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Logística B2B: expectativa de crescimento

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Logística B2B: expectativa de crescimento
Divulgação/Prestex
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O setor de logística no Brasil deve continuar crescendo em 2025, seguindo o ritmo do crescimento do consumo e do PIB, mesmo que menos acelerado. A previsão do IPEA é que o PIB de 2024 feche o ano em 3,5%, enquanto a expectativa para 2025 segue na casa dos 2,4%. Outro indicador de crescimento do setor de logística B2B, que engloba transporte, armazenagem, controle e estoque de produtos, é o crescimento previsto de 2% do PIB da indústria de transformação em 2025, abrangendo as indústrias de máquinas, peças e a fabricação de bens de consumo como automóveis, bebidas, medicamentos, roupas, entre outros.

Segundo o especialista em logística emergencial e de alta performance, Marcelo Zeferino, CCO da Prestex, o desempenho da indústria de transformação está diretamente ligado ao desempenho da logística B2B. “A fabricação just-in-time, a globalização do mercado e necessidade dos clientes por entregas cada vez mais rápidas, passaram a impulsionar uma revolução na logística emergencial e de alta performance para a indústria de transformação”, afirma.

Segundo o especialista, o principal desafio neste sentido é reduzir os lead times de produção, ou seja, o tempo desde o momento em que uma ordem de serviço é criada até se tornar um produto acabado e entregue ao cliente final.

Outro dado da logística que deve fechar 2024 com saldo positivo é o de empregos no setor. O segmento vem registrando um ritmo acelerado de contratações no Brasil nos últimos meses. Entre janeiro e outubro de 2024, o número de vagas abertas cresceu 94,7% em relação ao mesmo período de 2023, passando de 34.288 para 66.765 oportunidades. Os dados são do Banco Nacional de Empregos (BNE). “É uma reação em cadeia, o consumo cresce, a produção cresce, os empregos na logística crescem também”, comenta Zeferino.

Segundo a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL), o setor representa 1,8% do PIB brasileiro, sendo responsável por 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos no país. O Brasil possui cerca de 1,3 mil operadores logísticos que atendem variados segmentos e nichos do mercado.

Da emergência à alta performance – Focada no atendimento emergencial e de alta performance B2B para a indústria de transformação, a operadora logística Prestex vem apresentando resultados crescentes ao tirar empresas do sufoco nas urgências extremas de logística. “O transporte de carga emergencial é caracterizado pela necessidade imediata de entrega, geralmente em resposta a uma imprevisibilidade como uma demanda inesperada, uma parada de produção, quebras de máquinas, até um desastre natural ou emergência na área de saúde, que  requerem uma resposta rápida e flexível”,explica o CCO da Prestex, Marcelo Zeferino. 

O  executivo detalha que no emergencial frequentemente são utilizadas rotas alternativas e alta performance, geralmente com uso do modal aéreo combinado com o rodoviário, para garantir que suprimentos críticos como alimentos, água, medicamentos e maquinários cheguem rapidamente ao destino, evitando prejuízos significativos.

Com cerca de 1.293 novos clientes entre os anos de 2023 e 2024, a Prestex ampliou suas bases de atendimento em território nacional, próximas aos principais aeroportos, e investiu em tecnologia para crescer. A companhia finalizou o ano de 2024 perto de 130 mil operações, índice 27% superior que em 2023. As regiões com maiores participações nos resultados da empresa foram o Sudeste (72%), o Nordeste (13%) e o Sul (11%). Para 2025, a Prestex prospecta manter a liderança no segmento de logística emergencial.

Outra aposta da companhia para este ano é aprimorar o uso de IA, Iot e Blockchain investindo na logística preditiva. “Por meio do histórico de ocorrências e análise de grande volume de dados é possível antever gaps e urgências, migrando o cliente de uma logística emergencial para uma logística de alta performance, na qual processos são otimizados, com ganho de tempo e redução de custos operacionais nos transportes de cargas”, comenta Zeferino.

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