iPod” e “broadcast” e foi cunhado em 2004 por Ben Hammersley, jornalista britânico do jornal The Guardian. No entanto, a história dos podcasts remonta a anos anteriores, quando programas de rádio transmitidos pela Internet, como o “Radio Open Source” e o “This American Life”, ganharam popularidade.
O lançamento do iPod, pela Apple, em 2001, foi um marco crucial para a popularização dos podcasts. Com a possibilidade de armazenar e reproduzir arquivos de áudio digital, o iPod tornou-se o dispositivo perfeito para o consumo de podcasts. Além disso, o surgimento de plataformas de distribuição de conteúdo, como o iTunes, facilitou o acesso e a assinatura de programas de podcast.
Ao longo dos anos, o formato dos podcasts evoluiu. Inicialmente, muitos eram programas de rádio convertidos em arquivos digitais, mas com o tempo surgiram podcasts exclusivos, abrangendo uma ampla variedade de temas, como notícias, comédia, educação, tecnologia, esportes e muito mais. Atualmente, há podcasts que apresentam entrevistas, narrativas seriadas, debates e até mesmo produções em formato de áudio dramatizado.
Enquanto os podcasts de áudio conquistaram um público fiel ao longo dos anos, uma nova forma de entretenimento surgiu no cenário digital: os podcasts visuais. Combinando elementos de vídeo e áudio, os podcasts visuais oferecem uma experiência audiovisual envolvente para os espectadores. Nesta matéria jornalística, exploraremos a origem dos podcasts visuais, os primeiros exemplos desse formato e os maiores sucessos no YouTube, uma das principais plataformas de compartilhamento de vídeos online.
Origem dos Podcasts Visuais
Enquanto os podcasts tradicionais se baseiam exclusivamente no áudio, os podcasts visuais aproveitam o poder do vídeo para adicionar uma dimensão extra à experiência do público. Embora não exista um marco específico para o surgimento dos podcasts visuais, o formato começou a ganhar popularidade à medida que a tecnologia permitia que mais pessoas criassem e compartilhassem vídeos online.
O YouTube desempenhou um papel fundamental no impulsionamento dos podcasts visuais. Lançado em 2005, o YouTube tornou-se uma plataforma acessível para que os criadores de conteúdo pudessem compartilhar vídeos com o mundo. Com o tempo, os podcasters começaram a explorar o formato visual, combinando elementos de conversas, entrevistas, debates e narrativas com imagens em movimento.
**Os Primeiros Exemplos de Podcasts Visuais**
Nos estágios iniciais dos podcasts visuais, muitos criadores adotaram o formato de talk shows, onde os participantes discutiam tópicos específicos enquanto a câmera capturava suas interações. Um exemplo notável é o “Diggnation”, lançado em 2005 e apresentado por Kevin Rose e Alex Albrecht. O programa discutia as notícias mais populares do site de compartilhamento de notícias Digg.com, enquanto os apresentadores desfrutavam de cervejas. O “Diggnation” tornou-se um dos primeiros podcasts visuais de sucesso e estabeleceu as bases para o formato.
Outro exemplo é o “The Hot Seat”, criado por Guy Kawasaki e Shawn Welch em 2006. O programa apresentava entrevistas com empreendedores, inovadores e especialistas em tecnologia. Com um formato simples, mas envolvente, o “The Hot Seat” ajudou a solidificar a presença dos podcasts visuais no cenário online.
O Consumo de Podcasts no Brasil e no Mundo
O Brasil tem acompanhado a tendência global de crescimento na audiência de podcasts. De acordo com a pesquisa “PodPesquisa 2021”, realizada pela Associação Brasileira de Podcasters (ABPod) em parceria com o Ibope, o país conta com mais de 2 milhões de ouvintes regulares de podcasts. Além disso, o estudo revelou que 40% dos brasileiros já ouviram algum podcast, demonstrando um aumento significativo em relação aos anos anteriores.
No cenário internacional, o consumo de podcasts também tem alcançado números impressionantes. Segundo a Edison Research, mais de 80 milhões de americanos com idade acima de 12 anos ouviram podcasts semanalmente.
Com mais de 30 milhões de ouvintes, o Brasil é o terceiro que mais consome podcast no mundo, ficando atrás apenas da Suécia e Irlanda, mostra pequisa.
Mais de 40% dos brasileiros escutaram podcast pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. A Suécia, primeira colocada no ranking, possui uma taxa de 47%.
Os dados fazem parte de um estudo realizado pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Statista e IBOPE.
Com relação às plataformas, o Spotifty lidera com 25% de participação no mercado. O Apple Podcasts fica em segunda posição com 20% e em seguida o Google Podcasts com 16%.
Em nível mundial, o podcast The Joe Rogan Experience, apresentado por Joe Rogan, fica em primeira posição, seguido pelo Call Her Daddy em segundo colocado, e o Crime Junkie em terceiro.
Cultura
Semana da Consciência Negra: Lucas Popeta chega ao Centro Cultural Justiça Federal com o aclamado monólogo “Quebrando Paradigmas”
Aclamado por público e crítica, espetáculo apresenta, sob o ponto de vista teatral, a trajetória da identidade negra no Brasil
Lucas Popeta está de volta aos palcos com seu aclamado espetáculo “Quebrando Paradigmas”. Após o sucesso das apresentações no Teatro Municipal Ipanema Rubens Corrêa, o monólogo chega ao Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), no Centro do Rio, com sessões de sexta a domingo, às 19h, até 30 de novembro, e de quinta a domingo, às 19h, de 04 a 21 de dezembro.
A peça reflete sobre resistência, arte e representatividade, apresentando, sob o ponto de vista teatral, a trajetória da identidade negra no Brasil. Em cena, Popeta narra a história do país por meio da arte dramática, vista pelos olhos de um jovem negro de 23 anos. Inspirado na vida e no legado de Abdias Nascimento e do Teatro Experimental do Negro (TEN), o projeto destaca figuras históricas fundamentais, como Maria do Nascimento, Arinda Serafim e Marina Gonçalves, ressaltando o protagonismo de mulheres negras na formação cultural do país.
Para o ator Lucas Popeta, contar essa história é muito importante para nossa identidade, porque cada vez mais estamos conhecendo quem realmente construiu o país onde a gente vive e cresce. “Dar nome e voz a essas pessoas é reencontrar a história que não nos ensinaram nas escolas e que agora temos autonomia pra descobrir. É entender de onde viemos e poder escolher, com consciência, pra onde queremos ir. Isso é muito novo, porque há 50 anos atrás a gente não tinha essa mentalidade. Vivemos num país jovem, que ainda está se entendendo enquanto nação. Mas é através da história recuperada que a gente alimenta a esperança de construir um futuro com mais dignidade, mais consciência e condições melhores do que as que os nossos ancestrais tiveram”, explica.
O monólogo é idealizado pelo ator, que também assina o texto. A produção é totalmente independente e conta com a direção geral de Gizelly de Paula, a direção musical de Beà Ayòóla, a direção de movimento de Marili Stefany, a direção de produção de Gabriela Nascimento, figurino de Carla Costa, preparação vocal de Adriana Micarelli e assistência dramatúrgica de Gabriela Nascimento e Patrícia Regina.

Ficha técnica:
Idealização, dramaturgia e atuação: Lucas Popeta
Direção: Gizelly de Paula
Direção de Produção: Gabriela Nascimento
Direção Musical: Beà Ayòóla
Direção de Movimento: Marili Stefany
Figurino: Carla Costa
Iluminação: Domingos e Wladimir Alves
Preparação Vocal: Adriana Micarelli
Assistência Dramatúrgica: Gabriela Nascimento e Patrícia Regina
Fotografia: Ariel Santos e Kelly Trindade
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho
Grupo/Proponente: Popeta Produções Artísticas
Produção: Independente (sem lei de incentivo)
Serviço:
Temporada:
– De 14 a 30 de novembro, de sexta a domingo, às 19h
– De 04 a 21 de dezembro, de quinta a domingo, às 19h
Local: Centro Cultural Justiça Federal – Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada), vendas pelo link https://www.sympla.com.br/evento/quebrando-paradigmas/3210898
Classificação etária: livre
Duração: 60 minutos
Gênero: Drama contemporâneo
Lotação: 200 lugares
Redes sociais:
Entretenimento
GASGUITA APRESENTA EDIÇÃO SUPERSÔNICA NO FUZUÊ CLUB
A Gasguita realiza, na quarta-feira (19), véspera de feriado, sua primeira edição solo com a Supersônica, a partir das 23h, no Fuzuê Club (Rua José Avelino, 349). Com uma curadoria que destaca o techno e a música latina, a festa reúne artistas em ascensão no cenário nacional e internacional.
Entre as atrações confirmadas estão LAZA (Goiás), Cherolainne (Pernambuco) e Shivão (Piauí/Portugal), nomes que têm se destacado pela originalidade e força nas pistas. O line-up conta ainda com os DJs locais Rennó, Nandi, Charlotte Killz e o DJ residente Isaklandia, além de performances de Jorgina Mercury e Eclipsa, reforçando a proposta estética e performática da festa.
Os ingressos estão disponíveis na plataforma Shotgun, a partir de R$ 45.
SERVIÇO
Data: 19 de novembro
Horário: 23h
Local: Fuzuê Club – Rua José Avelino, 349
Ingressos: Shotgun – a partir de R$ 45
Cultura
Pioneiro no Jazz Rap, Mental Abstrato faz últimos shows no RJ pelo projeto SESC Pulsar
Grupo se apresenta em São João de Meriti e São Gonçalo
Referência e precursora do Jazz Rap da periferia de São Paulo para o mundo, a banda Mental Abstrato apresenta o álbum “Uzoma” em série de shows no estado do Rio de Janeiro, dentro do projeto SESC Pulsar 2025. Com 4 discos lançados com exclusividade no Japão, EUA e diversos singles por selos europeus, o grupo construiu uma trajetória internacional sem perder o vínculo com a cultura periférica que o inspira desde 2005. A mini tour, que já passou por Teresópolis e pela capital, se encerra na unidade do SESC em São João de Meriti na sexta-feira, dia 21 de novembro, às 19h, e na de São Gonçalo no sábado, 22 de novembro, às 18h.
Uzoma — palavra de origem africana que significa “bom caminho” — traduz uma fusão de jazz contemporâneo, hip hop instrumental, soul e ritmos afro-brasileiros, propondo uma viagem sonora entre ancestralidade e modernidade. O trio formado por Omig (percussão), Calmão (MPC) e Guimas Santos (baixo) vem acompanhado de Marcelo Monteiro (sax e flauta), Thiago Duar (guitarra), Mauricio Orsolini (teclados) e Gil Duarte (trombone e flauta), criando uma atmosfera musical cinematográfica e sensorial que reafirma o Mental Abstrato como um dos nomes mais inovadores da cena instrumental e urbana contemporânea.
Este projeto é realizado através do Edital de Cultura SESC RJ Pulsar, iniciativa do SESC Rio que incentiva a produção artística e cultural em suas diversas manifestações.
Mental Abstrato
A essência do jazz contemporâneo e do Hip Hop se encontram em perfeita harmonia com as raridades da música brasileira dentro desse projeto. Formado pelos músicos e produtores Omig One, Calmão Tranquis e Guimas Santos, desde 2005 o Mental Abstrato já acumula na bagagem 4 discos lançados com exclusividade no Japão, Estados Unidos e diversos singles lançados por selos europeus, com grande reconhecimento internacional sendo precursores do estilo Jazz Rap no Brasil, representando a música brasileira contemporânea, dos subúrbios de São Paulo para o mundo.
Mental Abstrato vem ganhando destaque nos últimos anos, realizando shows em festivais de música pelo Brasil e mundo afora, tocando junto ou no mesmo palco que Elza Soares, João Donato, Azymuth, Duofel, Bocato e os americanos Robert Glasper, Joey Bada$$ os italianos Nu Guinea, entre outros. Já participaram de seus shows artistas convidados como a lendária cantora Claudya, Bocato, Tássia Reis, Rincon Sapiência, Karol Conka, Rico Dalasam, Di Melo, Karla da Silva, Rashid, Xênia França, Izzy Gordon e muitos outros.
Serviço:
SESC São João de Meriti – 21/11 (sexta-feira), 19h
Av. Automóvel Clube, 66 – Centro, São João de Meriti – RJ
SESC São Gonçalo – 22/11 (sábado), 18h
Av. Pres. Kennedy, 755 – Estrela do Norte, São Gonçalo – RJ
Ingressos: R$ 15 (inteira), R$ 7,50 (meia entrada para casos previstos por lei, estendida a professores e classe artística mediante apresentação de registro profissional e programa Mesa Brasil), R$ 7,50 (convênio), R$ 5 (credencial plena), gratuito (público PCG)
Rede social:
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
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