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Mulher acusada de dopar turistas ingleses no Rio é presa

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Uma das três mulheres acusadas de dopar e roubar turistas britânicos foi presa nesta segunda-feira (18). 

Amanda Couto Deloca, 23 anos, estava escondida em uma casa no bairro Nova Campina, em Duque de Caxias. Mayara Ketelyn Américo da Silva e Raiane Campos de Oliveira ainda estão foragidas.

Os britânicos Mihailo Petrovic e Diego Bravo estavam em um evento na Lapa, bairro boêmio do Rio, no último dia 7, onde conheceram as três mulheres. Elas ofereceram bebidas, que tinham uma substância capaz de causar sonolência e desorientação, conhecida como “Boa Noite, Cinderela”.

Na segunda-feira passada (11), a Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat) indiciou as três pelos crimes de roubo qualificado e associação criminosa, e por terem aplicado o golpe conhecido como “Boa Noite, Cinderela”, em que a vítima ingere, involuntariamente, substâncias psicoativas capazes de causar efeitos adversos para que um crime seja mais facilmente realizado. A substância é colocada no copo de bebida das vítimas, que após a ingestão perdem totalmente o controle e desmaiam em poucos minutos.

Dois dias depois, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou-as por roubo com violência, furto qualificado por fraude eletrônica e associação criminosa.

Raiane tem mais de 20 passagens criminais e já foi condenada a seis meses de prisão pelo mesmo tipo de crime.

De acordo com a denúncia, o trio acessou indevidamente a conta bancária de Mihailo e tentou realizar uma transação não autorizada no valor de 16 mil libras esterlinas. A operação não foi concluída devido à exigência de reconhecimento facial, mas as denunciadas conseguiram roubar 2.100 libras esterlinas, sendo 300 libras utilizadas para compra de criptomoeda e 1.800 libras transferidas em quatro operações. Segundo o MPRJ, elas repetiram a mesma forma de agir em crimes anteriores.

O caso ganhou repercussão internacional e foi divulgado pelos jornais ingleses, já que uma testemunha gravou as mulheres entrando em um táxi logo após deixarem os turistas na praia de Ipanema, totalmente desnorteados, em estado alterado de consciência.

Um deles caiu na areia da praia e ficou desacordado. O motorista do táxi confirmou o trajeto, e as vítimas reconheceram formalmente as autoras na delegacia.

Na denúncia, o MPRJ solicita ainda que as acusadas indenizem cada vítima em R$ 30 mil por danos materiais e morais.

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