Notícias
O impacto da Reforma Tributária nos negócios femininos: desafios e soluções
O empreendedorismo feminino segue em crescimento no Brasil. Dados recentes do Sebrae e do IBGE apontam um aumento expressivo no número de mulheres que estão empreendendo, especialmente na modalidade de Microempreendedoras Individuais (MEI). No entanto, apesar desse avanço, muitas empresárias ainda enfrentam desafios significativos para estruturar suas finanças e garantir a sustentabilidade de seus negócios, especialmente diante das mudanças fiscais que se aproximam.
Segundo Juliana Lourenço, especialista em contabilidade, mentoria financeira para mulheres e criadora da Conta Delas – a primeira assessoria contábil exclusiva para empreendedoras no Brasil – as mulheres ainda encontram mais barreiras do que os homens quando se trata da gestão e expansão dos negócios.
Um dos maiores desafios enfrentados pelas empreendedoras está na área tributária e contábil. Muitas vezes, a falta de informação e orientação especializada faz com que essas questões sejam negligenciadas, impactando diretamente a saúde financeira das empresas. Entre os principais desafios, estão:
- Acesso a crédito e financiamento: Mulheres frequentemente encontram mais dificuldades para obter investimentos e linhas de crédito em condições favoráveis;
- Acúmulo de responsabilidades: A dupla jornada, conciliando trabalho e tarefas domésticas, reduz o tempo para networking e capacitação;
- Preconceito e estereótipos de gênero: Ainda existe um ceticismo sobre a capacidade feminina de liderar negócios, especialmente em setores tradicionalmente masculinos;
- Menor presença em redes de negócios: O acesso limitado a redes estratégicas pode dificultar parcerias e oportunidades de crescimento;
- Desigualdade salarial e capital inicial reduzido: Mulheres iniciam seus negócios, em média, com menos capital próprio do que os homens, dificultando a expansão e consolidação da empresa;
- Complexidade tributária e burocracia: Muitas empreendedoras abrem seus negócios por necessidade, sem planejamento financeiro adequado, tornando mais difícil lidar com as obrigações fiscais.
Com a Reforma Tributária prevista para entrar em vigor em 2025 e a reta final para a entrega da Declaração do Imposto de Renda, essas dificuldades se intensificam. As dúvidas das empreendedoras aumentam: quais são as obrigações fiscais das pequenas empresárias? Como a contabilidade estratégica pode evitar problemas com o Fisco e otimizar a gestão financeira?
“Ainda há muitas dúvidas sobre como a Reforma Tributária impactará as pequenas empreendedoras, especialmente aquelas que atuam como MEIs e microempresárias. Ter um planejamento contábil eficiente é essencial para evitar surpresas e manter a saúde financeira do negócio”, explica Juliana.
Entre os pontos que merecem atenção, a especialista destaca:
- Os impactos da Reforma Tributária no dia a dia das pequenas empresárias;
- A importância do planejamento contábil para evitar erros na Declaração do IR;
- Como manter a saúde financeira do negócio e evitar penalidades fiscais;
- Dicas para otimizar a gestão financeira e garantir maior segurança tributária.
Com um cenário econômico desafiador e regras fiscais em constante mudança, é essencial que empresárias estejam preparadas para cumprir suas obrigações e manter seus negócios saudáveis financeiramente. Muitas mulheres empreendem por necessidade e acabam deixando de lado a organização contábil e financeira. Esse é um erro comum que pode ser evitado com conhecimento e suporte adequado.
“Meu objetivo sempre foi traduzir o universo contábil de forma acessível para que mais mulheres possam tomar decisões estratégicas e fortalecer seus negócios”, afirma a especialista. Além de sua atuação na contabilidade, Juliana também se dedica a iniciativas que promovem a educação financeira e o empoderamento econômico feminino.
A especialista reforça que, além do suporte contábil, é fundamental que empreendedoras busquem capacitação contínua para enfrentar os desafios do mercado. “O conhecimento é uma ferramenta poderosa. Quando uma mulher entende como funcionam seus impostos, sua precificação e sua gestão financeira, ela ganha autonomia e segurança para crescer”, conclui.
Diante das mudanças que vêm por aí, a orientação de Juliana Lourenço se torna um recurso valioso para que mulheres empreendedoras estejam preparadas para os desafios tributários e financeiros que 2025 ainda trará.
Sobre Juliana Lourenço
Juliana Lourenço é empreendedora, mentora e visionária, criadora da Conta Delas, a primeira assessoria contábil exclusiva para mulheres no Brasil. Com experiência na área contábil e mentoria financeira, percebeu a necessidade de um suporte especializado para empreendedoras. Seu negócio faz parte do Grupo Conta Mais Soluções e se destaca pelo atendimento humanizado e estratégico. Além disso, fundou o Instituto Sankofa, que promove educação financeira e empreendedorismo feminino. Em 2025, lançará um marketplace gratuito, uma missão empresarial em Portugal e o livro “Protagonistas Sem Fronteiras”. Juliana iniciou sua trajetória em 2014 ao criar sua própria empresa para superar barreiras do mercado corporativo. Hoje, é uma referência na contabilidade e no fortalecimento econômico das mulheres. Seu compromisso é transformar vidas, oferecendo conhecimento, suporte e oportunidades para o crescimento feminino nos negócios.
São Paulo
Astronauta Brasileiro, Marcos Pontes recebe troféu #BrazilsBest Peace Award
Em noite histórica, onde foram reunidos 70 astronautas de várias nacionalidades, inclusive de países em guerra, e na presença de centenas de convidados, o #BrazilsBest Institute realizou uma homenagem especial ao primeiro astronauta do Hemisfério Sul a ir para o espaço, Marcos Pontes que recebeu o troféu #BrazilsBest Peace Award, no último dia 7 de novembro (sexta), no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Marcos Pontes é ídolo nacional, engenheiro aeronáutico e astronauta. Nasceu em Bauru (SP) e fez bacharelado em Ciências Aeronáuticas da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). Formou-se em engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP) e cursou a Naval Postgraduate School. Participou da “Missão Centenário”, em comemoração aos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14-bis. Em 2006, partiu para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experimentos científicos brasileiros.
O troféu foi entregue pelo fundador do #BrazilsBest Institute, Phil Klose, que estava acompanhado pela diretoria do instituto. O troféu #BrazilsBest foi idealizado por Phil Klose e criado pelo famoso designer gráfico Hans Donner, que é embaixador do Instituto #BrazilsBest.
“O #BrazilsBest Institute surgiu com a missão de tornar o Brasil conhecido pelas suas qualidades, melhorar a imagem do país internamente e internacionalmente, mostrando iniciativas, projetos e pessoas incríveis. Essa noite é memorável porque reuniu o primeiro astronauta brasileiro Marcos Pontes, ao lado de outras mentes brilhantes de diversas nacionalidades, incluindo alguns países em guerra. Pessoas notáveis que são exemplos, porque deixam as diferenças de lado, trabalham juntos em ambientes inóspitos para um bem maior: a paz mundial” declarou Phil Klose.
“Com muita emoção e gratidão agradeço a homenagem do #BrazilsBest Institute. Estar aqui com outros astronautas de diversas nacionalidades, demonstra que é possível deixar as diferenças, oferecer o melhor que temos que é contribuir pulverizando conhecimentos, habilidades e diplomacia para trabalhar para um mundo melhor”, pontuou Marcos Pontes
O #BrazilsBest Institute também entregou mini troféus para cada um dos astronautas presentes ao evento. Homens e mulheres que representaram seus países: Alemanha, Áustria, Canadá, Brasil, China, Coréia do Sul, Emirados Árabes, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Hungria, Israel, Itália, Japão, Noruega, Países Baixos, Romênia, Rússia, Suécia e Turquia.
O evento que contou com o apoio do #BrazilsBest Institute e com os parceiros Rödl & Partner e Berna, teve o lançamento do livro “Visões dos Cosmos”, escrito por 106 astronautas. No encerramento foi realizado o “Concerto Queremos Paz no Planeta”, com a apresentação do “Hino da Paz”.
Sobre o #BrazilsBest Institute
O #BrazilsBest Institute foi fundado em 2022 por Phil Klose, sócio da Rödl & Partner e CEO para América do Sul, com quatro escritórios cuidando de investimentos estrangeiros entre a Europa e Brasil, é a maior empresa alemã de consultoria e auditoria do mundo. O #BrazilsBest Institute tem como missão tornar o Brasil conhecido pelo mundo através de personalidades que contribuíram ativamente pelo desenvolvimento do país. Uma iniciativa que está revolucionando a forma como o Brasil é percebido no cenário internacional. Já foram homenageados recebendo o troféu #BrazilsBest Life Achievement Award: Em 2023, Ozires Silva, fundador da Embraer; em 2024, Viviane Senna, Presidente do Instituto Ayrton Senna voltado para a educação; e em fevereiro de 2025, o Doutor Fernando de Mendonça, fundador do INPE.
Política
Randolfe: governo quer integrar polícias e penas duras contra facções
Classificar as facções criminosas ou as milícias que atuam no Brasil de terroristas não combate o crime organizado, ao mesmo tempo que pode servir de pretexto para interferências estrangeiras, argumenta o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).

“Não há nenhum problema em rotular [de terrorismo]. Se querem rotular, deem o nome que tiverem que dar para isso, desde que o rótulo não comprometa a soberania nacional. O que nós não queremos é dar brecha para qualquer nação estrangeira intervir no Brasil. O problema do crime organizado vai ser resolvido por nós, brasileiros”, disse a liderança governista.
Randolfe conversou nesta quinta-feira (6) com a Agência Brasil sobre os projetos de lei em tramitação no Legislativo que tratam das organizações criminosas e que viraram motivo de disputa entre governo e oposição.
A liderança governista destacou que o Executivo não tem problema em rotular as organizações criminosas como terroristas, apesar de avaliar que a medida é inócua para avançar no combate ao crime organizado.
“Eu não quero debater rótulo, eu quero debater o conteúdo [das políticas] para derrotar o crime. Não é o rótulo que vai derrotar o crime organizado. Não é chamar o outro de feio que vai derrotá-lo. O horror não se combate chamando-o de horror. Tem que aumentar a pena para membro de facção, tem que combater o fluxo financeiro das facções, tem que ter coordenação de forças policiais”, justificou.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
O governo e a oposição travam uma disputa na Câmara dos Deputados sobre qual projeto deve prevalecer para combater as organizações criminosas, se o PL das facções, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou se o PL do Terrorismo [1.283/2025], do deputado Danilo Forte (União-CE), que equipara as facções e milícias ao terrorismo. Há ainda a possibilidade de juntar os dois projetos em um só. O presidente da Câmara, Hugo Motta, informou que a Casa deve decidir sobre o tema até o final da próxima semana.
Prevista para esta semana, a votação do PL do terrorismo foi adiada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
“Essa decisão é do presidente [Hugo Motta]. O rito é ele que vai decidir. Pode ser que venha para a CCJ. Pode ser que ele apense [juntando os dois projetos em disputa sob a mesma relatoria]”, explicou à Agência Brasil o presidente da CCJ, deputado Paulo Azi (União-BA).
Especialistas tem alertado que equiparar as fações e milícias ao terrorismo expõe o Brasil à estratégia intervencionista dos Estados Unidos na América Latina.
Proselitismo
Para o líder do governo Randolfe Rodrigues, o PL que equipara as organizações criminosas ao terrorismo serve a certo discurso político-ideológico.
“Vamos parar de proselitismo e de ideologização da questão e tratar como uma questão de Estado para ser enfrentada por todos os lados, direita, esquerda, governo e oposição”, afirmou.
Randolfe argumentou que o governo brasileiro apresentou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança e o PL Antifacção para combater o crime com aumento de penas para os membros da organização criminosa, integração das polícias e aposta na inteligência das forças de segurança.
“Não basta você ter uma operação contra o crime organizado em uma área de favela e depois deixar a área para que outros recrutados do crime organizado continuem fazendo o que o PCC, o que Comando Vermelho e outras organizações fazem. As medidas que o governo encaminha são baseadas no binômio coordenação das forças de polícia para enfrentar uma guerra e aumento de penas para o combate às facções”, completou.
Terrorismo
O autor do projeto de lei que equipara as facções ao terrorismo, deputado Danilo Fortes, justificou que a medida é importante para dar condições da polícia enfrentar as organizações criminosas sem medo da Corregedoria, que é o órgão responsável por monitorar e aplicar sanções contra policiais que violam as regras.
“O PL dá condição para você criar situações extralegais de poder fazer o enfrentamento, inclusive ações preventivas. Eu não estou entrando na seara política ou ideológica. Eu estou entrando na questão das condutas que o crime organizado está tendo no Brasil, que são condutas de terrorismo. Quando você provoca medo coletivo, são ações de terrorismo”, disse à Agência Brasil.
O deputado ainda rejeitou a tese de que a medida poderia abrir brecha para intervenção estrangeira no Brasil.
“Os Estados Unidos não podem invadir. Isso é [responsabilidade] da ONU. A soberania só é ferida se tiver algum acordo bilateral ou multilateral, o que não existe. E quem vai fazer a definição é o Poder Executivo. Nós estamos perdendo a soberania para o crime, internamente”, disse.
Política
Problemas com descontos eram recorrentes, diz ministro de Bolsonaro
O ex-ministro do Trabalho e Previdência Social do governo Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, disse à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que as suspeitas de irregularidades nos descontos associativos são antigas e atravessam diferentes gestões.

“O problema com descontos associativos era recorrente. Tem denúncias de problemas com acordos ou com procedimentos dos mais diferentes governos desde 2010, registrados pela imprensa brasileira”, comentou Lorenzoni ao depor à comissão, na condição de convidado, nesta quinta-feira (6).
Lorenzoni comandou a pasta à qual o INSS está vinculado por oito meses, do fim de julho de 2021 a março de 2022. Hoje, ao depor, ele admitiu que já estava ciente do problema ao assumir a pasta. Tanto porque, de acordo com ele, a imprensa vinha noticiando “problemas” relacionados a cobranças não autorizadas em benefícios previdenciários desde ao menos 2010, como porque o pai de um de seus assessores já tinha sido vítima de descontos não autorizados e passou meses tentando reaver os valores devidos.
“Durante a transição [entre as gestões do ex-presidente Michel Temer e Bolsonaro], este assessor me disse que tínhamos a oportunidade de mudar isso. Então, fomos ao grupo de trabalho [que discutia as prioridades do novo governo para a] Previdência, contamos a história [do pai do assessor], lembramos de um episódio de 2018 e pedimos que fossem estudados modelos de aperfeiçoamento e de combate a eventuais fraudes”, contou Lorenzoni.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
Segundo o ministro, este foi o motivo para que uma das primeiras iniciativas do governo Bolsonaro tenha sido enviar ao Congresso Nacional, logo no início de 2019, a Medida Provisória (MP) 871, que deu origem a Lei 13.846, aprovada com a justificativa de coibir fraudes em benefícios, “incluindo descontos indevidos”, e conter as despesas previdenciárias.
De acordo com Lorenzoni, a proposta original previa que as entidades responsáveis por solicitar ao INSS o desconto das mensalidades de seus associados comprovassem as validades das autorizações anualmente, mas durante a tramitação da MP, o Congresso Nacional “usou de sua prerrogativa” e derrubou a proposta, aprovando a revalidação em três anos, a partir de 31 de dezembro de 2021.
O então presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 13.846 em junho de 2019, sem vetar este ponto. Posteriormente, ao aprovarem outras MPs, os próprios parlamentares acabaram com a obrigatoriedade da revalidação, só retomada a partir de 2020, ainda no governo Bolsonaro.
Confira reportagem da TV Brasil sobre o assunto:
Em seu depoimento, Lorenzoni afirmou que, enquanto ministro do Trabalho e da Previdência, não tomou conhecimento de filiações em massa ou mesmo do desbloqueio em lotes de descontos de mensalidades associativas.
“O INSS é uma autarquia autônoma. Isso não era da competência direta do ministro”, comentou, destacando que, já em 2019, o INSS adotou ações administrativas contra entidades denunciadas, cancelando as autorizações para que quatro associações investigadas oferecessem a possibilidade de associados pagarem suas mensalidades mediante descontos nos benefícios previdenciários. No ano seguinte, outras cinco entidades foram punidas.
Questionado pelo relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), Lorenzoni garantiu que jamais recebeu informações de que dirigentes do INSS tenham cometido desvios de conduta ou recebido vantagens indevidas durante o período em que ele esteve à frente do ministério.
Admitiu, contudo, que, em 2022, recebeu R$ 60 mil do empresário Felipe Macedo Gomes, então presidente de umas das entidades investigadas no âmbito da Operação Sem Desconto, a Amar Brasil Clube de Benefícios, mas assegurou que, até então, não conhecia Gomes e que o dinheiro foi doado para sua campanha eleitoral ao governo do Rio Grande do Sul, em 2022.
Gaspar também perguntou sobre o fato do filho do ex-ministro, o advogado Pietro Lorenzoni, ter prestado serviços a outra das entidades investigadas por suposto envolvimento na fraude contra aposentados e pensionistas, a União Brasileira de Aposentados da Previdência (Unibap).
Lorenzoni negou tráfico de influência, afirmando que o escritório do qual o filho é um dos sócios foi contratado pela competência da equipe, e que desconhecia os negócios do filho.
Ao fazerem uma pausa para o almoço, o relator da comissão disse que as informações prestadas por Lorenzoni serão confrontadas com as de outros depoentes e com toda a documentação já disponível.
“[Ainda] não consigo fazer um juízo de valor se ele falou ou não a verdade. Vamos confrontar isto com os documentos. Ele passou oito meses à frente do ministério e estas fraudes já existiam. [Por isso] vamos analisar as condutas de todos os ministros para saber quais providências foram tomadas”, comentou Gaspar, destacando que, embora não tenha se esquivado das perguntas, não esclareceu a questão do dinheiro que recebeu do ex-presidente da Amar Brasil, nem o fato de seu filho advogar para uma das entidades investigadas.
“Poderia ser um depoimento mais aprofundado, mas ele trouxe dados e falou que durante sua gestão, os descontos associativos diminuíram. Ainda vou confrontar isso com os documentos que temos. O que posso dizer é que, durante a gestão dele, foram assinados seis Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com entidades que se mostraram fraudulentas. Mas como ele disse, o INSS é uma autarquia e ele não conhece as entidades e não participou das assinaturas. Temos que analisar até que ponto ele e outros ministros tiveram conduta omissiva diante de tudo aquilo que está posto”.
Convocações
Antes de ouvir Lorenzoni, os integrantes da CPMI do INSS aprovaram as propostas de que o colegiado peça ao ministro André Mendonça, relator da ação sobre os descontos ilegais de mensalidades associativas no Supremo Tribunal Federal (STF), as prisões preventivas de mais cinco investigados:
– Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios;
– Vinícius Ramos da Cruz, presidente do Instituto Terra e Trabalho (ITT);
– Silas Vaz, secretário da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer);
– Domingos Sávio de Castro e Rubens Oliveira Costa, ligados ao empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, o chamado Careca do INSS, apontado como principal operador do esquema
A CPMI também aprovou a acareação entre Antunes e o advogado Eli Cohen, um dos primeiros a apontar as fraudes nos descontos associativos de aposentados e pensionistas do Regime Geral da Previdência Social. A data para que os dois sejam ouvidos, frente a frente, ainda vai ser definida.
-
Notícias7 dias atrásFragmentação de Placas Tectônicas Revela Novos Riscos Sísmicos nas Américas
-
Saúde7 dias atrásAnsiedade sazonal: por que o fim do ano aumenta o estresse — e como preparar corpo e mente para o verão
-
Notícias6 dias atrásArtista plástico Gerson Fogaça estreia exposição “Caos In Itinere” na Argentina
-
São Paulo11 horas atrásAstronauta Brasileiro, Marcos Pontes recebe troféu #BrazilsBest Peace Award
-
Gospel4 dias atrásMake America Revival Again: O clamor pelo retorno ao altar
-
Notícias1 semana atrásMovimento negro exige investigação independente após operação policial no Rio com 121 mortos
-
Entretenimento3 dias atrásTrader brasileiro Rafael Schroeder se destaca entre os investidores internacionais da NASDAQ
-
Internacional4 dias atrásSinais de trégua em Washington: Senado dos EUA esboça movimentos para encerrar paralisação recorde do governo



