Saúde
Pele madura: como tratar o ressecamento, as manchas e a flacidez
O arsenal de procedimentos atua desde as camadas superficiais até as mais profundas e ajudam
a rejuvenescer a pele
Escrito por Paulo Roberto do Amaral
O processo de envelhecimento da pele é uma realidade inevitável, mas isso não significa que não possamos atenuar seus sinais mais visíveis. O ressecamento, as manchas e a flacidez são três dos principais fatores que contribuem para o aspecto envelhecido da pele madura. Felizmente, técnicas modernas e eficazes, que variam desde simples rotinas de hidratação até tratamentos avançados com laser, têm se mostrado bastante promissoras na suavização desses efeitos, proporcionando uma aparência mais saudável e rejuvenescida.
A pele é composta por diferentes camadas, cada uma desempenhando um papel crucial na sua saúde e aparência. A barreira cutânea é a camada mais externa, responsável pela proteção contra agressões externas e pela retenção de umidade. Mais internamente, a camada basal é onde novas células são geradas, influenciando diretamente na renovação celular. Com o passar dos anos, essas camadas sofrem mudanças naturais: a barreira de proteção torna-se menos eficaz, levando ao ressecamento, enquanto a produção de novas células na camada basal diminui, resultando em manchas e flacidez. Entender esses processos é essencial para adotar cuidados específicos que possam retardar os efeitos do envelhecimento e melhorar a saúde da pele madura.
A barreira cutânea
Essa camada mais superficial da pele tem a função de proteger a pele dos danos causados por agentes externos como o sol e a poluição, por exemplo. Na pele madura, o envelhecimento natural diminui a eficácia da barreira cutânea, deixando a pele mais exposta. “Sem a barreira cutânea a pele perde mais água, perde a capacidade de reter a água dentro das células, com isso há uma tendência de ressecamento dessa pele, com perda de viço e deixando ela mais craquelada. Além disso, com a redução ou perda de funcionalidade da barreira cutânea, a pele tem uma maior sensibilização e mais chances de dermatites“, afirma a dermatologista Caru Moreno, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Segundo a médica, para tratar as alterações causadas pelo envelhecimento natural na barreira cutânea é preciso repor a água das células. “É importante pensar em produtos de higienização mais suaves para não agredir ainda mais a barreira cutânea e usar produtos hidratantes para recuperar ao máximo essa proteção. E aí teremos uma barreira mais fechada e com menos chances de dermatites e inflamações”, a médica afirma ainda que esse é um processo que diz respeito à saúde da pele que vai muito além da estética. “Quando a gente quer melhorar essa pele ainda mais para funções estéticas, a gente pode usar produtos que vão trazer ainda mais água para essa matriz dérmica, melhorando essa hidratação profunda. E aí temos os skinboosters, que são ácidos hialurônicos extremamente potentes para dar mais hidratação e o Profhilo que vai agir na recuperação e na regeneração celular dessa pele”, completa Dra. Caru Moreno.
O tratamento da Flacidez
A perda de fibras elásticas e de fibras de colágeno deixam a pele com menos sustentação, uma aparência de pele mais frouxa. A consequência é uma pele mais flácida, com menos contornos. Para tratar a flacidez, a especialista recomenda o uso de produtos que dão mais densidade à pele, mexem no colágeno e ajudam a fechar os poros para diminuir a frouxidão. “Em termos de produtos temos aqueles com ácido retinóico que induzem um colágeno superficial e, também os rejuvenescedores. No caso dos procedimentos deve-se abusar dos estimuladores de colágeno tanto em forma de energia, como ultrassom micro focado, radiofrequências, os lasers e os bioestimuladores injetáveis”.
Textura e manchas
A pele madura tem muitas manchas em razão da intensa exposição solar e de outros agentes externos ao longo da vida. Há uma mudança na textura, com a pele mais áspera e os poros mais abertos. “Aqui são indicados os renovadores celulares e os ácidos de diversas formas, glicólico, retinóico, retinol, que vão renovar e fazer com que a pele tenha uma mudança das células mortas de uma maneira mais rápida. Em termos de procedimento os lasers são os mais indicados para melhorar a qualidade da pele, diminuir a pigmentação e deixar a pele mais uniforme “, conclui a dermatologista.
Sobre a Dra. Ana Carulina Moreno (CRMRJ 97133-2/RQE 21135)
Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e fez residência médica em Dermatologia pelo Hospital das Clínicas, também da USP.
Obteve o título de Especialista em Dermatologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e pela Associação Médica Brasileira (AMB).
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Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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