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O desafio no controle da dor e inflamação em cavalos

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Cavalo
Foto: Divulgação

Atualmente, os cavalos estão envolvidos em diversas atividades do dia a dia, não só na lida em fazendas, como também no lazer, em terapias assistidas e nas diferentes modalidades esportivas equestres. Os cavalos atletas, especialmente, possuem uma alta exigência física e, dessa forma, estão sujeitos a lesões que podem influenciar no desempenho esportivo ou até mesmo afastar precocemente esses animais da vida atlética. “Como consequência dessas lesões, há uma resposta inflamatória e álgica nos equinos, que deve ser tratada com bastante atenção, visando o bem-estar e a saúde desses animais”, afirma o médico-veterinário Kauê Ribeiro da Silva, Coordenador de Comunicação Técnica da Vetnil, uma das empresas líderes em medicamentos e suplementos para equinos no Brasil.

É essencial estar atento aos sinais clínicos do animal, já que podem surgir condições álgicas (dolorosas), para que seja introduzida uma terapia adequada. “Uma simples alteração de comportamento, por exemplo, pode indicar a ocorrência de um processo inflamatório que deve ser diagnosticado e tratado precocemente, utilizando uma terapia preferencialmente multimodal que conte com medicamentos seguros e eficazes”, explica Kauê.

O processo inflamatório consiste em um mecanismo de defesa do organismo frente a uma determinada lesão. Nesse contexto, estímulos nocivos causados, por exemplo, por lesões musculoesqueléticas, levam à injúria tecidual e ativam uma cascata de inflamação no organismo do animal. Em síntese, a membrana da célula é alterada e há ativação de uma enzima denominada fosfolipase A2, que permite a liberação do ácido araquidônico, presente normalmente em maior concentração na membrana celular. A partir disso, haverá atuação de duas isoformas de uma enzima denominada Cicloxigenase (COX): a COX-1 e a COX-2, responsáveis pela produção de mediadores químicos. A via da COX-1, considerada constitutiva, está majoritariamente relacionada com funções fisiológicas e protetoras do organismo, como produção de muco gástrico, perfusão renal e função plaquetária. Já a via da COX-2, considerada indutiva, é expressada principalmente em reações inflamatórias, gerando prostaglandinas relacionadas aos sinais de dor, vermelhidão, aumento de temperatura local, edema e até perda de função de determinada estrutura, caracterizando os sinais cardeais da inflamação.

“As manifestações mais comuns de condições inflamatórias e dolorosas são: queda no desempenho, claudicação, apatia, perda de massa muscular, entre outros, que afetam a saúde e o bem-estar do cavalo. Além disso, indiretamente, podem gerar impactos econômicos negativos ao proprietário, visto que o animal é afastado por tempo indeterminado das provas e o criador precisa investir no seu tratamento”, explica o coordenador de comunicação técnica da Vetnil.

O controle da inflamação deve seguir um protocolo baseado em garantir o bem-estar do animal, melhorar o prognóstico e promover o retorno mais rápido possível dos cavalos às atividades equestres. Nesse contexto, é comum o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) devido às propriedades de controle da inflamação, analgesia e controle da febre, devolvendo conforto ao animal. No mercado, há diversos anti-inflamatórios convencionais (não seletivos) que são comumente utilizados na medicina equina, mas que podem ocasionar efeitos adversos significativos, principalmente gastrointestinais.

Por possuírem uma ação mais abrangente na cascata da inflamação, a inibição da COX-1 acaba prejudicando processos fisiológicos importantes, como proteção gástrica, perfusão renal e função plaquetária. Dessa forma, a escolha de um medicamento seguro e eficaz para o tratamento dos cavalos pode incluir a opção de um AINE com ação seletiva sobre a COX-2.

“Esse desafio de controlar a dor e a inflamação sem gerar outros riscos aos equinos tratados levou a Vetnil a desenvolver o Firocoxib Vetnil® Gel – anti-inflamatório não esteroidal que possui alta seletividade sobre a COX-2. Esse AINE é cerca de 640 vezes mais seletivo sobre a COX-2 em relação à COX-1 em equinos, o que proporciona benefícios ao organismo do animal, visto que há redução de possíveis efeitos adversos decorrentes da inibição da via constitutiva, como complicações estomacais. É importante lembrar que equinos, de forma geral, apresentam uma alta incidência de úlceras gástricas, devido a fatores como estresse, exercício intenso, manejo, dieta, raça, entre outros. Dessa forma, a preferência pela molécula firocoxibe tende a ser muito mais segura aos cavalos, especialmente quando se trata de terapias mais longas”.

Firocoxib Vetnil® vem como uma solução prática e segura no manejo da dor nos animais. Possui apresentação em gel, o que garante maior facilidade para administração pela via oral. Com concentração de 1,2% de Firocoxibe, o anti-inflamatório da Vetnil confere alto rendimento: são 7 doses por seringa para animais com até 600kg de peso, possuindo também marcações intermediárias de meia-dose, o que permite 14 doses para animais de 300 kg. “A Vetnil trabalha para oferecer bem-estar e saúde aos animais. É nossa prioridade desenvolver produtos de excelência, altamente eficazes. Firocoxib Vetnil® Gel é uma dessas poderosas ferramentas que contribui com a sanidade do plantel brasileiro – notadamente de cavalos atletas”, finaliza Kauê.

Sobre a Vetnil

A Vetnil é uma empresa brasileira idealizada pelo médico veterinário Dr. João Carlos Ribeiro, em 1994, na cidade de Louveira (SP). Nasceu com a intenção de desenvolver produtos nacionais de qualidade a preços acessíveis para o mercado de saúde animal. Hoje é uma das líderes em medicamentos e suplementos para equinos no Brasil, com um portfólio sólido e reconhecido entre os profissionais do setor. Está presente em diversos países da América Latina, em especial, Chile, Colômbia e Peru, e também em países como Eslovênia, Angola e Emirados Árabes Unidos. Em 2020 recebeu o prêmio Melhores Empresas para Trabalhar GPTW Brasil no ranking Indústria.

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Tornados são fenômenos rápidos e difíceis de prever

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© Ari Dias/AEN

Tornados, como o que atingiu a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, são fenômenos localizados, de curta duração e difíceis de prever. De acordo com o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Danilo Siden, eles se formam dentro de nuvens de tempestade e causam estragos quando atingem o solo.

“Com a formação do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul, a gente teve também a formação de uma frente fria na parte mais norte desse ciclone, ou seja, no Paraná. Dentro dessa frente fria, nós temos vários fenômenos, como chuvas intensas, tempestades de raios, queda de granizo, e há a possibilidade de uma dessas nuvens formar um tornado”, informou o meteorologista do Inmet.

“É um fenômeno bem intenso, mas de curta duração, que a gente sabe que pode ocorrer dentro de uma frente fria, mas a gente não tem como fazer previsão porque ele é bem localizado”, acrescenta Danilo.

No caso de Rio Bonito do Iguaçu, a nuvem que deu origem ao tornado foi chamada de “supercélula” pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná. Como os ventos ultrapassaram 250 quilômetros por hora (km/h), o tornado foi classificado como F3, na escala Fujita, que vai de 0 a 5. Isso representa danos severos.

Formação de tornados

De acordo com o meteorologista, algumas características podem favorecer a formação de tornados, como a presença de ar mais quente próximo ao solo, e a mudança rápida na direção ou velocidade do vento, mas mesmo em locais que têm sistema de alertas só conseguem prevê-los com cerca de 15 minutos de antecedência.

No Brasil, os tornados parecem raros, mas não são. A engenheira ambiental e pesquisadora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e do Instituto Serrapilheira, Celina Rodrigues, explica que a Região Sul do país é um dos locais com maior incidência da América do Sul, ao lado da Argentina e do Paraguai.

“Esse fenômeno é relativamente frequente, mas suas consequências ficam mais evidentes quando atingem áreas povoadas. É mais comum no período de transição entre a primavera e o verão”, disse Celina.

Apesar de ter ocorrido após a formação de um ciclone extratropical, a engenheira ambiental revelou também que os dois fenômenos não são iguais, e nem sempre ocorrem juntos.

“Os tornados são fenômenos de pequena extensão, que variam de dezenas a centenas de metros, podendo atingir poucos quilômetros, e têm uma duração que vai de segundos a minutos. Por outro lado, os ciclones atmosféricos são fenômenos de grande escala, que afetam grandes áreas. Sua duração geralmente é de alguns dias, cobrindo de centenas a milhares de quilômetros.”

O ciclone que ainda atua na costa das regiões Sul e Sudeste do país é chamado de extratropical por ser formado por massas de ar quente e fria. Além de causar ventos fortes, ele provocou o deslocamento de uma frente fria, levando chuvas intensas para diversos pontos dessas duas regiões.

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SaferNet tira dúvidas de pais e mães sobre segurança na internet

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© Antônio Cruz/Agência Brasil

Entidade com a missão de preservar direitos humanos na internet, sobretudo, de crianças e adolescentes, a SaferNet realiza nesta quinta-feira (6), às 19h, a transmissão ao vivo Famílias Conectadas: tira dúvidas sobre estratégias de supervisão familiar.

A proposta é dar orientações a pais e responsáveis sobre como acompanhá-los no ambiente digital de forma segura, capacitando-os a detectar comportamentos que podem indicar que estão sob risco, sendo expostos a conteúdos inadequados ou mesmo interagindo com alguém de falsa identidade ou que tem intenção de aliciá-los.

Realizado em parceria com o Google, o encontro será conduzido por especialistas da área. Perguntas poderão ser enviadas pelo chat da página do YouTube onde será feita a transmissão.

Uma das ferramentas abordadas será Family Link, produto do Google. Ela permite à família exercer o papel de mediadora, estabelecendo, por exemplo, limite de tempo de uso de navegação e que se monitore as páginas da internet acessadas pela criança ou adolescente e seus deslocamentos de um local para outro. A Family Link está disponível para uso em navegadores e apps.

No encontro online, também será apresentado o SafeSearch, recurso do Google para filtrar conteúdos sensíveis, como imagens de violência ou sexo explícitos. Na primeira atividade, disponível na internet, a SaferNet compartilhou reflexões sobre a temática. 

Guia de combate à violência sexual 

No final de outubro, o Instituto Liberta divulgou um guia para auxiliar crianças a compreenderem o funcionamento de seu próprio corpo e seus sentimentos e a desenvolver um senso de autoproteção. Há uma publicação voltada a cuidadores e familiares e outras específicas para os pequenos, separadas em três faixas etárias: de 0 a 4 anos, de 5 a 7 anos e de 8 a 10 anos. Também foram elaborados vídeos que as acompanham. 

O instituto ressalta a importância de se ensinar corretamente os nomes das partes do corpo, o que facilita essa autoproteção e, ainda, o desenvolvimento saudável de sua identidade e autoestima. Além disso, esse simples gesto contribui muito para que se familiarizem com esses termos, normalizando-os e fazendo com que cresçam com uma perspectiva positiva e natural quanto ao próprio corpo, não de vergonha e inclinada ao tabu ou estigma.

Entre as orientações, está a de que, ao interagir com a criança, não é recomendável falar expressando nojo ou incômodo diante de funções fisiológicas e comuns, como o xixi e o cocô, e de partes íntimas. A cartilha mostra que os pais e cuidadores precisam ser receptivos nos momentos em que a criança fizer alguma pergunta, não a censurando por isso, e fazer com que assimilem pelo exemplo, no sentido de manifestar respeito e cuidado pelo próprio corpo, para que isso seja repetido pelos filhos.

Artifícios de suporte, como literatura infantil, bonecos e bichinhos de pelúcia também são indicados no processo de aprendizagem. 

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A diretora-adjunta do Instituto Liberta, Cristina Cordeiro, afirma que, atualmente, há, na sociedade, resistência a esse tipo de instrução. Segundo ela, o guia é capaz de descomplicar a questão, em famílias nas quais ainda há tabu e, inclusive, de aplacar o medo entre aquelas que se preocupam em antecipar etapas no desenvolvimento infantil, ao tratar do assunto por sua conta, sem referência nenhuma. 

“Ensinar crianças pequenas a reconhecer situações desconfortáveis e a nomear corretamente as partes do corpo reduz o risco de abuso sexual e facilita a revelação de violência sofrida”, argumenta.

De acordo com Crisitina Cordeiro, O guia atua como instrumento de transformação social, mostrando que falar com responsabilidade é uma forma de proteger crianças e adolescentes.”

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Economia

Estudantes do Pé-de-Meia podem escolher como investir benefício

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© Antônio Cruz/Agência Brasil

A partir desta sexta-feira (7), os estudantes beneficiários do Programa Pé-de-Meia poderão escolher como investir o incentivo de R$ 1 mil recebido pela conclusão do ensino médio. As opções estarão disponíveis no aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal.

O valor poderá ser mantido na poupança ou aplicado no Tesouro Selic, conforme as regras do programa, estabelecidas por portaria conjunta dos Ministérios da Educação (MEC) e da Fazenda, editada no início de outubro.

A nova funcionalidade será liberada para os estudantes que já receberam as parcelas de incentivo referentes à conclusão do primeiro e do segundo ano do ensino médio.

Para os menores de idade que desejarem migrar o valor da poupança para o Tesouro Selic, será necessário obter nova autorização do responsável legal, também feita pelo aplicativo. Após a confirmação da conclusão do ensino médio pelo MEC, os estudantes poderão manter os recursos investidos ou movimentá-los livremente.

Orientações e suporte

Agente financeiro do programa, a Caixa fornecerá orientações e acompanhamento da rentabilidade das aplicações dentro do Caixa Tem. O banco também é responsável pela abertura das contas e pelo oferecimento dos incentivos aos estudantes indicados pelo MEC.

Sobre o programa

Criado pela Lei 14.818/2024, o Pé-de-Meia oferece incentivos financeiros a estudantes do ensino médio regular e da educação de jovens e adultos (EJA) que mantenham frequência escolar adequada e cumpram as demais exigências do programa.

Mais informações podem ser consultadas no site da Caixa ou diretamente pelo aplicativo Caixa Tem.

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