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Saúde

O impacto da tecnologia para a gestão hospitalar

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O impacto da tecnologia para a gestão hospitalar
Foto: Reprodução

Por Daniel Rocha

Não é de hoje que a discussão acerca da transformação digital na saúde vem ganhando notoriedade entre os gestores de grandes hospitais do Brasil. Depois da chegada da pandemia, especialmente, muitas instituições de saúde se viram na obrigatoriedade de modernizar seus processos para atender, com celeridade, a alta demanda de pacientes.

Para se ter uma ideia desta realidade, segundo dados do relatório State of Digital Health, da plataforma norte-americana de inteligência de mercado CB Insights, o investimento global em saúde digital alcançou recorde em 2021, atingindo a marca de US$ 57,2 bilhões de dólares, aumento de 79% em relação ao ano anterior.

Tendo em vista este cenário, a tecnologia desempenha papel fundamental na otimização dos processos hospitalares, sobretudo, para promover uma gestão hospitalar efetiva, uma vez que proporciona benefícios como a digitalização do processo de registro eletrônico de saúde do paciente, o gerenciamento e análise de dados e automação de processos, a viabilização da Telemedicina e monitoramento remoto, bem como a interoperabilidade, por meio da integração entre sistemas.

Desafios da gestão hospitalar

Antes de se aprofundar na aplicação e nos resultados que podem ser alcançados pelas instituições de saúde por meio da tecnologia, é necessário entender, atualmente, quais são os principais desafios enfrentados por essas instituições.

Para compreender este cenário, é preciso levar em consideração o fato de que os ambientes hospitalares são extremamente complexos, contando com várias unidades, departamentos e equipes. Neste sentido, coordenar todas essas áreas, garantir a comunicação efetiva entre elas e, ainda, manter a operação fluida, é uma preocupação constante.

Além disso, realizar a gestão de uma organização de saúde deve considerar todos os seus processos, que incluem desde o gerenciamento de materiais, medicamentos e equipamentos, até a coordenação de pessoas e manutenção de sistemas, assegurando que todos funcionem de forma integrada.

Afinal, como a tecnologia pode apoiar as instituições de saúde?

Existem diversas tecnologias que podem apoiar as organizações de saúde a realizarem a sua gestão hospitalar. A primeira delas, e comum no mercado, é a adoção do Prontuário Eletrônico, que substitui os registros em papel, permitindo que os dados médicos dos pacientes sejam armazenados, acessados e compartilhados de forma eletrônica. Isto melhora a precisão, a eficiência e a segurança das informações médicas, tornando-as facilmente acessíveis aos profissionais de saúde autorizados em diferentes departamentos e locais.

A automatização dos processos hospitalares, por sua vez, ainda pode contribuir para a redução do tempo e dos esforços necessários para realizar tarefas administrativas, como agendamento de consultas, emissão de faturas e gerenciamento de estoques, por exemplo.

A Telemedicina é outro meio que veio para facilitar a prestação de serviços de saúde à distância, permitindo consultas médicas virtuais, por meio de videoconferência e o monitoramento remoto de pacientes. A sua prática só cresce no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital, entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de consultas foram realizadas por Telemedicina. Desta forma, a sua adesão pode resultar em benefícios como a redução da carga de serviços de emergência e, ainda, aprimorar a experiência do paciente.

Outro ponto importante para apoiar na gestão das instituições de saúde é prezar pela integração de diferentes sistemas hospitalares, como prontuários eletrônicos, sistemas de laboratório, de imagem, de farmácia e equipamentos médicos. Esta integração pode otimizar a comunicação e a coordenação entre os diferentes departamentos, reduzindo a duplicação de esforços, minimizando erros e agilizando o fluxo de informações de trabalho.

Existe também a possibilidade de coleta, armazenamento e análise eficiente de grandes volumes de dados clínicos e operacionais, permitindo aos hospitais a identificação de padrões, tendências e insights importantes para melhorar a qualidade do cuidado, otimizar os fluxos de trabalho e apoiar os profissionais de saúde nas tomadas de decisões.

Desta forma, com o apoio da tecnologia em diferentes frentes, automatizando e agilizando os processos, é possível otimizar a eficiência operacional de uma instituição de saúde, para que os médicos possam se concentrar integralmente nos cuidados aos pacientes.

Gargalos a serem superados no setor de saúde

Alguns entraves no mercado de saúde com relação a adesão de novas tecnologias ainda perduram, a começar pela Interoperabilidade, uma vez que, em alguns casos, é preciso integrar novas soluções de gestão com sistemas legados, podendo ser uma tarefa complexa, mas necessária para permitir o fluxo adequado de informações.

A mudança de cultura e resistência por parte dos gestores das instituições de saúde também desafia a implementação de tecnologia, uma vez que se faz necessário, antes de tudo, provar seus benefícios na prática para conquistar o apoio e adesão de todos envolvidos.

Sem contar nas questões relacionadas aos investimentos, pois na maioria dos casos, não basta apenas contratar a nova tecnologia, mas sim, adquirir hardware, segurança e privacidade dos dados, infraestrutura de rede, bem como assegurar o treinamento do time.

Todos esses itens são desafiadores por si só, contudo, a manutenção e suporte após a implementação das tecnologias também se faz relevante, tendo em vista que nem sempre os gestores levam isto em consideração, apesar de ser essencial para minimizar interrupções no fluxo de trabalho e garantir o bom funcionamento das operações hospitalares.

Como superar os desafios das instituições de saúde?

Primeiro de tudo, é preciso pensar em contar com uma empresa com expertise técnica e soluções de ponta, bem como conhecimento da área. Isto permite desenvolver soluções que se alinham às práticas e requisitos específicos do setor de saúde, otimizando processos e melhorando a eficiência operacional.

Outro ponto importante é entender se a empresa conta com soluções integradas e personalizadas, abrangendo diferentes aspectos da gestão hospitalar e acesso a tecnologias inovadoras, como Inteligência Artificial, análise de dados e IoT (Internet das Coisas.

Por fim, não se pode ignorar a importância do suporte técnico contínuo e manutenção dos sistemas implementados, a fim de garantir o funcionamento adequado das soluções e resolver eventuais problemas.

Desta forma, é possível otimizar a gestão hospitalar, melhorar a eficiência operacional e aumentar a qualidade do atendimento com o apoio de tecnologias adequadas, sempre olhando com atenção para questões que envolvam o treinamento dos profissionais e a definição da estratégia por parte da instituição da saúde.

Assim, é possível reduzir gargalos, minimizar erros e melhorar a satisfação e experiência dos pacientes, aumentando, por consequência, o faturamento e a eficiência operacional das organizações do setor.

Daniel Rocha é Diretor Executivo da área da Saúde para América Latina da Digisystem, empresa 100% brasileira com mais de 30 anos de experiência em serviços especializados em TI.

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Saúde

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© Ivan Matos/MS

O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.

A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.

Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.

De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

Situação da rede saúde local

Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.

“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.

De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.

Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga.  

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.

Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.

Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.

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A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.

O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).

Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.

Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.

Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br

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