Claudio Dias tem 56 anos de idade, é formado em Matemática e Gestão Empresarial pela FGV e acumula mais de 25 anos de experiência na área de tecnologia e inovação. O CEO explica que 90% do faturamento da Pagolivre vêm do ‘pagamento recorrente’, isso porque a guerra das maquininhas é muito desleal, “como é conhecida a constante luta dos grandes players do mercado por lojistas, a base de redução de taxas e diminuição de aluguéis de maquininhas”, esclarece Dias. Ele informa ainda que, se levarmos em conta que as principais maquininhas são de bancos como Itaú, Santander, Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica, não faz nenhum sentido competir, a não ser que você tenha um diferencial a oferecer.
O CEO elucida que o novo aplicativo da Pagolivre terá o objetivo de transformar o celular do lojista em uma maquininha e se chamará Tappaggo que, na opinião de Claudio Dias, transmite a ideia da simplicidade e agilidade nos pagamentos, por isso o slogan é: Vendeu? Tappaggo!. “A tecnologia ‘Tap on Phone’ é uma inovação que permite ao lojista transformar seu celular em uma maquininha, uma ideia criada pela VISA e que apenas três empresas possuem no mercado e, sendo uma das pioneiras, as expectativas são excelentes. Poderemos fazer isso sem comprometer nossos lucros por meio da tecnologia e valores agregados que só a Pagolivre possui”, afirma o CEO.
O pagamento recorrente é utilizado por 75% dos brasileiros, porém muitos não sabem. O pagamento recorrente nada mais é que uma modalidade de cobrança onde o consumidor pode parcelar suas compras utilizando o cartão de crédito, mas consumindo apenas o valor correspondente à parcela de seu limite. Isso quer dizer, por exemplo, que se o cliente fizer uma compra de R$ 1.000,00, em 10 vezes, só serão cobrados em seu cartão os R$ 100,00, por parcela, aumentando, assim, o poder de compra do consumidor e evitando comprometer o limite do cartão com serviços que, na prática, deveriam ser cobrados apenas mensalmente, tal como acontece em academias, clínicas de estética, cursos, programas de assinaturas e muitos outros segmentos.
A Pagolivre, atualmente, conta com mais de 1.500 clientes que, juntos, atendem mais de 1 milhão de consumidores. O faturamento médio mensal da empresa é de 40 milhões de reais. Em se tratando de meios de pagamento, Claudio Dias acredita que, baseado nos anos anteriores, houve uma migração contínua do físico para o digital, levando a mudanças como desuso do dinheiro físico e a crescente preferência por cartões de crédito e mecanismos mais