Negócios
Jovem empreendedora inicia sonho do zero e hoje faz sucesso com peças que referenciam a cultura africana no Brasil
Em 2023 a Negaju completa seis anos de história e comemora em grande estilo nas telonas do país
Diretamente da Zona Norte do Rio de Janeiro, uma marca de acessórios emerge do esforço de uma jovem de 25 anos, que sempre sonhou em comandar a própria empresa. A Negaju é o sonho da Juliana Neves, que batalhou incansavelmente para abrir um negócio com seu próprio nome estampado. Hoje o sonho dessa jovem mulher batalhadora eleva a autoestima de milhares de outras mulheres fortes, através de bolsas e acessórios vendidos online.
Impulsionada por seus objetivos, aos 15 anos de idade, Juliana Neves começou a trilhar o caminho que a levaria até as realizações de hoje, por meio de cursos e orientações. Em 2017 a jovem deu o pontapé inicial para tirar esse sonho do papel. Optando por acessórios afro, a então nova empreendedora do mercado, buscou fornecedores para assim dar início a jornada, mas Juliana relembra que este início não foi nada fácil.
“Nenhum começo é fácil e com a gente não foi diferente. No meu primeiro evento vendi um brinco, mas voltei para casa na esperança de que as coisas fossem melhorar. Em uma busca na internet por um evento afro, conheci o projeto Criolice e esse foi o nosso pontapé inicial. Vendi mais de 20 brincos e consegui comprar mais para vender online. Foram três anos vendendo apenas brincos e me dedicando a carreira publicitária ao mesmo tempo. Sempre precisei ser minha própria investidora, mas em meados de 2019, a empresa chega no negativo, a fornecedora para de produzir os brincos e não devolve o valor que foi dado para produção”, contou Juliana.
Porém, as dificuldades não desencorajaram a jovem que dali em diante receberia a ajuda da mãe. Irani Neves, agora também sócia da Negaju, é uma mulher negra retinta, com mãe lavadeira e pai servente. Criada no subúrbio do Rio de Janeiro, em Bento Ribeiro, a psicóloga aposentada sempre acreditou no sonho da filha, de empreender e após mais de 20 anos trabalhando na sua área de formação, se reinventou como artesã. Irani aprendeu a confeccionar brincos assistindo vídeos em canais do Youtube e para criar as bolsas, bastou um dia de curso e muito treino para colocar tudo em prática.
Com o objetivo de elevar a autoestima das clientes, revelando o que há de mais bonito em cada uma, as peças da Negaju são produzidas em um processo totalmente artesanal, sempre resgatando a cultura africana no Brasil, através de formas e cores. A idealizadora da marca falou um pouco mais sobre a criação das peças.
“Buscamos sempre inovar em nossos produtos com objetivo de proporcionar modelos exclusivos para as nossas clientes. As bolsas são feitas com técnica de cartonagem e costura, sempre nos inspiramos nas tendências das estações do ano e estampamos com tecidos étnicos” explicou Juliana.
Seis anos de história
Em 2023 a Negaju completa seis anos e em grande estilo, porque no mês de setembro as peças da marca poderão ser vistas nas telas de cinema por várias partes do Brasil, no filme “Apaixonada aos 40”, estrelado por Giovanna Antonelli. A produção do longa-metragem entrou em contato para convidar a marca para participar da construção visual de uma personagem, interpretada pela atriz, Polly Marinho, que será melhor amiga de Giovanna Antonelli no filme.
Ao longo desses anos, Juliana e Irani precisaram se adaptar a tantas mudanças e para isso buscaram cada vez mais conhecimento, por meio de cursos sobre Ecommerce, financeiro, marketing e tudo o que pudesse agregar a essa nova fase da marca. Consequência disso foi o crescimento da empresa nas redes sociais. O Instagram, que antes tinha 2 mil seguidores, cresceu e hoje tem quase 22 mil seguidores fixos. Juliana Neves falou mais sobre esse processo.
“A partir dos brincos, também investimos nas bolsas e foi um sucesso. Em plena pandemia, montamos nosso ateliê em casa, para conseguir dar conta da demanda. Nas redes sociais tivemos muitos vídeos viralizados, chegando a 64 mil de alcance. Com as vendas aumentando também tivemos que buscar o auxílio de costureiras maravilhosas que ajudam a nossa produção mensalmente”, contou Juliana.
Esse auxílio que a jovem empreendedora menciona vem das duas costureiras parceiras, que hoje fazem parte do que antes era apenas um grande sonho de Juliana, que não desistiu na dificuldade e hoje pode ver os frutos de seu empenho e dedicação.
“Ver outras empresas falirem não me desanimou, pelo contrário, só me deu mais ânimo para ter uma empresa de sucesso. A Negaju vai fazer 6 anos esse ano e eu tenho orgulho de toda minha trajetória. Comecei sozinha, deixando entregas nas estações de trem e correios. Por três anos eu me dividi em faculdade, estágio e loja. Não tive ninguém para investir um valor alto nesse sonho, então a busca pela minha formação como publicitária foi necessário para que eu tivesse dinheiro e conseguisse investir no crescimento saudável do meu negócio”, finalizou.
Vale destacar que a Negaju é uma loja online, mas que, de acordo com a necessidade de suas clientes, pode viabilizar as entregas por meio de aplicativos de viagens.
Serviço:
Para adiquirir uma peça acesse: https://www.negaju.com.br/
Siga a marca nas redes sociais para ficar por dentro das novidades:
Instagram: https://instagram.com/negajuafro?igshid=MzRlODBiNWFlZA==
TikTok: https://www.tiktok.com/@negajuafro?_t=8eU4D9Vn5Uc&_r=1
Negócios
De Engenheira a Executiva Global: o marketing de produto como ponte entre propósito e sustentabilidade
Num mercado em que consumidores exigem coerência entre discurso e prática, o marketing deixa de ser apenas ferramenta de persuasão para se tornar um instrumento de alinhamento entre valores, eficiência e responsabilidade, mais orientado por sustentabilidade, e transparência. O marketing de produtos tradicional — centrado apenas em vendas e crescimento — tem dado lugar a um marketing mais consciente, capaz de equilibrar propósito, inovação e impacto positivo.
O marketing de produtos consciente vai além da estética ou da comunicação publicitária: ele se constrói sobre uma base sólida de engenharia, pesquisa e gestão de processos, garantindo que o que é prometido ao mercado seja efetivamente entregue — de forma responsável, eficiente e sustentável. Nesse contexto, cresce a importância de profissionais que dominam tanto o pensamento estratégico de marketing quanto o raciocínio técnico da engenharia de produção.
Com mais de 11 anos de experiência, Carolina Rossetto representa com precisão essa convergência entre estratégia de mercado e excelência operacional. Formada em Engenharia de Produção e com MBA em Marketing Estratégico, Carolina construiu uma trajetória sólida em empresas multinacionais de grande porte, como na Midea (Brasil, Mexico, Estados Unidos), Gerdau, International Paper e Dell Computadores.
Sua visão vai além da criação de produtos: ela defende que o verdadeiro diferencial competitivo nasce da integração entre engenharia, marketing e sustentabilidade.
Enquanto o marketing de produto garante que a empresa desenvolva produtos competitivos e atrativos aos consumidores, a engenharia de produção assegura que ela o faça de forma inovadora e eficiente. Essa sinergia, segundo Carolina, é fundamental para empresas que buscam crescimento inteligente, inovação contínua e liderança sustentável.
Atualmente, como diretora de produtos de Home Comfort na Midea dos Estados Unidos, na qual ja trabalha ha mais de 4 anos, Carolina conduz estratégias e coordena linhas de produtos que superam US$ 900 milhões em faturamento, liderando equipes multiculturais e sendo responsavel por mais de 300 produtos no mercado americano.
Durante toda sua extensa carreira na Midea, entre os exemplos de inovação sob sua liderança, destacam-se o lançamento da panela de pressão elétrica na Polishop, que marcou uma transformação no comportamento de consumo doméstico brasileiro, e a introdução das extensões de ar-condicionado com tecnologia inverter no mercado norte-americano, ampliando o acesso à eficiência energética e estabelecendo novos padrões de sustentabilidade e conforto.
Sua atuação abrange desde o planejamento estrategico e financeiro de portfólios até o posicionamento de marca, desenvolvimento e lançamento de produtos, gestão da cadeia de valores, e expansão de canais de venda em redes como Amazon, Home Depot e Costco.
Mas seu legado mais marcante está no compromisso com a sustentabilidade corporativa. Para ela, sustentabilidade não é apenas uma meta de marketing, mas uma responsabilidade operacional e moral — um compromisso que começa dentro da fábrica e se estende até o consumidor final.
Com fluência em inglês e espanhol, e português nativo, e formações complementares nos Estados Unidos e Inglaterra, Carolina reforça que a inovação não é apenas tecnológica, mas também cultural e humana.
Mais do que conduzir resultados, Carolina alia seu estilo de liderança com precisão estrategica e empatia, características que a transformam em referência dentro da nova geração de profissionais de marketing de produto e engenharia.
Fora do ambiente corporativo, ela tambem participa de voluntariados em um abrigo de caes e um centro de distribicao de comida, reforcando seu compromisso com o bem-estar social e seu cuidado com a comunidade.
Esse novo paradigma entende que o consumidor moderno não compra apenas produtos: ele apoia causas, valores e práticas empresariais. Assim, as organizações que buscam se manter relevantes precisam alinhar suas estratégias de mercado com princípios de ética, sustentabilidade e eficiência operacional.
Negócios
Anderson Abucater e a revolução da telemedicina no Pará
Em um país onde apenas cerca de 10% dos municípios brasileiros oferecem serviços de teleconsulta, em parte por carência de infraestrutura como computadores e internet de alta velocidade, o empresário e sócio da Gestiss e da Clínica Norte Saúde, Anderson Abucater, se posiciona como protagonista de uma transformação na saúde pública da região Norte. Ele fez parte da liderança do programa Saúde Belém Digital, que propôs usar tecnologia e cuidado para levar atendimento médico e multiprofissional a quem antes tinha acesso limitado.
O programa, em sua fase inicial, já registrou mais de 51 mil atendimentos em apenas dois meses de funcionamento, sendo que cerca de 60,37% das demandas foram com clínico‑geral e pediatria. No mesmo período, o app do programa contava com cerca de 47 mil usuários cadastrados em Belém. Essa adoção rápida indica o potencial de expansão de iniciativas desse tipo em contextos urbanos maiores e onde a demanda por saúde é elevada.
Segundo o secretário municipal de Saúde da capital paraense, o programa está apenas na sua primeira fase, mas já mostra impacto. A procura entre nutricionistas (18,26%) e psicólogos (18,62%) também evidencia como a telemedicina amplia o escopo para além da consulta médica tradicional.
Nesse contexto, Anderson afirma:
“Nosso objetivo é garantir que cada pessoa, em qualquer bairro de Belém, tenha acesso rápido e seguro a um atendimento médico de qualidade. A telemedicina é uma ferramenta poderosa para reduzir desigualdades e transformar vidas.”
Saúde Belém Digital passou a operar 24 horas por dia, com atendimentos online gratuitos, trazendo benefícios concretos: redução de deslocamentos, abordagem multiprofissional, maior abrangência e agilidade no atendimento. Ele promoveu estratégias para que a rede pública de saúde local fosse fortalecida, não apenas tecnologicamente, mas em fluxo e processo, ampliando o alcance do Sistema Único de Saúde (SUS) nos bairros mais periféricos de Belém.
Dados complementares apontam que, no Brasil, pesquisas da Frente Nacional dos Prefeitos identificam a teleconsulta como alternativa estratégica diante da falta de médicos, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro‑Oeste, e em especialidades críticas como oftalmologia, ortopedia, neurologia e cirurgia geral. Já o Ministério da Saúde estima que a telessaúde pode reduzir em até 30% o tempo de atendimento do SUS e incluiu o programa no PAC da Saúde, com investimento previsto em R$ 300 milhões.
Embora os dados específicos por especialidade para Belém ainda estejam em desenvolvimento, o exemplo da Região Norte reforça o impacto da estratégia: no estado do Amazonas, por exemplo, foram realizados 9.806 atendimentos via telessaúde em 12 especialidades no primeiro semestre de 2024, um crescimento de quase 33% sobre 2023.
Para Anderson, o desafio agora é ampliar ainda mais: “Queremos que no próximo ciclo o programa alcance especialidades com maior escassez, reduza filas de espera e tenha resolutividade, que é o atendimento concluído sem necessidade de encaminhamento.” Ele planeja que o Saúde Belém Digital sirva de base para expansão estadual, transformando‑se em modelo para municípios vizinhos e contribuindo para uma agenda regional de saúde digital.
Com resultados concretos na capital paraense, Anderson Abucater reafirma que a inovação em saúde não está apenas em equipamentos ou softwares, mas em reconfigurar processos, treinar equipes, integrar unidades básicas de saúde e especialidades remotas, e, sobretudo, colocar o cidadão no centro. O Saúde Belém Digital, sob sua liderança, se torna não só uma ferramenta de acesso, mas uma ponte real entre a população e um SUS mais ágil, eficiente e inclusivo.
Negócios
Aloisio Rocha e a Revolução da Logística: Tecnologia e Sustentabilidade em Foco
O setor logístico brasileiro passa por uma verdadeira revolução em 2025. Avanços tecnológicos, novas demandas do consumidor e a crescente atenção à sustentabilidade estão transformando radicalmente a maneira como produtos chegam às mãos dos clientes. Empresas de todos os portes buscam entregar de forma mais rápida, eficiente e econômica, enquanto se adaptam a um mercado cada vez mais competitivo e digital.
Segundo o relatório The Future of the Last-Mile Ecosystem, do World Economic Forum, cerca de 20% das entregas globais devem ser automatizadas já no próximo ano. Para se manterem competitivas, companhias investem em tecnologias avançadas como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial e big data, ferramentas essenciais para otimizar operações e reduzir custos.
“A Inteligência Artificial continua conquistando espaço no ambiente corporativo, e o setor logístico não é exceção. Em 2025, a tecnologia acelerou a inovação, a automação e a digitalização de forma ainda mais intensa”, afirma Aloisio Ricardo Alves Rocha, especialista em logística empresarial. Ele ressalta que, com práticas voltadas à sustentabilidade, as empresas priorizam ações que diminuem a emissão de poluentes e minimizam desperdícios. “Hoje, sustentabilidade não é apenas um diferencial, mas uma exigência para competir com eficiência no mercado”, reforça.
Nem todos os players tradicionais conseguiram acompanhar essa transformação. Os Correios do Brasil, referência histórica em logística, enfrentam uma crise profunda. Com um déficit de R$ 4,3 bilhões em 2025, a capacidade de investimento e modernização da empresa fica comprometida. “A logística tradicional precisa se reinventar rapidamente. Sem modernização e digitalização, a competitividade do setor fica seriamente afetada”, alerta Aloisio Rocha.
Por outro lado, empresas privadas estão criando soluções inovadoras. Sobre o Mercado Livre, ele comenta: “A empresa desenvolveu sua própria logística para enfrentar os desafios do setor na América Latina, aprimorar a experiência do cliente e conquistar uma vantagem competitiva decisiva.” A internalização da logística garante mais controle, agilidade e eficiência, essenciais para o crescimento do e-commerce e a satisfação de consumidores cada vez mais exigentes.
O setor ainda enfrenta desafios estruturais, como a falta de profissionais qualificados e a integração tecnológica limitada, que dificultam a adoção de soluções inovadoras e afetam diretamente a produtividade. É neste contexto que a experiência de Aloisio Rocha se destaca. Com atuação em unidades de manufatura, sedes regionais e globais, ele lidera processos digitais que geram reduções significativas de custos e ganhos expressivos de eficiência para as organizações em que atua.
Formado em Engenharia de Computação pela Universidade Braz Cubas em 2002 e especializado em Logística pela Fundação Vanzolini (USP) em 2007, Aloisio Rocha é atualmente uma referência em logística no Brasil, atuando também nos Estados Unidos. Sua carreira combina visão estratégica e experiência prática, oferecendo uma perspectiva global sobre os desafios e oportunidades do setor. “Compreender logística vai além de gerenciar processos: é antecipar mudanças, integrar tecnologia e sustentabilidade e garantir que o produto chegue ao consumidor com máxima eficiência”, conclui o especialista, reforçando a importância da inovação contínua em um setor em constante evolução.
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