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Saúde

Lula entrega 789 novas ambulâncias para a frota do Samu

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© Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou, nesta sexta-feira (14), 789 novas ambulâncias para a frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192 (Samu), o serviço gratuito para assistência de urgência e emergência em saúde. Com investimento total de R$ 243,5 milhões, os veículos vão fortalecer o atendimento em 559 municípios de 21 estados.

Em evento em Sorocaba (SP), o presidente falou sobre seu orgulho em ter criado o Samu no primeiro mandato, em 2003.

“O Estado brasileiro não tinha ambulância antes de eu chegar à presidência da República. Se alguém ficasse doente, ou o estado ou a cidade tinha uma ambulância ou muitas vezes era um vereador que tinha mais dinheiro, que tinha um carro na cidade, para levar a pessoa de um hospital para outro”, lembrou, em discurso na unidade responsável pela adaptação de veículos especiais do Samu.

Para o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Hisham Hamida, o Sistema Único de Saúde (SUS) é “a maior política de inclusão social do mundo” e o Samu é a representatividade dessa universalização do acesso. Por isso, ele reforçou a importância de equipar adequadamente as equipes.

Universalização

O objetivo do governo é renovar toda a frota e universalizar o acesso ao serviço do Samu até o fim de 2026, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A meta é de que, em 2025, só estejam em operação veículos com até cinco anos de uso.

Dos veículos entregues hoje, 703 são para renovação da frota de 501 cidades em 13 estados. Cada um custou R$ 289 mil, totalizando R$ 203,1 milhões. Outras 86 Unidades de Suporte Avançado (USA) são para expansão do Samu em 72 cidades de 17 estados. Cada uma teve investimento de R$ 469,8 mil, no total de R$ 40,4 milhões.

De acordo com o governo, essas Unidades terão capacidade de atender 20,4 milhões de pessoas, sendo que 1,7 milhão estavam sem cobertura. Com a entrega, a cobertura populacional do Samu sobe para 89,40%.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, contou que 394 ambulâncias estão quase prontas e devem ser entregues nos próximos meses: 156 para Brasília, ainda este mês; 45 em Sete Lagoas (MG) em abril; e 193 em Lauro de Freitas (BA) em maio.

Edital aberto

Além disso, está aberto edital do PAC Seleções, destinado a atender demandas específicas de prefeituras e estados, para a distribuição de mais 1,5 mil ambulâncias do Samu. Gestores têm até 31 de março para fazer o pedido. O orçamento é de R$ 525 milhões.

“Nós vamos chegar até o final desse mandato com mais 2,3 mil ambulâncias do Samu entregues e vamos chegar a universalizar. Cada canto desse país vai poder chamar o 192 e o Samu vai chegar para atender e cuidar das pessoas”, reforçou Padilha.

O Samu é um dos componentes da Política Nacional de Atenção às Urgências do Ministério da Saúde e faz parte da Rede Assistencial Pré-Hospitalar Móvel de atendimento às urgências. O serviço gratuito pode ser acessado pelo número de telefone 192, que oferece orientações à população e envia veículos tripulados por equipes especializadas.

“Quando o senhor [presidente Lula] criou [o Samu], o senhor mudou o padrão, mudou o patamar. Não era só distribuição de ambulância, é a construção de um serviço de atendimento às pessoas. Um serviço que começa na ligação telefônica. Por isso é importante a gente sempre educar as pessoas a não fazer trote no Samu 192, porque ao fazer trote você pode estar impedindo o atendimento de uma pessoa”, alertou o ministro.

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Harmonização peniana cresce no Brasil e procedimento estético mira autoestima dos homens

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A harmonização peniana, cada vez mais evidente, representa uma nova fronteira da estética íntima masculina, especialmente quando realizada com segurança e profissionalismo. De acordo com Maria Hartmann, especialista em estética e diretora da Clínica Hartmann em Salvador, o procedimento “é uma alternativa moderna, discreta e não cirúrgica para homens que desejam aumentar o diâmetro ou até mesmo o comprimento do pênis, de forma natural e segura”. 

Segundo dados do Instituto Pedro Sousa, referência no segmento, a busca por esse tipo de tratamento cresceu vertiginosamente nos últimos anos. Houve um aumento de 170% nas consultas a clínicas estéticas entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024, com uma projeção de crescimento de até 1.350% até 2025.

A harmonização peniana é um procedimento minimamente invasivo em que se faz uso de ácido hialurônico, bioestimuladores ou até toxina botulínica para modular a estrutura peniana sem recorrer à cirurgia. “Usamos microcânulas para injetar o preenchedor na camada subdérmica do pênis, respeitando a anatomia individual de cada paciente”, detalha Maria Hartmann. Esse tipo de preenchimento permite engrossar o pênis e, em alguns casos, também promover um leve aumento do comprimento, sobretudo quando há tensão da musculatura.

Os benefícios são vários, segundo especialistas. A harmonização peniana proporciona um aspecto mais volumoso, melhora a simetria e eleva a autoestima sem exigir tempo de afastamento prolongado ou internação. Os resultados costumam ser naturais e praticamente imediatos, com recuperação rápida. Além disso, o procedimento é reversível, caso o paciente deseje desfazer o preenchimento, pode-se utilizar a enzima hialuronidase.

Como em qualquer intervenção estética, há cuidados importantes no pós-procedimento para garantir segurança e durabilidade. É comum haver inchaço leve, hematomas ou sensibilidade temporária. Recomenda-se que o paciente evite relações sexuais, exercícios intensos e saunas por alguns dias. Também é fundamental acompanhar a reabsorção do produto, dependendo do material utilizado e do metabolismo de cada paciente, os efeitos podem durar entre 12 a 18 meses, exigindo sessões de manutenção quando necessário.

Cuidados como a escolha de uma clínica especializada e profissionais qualificados para realizar a harmonização peniana são imprescindíveis. “É essencial seguir protocolos rígidos e utilizar produtos certificados, além de ter à disposição uma equipe multidisciplinar, garantindo que o procedimento seja realizado com segurança e ética para alcançar os melhores resultados”, completa Hartmann.

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Nova campanha de BengPro transforma o “Pica-Pau” no símbolo das dores constantes

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Com versões em gel e aerossol, a marca Bengué, que mais cresce na categoria de analgésicos tópicos, amplia seu portfólio e oferece novas soluções para atender o consumidor nas diferentes intensidades de dor

Após dois anos de estudos sobre o comportamento do consumidor de analgésicos tópicos, a EMS anuncia o lançamento de BengPro, novo anti-inflamatório da linha Bálsamo Bengué, com ação 4 em 1 e versões em gel e aerossol. A novidade reforça o novo posicionamento da marca no território de “Eficácia com Cuidado” e amplia sua presença em uma categoria que cresce de forma consistente no mercado de OTC.

As pesquisas realizadas pela companhia mostraram que o brasileiro convive com diferentes tipos de dor ao longo do ano e costuma mesclar até três produtos distintos para tratar o problema — dos naturais, como a arnica, a moléculas como o diclofenaco. A partir disso, a EMS redesenhou a identidade de Bálsamo Bengué, aprimorou a comunicação de seus formatos e criou uma régua de intensidade da dor nas embalagens com cores e submarcas que orientam o uso conforme a necessidade: Aliv (verde, dores leves) e Xtra (laranja, dores moderadas).

“Bálsamo Bengué é uma marca tradicional, eficaz e que emite cuidado. No entanto, após as pesquisas, entendemos que precisávamos fortalecer esse elo ao simplificar a escolha no ponto de venda e traduzir melhor as diferentes intensidades de dor”, explica Cínthia Ribeiro, diretora da Unidade de Negócios OTC da EMS.

Um dos grandes desafios foi buscar soluções que endereçassem este entendimento além das comunicações. As cores diferentes e a distinção entre Gel, Pomada e Aerossol não estavam claras para o consumidor e dificultavam a escolha pelos produtos no ponto de venda. Desta forma, a partir de 2025, a empresa passou a comunicar, em campanhas de TV e materiais no ponto de venda, os formatos mais indicados para as diferentes intensidades de dor. Para facilitar a compreensão, criou-se a régua de intensidade de dor nas cores verde, laranja e vermelho, além das submarcas Aliv e Xtra, garantindo que a proposta de cuidado e eficácia da marca fosse percebida de forma clara e visual.

E, ainda em 2025, a EMS traz o novo BengPro para atender consumidores que buscam um produto de confiança, dentro de uma mesma marca já consolidada, só que agora com uma versão também anti-inflamatória. Indicado para dores intensas e persistentes, ele trata a inflamação, age no foco da dor e reduz o tempo de recuperação, entregando alívio contínuo. “BengPro aporta à linha atual de Balsamo Bengué maior percepção de eficácia além do cuidado. Além disso, passa a oferecer o portfólio mais completo da categoria, atendendo a todos os tipos e intensidade de dores do consumidor brasileiro, reforçando nossa ambição de atingir a liderança de vendas no segmento”, destaca Cínthia.

Campanha lúdica traduz a dor e o alívio com BengPro
Para comunicar o lançamento, a EMS aposta em uma campanha publicitária criativa e de forte apelo visual neste dia 12 de novembro. No filme “Pica-Pau”, a dor persistente é simbolizada por um pássaro pica-pau que está bicando diferentes partes do corpo da personagem principal, uma representação lúdica e direta do incômodo contínuo, e que muitas vezes nos impedem de continuar com a nossa rotina. Quando o produto entra em cena, o demo representa a ação do produto sob a pele. As moléculas penetram no local da dor, e sua ação anti-inflamatória promove alívio e redução no tempo de recuperação. Depois, o pica-pau desaparece, simbolizando o fim da dor e o retorno ao bem-estar.

A narrativa é finalizada com a assinatura “A dor para, você continua”, destacando o papel do BengPro como um aliado no cuidado muscular e articular e que entende a rotina do seu consumidor. Ou seja: parar não é uma opção.
Já a linguagem visual traz um contexto moderno e estética cotidiana, outro ponto de aprendizado para a marca. “Os consumidores são, em sua maioria, pessoas comuns que carregam muitas coisas no dia: trabalho, filhos, casa, mercado, transporte público, trânsito. Gente real, com dores reais. Então é importante representar as dores nos locais mais recorrentes em estereótipos que conversem com o target”, conclui Cínthia.

Além da campanha, a EMS prepara uma série de ações no ponto de venda, com treinamentos para balconistas e farmacêuticos, brindes e amostras para experimentação, fortalecendo a presença da marca nas farmácias e o vínculo com o shopper.
Com o relançamento, a EMS fortalece sua presença no mercado OTC, oferecendo um mix completo, novas embalagens e estratégia de preços integrada. Segundo Cínthia Ribeiro, o movimento consolida Bálsamo Bengué como a única marca que investe de forma consistente em comunicação e awareness na categoria, reforçando sua liderança e proximidade com o consumidor. A EMS segue ampliando seu portfólio de marcas OTC reconhecidas — como Dermacyd, Lacday, Multimix Pastilhas, Calladryl e Multigrip — e reafirma seu compromisso com inovação, eficácia e cuidado acessível.

FICHA TÉCNICA
Título Original: Pica Pau
Cliente: EMS
Produto: BENGPRO
Link com vídeo da campanha: https://www.youtube.com/watch?v=-7wVZJ2wlzk 
Agência: WE
CEO: Fabio Rosinholi
CCO: Armando Araújo
COO: Alexandre Ugadin
ECD: Kleyton Mourão e Carlos Schleder
DCs: Otávio Mastrogiuseppe, Paulo Almeida (P.A)
Criação: Guigo Oliva, Bruno Barco e Lucas Aquery
Atendimento: Wesley Santesso, Caio Cocozza, Guilherme Osaku, Bruna Mena
Planejamento: Gisela Toledo, Renato Sapiro, Gustavo Benedito, Mariana Aldrigue .
Conteúdo: Fabiana Lopes, Ana Oki, Caio Murbach, Cleber Ferreira, Danilo Bárbara, Thais Tambasco, Isabella Marão, Murilo Monteiro e Álvaro Nascimento
Mídia: Gustavo Gaion, Julio Campos, Tatiane Silvério, Almir Santos, Lucia Sato, Carlos Chagas e Ailton Moura.
RTV: Thais Possatti, Luana Rodrigues, Juliana Soares, Fernando Leal
Aprovação do Cliente: Marcus Sanchez, Cinthia Ribeiro, Otávio Ferraz, Debora Verotti e Marina Zini
Produção Gráfica: Alexandre Borges
Produtora de Imagem: Balma Films
Direção: Clara + Zé 
Diretor Executivo: Thiago Balma
Produtora Executiva: Niry Usha
Atendimento: Tuta Calza
Coordenadora de Produção: Elizabeth Ganymedes
Produtor: Henrique Della Rosa
Assistente de Coordenação: Tasha Siqueira
Atendimento e Coordenação de Pós: Adriana Putini
Planejamento Estratégico: Rafael Della Rosa
CBO Boiler Hub: Renata Sayão
1ª Assist. de Direção: Natasha Precioso
2ª Assist. de Direção: Isabella Magalhães
Diretor de Produção: André Macedo
Assist. de Produção: Sheryne Awad
Direção de Fotografia: Daniel Belink
Fotógrafa Still: Pedro Gravatá
Direção de Arte: Alonso Pafyeze
Produção de Objetos: Maria Silva Tavares
Produção de Locação: Caroline Monteiro
Assist. de Elenco: Isa Guzella
Figurinista: Caroleta Maurício e Julia Lynn Gordon-Firing
Assist. de Figurino: Augusto Agrizzi
Maquiagem: Renata Vilela
Assist. de Make: Tabata Caetano
Chefe de Elétrica: Elcimar Barbosa de Souza
Chefe de Maquinária: Paulo Sérgio de Oliveira
Finalizador: Marcello Laruccia
Compositor/Motion: Marcello Laruccia
Coordenador de Pós: D2 Ferrari
Montador: Diogo Ekizian
Artista de IA: Eduardo Ruiz
Artista de IA: Gustavo Damião
3D: Danyael Lopes
Compositor: Fábio Nogueira
Colorista: Adonias Dantas
Produtora de áudio: CANJA
Direção Musical: Eduardo Karas, Filipe Resende e Bruno Vieira Brixel
Atendimento: Claudio Leal
Produção musical: Daniele Dantas, Diego Zorrilla, Érica Silva, Filipe Lopes, Levi Mynssen, Murilo Pepler, Nando de Castro
Head of New Business: Lari Storch
Coordenação de Projeto:  Ana Flor Bohrer, Fabi Lugli, Kaleb Oliveira

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Cafeína faz mal? Verdades, mitos e limites seguros de consumo

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Basta alguém comentar que tomou muito café ou usou cafeína em pó para aparecer a dúvida:

“Isso faz mal? Não vai dar algo no coração?”

A verdade é que cafeína não é nem mocinha nem vilã por definição. O que determina se ela será uma aliada ou um problema é a combinação de três fatores:

  • Dose

  • Frequência

  • Quem está consumindo

Vamos separar mitos e verdades de forma clara.

Mito: “Qualquer quantidade de cafeína faz mal”

Isso é exagero. Diversos estudos e órgãos de saúde reconhecem que, para a maioria dos adultos saudáveis, consumir até 400 mg de cafeína por dia é, em geral, considerado seguro.

O problema começa quando:

  • A dose é alta demais

  • Há sensibilidade individual

  • Existem doenças cardíacas, hipertensão ou transtornos de ansiedade

  • A pessoa mistura cafeína com outros estimulantes ou álcool

Verdade: dose alta demais pode ser perigosa

Quando alguém ultrapassa de forma exagerada esse limite, especialmente com suplementos concentrados ou cafeína pura em pó, os riscos aumentam muito. A FDA alerta que 1 colher de chá de cafeína em pó pode equivaler a cerca de 28 xícaras de café, o que é uma quantidade potencialmente tóxica.

Nesses níveis, podem ocorrer:

  • Arritmias cardíacas

  • Crises de ansiedade intensas

  • Vômitos e náuseas fortes

  • Convulsões

  • Em casos extremos, risco de morte

Por isso, cafeína altamente concentrada deve ser tratada com máximo respeito.

Como a cafeína mexe com o cérebro e o corpo

Para entender por que a cafeína pode ajudar ou atrapalhar, vale lembrar como ela age:

  • Bloqueia receptores de adenosina → você se sente menos cansado

  • Aumenta a liberação de neurotransmissores estimulantes → dopamina, noradrenalina

  • Pode elevar, por um período curto, a frequência cardíaca e a pressão arterial

Em pessoas saudáveis, esse efeito costuma ser bem tolerado. Já em quem tem doenças cardiovasculares, hipertensão descontrolada ou arritmias, a história pode ser bem diferente.

Cafeína e coração: devo me preocupar?

Para a maioria dos adultos saudáveis, doses moderadas de cafeína parecem não aumentar o risco cardiovascular a longo prazo e, em alguns estudos, até se associam a benefícios quando o consumo vem na forma de café moderado.

Por outro lado:

  • Pessoas com hipertensão severa, histórico de arritmia ou doença cardíaca devem conversar com o médico antes de consumir altas doses de cafeína.

  • Doses altas em pessoas sensíveis podem causar palpitações, desconforto no peito e sensação de aperto.

Se você sente o coração disparar ou fica com falta de ar após usar cafeína, pare de usar e procure orientação profissional.

Cafeína e ansiedade: por que algumas pessoas “surtem” com café?

A mesma ação estimulante que ajuda no foco pode piorar quadros de:

  • Ansiedade

  • Síndrome do pânico

  • Insônia crônica

A cafeína aumenta a ativação do sistema nervoso, o que em pessoas com predisposição pode gerar:

  • Mãos trêmulas

  • Taquicardia

  • Sensação de “ameaça” ou nervosismo

  • Dificuldade de relaxar

Se você já é ansioso, pode perceber que doses menores de cafeína já desencadeiam sintomas que atrapalham seu bem-estar.

Cafeína e sono: o ponto mais ignorado

Um dos principais prejuízos do consumo exagerado de cafeína é o impacto no sono. Mesmo que você “durma”, a qualidade pode cair muito:

  • Sono mais superficial

  • Acordar várias vezes

  • Acordar cansado, mesmo após horas na cama

E o que muita gente faz no dia seguinte? Toma mais cafeína. Aí começa um ciclo difícil de quebrar.

Uma regra prática: se você tem sono leve, use cafeína com cuidado e evite consumir nas 6 horas anteriores ao horário de dormir.

Limites seguros: quanto é “demais” em termos práticos?

Resumindo as principais diretrizes para adultos saudáveis:

  • Até 400 mg de cafeína por dia é, em geral, considerado seguro para a maioria dos adultos.

  • Uma dose única de até 200 mg costuma ser bem tolerada por grande parte das pessoas.

  • Acima de 400–600 mg/dia, aumentam os riscos de:

    • Insônia

    • Ansiedade

    • Palpitações

    • Azia e desconforto gastrointestinal

Para gestantes, lactantes, adolescentes e pessoas com doenças crônicas, o limite deve ser mais baixo e individualizado.

Cafeína em crianças e adolescentes

Aqui o cuidado precisa ser muito maior. O organismo ainda está em desenvolvimento e é mais sensível a estimulantes. Algumas referências sugerem limites bem baixos para adolescentes, mas o mais prudente é:

  • Evitar energéticos

  • Limitar muito refrigerantes e bebidas com alta dose de cafeína

  • Não usar cafeína em pó ou suplementos sem orientação profissional

Cafeína pura em pó: por que ela entra em tantas polêmicas?

A cafeína em pó pode ser usada com responsabilidade em suplementos, mas formas extremamente concentradas – especialmente vendidas a granel e sem orientação – são críticas.
A própria FDA e autoridades de saúde alertam que pequenas quantidades de cafeína pura em pó podem levar a doses perigosas se a pessoa não tiver uma balança precisa.

Por isso:

  • Evite produtos sem rótulo claro

  • Desconfie de promessas milagrosas de energia extrema

  • Dê preferência a suplementos com dose padronizada por cápsula ou por porção

Cafeína faz mal para o estômago?

Em algumas pessoas, o consumo de café e outras fontes de cafeína pode piorar:

  • Azia

  • Refluxo

  • Desconforto gástrico

Quem já tem gastrite, refluxo ou úlcera costuma reagir pior a doses maiores. Nesse caso, é fundamental conversar com o médico para entender se a cafeína é recomendada ou se precisa ser limitada.

Como reduzir o consumo de cafeína sem sofrer

Se você percebeu que está exagerando e quer diminuir, o ideal é reduzir aos poucos, e não de uma vez:

  • Diminua o número de xícaras de café por dia

  • Troque algumas xícaras por versões descafeinadas ou chá sem cafeína

  • Evite tomar cafeína logo ao acordar; espere um pouco para o corpo “ligar” naturalmente

  • Se usa suplementos de cafeína pura ou cafeína em pó, reduza a dose gradualmente

Uma interrupção brusca pode gerar:

  • Dor de cabeça forte

  • Cansaço extremo

  • Irritabilidade

Quando a cafeína é mais aliada do que inimiga

A cafeína tende a ser útil quando:

  • Você a utiliza de forma intencional e moderada

  • Ela entra como complemento de uma rotina com sono decente, alimentação minimamente equilibrada e hidratação

  • Não há doenças ou condições que contra indiquem o uso

  • Você não depende dela para “funcionar” todos os dias

Nessas situações, a cafeína pode ajudar bastante no foco, na disposição para treinar e na produtividade.

FAQ – Cafeína faz mal?

  1. Tomar café todo dia é perigoso?
    Não necessariamente. O problema é a quantidade total de cafeína e o seu contexto de saúde. Para muitas pessoas, 2–4 xícaras de café por dia são bem toleradas.
  2. Cafeína causa pressão alta?
    Ela pode causar aumentos temporários na pressão logo após o consumo, principalmente em quem não está acostumado. Em pessoas com hipertensão, o uso deve ser avaliado com o médico.
  3. Energético faz mais mal do que café?
    Além da cafeína, energéticos podem conter açúcar em excesso e outros ingredientes. Se o consumo for alto e frequente, o risco tende a ser maior, principalmente em jovens.
  4. Cafeína aumenta o risco de infarto?
    Em adultos saudáveis, o consumo moderado de cafeína não parece aumentar o risco de eventos cardíacos e, em alguns contextos, pode até ter associação com benefícios. O problema está nos excessos e em quem já tem doença cardíaca.
  5. Melhor café, cápsula de cafeína ou cafeína em pó?
    Depende do seu objetivo e da sua rotina. Cápsulas e cafeína em pó facilitam o controle da dose, mas exigem responsabilidade. O café traz outros compostos e faz parte de um ritual social.

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