Notícias
Justiça: recuperação judicial da Light atinge apenas a holding
A Justiça do Rio divulgou edital para esclarecer que a abrangência do processo de recuperação judicial da Light S.A atinge apenas as obrigações financeiras relativas à Light Holding, não se aplicando as sociedades Light Sesa e Light Energia. De acordo com a empresa, suas obrigações financeiras com credores são de cerca de R$ 11 bilhões. A Light informou que, nos últimos meses, vinha avaliando alternativas e empreendendo esforços para equacionar essa situação mas que, apesar disso, o quadro se agravou.
A determinação é do juiz Luiz Alberto Carvalho Alves, titular da 3ª Vara Empresarial da Capital, que expediu ofício à Corregedoria Geral da Justiça, solicitando que essa informação seja transmitida a todos os juizados e juízos cíveis do estado do Rio.
Na decisão, o magistrado acolheu petição do Grupo Light, que após ter deferido na Justiça o processo de recuperação judicial, alegou que alguns juízos de outros tribunais entenderam pela suspensão do curso de ações que têm como parte a Light Sesa, responsável pela distribuição de energia elétrica nos 31 municípios fluminenses que compõem a área de concessão da distribuidora.
O juiz vê a necessidade de um edital informativo, esclarecendo que as medidas contra a concessionária alcançam apenas as obrigações financeiras espelhadas na Light Holding, deixando de fora as sociedades Light Sesa e Light Energia. As duas concessionárias não podem sofrer abalos em seu patrimônio relativo aos credores da Light S.A.
Fonte: Agência Brasil
Economia
Haddad quer parceria entre Brasil e EUA contra organizações criminosas
No dia em que a Receita Federal deflagrou uma megaoperação contra fraude no setor de combustíveis, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou a importância de um diálogo direto com o governo dos Estados Unidos para coibir crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Ao falar com jornalistas na porta do Ministério da Fazenda nesta quinta-feira (27), o ministro explicou que os criminosos usam o estado de Delaware, nos Estados Unidos, como paraíso fiscal para tirar ilegalmente dinheiro do Brasil, sem a devida declaração, e depois trazê-lo de volta “lavado”.
“A última operação foi de R$ 1,2 bilhão de envio para esses fundos em Delaware, e que voltam pra cá na forma de aplicação, como se fosse um investimento estrangeiro. Mas, na verdade, o dinheiro saiu daqui.”
Ele e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já conversaram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a urgência dessa articulação com o país da América do Norte.
Além disso, Haddad afirmou que, a partir dessas investigações, a Polícia Federal vai atuar na recuperação de ativos no exterior e mobilizar a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
“Fizemos uma representação perante o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro. São 300 páginas de toda a movimentação financeira e do esquema criminoso para que a justiça do Rio de Janeiro dê impulso a esses processos”, detalhou.
Poço de Lobato
A Operação Poço de Lobato foi deflagrada nesta quinta-feira em cinco estados para desarticular esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.
Os mandados foram cumpridos na Bahia, no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo
A operação de hoje é um desdobramento da Operação Carbono Oculto, que fechou dezenas de postos de combustíveis em nos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins.
A Receita Federal já identificou 17 fundos ligados ao grupo, que somam patrimônio líquido de R$ 8 bilhões. Em sua maioria, são fundos fechados com um único cotista, geralmente outro fundo, criando camadas de ocultação.
“Você precisa atuar também pelo andar de cima. É o andar de cima que irriga com bilhões as atividades criminosas. Hoje estão sendo bloqueados R$ 8 bilhões de fundos. Na Operação Carbono oculto foram R$ 30 bilhões. Só hoje foram R$ 8 bilhões”.
Devedor Contumaz
Haddad também voltou a pedir ao Congresso para concluir a votação do texto do devedor contumaz, um projeto de lei que cria um regime específico para punir o contribuinte que sonega impostos de forma deliberada e recorrente.
O texto já foi aprovado no Senado e aguarda a tramitação na Câmara.
“É um apelo que eu deixo aqui, é um trabalho que fazemos há três anos. Aperfeiçoamos o texto, incluímos na lei uma série de benefícios para o bom contribuinte, para separar o joio do trigo”, disse o ministro. Segundo ele, o projeto de lei protege “99%” dos contribuintes honestos.
“Uma lei muito equilibrada. Se não fosse, não teria passado com unanimidade no Senado”, disse.
“Se conseguirmos sancioná-lo ainda este ano, vamos entrar no ano que vem mais fortes nesse tema”, completou.
Educação
Expo Homeschooling 2025. Meu relato de uma experiência que mostra um movimento consolidado no país.
Autoria: Zizi Martins
Quando pisei no Campus Metropolitano Cidade Viva, no dia 21 de novembro, senti que a Expo Homeschooling 2025 seria diferente. Eu já havia participado de edições anteriores, mas desta vez havia algo no ar: um misto de maturidade do movimento, alegria genuína e a sensação de que o homeschooling no Brasil entrou, de vez, em um novo patamar. Famílias de todo o país chegaram radiantes, crianças correndo entusiasmadas para ver os estandes, pais animados com as oficinas, jovens cheios de brilho no olhar e eu sabia que estava diante do maior encontro de educação domiciliar da América Latina.
No dia 21, ministrei minha palestra sobre Mentalidade de Projetos, voltada ao desenvolvimento de pais e alunos homeschoolers. Levar esse tema para a Expo foi uma honra, porque acredito profundamente que famílias que educam em casa também precisam pensar sua jornada como um projeto, já que carregam, invariavelmente, visão, propósito, metas e método. Tratar de plano/projeto como algo baseado na doutrina de Jesus(Lucas 14:28-33) foi realmente especial e que poderia impactar na forma com que se enxerga a importância de planejar.
No dia 22, participei de um painel fundamental sobre segurança jurídica e advocacy, ao lado de outros profissionais do direito. Conversamos sobre a dimensão preventiva do cuidado jurídico: como famílias podem proteger sua trajetória educacional, conhecendo seus direitos e agindo com serenidade e firmeza diante de órgãos públicos. Mas também tratamos do papel do advocacy como missão coletiva: sensibilizar parlamentares, mobilizar a sociedade e mostrar que o ensino domiciliar é um direito natural dos pais, responsável, estruturado e plenamente compatível com a Constituição. Ressaltei que advocacy não é grito: é persistência, dados, presença institucional e compromisso com a verdade. Senti que o público compreendeu que a regulamentação também depende de apoiar as iniciativas associativas para que haja um trabalho diário, paciente, profissional e estratégico.
No dia 23, último do encontro, vivi um dos momentos mais emocionantes da minha trajetória na Expo: a oficina de Projetos de Carreira para jovens de 15 a 25 anos, usando uma metodologia ágil de projetos. O que eu encontrei ali foi algo que me marcou profundamente: jovens homeschoolers com raciocínio rápido, organização, clareza de propósito e uma capacidade impressionante de conectar fé, vocação e profissionalização. Foram elaborados projetos colaborativos em canvas. Ver o brilho nos olhos deles, a maturidade das perguntas e o senso de responsabilidade com o futuro me deixou genuinamente emocionada. Foi ali que eu confirmei, mais uma vez, que o homeschooling forma mentes sólidas, disciplinadas e profundamente criativas.
Enquanto eu vivia minhas atividades dentro da Expo, o restante da programação fervilhava. Mais de 50 palestras, oficinas e painéis reuniram grandes nomes da educação cristã e do homeschooling, como Kevin Swanson, Daniel e Sílvia Baker, Mark e Diane Ellis, Barbra Reis, Victor Ximenes e Tito Santos. A área de expositores pulsava com editoras, consultorias e projetos inovadores: Vila das Letras, Libertas, Dulcis Domus, Artes Clássicas, Classical Press, Generations, Verbo & Conto, Homeschool Café, Knox Kids, Vida Campestre e tantos outros. Era impressionante enxergar como esse ecossistema cresceu: currículos completos, materiais clássicos, recursos bilíngues, clubes de leitura, rotinas, ferramentas para portfólios e suporte pedagógico de alto nível estavam ao alcance de milhares de famílias.
O clima era de festa, mas não uma festa vazia. Era uma alegria cheia de significado na centralidade cristã que confere propósito a tudo. Crianças brincavam entre os estandes, jovens circulavam com cadernos nas mãos, mães trocavam estratégias de ensino, pais participavam das oficinas de planejamento. Os espaços infantis viviam cheios, com música, artes, contação de histórias e atividades criativas. Havia encanto, sim, mas também muito trabalho sério, muita dedicação real e uma convicção profunda de que educar é um ato de amor e responsabilidade.
E tudo isso acontecia em um momento importante: o ensino domiciliar ainda aguarda a regulamentação no Senado, mesmo sendo reconhecido constitucionalmente como direito dos pais desde 2016 pelo STF. Por isso, cada palestra, cada painel, cada conversa com famílias reforçava a mesma percepção: a sociedade já avançou, mas agora é a legislação que precisa acompanhar. A Expo mostrou que o homeschooling não é improviso nem ruptura. É um modelo educacional maduro, organizado, cheio de recursos e sustentado por uma comunidade vibrante.
Quando deixei o Campus Cidade Viva no fim do dia 23, eu estava um pouco cansada, mas profundamente feliz. Vi crianças aprendendo com alegria, jovens pensando grande, pais fortalecidos, especialistas compartilhando conhecimento, instituições firmes na defesa jurídica, e um grupo representativo sonhando, construindo e trabalhando por um futuro melhor. A Expo Homeschooling 2025 não foi apenas um evento. Foi um marco. Foi uma declaração viva de que a educação domiciliar no Brasil está consolidada, é “imparável” e que a próxima geração está sendo formada com fé, inteligência, disciplina e propósito.
*Zizi Martins é ativista pela liberdade. Atua como vice-presidente do Conselho de Administração da ANED (Associação Nacional de Educação Domiciliar), foi fundadora e é diretora da Lexum, presidente do Instituto Solidez e membro do IBDR.
Advogada com pós-doutorado em Política, Comportamento e Mídia (PUC-SP), Doutorado em Educação (UFBA), Mestrado em Direito Público (UFPE) e especializações em Liderança e Gestão Pública, Direito Administrativo e Direito Religioso.
São Paulo
NxTV lança NxPOP, a primeira plataforma do Brasil para novelas verticais
Movimento estratégico mira mercado de US$ 8 bilhões e público fiel
ao formato no Brasil e com alto potencial de crescimento
Escrito por Patrícia Limeira
A NxTV é uma empresa de tecnologia especializada em soluções de Serviço de Valor Agregado (SVA) para provedores de internet. Consolidada no mercado de telecomunicações e entretenimento, a empresa anunciou oficialmente o lançamento da NxPOP, a primeira plataforma de streaming do Brasil totalmente dedicada ao formato de novelas verticais. A novidade, que promete transformar o consumo de conteúdo on-the-go, foi revelada por Sérgio Mancera, CEO da NxTV, durante sua participação no Streaming ACADEMY em 12 de novembro, que debateu o futuro do setor no país. A plataforma tem seu lançamento agendado para dezembro, com um catálogo inicial de sete produções.
O movimento inovador posiciona a NxTV na vanguarda de um mercado global que já movimenta US$ 8 bilhões e cresce de forma exponencial, especialmente entre o público jovem. O formato de novelas curtas, gravadas e editadas para consumo em telas de smartphones, nasceu na China e rapidamente se tornou um fenômeno mundial. Dados da Media Partners Asia indicam que o mercado chinês saltou de US$ 7 bilhões em 2024 e deve atingir US$ 16,2 bilhões até 2026.
No Brasil, o cenário é igualmente promissor. Mais de 80% dos brasileiros entre 16 e 34 anos consomem vídeos digitais diariamente, representando um público potencial massivo para o novo formato. A NXPOP chega para atender a essa demanda com uma proposta de valor clara: conteúdo rápido, envolvente e adaptado à dinâmica da vida moderna.
“A NxPOP é a nossa resposta a uma transformação clara no comportamento do consumidor. O público jovem busca conteúdo ágil, envolvente e que se encaixe em sua rotina. Estamos trazendo não apenas um novo formato, mas um ecossistema completo que valoriza desde grandes sucessos internacionais até produções regionais brasileiras, democratizando o acesso e a criação de teledramaturgia no país”, declarou Sérgio Mancera.
Estratégia de conteúdo e monetização flexível
A plataforma estreará com um modelo de negócio híbrido, desenhado para máxima flexibilidade. Haverá uma modalidade gratuita, que dará acesso a uma seleção de conteúdos e à programação, e opções pagas, que incluem a compra de capítulos avulsos (pay-per-view) ou a aquisição da temporada completa de uma novela.
O catálogo de lançamento inclui sete novelas: quatro títulos chineses de grande sucesso e três produções nacionais inéditas, sendo uma do Sul do país e duas produzidas no interior de São Paulo, onde as gravações estão à todo vapor na cidade de Pirapora do Bom Jesus. A estratégia de conteúdo prevê um fluxo contínuo de novidades, com a projeção de cinco novas séries por mês.
Ecossistema multiplataforma e alcance nacional
Reconhecendo a diversidade de consumo no Brasil, a NxTV estruturou a distribuição da NxPOP em uma robusta experiência multiplataforma. Além do aplicativo dedicado para consumo vertical, todas as novelas serão exibidas em formato tradicional (16:9) nos canais da NxTV que integram a oferta de FAST Channels (canais ao vivo com publicidade) e VOD (conteúdo sob demanda).
Essa abordagem integrada garante que o conteúdo alcance a totalidade da base de 6,5 milhões de usuários da NxTV, que é composta tanto por usuários diretos quanto por clientes dos provedores de internet (ISPs) parceiros da empresa no Brasil e ainda dos canais Fast gratuitos na line-Up das smartv’s da Samsung e LG.
Este mercado de provedores Regionais representa um pilar estratégico, atendendo atualmente cerca de 53% da população brasileira e capilarizando o acesso a conteúdos de qualidade em regiões onde a conectividade ainda é um desafio.
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