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Pais biológicos: Casal homoafetivo encontra apoio na família e na ciência para realizar sonho da paternidade

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Pais biológicos: Casal homoafetivo encontra apoio na família e na ciência para realizar sonho da paternidade
Foto: O casal Geraldo e Cleber. Créditos: Acervo Pessoal

Geraldo Lacerdine, artista plástico de 45 anos, e seu marido Cleber, dentista de 52, são um exemplo de que o amor e a aceitação familiar podem ser fundamentais no caminho para a felicidade. Juntos há 12 anos, o casal sempre sonhou em se tornar pais. “O projeto da paternidade sempre esteve em nosso horizonte desde que nos casamos. E essa vontade sempre foi um desejo profundo nosso. O que nos impulsionou foi um sentimento natural de construção de família, educação, de passar os conhecimentos e valores para a NOSSA prole e tantas coisas boas nessa experiência do que é ser pai e mãe neste universo. O que move a gente, é um sentimento de AMOR E CUIDADO e desejo de relações profundas com os nossos descendentes”, afirma Cleber.

A opção pelo Tratamento de fertilização

Embora o casal esteja na fila da adoção, a possibilidade de se tornarem pais biológicos estimulou o casal na busca pela medicina reprodutiva.

Em 2020, o casal procurou a Clínica Mãe, referência em reprodução assistida, para iniciar o processo de fertilização in vitro utilizando óvulos doados de uma doadora anônima. Com a ajuda da equipe da clínica, os óvulos foram fertilizados com o sêmen de ambos e os embriões resultantes foram congelados, ficando à espera do útero de substituição. “Os pais vivem todas as emoções da espera, podem visualizar o bebê no ultrassom, sentir os movimentos do bebê quando a barriga já estiver maior e fazer toda preparação para chegada do filho com enxoval, chá de bebê e tudo mais que tiverem vontade e direito como pais”, destaca o especialista em reprodução humana da clínica, Dr. Alfonso Massaguer.

O Papel da família

Nesse ponto, a família de Geraldo e Cleber desempenhou um papel crucial. Uma irmã irá, provavelmente, ser a gestante de substituição, mostrando a importância do apoio familiar na jornada do casal. “Tanto minha família, quanto a família do Cleber, sempre nos apoiaram bastante. Eu acho que é importante o apoio da família porque todo o casal que pretende ter filhos precisa ter uma rede apoio. A família é uma rede de apoio importante, associada as pessoas mais próximas. Então eu acho que envolver tanto a família quanto os amigos é importante nesse projeto”, explica Geraldo.

O que diz a legislação no Brasil

A legislação no Brasil determina que a barriga solidária deverá ser “doada” por um parente vivo de até quarto grau do pai ou mãe do futuro bebê e que essa mulher tenha no máximo até 50 anos. “Todo o procedimento é documentado e aquela que doa o útero tem plena ciência de que o bebê será entregue aos pais logo após o nascimento. No entanto, mesmo durante a gestação, os futuros pais assumem toda responsabilidade, inclusive de custos que a gestação poderá ter”, explica o Dr. Alfonso.

Inspirando casais

Casos como o de Geraldo e Cleber são um exemplo de como a Ciência, a Família e o Amor podem se unir para concretizar sonhos. A história deles é uma inspiração para todos aqueles que buscam a felicidade através da realização pessoal e familiar, mostrando que, com o apoio certo, é possível superar obstáculos e preconceitos.

“Estamos vivendo um momento de mudanças importantes numa sociedade, que no passado viveu um nível de não aceitação das diferenças muito forte. Graças a Deus, com o advento das comunicações, da humanização e do avanço humano, houve uma aceitação maior da diversidade. Isso não quer dizer que ainda não exista preconceito, isso não quer dizer que ainda não exista bastante violência em relação às diferenças, mas eu sinto que o mundo está vivendo um movimento importante em direção à aceitação e respeito maiores. Eu acho que a nossa atitude de ter filhos e de optar pelo método conceptivo da inseminação pode ajudar a inspirar outros casais que querem ter seus filhos e contam com esse mecanismo eficiente para realizar esse sonho. Qualquer família de qualquer formato pode realizar seus sonhos, independentemente daquilo que foi pré-concebido por uma composição de família”, finaliza o casal.

Sobre a Clínica Mãe

A Clínica Mãe é uma instituição de referência em reprodução assistida, dedicada a ajudar pessoas a realizarem o sonho de se tornarem pais. Com uma equipe altamente qualificada e utilizando as mais recentes tecnologias e métodos, a Clínica Mãe está comprometida em proporcionar cuidados personalizados e de alta qualidade a cada um de seus pacientes.

Site: clinicamae.med.br

Redes sociais:

Instagram: www.instagram.com/maemedicina

Facebook: www.facebook.com/MaeMedicina

YouTube: Clínica Mãe

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Hotel ou imóvel de temporada? Entenda por que o short stay vem conquistando viajantes no Brasil

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me2rentals (foto agência blend)
me2rentals (foto agência blend)

Com mais espaço, liberdade, custo-benefício e tecnologia, modelo short stay se consolida como tendência para quem busca conforto e experiências autênticas

As viagens mudaram — e com elas, o perfil dos viajantes também. Hoje, quem viaja não quer apenas um bom lugar para dormir, mas flexibilidade, conforto e experiências personalizadas. Nesse cenário, surge uma dúvida cada vez mais comum: vale mais a pena ficar em hotel ou em um imóvel de temporada?

A resposta depende do estilo de viagem, mas o modelo short stay (locação de curta duração) vem crescendo de forma acelerada no Brasil — especialmente em destinos turísticos e de negócios como Florianópolis. Segundo levantamento da Airbnb em parceria com a Prefeitura da capital catarinense, esse tipo de hospedagem já injeta mais de R$ 350 milhões por ano na economia local, movimentando restaurantes, comércio e serviços.

O hóspede quer se sentir em casa, mas com conforto, praticidade e liberdade para viver a cidade no seu ritmo. O short stay com anfitrião profissional oferece essa autonomia com o padrão de serviço que antes só existia nos hotéis”, explica Eduardo Medeiros, CEO da Me2 Rentals — startup catarinense que administra mais de 300 unidades em Florianópolis, com R$ 182 milhões em patrimônio sob gestão.

Mais espaço, liberdade e experiências reais

Enquanto um quarto de hotel padrão tem entre 12 e 20 m², os apartamentos administrados pela Me2 partem de 20 m² e podem ultrapassar os 50 m². São ambientes modernos, com cozinha completadesign contemporâneo e amenidades pensadas para estadias curtas, médias e longas.

“Estar em um apartamento permite viver como um morador local — ir ao mercado do bairro, cozinhar, organizar a rotina no seu tempo. Já o hotel exige que você se adapte aos horários de café da manhã ou restaurante”, destaca Medeiros.

Além do conforto, a localização também pesa na decisão: enquanto hotéis ficam restritos, em sua maioria, a zonas centrais, o short stay oferece opções em diferentes regiões da cidade, próximas de praias, centros comerciais ou polos corporativos — fator decisivo para quem visita Florianópolis tanto a lazer quanto a trabalho.

Outro ponto importante é o custo. Apartamentos bem equipados podem acomodar de 3 a 6 pessoas, reduzindo significativamente o valor por hóspede, o que é especialmente vantajoso para famílias e grupos corporativos. A Me2 também utiliza um robô de precificação próprio, que garante tarifas dinâmicas e competitivas, maximizando a taxa de ocupação e oferecendo preços mais justos ao viajante.

A evolução da hospedagem

Os imóveis administrados pela Me2 contam com check-in digital, enxoval completo, utensílios domésticos, suporte 24h e, em muitos casos, infraestrutura de condomínio com academia, cafés, restaurantes e supermercados. “Na média, nossas unidades entregam mais conforto e liberdade do que grande parte dos hotéis da cidade”, afirma Eduardo.

Para estadias curtas, hotéis continuam sendo uma alternativa prática para quem prioriza serviços inclusos, como limpeza e refeições. Mas para viagens mais longas, grupos ou viajantes que valorizam a autonomia, o short stay surge como uma opção mais vantajosa — mais espaço, liberdade, flexibilidade e economia.

“O short stay deixou de ser apenas uma alternativa: é uma evolução natural do mercado de hospedagem — mais humana, inteligente e sustentável. Oferece a liberdade de viver o destino no seu ritmo, sem abrir mão do conforto e da qualidade”, conclui Medeiros.

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Rio de Janeiro celebrou ontem 30 anos da 1ª Parada do Orgulho LGBTI+ do Brasil

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Divulgação/Internet

O gonçalense DJ Ferry retornou aos palcos em Copacabana, em edição histórica

Milhares de pessoas lotaram a Praia de Copacabana neste último domingo, com a realização da 30ª Parada do Orgulho LGBTI+, reunindo shows, apresentações culturais e uma onda de tradição e luta em favor do movimento. A concentração foi um marco das três décadas da primeira Parada LGBTI do Brasil, realizada em 1995 na mesma orla carioca. Organizada pelo Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+, a Parada celebrou o tema: “30 anos fazendo história: das primeiras lutas pelo direito de existir à construção de futuros sustentáveis”, e recebeu o artista gonçalense Wallace Ferreira (Dj Ferry) selando seu retorno aos palcos após 5 anos.

O evento contou com shows de grandes artistas da música nacional e performances que celebram a cultura LGBTI+ brasileira, como Daniela Mercury, Grag Queen, Lorena Simpson, Aretuza Love e os Djs Ferry, Felipe Ferr, Nanda Machado, Allan Rissato e atrações convidadas. A data também abriu espaço para peças de teatro, dança, debates e rodas de conversas.

Para Wallace Ferreira, que é um dos militantes da causa, a 30ª edição reforça o protagonismo do Rio de Janeiro na defesa dos direitos e na visibilidade da população LGBTI+, fortalecendo a mobilização social contra a discriminação e pela promoção da cidadania.

“Estou marcando um retorno triunfal nesses 17 anos de carreira. Já assinei eventos grandiosos como o Canta Electro, Closet Pub, Raiz da Lapa e outros e quando estive fora dos palcos, atuei como produtor cultural e na construção de uma nova identidade artística, em meio à militância às causas LGBTQIAPN+”, disse Ferry, que retornou com um set baseado em House Tribal, marcando uma fase de renovação, alinhada ao simbolismo de resistência que marca os 30 anos da Parada.

A Parada do Rio segue consolidada como um dos mais importantes atos políticos do país: um espaço de visibilidade, celebração, afirmação de direitos e resistência na construção de um país mais democrático e plural.

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Parada LGBTQIAP+ do Rio celebra 30 anos com festa histórica em Copacabana

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Foto: Claudio Nascimento (presidente do Grupo Arco-Íris) e Nélio Georgini (Diretor da Defesa da Diversidade da OAB-RJ) / Divulgação
Foto: Claudio Nascimento (presidente do Grupo Arco-Íris) e Nélio Georgini (Diretor da Defesa da Diversidade da OAB-RJ) / Divulgação

Grupo Arco-Íris organiza evento com apoio da OAB-RJ em campanha de segurança

A 30ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ do Rio vai ocupar a orla de Copacabana neste domingo, 23 de novembro, às 11h. Organizado pelo Grupo Arco-Íris, o evento marca três décadas da primeira manifestação do tipo no Brasil, que começou em 1995 com a Marcha da Cidadania, após a conferência mundial da Associação Internacional de Gays e Lésbicas.

Além da festa, a Parada conta com o apoio da OAB-RJ na divulgação de uma cartilha de segurança. Desenvolvida pela Secretaria de Turismo, em parceria com o Grupo Arco-Íris, a OAB e as mais diversas instituições, incluindo a Polícia Civil, com a delegada titular da Delegacia Especializada para o Turismo. “O que o Rio de Janeiro quer? O que o Estado quer? Acarinhar as pessoas”, explica Nélio Georgini, diretor da Defesa da Diversidade na OAB-RJ.

Cidadania e direitos em pauta

Cláudio Nascimento, presidente do Grupo Arco-Íris e coordenador geral da Parada, reforça o peso político do evento. “Somos milhões, estamos em todas as partes e não dá mais pra esconder a nossa pauta, a nossa agenda, que chegou a hora. Sem a comunidade LGBTI+ não tem democracia, não tem cidadania”, afirma. Segundo ele, a manifestação vai além da celebração. “É preciso reconhecer que essa comunidade sofre muita discriminação e precisa de reconhecimento de direitos.”

A Parada deste ano funciona também como um espaço de informação. Diversos órgãos e entidades estarão presentes oferecendo orientações sobre políticas públicas, direitos e cidadania. “É um momento que a gente aproveita para poder informar sobre direitos, cidadania. Para a gente é fundamental também que se tenha cumprimento de leis, que as pessoas acessem os direitos das políticas públicas”, destaca Cláudio.

Segurança em primeiro lugar

A cartilha de segurança desenvolvida pela Secretaria de Turismo traz informações práticas para quem visita o Rio durante grandes eventos. Nélio Georgini destaca a importância do cuidado. “É importante, consigo e com outro, saber o contexto social e como as coisas funcionam em qualquer tipo de problema. Discar o 190, buscar o poder de segurança, o judiciário.”

Para o diretor da Defesa da Diversidade da OAB-RJ, a celebração precisa vir acompanhada de responsabilidade. “Até mesmo na alegria, que a gente tenha cuidado para não ultrapassar os limites que a gente passa no controle do nosso próprio corpo”, alerta. A iniciativa reúne esforços da Delegacia Especializada para o Turismo e outras instituições para garantir que o evento transcorra com tranquilidade.

Programação artística e valorização de novos talentos

A edição de 2025 conta com mais de 100 artistas. Entre os destaques confirmados estão Daniela Mercury, Tereza Cristina, DJ Hitmaker, Lorena Simpson e Romero Ferro. Mas a programação vai além dos grandes nomes. “Selecionamos 30 DJs, 30 cantores e 30 Drags que também estão começando as suas carreiras para se apresentarem e quem sabe daí não ser uma oportunidade para que elas se lancem e se visibilizem”, conta Cláudio Nascimento. A estratégia valoriza artistas da comunidade LGBTQIAP+ que nem sempre encontram espaço para mostrar seu trabalho.

Tema celebra história e futuro

Com o tema “30 anos fazendo história: das primeiras lutas pelo direito de existir à construção de futuros sustentáveis”, a Parada olha para trás e para frente ao mesmo tempo. O evento resgata a trajetória de mobilização que começou timidamente, com menos de 30 pessoas em 1993, até se tornar uma das principais manifestações democráticas do país.

“O recado que a gente quer passar é que a nossa história vem de longe, que foram muitas pessoas que tombaram no meio do caminho para reivindicar respeito e cidadania”, diz Cláudio. Para ele, a luta continua. “Estamos aqui de cabeça erguida reivindicando os direitos à cidadania e compreendendo que nós não queremos nenhum privilégio, nós queremos direitos iguais, nem menos nem mais.”

Uma festa à luz do dia

A escolha de Copacabana como palco não é por acaso. “A Parada é um momento de uma grande festa da cidadania, onde a gente vai, à luz do dia, celebrar a nossa existência, quando parte da sociedade vai dizer que a gente só deve existir entre quatro paredes ou na noite”, explica o coordenador do evento. A manifestação acontece em plena orla carioca, ocupando o espaço público como gesto de resistência e afirmação.

A primeira Parada aconteceu em 25 de junho de 1995, logo após a 17ª Conferência Mundial da Ilga (sigla para Associação Internacional de Gays e Lésbicas em inglês), que trouxe visibilidade internacional para o movimento brasileiro. Desde então, o evento se consolidou como marco na luta por direitos. Pautas discutidas naquela época, como o casamento homoafetivo e a criminalização da discriminação, só foram reconhecidas legalmente anos depois, em 2011 e 2019, respectivamente.

Três décadas depois, a Parada do Rio segue firme, mostrando que a celebração da diversidade é também um ato político essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

 

Fonte: IG Queer

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