Mounjaro no tratamento do lipedema? Médico explica como a medicação pode auxiliar pacientes com a doença


Mounjaro no tratamento do lipedema? Médico explica como a medicação pode auxiliar pacientes com a doença


Redação Gazeta24h
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Divulgação

Por Dr. Cleugo Porto – Médico integrativo, referência no tratamento de lipedema e celulite

O lipedema é uma condição crônica e progressiva que atinge principalmente mulheres, caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura nas pernas, quadris e braços, frequentemente acompanhado de dor, sensibilidade e hematomas. Diferente da obesidade, essa gordura é resistente à dieta e ao exercício, o que torna o tratamento um verdadeiro desafio.

Nos últimos meses, a tirzepatida (comercialmente conhecida como Mounjaro) tem ganhado espaço como aliada no manejo do lipedema. Inicialmente aprovada para o tratamento do diabetes tipo 2 e mais recentemente utilizada para emagrecimento, a medicação tem demonstrado efeitos promissores também em pacientes com lipedema.

“O Mounjaro promove uma perda de peso significativa e pode contribuir para a modulação de processos inflamatórios relacionados à doença, trazendo alívio para sintomas como dor, peso nas pernas e sensibilidade ao toque”, explica o Dr. Cleugo Porto, médico integrativo e especialista no tratamento de lipedema e celulite.

Mas o tratamento não se limita ao uso do medicamento. Segundo o Dr. Cleugo, uma abordagem realmente eficaz precisa ser multifatorial. Entre os recursos complementares, ele destaca:

  • Bioestimulação de colágeno, que melhora a firmeza da pele e ajuda a tratar a flacidez associada à perda de volume;

  • Subcisão, técnica indicada para romper traves de fibrose e melhorar o aspecto irregular da pele, comum em quadros de lipedema avançado;

  • Além disso, intervenções como dieta anti-inflamatória, atividade física de baixo impacto e terapias linfáticas seguem sendo fundamentais.

“O objetivo é melhorar não só o contorno corporal, mas a qualidade de vida e o bem-estar da paciente, com alívio real dos sintomas e resultados sustentáveis”, reforça o Dr. Cleugo Porto.

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