Saúde
Outubro Rosa: Conheça os Direitos Previdenciários dos Pacientes com Câncer de Mama
Durante o mês de outubro, a campanha Outubro Rosa ganha destaque em todo o mundo, revisitando a importância da prevenção e do tratamento do câncer de mama. Além da conscientização sobre a doença, é fundamental que as pessoas com câncer de mama conheçam seus direitos previdenciários, especialmente no Brasil, onde mais de 22 milhões de mulheres são seguradas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Benefícios para Seguradas – As mulheres diagnosticadas com câncer e que são seguradas do INSS têm direito a dois principais benefícios:
Auxílio por Incapacidade Temporária (antigo auxílio-doença): Destinado às seguradas que precisam se afastar do trabalho para tratamento do câncer, desde que a incapacidade seja comprovada por meio de perícia médica. Outro aspecto importante é que, em casos de neoplasia maligna, as seguradas estão isentas da carência de 12 contribuições mensais, permitindo que solicitem o benefício logo após o diagnóstico.
Já o Auxílio por Incapacidade Permanente(Aposentadoria por Invalidez) é assegurado aquelas pessoas com câncer em estágio avançado que resultem em incapacidade permanente. É concedido desde que a incapacidade permanente para o trabalho seja considerada definitiva pela perícia médica do INSS.
Ao tratarmos dos benefícios para os segurados do INSS, logo surge uma dúvida: mas e quem não é segurado e não tem renda, fica totalmente desamparado? A resposta é NÃO! As pessoas com câncer de mama não seguradas do INSS podem ter direito ao Benefício de Prestação Continuada-BPC/LOAS.
O BPC/LOAS é um benefício assistencial concedido às pessoas idosas a partir de 65 anos e às pessoas com deficiência que estejam em situação de vulnerabilidade social, ou seja, não tenham meios de prover a própria subsistência. Desta forma, as pessoas com câncer que cumprirem os requisitos de renda, poderão ter direito ao benefício.
A advogada especialista em Direito Previdenciário Charlene Damasceno enfatiza que durante o Outubro Rosa é fundamental que as campanhas de conscientização sobre esses direitos sejam intensificadas. “A maioria das pessoas desconhece seus direitos e muitas vezes não busca esse suporte previdenciário e assistencial por falta de informação, e essa conscientização é um passo indispensável para buscarem o suporte necessário”, ressalta a especialista.
Acrescenta que nos últimos anos, o INSS tem promovido a simplificação do acesso aos serviços e benefícios, permitindo que os requerimentos sejam feitos por meio do aplicativo Meu INSS ou do telefone 135, no entanto, é necessário esclarecer a importância de um profissional especializado para realizar o processo administrativo, visto que muitas vezes os requerimentos de benefícios são negados pelo INSS por carência da documentação correta e do pedido adequado a situação do requerente, portanto, procure sempre um advogado especialista e não esqueça que “O advogado é indispensável a administração da justiça.”
O Outubro Rosa não é apenas um lembrete sobre a importância da prevenção do câncer de mama, e sim, uma ALERTA da necessidade de conhecer os direitos previdenciários que podem amparar as pessoas durante o tratamento.
Saiba mais no link abaixo!
https://www.instagram.com/charlene.damasceno?igsh=cncxczluejBueGV0
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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