Home Agronegócio Mastite bovina deve ser tratada com assertividade, para evitar reincidência
Agronegócio

Mastite bovina deve ser tratada com assertividade, para evitar reincidência

Envie
Smartselect 20231025 231722 Whatsapp
Foto: Divulgação
Envie

*Por Guilherme Moura, médico-veterinário, doutor em ciência animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e gerente técnico de animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal

Em que pese todos os avanços científicos e tecnológicos na forma de medicamentos para as mais diversas enfermidades dos bovinos leiteiros, os produtores ainda sofrem com a mastite. O problema é sério mesmo. Quando a inflamação das glândulas mamárias das vacas não é tratada da forma correta e rápida, a cura do animal acometido pode não surtir o efeito desejado, aumentando ainda mais o tempo necessário para sua recuperação. O prejuízo econômico devido à perda de produção de leite aumenta na mesma proporção.

Os principais fatores de falhas nos tratamentos da mastite envolvem o uso aleatório de antibióticos, sem conhecimento da bactéria específica, além de erros nos intervalos de aplicação e de procedimentos impróprios de tratamento. Reforço: temos várias soluções potentes contra esses micro-organismos, mas o conhecimento técnico para escolha e administração correta da medição é crucial para recuperar o animal mais rapidamente. Também é importante usar os recursos disponíveis de forma inteligente, reduzindo gastos e evitando a mastite crônica no plantel, bem como proteger as vacas leiteiras contra o desenvolvimento de formas resistentes durante o tratamento.

Antes de mais nada é preciso entender que a mastite é causada por bactérias ou fungos presentes em um ou mais quartos pelo ducto dos tetos. A doença pode ser subclínica – quando são necessários testes em laboratórios para diagnosticar a enfermidade, devido à falta de sinais – ou clínica, quando há mudanças físicas na aparência do leite e do úbere, podendo evoluir para casos mais graves com alterações sistêmicas. Sabendo o tipo de infecção, o produtor já sai na frente para identificar o melhor tratamento.

A mastite subclínica ocorre em qualquer fase de lactação, tendo como fonte de transmissão os fômites (objetos que transportarão os micro-organismos), como as mãos do ordenhador, os panos usados na secagem dos tetos, as esponjas de limpeza das mamas, as teteiras das unidades de ordenha ou moscas. Todos esses itens podem transmitir a doença de quartos doentes para os sadios ou de um animal para outro. Aqui está a informação mais importante: o agente causador da enfermidade. Ao identificá-lo, o produtor vai acertar na escolha de medicamentos que atuam diretamente contra os micro-organismos. Nesse tipo de mastite, os agentes são as bactérias contagiosas (Gram Positivas). Elas já estão presentes no corpo do animal. É o caso de Streptococcus agalactiae e Staphylococcus aureos.

Já a mastite clínica apresenta-se em diferentes graus: leve, moderada e aguda. Nesse caso, a enfermidade pode ser causada por bactérias contagiosas (Gram Positivas) ou por bactérias ambientais (Gram Positivas e Negativas). Em casos mais graves (que podem levar à morte do animal infectado) podem-se observar febre e outros sinais de distúrbio sistêmico, como depressão acentuada, pulsação fraca, olhos fundos, fraqueza e anorexia. Com maior probabilidade de ocorrer no período pós-parto até o pico de lactação, a fase aguda da doença tem como principais causadores bactérias ambientais (Gram Negativas), principalmente coliformes, como Escherichia coli, Klebsiella pneimonae e Enterobacter aerogenes.

Reforço a importância de conhecer o inimigo. Conhecer os agentes causadores bem como o grau de intensidade da doença torna o tratamento eficaz, ajuda na escolha do medicamento e na correta administração, respeitando o período de tratamento. Enquanto na mastite subclínica e em primeiros casos do tipo clínico os antibióticos intramamários para vacas em lactação (VL) e para vacas em secagem (VS) são os tratamentos recomendados, em casos recidivos a combinação de antibiótico intramamário para vacas em lactação com um sistêmico representa uma solução mais eficaz. Já em casos agudos, a administração via intramuscular ou intravenosa dos antibióticos sistêmicos, anti-inflamatório não esteroidal (AINE) e fluidoterapia é recomendada para resolver o caso e devolve o conforto aos animais.

Entre as soluções mais eficazes para tratamento da mastite, sem dúvida estão Forcyl® e Tolfedine® CS, produtos desenvolvidos pela Vetoquinol Saúde Animal, que está completando 90 anos de atuação. A companhia francesa apostou na combinação científica de antibiótico com 16% de marbofloxacina e de anti-inflamatório de dose única com ácido tolfenâmico para combater os patógenos causadores da mastite e proporcionar melhoria no bem-estar dos animais. Além disso, Tolfedine® CS impede a perda de produção, pois é uma solução de descarte zero, ou seja, o leite coletado durante o período de administração do medicamento pode ser consumido – o que reduz prejuízos econômicos ao produtor.”

Envie
Artigo relacionado
Bigsal Trouw Nutrition Destaca Estrategias Nutricionais Para O Periodo Seco Na 39 Expoari Foto Divulgacao
Agronegócio

Bigsal | Trouw Nutrition destaca estratégias nutricionais para o período seco na 39ª Expoari

Garantir a eficiência da pecuária exige atenção especial à nutrição para evitar...

Korin Alimentos Amplia Linha De Cortes De Frango Focando Na Praticidade Foto Divulgacao 1
Agronegócio

Praticidade é foco da Korin Alimentos com inovação na linha de cortes de frango

Cortes de frango IQF (de congelamento rápido) em embalagens de 700 gramas;...

Vetnil Vetnil Apresenta Nova Solucao E Comemora 3 Decadas De Historia Na 24 Abraveq Foto Divulgacao (1)
Agronegócio

Vetnil apresenta nova solução e comemora 3 décadas de história na 24º Conferência Anual da ABRAVEQ

Novo anti-inflamatório Firocoxib Vetnil® Injetável tem fórmula inovadora  Vetnil (30 anos) e...

Pensar Todo O Ciclo Do Cultivo De Citros é Essencial
Agronegócio

Stoller destaca soluções inovadoras na Coopercitrus Expo 2024

Para o produtor será possível ter acesso a novas tecnologias voltadas à...