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Livro ‘Meu Silêncio Colorido’ da Fundação Educar aborda sobre o transtorno do espectro autista

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Livro ‘Meu Silêncio Colorido’ da Fundação Educar aborda sobre o transtorno do espectro autista
Divulgação Fundação Educar
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 Livro ‘Meu Silêncio Colorido’ da Fundação Educar aborda sobre o transtorno do espectro autista

 

Escrito por Mariana Reade, a obra pode ser baixada gratuitamente no site da Fundação Educar

Como explicar para as crianças e até adultos sobre o transtorno do espectro autista? Como trabalhar a inclusão e a diversidade na sociedade? A Fundação Educar acredita na potência dos livros e, por isso, está lançando Meu Silêncio Colorido, escrito por Mariana Reade e ilustrado por Ricardo Quintana e Larissa Ballaminut (ambos do Estudio Pandora) e Gabriel Silva. A publicação convida crianças e adultos a mergulharem no tema de maneira lúdica, delicada e profundamente reflexiva.

O livro Meu Silêncio Colorido está disponível para download gratuito no site da Fundação Educar. Mariana Reade, autora de diversos livros infantis, é jornalista e roteirista especializada em comunicação de impacto social, diversidade e inclusão. Para ela, Meu Silêncio Colorido é um convite à percepção de que um mundo diverso é um mundo mais potente.

 

“Ao questionar estereótipos, contrapondo-os à rica individualidade do ser humano, busco demonstrar o valor das diferenças. Assim como é perfeitamente possível compreender esse valor ao resgatar a riqueza nas diferenças de gênero, cor e origem social, entre tantas outras, em Meu Silêncio Colorido abraço o tema da neurodiversidade. Dedico minha escrita à construção de um conhecimento que reconheça que uma criança da neurodiversidade é uma fonte de ensinamentos sobre como lidamos com os outros e vivemos em sociedade”, afirma a autora.

 

Mariana complementa: “Acredito que a literatura é uma ferramenta muito fértil para aprender sobre o que desconhecemos ou não entendemos. Gosto de escrever na primeira pessoa porque é através dela que consigo melhor me transportar para outros mundos. Escrever para contribuir com uma sociedade mais inclusiva é meu propósito, minha alegria e minha paixão.”

 

As ilustrações foram feitas pelo Estúdio Pandora e contaram com a participação do jovem Gabriel Silva, que está no espectro autista. Uma de suas potencialidades é desenhar pássaros e flores, e suas ilustrações permeiam várias páginas do livro. A obra contou com a chancela da APAE de Brotas.

O jovem ilustrador Gabriel da Silva conta que os desenhos foram pensados para o tema que foi abordado na história. “Este é meu primeiro trabalho como ilustrador. Foi uma emoção muito grande ver o livro pronto, folhear e encontrar meus desenhos, principalmente porque a história trata da inclusão, mostrando que todos tem lugar no mundo. Cada pessoa tem sua dificuldade, mas também suas potencialidades”, diz.

 

Com projeto editorial coordenado pela Fundação Educar, o livro passa a integrar o acervo do projeto Leia Comigo!, uma iniciativa que há mais de 24 anos distribui livros gratuitamente a escolas públicas, bibliotecas e iniciativas de organizações sem fins lucrativos.

 

Para Cristiane Stefanelli, gestora da Fundação Educar, “Promover temáticas sobre inclusão é essencial para alcançarmos uma sociedade saudável, justa e para todas as pessoas. Meu Silêncio Colorido” reflete o compromisso da Educar de não apenas estimular a leitura, mas também incentivar famílias e escolas a abordarem questões que promovam uma cultura mais empática e inclusiva. Nosso objetivo é provocar conversas significativas e construir um mundo onde todas as crianças sejam compreendidas e acolhidas. Que esta obra inspire todos a abraçarem a diversidade com amor e compreensão.” 

 

Sobre Meu Silêncio Colorido 

O livro conta a história de Yuri, um menino de 8 anos com transtorno do espectro autista, que fala poucas palavras, mas entende tudo. Na história, ele resolve escrever uma carta para a Fada Sofia com o seguinte questionamento: “O que eu preciso fazer para me enxergarem como sou?”. Enquanto espera a resposta da fada, Yuri conta como funciona seu cérebro, o que o deixa triste, os lugares muito barulhentos que ele não gosta de frequentar, e suas potencialidades, como, por exemplo, se expressar por meio da pintura. A narrativa convida os leitores a refletirem sobre sentimentos, o que fazem quando se chateiam e quais são suas potencialidades, chamadas pelo personagem de superpoderes. 

 

Sobre a Fundação Educar 

A Fundação Educar é o investimento social da Companhia DPaschoal de Participações e atua com educação para a cidadania como estratégia de transformação social. Seus projetos – divididos nos eixos “Educar Para o Protagonismo”, “Educar Para Ler”, “Educar Para Empreender”, “Cooperar com o Social” e “SER Educar” – visam garantir que as pessoas se reconheçam como protagonistas de suas vidas e comunidades, desenvolvam habilidades e se tornem verdadeiras agentes de mudança para um futuro melhor. 

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