As buscas sobre a nova lei aumentaram em 300% apenas na primeira semana após a sanção do projeto, em 13 de janeiro de 2025, em relação à semana anterior. O tema recebeu mais comentários negativos do que positivos. 79% dos jovens de até 17 anos deixaram opiniões desfavoráveis nas redes sobre nova lei do uso de celulares nas escolas, segundo o levantamento da AM4.
A análise foi feita a partir de amostra extraída de um universo de 200 mil publicações e comentários nas redes X, Instagram e TikTok.
As menções positivas ao tema representam 42% das interações, ressaltando maior concentração, melhora no desempenho acadêmico e um ambiente de aprendizado mais produtivo e vieram sobretudo de mulheres acima de 30 anos, com maior escolaridade e residentes em regiões metropolitanas.
As críticas somam 45% das menções e refletem preocupações sobre dificuldades na comunicação entre pais e alunos, restrições ao uso de tecnologias educacionais e impactos na dinâmica social dos estudantes. Os principais opositores são os próprios alunos, que temem que a medida dificulte denúncias de assédio e outras irregularidades dentro das escolas.
Entre os usuários de até 17 anos, 79% das menções são negativas. O principal receio é a dificuldade de adaptação a uma rotina escolar sem acesso constante ao celular. No entanto, 69% dessas interações demonstram um entendimento equivocado da lei, tratando-a como uma “proibição total” em vez de uma “restrição”.