Seguindo o projeto de lançar singles que antecedem a chegada de seu quinto álbum autoral, previsto para o final de 2023, Pedro Miranda entra no clima dos festejos juninos apresentando a sua primeira parceria com o cantor e compositor Marcos Sacramento. Depois do sucesso do baião “Olha Dominguinhos” (entre as 5 mais tocadas do Spotify de Pedro Miranda), o single “Era Marte?” chega às plataformas de streaming dia 8, quinta-feira, via Biscoito Fino.
Ouça o single: https://orcd.co/eramarte (estreia 8/06)
Muito bem acompanhado pelos músicos que formam com ele o Forró da Gávea – projeto criado em 2008 – o coletivo une a sonoridade tradicional dos trios de forró a uma levada mais moderna, alinhada ao jazz brasileiro, com improvisos, acordes sofisticados e um arranjo arrojado, sob a batuta do maestro e produtor musical Luís Filipe de Lima. Além de Pedro Miranda, o Forró da Gávea é formado por Durval Pereira na zabumba, Rodrigo Ramalho na sanfona, Rafael dos Anjos no violão e Pedro Aune no baixo.
A letra de “Era Marte?” compara o planeta a um amor não correspondido. Pedro Miranda conta mais: “Estou muito feliz com esta parceria com o Marcos Sacramento, amigo de longa data que já tem uma carreira solidificada como intérprete. Agora, assim como eu, nós dois nos tornamos compositores tardios e ele me inspirou muito a começar a a compor. A temática da música é do Marcos Sacramento e fala desse amor inalcançável: aquela luz vermelha ardente no céu, que parece estar chegando perto porque brilha mais do que as outras estrelas, mas que está sempre longe”.
O segundo álbum autoral de Pedro Miranda vai reunir os singles que seguirão sendo lançados, compostos em parceria com Zé Renato, Domenico Lancellotti, Marcos Sacramento, Zé Paulo Becker, além de Cristóvão Bastos e o poeta Chacal.
Era Marte?
(Marcos Sacramento e Pedro Miranda)
A estrela que eu mirava da varanda
Tinha uma vermelhidão
Era Marte, será?
Ou seria te amar tanto assim
Que fez o brilho da estrela sangrar
Na mira do meu olho
Retina ilusão
Era amar-te, será?
Era amar-te será!
Ou seria morrer devagar
De tanto te amar
Tento tanto tonto
Da varanda te mirar
Que um dia ela vem
Um dia ela virá
A estrela lá
E sua encarnação