Econômicas e versáteis, as lâmpadas inteligentes podem dominar o mercado
Nos últimos anos, as novas tecnologias invadiram as casas das pessoas, a automação se tornou mais comum no dia a dia e a integração de aparelhos através da IoT (Internet das Coisas) tornou o gerenciamento muito mais fácil, a apenas um toque em um aplicativo ou um comando de voz para uma assistente eletrônica.
Um dos itens que recebeu essa transformação tecnológica foi justamente o símbolo universal de uma boa ideia, a lâmpada. Esse equipamento tão presente nas nossas vidas foi criado em 1802 pelo inventor britânico Humphry Davy, que utilizava um filamento feito de platina; apenas em 1879 que o famoso inventor Thomas Edison conseguiu aprimorar a lâmpada incandescente de tal maneira que fosse economicamente comercializável sua produção em larga escala.
O desenvolvimento da lâmpada econômica
Durante a maior parte da sua existência, a lâmpada era feita de maneira “incandescente”; dentro dela existia um filamento de tungstênio que, ao passar uma corrente elétrica por ele, ficava incandescente e emitia luz. O problema desse tipo de lâmpada é que ela consome muita energia, e parte dessa energia era perdida em forma de calor, ou seja, não era uma lâmpada muito econômica.
Foi apenas em 1938 que surgiu o modelo de lâmpada mais econômico, a lâmpada fluorescente criada pelo inventor sérvio Nikola Tesla. Essa lâmpada funciona sem filamento, e sim com um gás presente dentro do bulbo, que ao ser energizado emite luz. Esse tipo de lâmpada é muito mais econômico que as incandescentes. Por outro lado, sua luz é esbranquiçada, uma característica que muitas pessoas não gostam.
Em 1961, surgiu o LED, um diodo contendo um gás inerte ligado a um chip que permite a passagem de energia em apenas uma direção. Mas foi só em 1999 que as lâmpadas de LED entraram no mercado; atualmente esse modelo de lâmpada converte 95% da energia recebida em forma de luz, sendo a lâmpada mais econômica do mercado.
E a lâmpada inteligente, como funciona?
A lâmpada inteligente é fruto da união entre o modelo mais econômico do mercado, a lâmpada de LED, e a conectividade dos sistemas integrados. A lâmpada inteligente funciona da seguinte forma: elas precisam ser instaladas no soquete comum como qualquer outra lâmpada, e, para isso, é preciso utilizar uma escada de alumínio para acessar o soquete com segurança. As lâmpadas são divididas entre modelos que são conectados via aplicativos bluetooth e modelos que são controlados por aplicativo via internet.
Em ambos os casos, as lâmpadas podem ser programadas para ligar e desligar em determinados horários; alguns modelos possuem a função de dimerização (regulação da intensidade do seu brilho) e controle de cores, ou seja, com a mesma lâmpada, é possível mudar a forma como o ambiente é iluminado, sem precisar comprar outras lâmpadas de cores diferentes.
Modelos mais avançados possuem um alto-falante embutido na câmera, que pode ser utilizado para tocar música ambiente e até mesmo se comunicar com pessoas em outros cômodos. Além disso, existem diversos modelos que podem ser integrados a assistentes virtuais, como a Alexa, e passam a ser controlados por voz através da assistente.
A grande vantagem das lâmpadas inteligentes reside no seu baixo consumo elétrico, resultando em uma economia perceptível nas contas no final do mês, e a sua segunda vantagem é o conforto gerado pela possibilidade de controle de cor e intensidade da luminosidade, além de evitar a situação “esqueci de apagar as luzes”, podendo controlar todas a lâmpadas através de um smartphone.