Ferramenta colabora com empresas para atender às exigências legais de contratação de PcDs
A PcD em Foco, pioneira em Santa Catarina na inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, completou 7 anos em abril deste ano e projeta um crescimento de 50% para 2024/2025 em relação ao mesmo período do ano anterior.
A plataforma de recrutamento digital apoia empresas de todo o Brasil na contratação de profissionais com deficiência, atendendo à exigência legal que obriga empresas com 100 ou mais funcionários a destinarem de 2 a 5% de suas vagas para pessoas com deficiência (PcDs). A proporção varia de acordo com o número de empregados: 2% para empresas com até 200 funcionários, 3% para empresas com 201 a 500 funcionários, 4% para empresas com 501 a 1.000 funcionários, e 5% para empresas com mais de 1.001 empregados.
O psicólogo Neandro Perini e o analista de sistemas Alan Albiero uniram forças para encontrar uma solução para a dificuldade enfrentada por empresários na contratação de pessoas com deficiência. Com sede no bairro Pedra Branca, em Palhoça, a empresa cresceu 25% no período pós-pandemia em 2022 e 30% no ano seguinte.
Segundo Neandro, “a mesma ‘dor’ de 2016, quando iniciamos o planejamento, persiste até hoje. A PcD em Foco facilita e torna acessível e inclusivo o processo de contratação, já que nossa plataforma foi desenvolvida para atender às necessidades das pessoas com deficiência.”
A PcD em Foco colabora com empresas de diversos estados, setores e tamanhos, incluindo renomadas organizações de Santa Catarina, como a rede Angeloni, Anagê Imóveis, Dental Speed e Pneu Store.
No Brasil, existem 18,6 milhões de pessoas com deficiência, das quais mais da metade, cerca de 10,7 milhões, são mulheres, representando aproximadamente 10% da população feminina do país. Entre as pessoas com deficiência ocupadas, 36,5% trabalham por conta própria, segundo dados da Pnad Contínua de 2022 – novo módulo específico sobre pessoas com deficiência. “Muitas empresas ainda não conseguem cumprir as cotas estabelecidas pela legislação, o que aponta para uma necessidade urgente de mudanças na forma como as oportunidades de emprego são oferecidas e gerenciadas”, conclui Neandro.