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MP denuncia quatro policiais por morte de jovem em Paraisópolis

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© Rovena Rosa/Agência Brasil
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Quatro policiais militares foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo pela morte de Igor Oliveira de Moraes Santos, de 24 anos, jovem que foi executado após uma operação policial realizada no dia 10 de julho na comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital. Imagens da câmera corporal de um dos policiais mostrou que a vítima foi baleada quando já estava rendida, com as mãos na cabeça.

Dois desses policiais acabaram sendo presos em flagrante pelo crime. Em entrevista realizada no dia 11 de julho, o coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, informou que eles foram presos por homicídio doloso (intencional) após as câmeras corporais terem apontado que os disparos foram feitos enquanto Igor Oliveira já estava rendido.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a morte do jovem ocorreu após policiais terem recebido uma denúncia sobre a presença de homens armados em um ponto de venda de drogas em Paraisópolis. “Quando os policiais entraram nessa rua, quatro pessoas com mochilas nas costas começaram a correr e entraram numa casa. Os policiais foram atrás e conseguiram localizar a casa em que eles estavam. Ali foram presas três pessoas e uma foi morta pelos policiais”, explicou Massera.

Segundo o Ministério Público, os dois policiais que atiraram em Igor foram denunciados por homicídio doloso. Outros dois agentes foram denunciados por terem colaborado com o ato ilícito.

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Em entrevista à reportagem da Agência Brasil um dia após a morte de Igor Oliveira, o vice-presidente da União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, Janilton Jesus Brandão de Oliveira, mais conhecido como China, criticou a ação policial na comunidade.

“A verdade é que não podemos falar mais em operação [policial] porque isso já é rotineiro”, afirmou o vice-presidente da associação. “Eles estão executando e estão matando aleatoriamente, só que é aquela história: é a palavra do Estado contra a palavra da população ou de quem perdeu o seu ente. Não é de hoje que o 16 Batalhão [responsável pela região] mata e executa”, afirmou.

*texto alterado às 18h14 para correção de informação no quarto parágrafo. 

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