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Pedro Fonte mergulha nas pequenas joias cotidianas em “Tudo é Sagrado”

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Pedro Fonte mergulha nas pequenas joias cotidianas em “Tudo é Sagrado”
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Novo disco reúne Ana Frango Elétrico, mãeana, Raquel Dimantas, Dadá Joãozinho e outros nomes de destaque da cena carioca

Depois de convidar a recomeçar em “Back to the Start”, primeiro single de seu álbum “Luz na Madrugada / Late Night Light”, o cantor, compositor e multi-instrumentista Pedro Fonte faz um mergulho na importância dos pequenos gestos na faixa “Tudo é Sagrado”. A canção já está disponível em todas as principais plataformas.

Ouça “Tudo é Sagrado”: https://lnk.fuga.com/pedrofonte_tudosagrado 

Com um álbum profundamente inserido na passagem do tempo, Pedro Fonte faz de “Tudo é Sagrado” uma valorização dos momentos e gestos cotidianos. 

“Essa música fala sobre as pequenas grandes coisas, sobre como prestar atenção nas coisas mais ínfimas da natureza e da vida cotidiana pode transformá-las em atos realmente sagrados. O homem tende a valorizar alguns rituais enquanto outros atos são vistos como menores… o simples gesto de ritualizar uma ação cotidiana pode transformar muita coisa”, reflete Fonte.

Assista ao clipe “Back to the Start”: https://youtu.be/shtuxjCYHQ4 

Não à toa, a produção da faixa faz uma homenagem à música soul e funk dos anos 70, inspirada por Earth, Wind and Fire e Sly and the Family Stone. Mais que isso, buscou uma sensação de liberdade ao propor uma canção com três refrães e riffs enormes, uma parte instrumental igualmente longa, break de bateria e percussão. 

Essa exploração guia a nova fase criativa de Pedro Fonte, que tem construído ao longo da última década uma reputação como baterista de renomados artistas – tendo trabalhado com músicos como Cícero, Rubel, mãeana, Antonio Neves e Marcelo Callado. Agora, ele revela outra faceta de seu trabalho.

A novidade marca o próximo passo de Pedro Fonte após o lançamento de seu álbum de estreia, “Filme do Tempo”, uma imersão íntima e pessoal lançada no auge da pandemia em 2020.

A temporalidade e efemeridade das coisas continuam sendo uma motivação latente no trabalho de Fonte. Tanto que o título do novo álbum também é uma referência temporal: as altas horas da madrugada, quando os silêncios se amplificam e as luzes pulsam. Com essa nova fase criativa, Fonte solidifica sua trajetória solo para além do instrumento pelo qual ficou conhecido.

Sobre Pedro Fonte:

Pedro Fonte é um baterista, percussionista, compositor e produtor atuante no Rio de Janeiro, com experiências que ultrapassam fronteiras no Brasil e no mundo. Ele fez parte das bandas cariocas Novocaines, Exército de Bebês e Os Dentes, e nos últimos anos desenvolveu vários projetos com artistas tanto nos palcos quanto em estúdio. Atualmente, Fonte acompanha os cantores Rubel e Cícero, além de fazer parte do projeto instrumental do trombonista Antonio Neves.

Em 2020, Pedro Fonte assinou as composições e a produção musical de seu primeiro álbum. A faixa de abertura, “Clichê”, foi incluída na coletânea “Hidden Waters: Strange and Sublime Sounds from Rio de Janeiro”, lançada pelos selos britânicos Sounds and Colours e Mr. Bongo, e o álbum também foi distribuído no Japão pela Disk Union.

Além de seu trabalho em estúdios e palcos, Pedro também é professor e realizou uma pesquisa sobre a influência das claves e dos toques afro-brasileiros do candomblé na música popular brasileira. Essa pesquisa rendeu-lhe o título de mestre em Música pela UNIRIO, e ele já recebeu prêmios em diferentes editais de instituições brasileiras, como FUNARTE e SECEC-RJ 2020.

Com uma carreira diversa e vibrante, Pedro Fonte se tornou uma referência como baterista ao colaborar com nomes como mãeana (convidada no novo álbum), Illy, Abayomy Afrobeat Orquestra, Jorge Mautner, Domenico Lancelotti, Baco Exu do Blues, Emicida, Luedji Luna, Liniker, Nina Becker, Ana Frango Elétrico (também presente no próximo álbum), Kassin, Clarice Falcão, AnaVitória, Erasmo Carlos, Vanessa da Mata, Cátia de França, Orlando Julius (Nigéria), Stéphane San Juan, Alberto Continentino, Gabriel Gezsti, Fattu Djakité (Cabo Verde), Eric Duncan (EUA) e Beatriz Pessoa (Portugal).

Agora, sua trajetória multifacetada se reflete nas sonoridades de “Luz na Madrugada / Late Night Light”, que será lançado em breve. Enquanto isso, é possível ouvir “Back to the Start” e “Tudo é Sagrado” nas principais plataformas. 

Crédito: Joana Dutra

Ficha técnica:

Pedro Fonte: Bateria e Voz 

Lucas Videla: Percussões 

Guilherme Lirio: Baixo 

Iuri Brito: Guitarras 

Ana Frango Elétrico: Rhodes, Orgão e Glockenspiel 

Antonio Neves: Trombone 

Eduardo Santana: Trompete 

Raquel Dimantas e Bruno Cosentino: Coro

Letra:

Um milhão de flores a brotar

Posso me esconder

Ou me encantar

Um dom 

Só meu

Sua voz pode me levar

Toda luz do céu

Ou a um canto mau

Um som só seu

Perceber atos tão banais

Poder transformar tudo em sagrado

Tudo é sagrado

Uuuuuh uuuuuh

Sempre leve alcançar uuuuh

Voos altos

Sem voar

Um milhão de estrelas a brilhar

Posso refletir

Ou me iluminar

Um dom 

Só meu

Perceber coisas tão banais

Poder transformar

Tudo em Sagrado

Tudo é Sagrado

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