Segurança
PF faz operação contra remessa ilegal de dinheiro para o exterior
A Receita Federal em São Paulo e a Polícia Federal (PF) em Campinas deflagraram hoje (22) uma operação para desarticular a atuação de operadores financeiros de um esquema de remessa de dinheiro ilícito ao exterior. Por meio da Operação Recidere foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão em São Paulo, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Barueri, Mogi Guaçu e Florianópolis (SC).
Segundo a Polícia Federal, os alvos da operação foram responsáveis pela circulação de mais de R$ 4 bilhões utilizando dezenas de contas bancárias de várias empresas controladas por eles. De acordo com as informações a maior parte das empresas utilizadas não existe.
“Os valores depositados nessas contas bancárias eram pulverizados em outras contas para dificultar seu rastreamento. Depois, eram remetidos ao exterior por meio de operações ilegais de câmbio ou pela compra de criptomoeda. O totalidade dos recursos que circularam por essas contas das duas camadas tem origem ilícita e estava a margem dos sistemas e dos controles da Receita Federal”, explica a PF.
Ainda segundo a Polícia Federal, os clientes do esquema que já foram autuados são, em sua maioria, empresas comerciais que revendem mercadoria de origem estrangeira, suspeitas de praticarem descaminho. As investigações apontam para a possibilidade de que os operadores do esquema também atuem na lavagem de dinheiro de quadrilhas de tráfico de drogas. Segundo as estimativas, de janeiro de 2018 a dezembro de 2020 o valor enviado para fora do Brasil ilegalmente pode ser de mais de R$ 1,5 bilhão.
“Para formalizar os contratos de câmbio junto às instituições autorizadas, o grupo se utilizou dos instrumentos de importações fictícias, modalidade de pagamento antecipado de operações que não existem, e importações superfaturadas, que consistem em fazer constar na documentação própria preço superior ao valor verdadeiro da mercadoria”, diz a PF.
De acordo com a apuração da Polícia Federal, um dos itens importados pela organização foram kits covid-19, com destino para as prefeituras, podendo ter superfaturamento.
Segundo a Polícia Federal, para criar um efeito multiplicador da fraude, uma única declaração de importação era utilizada em dezenas de contratos de câmbio diferentes, em diversas instituições bancárias ao mesmo tempo. Outra forma de ocultação dos ativos seria feita pela aquisição de criptomoedas em nome de empresas de fachada, cujas carteiras são de difícil rastreabilidade.
Um dos alvos da operação pratica essas infrações desde operações anteriores e seria inclusive beneficiário de delação premiada.
Fonte: Agência Brasil
Segurança
Club11 inova com gradis e telas Morlan para promover segurança urbana e integração social
Essa transparência aumentou a sensação de segurança, ao mesmo tempo em que promoveu a prática social e esportiva por identificação. A população, ao passar pelos arredores do clube, observa as atividades internas e se motiva com essa nova iniciativa.
- Após substituir os antigos muros por gradis, associação localizada em Sales Oliveira (SP) inovou na estrutura e fortaleceu o vínculo com a comunidade por meio de maior visibilidade das atividades internas e sensação de segurança promovidas
Com o intuito de revitalizar um tradicional empreendimento social e promover a integração da comunidade por meio do lazer, cultura e práticas esportivas, a atual gestão do Club11, em Sales Oliveira (SP), enfrentou o desafio de romper com a lógica de isolamento e reforçar a sensação de segurança, sem perder o vínculo visual com o entorno. A estrutura antiga, com muros altos e fechados, afastava o público externo e limitava a percepção de dinamismo do espaço.
A solução para transformar este ambiente, tornando-o mais aberto, acessível e convidativo, veio por meio da parceria com a Morlan – uma das maiores indústrias de produtos de aço do país, com sede em Orlândia (SP), que forneceu gradis e telas de alambrado utilizadas na reforma estrutural da fachada do clube.
Telas como solução: mais segurança, mais adesão, mais pertencimento
A decisão de substituir os muros por gradis gerou desconfiança entre alguns frequentadores, que temiam a exposição dos ambientes internos. No entanto, de acordo com o Diretor do Club11, Humberto Tizziotti, esse receio foi rapidamente superado. “No início, os frequentadores estranharam essa visibilidade para as piscinas e quadras, mas, com o tempo, isso se tornou algo habitual e eles passaram a aproveitar esses espaços com segurança e conforto, desfrutando dos benefícios desta maior integração com o ambiente externo. Além disso, o conceito de transparência proporcionado pelo gradil permite à população observar a parte interna do clube, reforçando a confiança na infraestrutura oferecida”, relata.
Além da segurança percebida, a nova estrutura contribuiu ainda para ampliar o engajamento da população de Sales Oliveira nas atividades do clube. “O gradil e as telas deram vida ao espaço. As pessoas passam em frente e veem as atividades acontecendo, sentem-se convidadas a participar. Isso fortaleceu o senso de pertencimento”, afirma Tizziotti.
A falsa sensação de segurança oferecida pelos muros
A experiência do Club11 encontra respaldo em dados que desconstroem o senso comum sobre segurança urbana. Segundo pesquisa da Polícia Militar do Paraná, 60% das residências assaltadas são cercadas por muros, enquanto apenas 15% das casas são abertas para a rua. Além disso, 71% dos detentos envolvidos em assaltos afirmaram preferir invadir imóveis cercados por muros, justamente pela menor exposição e possibilidade de agir sem serem vistos.
Para o Gerente de Marketing da Morlan, Christian Speyer, a adoção de gradis e telas de alambrado vai além do aspecto estético. “Trata-se de uma decisão estratégica com impactos positivos para a segurança da comunidade”, ressalta.
Resgate histórico e nova fase do Club11
Originalmente fundado como Clube 11 de Outubro em 1954, a associação tornou-se referência em integração social em Sales Oliveira, mas também enfrentou a chamada crise dos clubes sociais, impulsionada pela ascensão dos condomínios com áreas de lazer privativas. No entanto, após ir a leilão, o prédio foi adquirido por Tizziotti, que liderou um processo completo de restauração, modernizando a infraestrutura interna e adequando o clube às demandas atuais, incluindo, por exemplo, novas quadras de tênis de praia e futebol, salão de festas, academia, restaurante e café. A reinauguração aconteceu em outubro de 2024, com novo nome e posicionamento, dando início a esta nova fase do agora Club11.
Parceria longeva e escolha dos materiais
A relação com a Morlan é de longa data, pois o antigo Clube 11 de Outubro já utilizava produtos da marca, facilitando assim a decisão por novos materiais da companhia durante a reforma. “Sempre observei a qualidade das telas Morlan na estrutura antiga e não tive dúvidas, quando iniciei as reformas, de que esse padrão de qualidade seria mantido com a parceria, ainda mais agora com o gradil, que também proporciona sofisticação ao ambiente. É uma colaboração que, com certeza, manteremos à medida que o Club11 se consolide em Sales Oliveira”, pontua Tizziotti.
A escolha pela instalação do gradil e das telas de alambrado contou com o apoio técnico da equipe comercial da Morlan. O objetivo era transformar o clube em um espaço mais integrado com o entorno, acessível visualmente inclusive para quem ainda não é associado. A medida também teve um impacto direto na percepção de segurança e fomentou o interesse por novas inscrições.
“Essa transparência aumentou a sensação de segurança, ao mesmo tempo em que promoveu a prática social e esportiva por identificação. A população, ao passar pelos arredores do clube, observa as atividades internas e se motiva com essa nova iniciativa. Não há, em Sales ou cidades vizinhas, uma estrutura tão completa como a do Club11”, esclarece Speyer.
Impacto social e cultural ampliado
Mais do que um espaço para a prática esportiva, o Club11 passou a exercer um importante papel como polo de cultura, lazer e convivência. Com áreas destinadas a eventos e bailes, o clube promove apresentações de bandas locais, encontros sociais e eventos esportivos que fortalecem a cultura regional.
“Apoiar negócios locais é um dos propósitos da Morlan, principalmente quando beneficiam a integração entre cultura, lazer e bem-estar. A visibilidade física que a nova estrutura proporciona ajuda a amplificar o alcance das atividades realizadas no clube e a reforçar a confiança de pais e mães em deixar seus filhos frequentarem o espaço na ausência deles”, conclui Speyer.
Segurança
Positivo SEG mostra como a segurança eletrônica pode transformar escolas em ambientes mais protegidos e inteligentes
Soluções como câmeras e sistemas de monitoramento com inteligência artificial, reconhecimento facial e controle de acesso contribuem para a prevenção de incidentes e garantem respostas rápidas a emergências no ambiente educacional
As instituições de ensino têm encontrado na tecnologia uma aliada fundamental para proteger alunos, professores e funcionários. Cada vez mais presentes em escolas, faculdades e universidades de todo o país, as soluções de segurança eletrônica vêm se consolidando como importantes ferramentas para prevenir riscos, responder a emergências e construir ambientes mais seguros, inteligentes e acolhedores. Nesse contexto, Felipe Szpigel, vice-presidente de Segurança Eletrônica da Positivo Tecnologia, destaca como essas tecnologias contribuem para a prevenção de incidentes e garantia de respostas rápidas em situações emergenciais nos ambientes educacionais.
“A segurança eletrônica vai além da proteção física e contribui diretamente para um ambiente onde alunos e educadores se sintam seguros para ensinar e aprender. A adoção de novas tecnologias permite uma atuação preventiva, com identificação de situações de risco antes que aconteçam ou se agravem”, destaca o executivo. “Garantir respostas rápidas diante de emergências e otimizar os protocolos de segurança ajudam a reduzir vulnerabilidades e trazem mais tranquilidade para toda a comunidade escolar.”
Entre as tecnologias mais atuais e recomendadas para instituições de ensino da educação infantil ao ensino superior estão sistemas de controle de acesso, que permitem o cadastramento prévio de alunos, educadores e visitantes, com identificação por cartões, biometria ou reconhecimento facial.
Outra prática bastante segura e amplamente utilizada é o videomonitoramento inteligente, com câmeras equipadas com IA, solução que tem ganhado destaque ao oferecer recursos como a possibilidade de reconhecimento facial, leitura automática de placas veiculares (LPR) e detecção de movimentações incomuns. “Para proteger áreas mais sensíveis, como laboratórios e setores administrativos, é possível incluir outras barreiras de segurança elevando ainda mais o nível de proteção”.
Com IA embarcada, os sistemas de monitoramento realizam análise em tempo real das imagens captadas, ajustados de acordo com a rotina e aos riscos específicos de cada instituição. “A tecnologia é capaz de identificar situações como aglomerações, tumultos, circulação em áreas restritas ou em horários fora do comum. Ao detectar comportamentos fora do padrão, os sistemas emitem alertas automáticos, permitindo uma resposta imediata por parte da equipe de segurança e fortalecendo os protocolos preventivos”, explica Szpigel.
Além da prevenção, essas ferramentas desempenham um papel fundamental em respostas rápidas a emergências, como incêndios, visto que equipamentos com sensores integrados identificam sinais como fumaça, ruídos anormais ou movimentações suspeitas, acionando alarmes visuais e sonoros de forma automática. Já para situações de assaltos, bullying ou assédio, as imagens registradas também podem ser utilizadas em investigações internas, pois, com elas, as escolas ou universidades podem trabalhar com a verdade dos fatos, viabilizando a responsabilização dos envolvidos.
A instalação correta dos sistemas exige atenção a aspectos técnicos fundamentais. O uso de câmeras com proteção antivandalismo (IK10) é uma opção que possibilita garantir a eficácia do sistema e maior segurança para todos os envolvidos. Apesar de todos os recursos tecnológicos, um fator extremamente importante é o engajamento da comunidade escolar, que deve ser orientada quanto ao funcionamento e à importância das ferramentas, fortalecendo a cultura de segurança dentro e fora da sala de aula.
Segundo Szpigel, o setor já vislumbra tendências que vão além da vigilância tradicional. “Entre as apostas para os próximos anos estão os sistemas integrados a aplicativos escolares, que permitirão aos pais acompanharem em tempo real a entrada, saída e frequência dos alunos. Também cresce o uso de recursos analíticos e preditivos, capazes de mapear padrões de comportamento e sugerir ações preventivas, aumentando o nível de inteligência e eficiência das estratégias de proteção.”
Com o avanço contínuo da tecnologia, as escolas têm à disposição soluções cada vez mais acessíveis e eficazes para proteger sua comunidade. Um passo essencial para a construção de um ambiente de aprendizado mais seguro, confiável e preparado para os desafios do presente e do futuro.
A Positivo Tecnologia é reconhecida pela aplicação de recursos de inteligência artificial em seus produtos e pelo compromisso de democratizar o acesso dos brasileiros à inovação em diversas frentes. Por meio da Positivo SEG, sua unidade de negócios dedicada a soluções de segurança eletrônica, oferece um portfólio completo de produtos de ponta voltados à proteção de pessoas e patrimônios, sempre com o objetivo de aliar eficiência, conectividade e usabilidade. A marca tem atuação em diversos segmentos estratégicos, como educação, condomínios, varejo e logística, e disponibiliza aos consumidores tecnologias acessíveis, confiáveis e alinhadas às demandas de um mundo cada vez mais digital e inteligente.
Para informações adicionais sobre os produtos da Positivo SEG, acesse o site oficial da marca.
Segurança
iLab Segurança apresenta 9 propostas infraconstitucionais para a PEC da Segurança Pública
Legenda: Mais de 4 mil profissionais participaram dos três dias da primeira conferência nacional dedicada à segurança pública, marcada pela ampla adesão de todas as forças policiais e órgãos do setor nos 27 estados brasileiros.
O iLab Segurança 2025 encerrou-se nesta quarta-feira (3), em Brasília, com mais de 4.200 participantes ao longo de três dias de atividades. A conferência apresentou nove propostas legislativas relacionadas à PEC 18/2025 — que trata da governança da segurança pública — e contou com a presença de secretários, chefes de polícia e bombeiros dos 26 estados e do Distrito Federal, além de representantes de Angola e da Associação Internacional de Chefes de Polícia.
Realizado pelo Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública (Consesp), o iLab somou 24 horas de programação, com 15 painéis temáticos, 59 painelistas e 21 autoridades na mesa de abertura. Mais de 200 órgãos e instituições públicas participaram oficialmente da conferência, que também reuniu 56 marcas da iniciativa privada entre expositores, patrocinadores e apoiadores institucionais.
As propostas elaboradas pelo Consesp — entregues aos representantes do governo federal — têm como objetivo dar efetividade à PEC da segurança pública e foram construídas com base em experiências estaduais. Entre os anteprojetos, destacam-se medidas para compensação financeira aos estados na repressão ao tráfico de drogas, investigação colaborativa entre órgãos públicos, endurecimento de penas contra organizações criminosas e criação de um marco legal para o financiamento da segurança, com foco nas receitas provenientes de apostas esportivas (“bets”).
Outros temas abordados envolvem o aumento da pena para crimes contra agentes públicos, repressão ao domínio de cidades por quadrilhas armadas, tipificação de obstrução de justiça e a priorização de processos penais em casos de flagrante de crimes graves. A regulamentação do Conselho Nacional de Segurança Pública também integra o pacote.
Segundo Sandro Avelar, presidente do Consesp e secretário de Segurança Pública do DF, a conferência reforça o papel dos estados na formulação de políticas para o setor. “As propostas que apresentamos são resultado do acúmulo técnico das unidades da federação. O iLab é uma resposta concreta ao debate federativo sobre segurança pública e ao desafio de modernizar as instituições com base em evidências”, afirmou.
Com foco em articulação institucional, inovação tecnológica e formulação legislativa, o iLab Segurança 2025 marca um novo patamar de cooperação federativa no setor. O conteúdo completo da conferência estará disponível no site do evento.
O iLab Segurança 2025 é promovido pelo Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública (CONSESP), com apoio institucional da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Conta com patrocínio do BRB – Banco de Brasília e patrocínio prata da CAIXA, Governo Federal – União e Reconstrução.
Informações: https://ilabseguranca.com.br / | @ilabseguranca
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