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Medo excessivo de cair: fisioterapia busca resgatar autonomia de pessoas idosas

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Medo excessivo de cair: fisioterapia busca resgatar autonomia de pessoas idosas
Foto: Divulgação
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Quedas, principalmente em pessoas idosas, podem  causar alterações fisiológicas desde lesões mais simples até as temidas fraturas. Depois de sofrer uma queda, o medo de cair novamente pode gerar consequências como o isolamento e a dependência. É neste momento que a fisioterapia se faz essencial para que a pessoa idosa recupere a sua independência e autonomia.

De acordo com Cristiane Moreira, fisioterapeuta da Casa São Luiz (CSL),localizada no Rio de Janeiro, algumas estratégias dentro da Fisioterapia são usadas para desafiar o paciente.

“Atividades em dupla tarefa, por exemplo, são realizadas com a intenção de devolver segurança e autonomia. Essas atividades levam muito em consideração o dia a dia no Rio, já que a cidade não é pensada para essa parte da população. Simulamos situações pensando em calçadas irregulares, sinalização e iluminação inadequadas, assim como o próprio ambiente do residencial, para ter a desenvoltura de antes”, ela explica.

Segundo a profissional, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que aproximadamente 30% dos idosos irão sofrer algum tipo de queda a cada ano. Esse percentual aumenta em até 40% para pessoas idosas com mais de 80.

Ainda de acordo com Cristiane Moreira, a fisioterapia para quem está acima dos 60 inclui treinos específicos para a manutenção do equilíbrio e marcha, fortalecimento muscular, atividades de dupla tarefa e circuitos funcionais. Essas atividades são cientificamente comprovadas como eficazes para a reabilitação dos idosos que possuem maior tendência de quedas, pois atua de maneira preventiva e reabilitativa.

Alerta para condições ambientais 

Desde um simples arranhão a fraturas, as quedas podem trazer consequências físicas, socioeconômicas, baixa da auto estima, isolamento social por ptofobia (medo de cair). A fisioterapeuta da Casa São Luiz alerta também para condições ambientais e fatores relacionados às dificuldades do indivíduo que são mais comuns associados às quedas.

Entre as condições ambientais estão tapetes, pisos escorregadios, iluminação insuficiente, móveis “mal” posicionados, fios ou outros objetos espalhados pelo chão, dentre outros. Já entre os fatores intrínsecos estão a perda da força muscular, alterações sensoriais como visão e audição, perda da qualidade óssea, medicações e sedentarismo. Por isso, todo cuidado é pouco e a família deve sempre estar atenta às condições e os locais onde a pessoa idosa vive e transita para evitar acidentes mais graves.

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