Saúde
Novembro Laranja: campanha nacional alerta sobre o zumbido e especialista explica sobre as causas e tratamentos
De acordo com um levantamento realizado em 2022 pela revista científica JAMA Neurology, o chamado “zumbido de ouvido” afeta aproximadamente 740 milhões de pessoas em todo o mundo, ou seja 14% da população adulta sofre com esse problema. A condição se torna mais grave para mais de 120 milhões de pessoas, a maioria com 65 anos ou mais. Segundo dados da Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 28 milhões dos habitantes sofrem com a condição. Visando esse grande impacto na vida dessas pessoas, apresentamos em mais um ano a campanha nacional chamada “Novembro Laranja”, que é sempre realizada com o objetivo de orientar e conscientizar a população sobre esse problema.
“A importância do Novembro Laranja é conscientizar as pessoas a procurarem os profissionais da saúde auditiva, caso surja algum sintoma que se associe ao zumbido, por exemplo. É bom enfatizar que alguns desses sintomas são sons parecidos com um apito, um chiado, qualquer som que não seja o ambiente, e sim produzido pelo corpo da pessoa “, comentou a fonoaudióloga, especialista em audiologia, Dra. Tatiana Menezes.
O zumbido pode afetar além do físico, podendo prejudicar o bem-estar emocional e psicológico dessas pessoas. São diversas as consequências mais comuns do zumbido, como: falta de concentração, dificuldade para dormir, queda no rendimento escolar ou no trabalho, restrição ou isolamento social, crises de ansiedade e até mesmo chegar a depressão.
“O zumbido pode ter um grande impacto na vida dessas pessoas, ocasionando estresses diários, problemas de concentração, dificuldade de dormir, pois constantemente tem um barulho incomodando o paciente. O zumbido pode até mesmo ocasionar uma depressão, isolamento social ou seja afetar o emocional da pessoa, então é de extrema importância todos ficarem atentos aos sinais”, comentou a Dra. Tatiana Menezes.
Causas possíveis para o Zumbido
Segundo o Ministério da Saúde as possíveis causas para o zumbido são: excesso de cera, infecções, e lesões do aparelho auditivo. Outros fatores também podem dar origem aos sintomas, como: desvios de coluna, alterações cardiovasculares, diabetes, disfunções da articulação da mandíbula e consumo excessivo de cafeína, álcool e tabaco. Enquanto ao tratamento, ele depende da origem do sintoma, quando associado a perda auditiva, os pacientes poderão se beneficiar do uso do aparelho amplificador.
Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez
Além da campanha nacional, é importante enfatizar o dia 10 de novembro, data que o Brasil comemora o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. Essa é uma data que foi criada pelo Ministério da Saúde em 1997 e consolidada em portaria, para simbolizar a luta pela educação e conscientizar sobre a prevenção de problemas decorrentes da surdez. A prevenção da perda auditiva ainda é o melhor caminho para mudar as estatísticas.
Sobre a Dra. Tatiana Menezes
Fonoaudióloga, Diretora da Comunic Soluções Auditivas, Graduada pela Unifor em 2004.2, Especialização em audiologia pela Unifor em 2006. Mais de 15 anos trabalhando com aparelhos auditivos e implantes cirúrgicos.
Redes sociais: @tatianamenezesfono | @clinicacomunic
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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