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Israel e Irã se declaram vitoriosos em conflito

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© REUTERS/Florion Goga/Proibida reprodução
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As principais autoridades de Israel e do Irã declararam-se vitoriosas no conflito entre os países que já dura 12 dias. As manifestações ocorreram após os países terem indicado a intenção de um cessar-fogo.  

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça-feira que Israel removeu a ameaça de aniquilação nuclear e está determinado a frustrar qualquer tentativa de Teerã de reviver seu programa nuclear. Em pronunciamento à nação, o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, disse que Israel começou a guerra, mas foi o Irã que a encerrou com uma grande vitória.

Netanyahu afirmou que o país alcançou uma vitória histórica, que será lembrada por gerações, e que voltará suas ações militares para Faixa de Gaza, contra o Hamas. 

Na noite de segunda-feira (2), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que foi acertado um cessar-fogo no conflito entre Israel e Irã.

No entanto, horas depois, os dois países se acusaram de ter violado o acordo. 

O Ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou que o Irã lançou mísseis após a entrada em vigor da trégua. Ele informou que deu instruções às Forças Armadas israelenses para retomarem o ataque contra alvos paramilitares e governamentais iranianos. As Forças Armadas do Irã também acusaram Israel de “violar o cessar-fogo” com uma nova onda de ataques contra o seu território, depois de o Exército israelense ter acusado Teerã de lançar mísseis e ameaçado responder.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou, na manhã desta terça-feira (24), a vigência do cessar-fogo entre Israel e Irã após a troca de ataques entre os países.

“Israel não atacará o Irã. Todos os aviões darão meia-volta e retornarão para casa, enquanto fazem um amigável ‘aceno de Avião’ para o Irã. Ninguém se machucará, o cessar-fogo está em vigor”, disse Trump em uma rede social.

Entenda o conflito

Israel acusa o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, e lançou um ataque surpresa contra o país no dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio.

No último sábado (21), os Estados Unidos atacaram três usinas nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan. 

O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual é signatário.

No entanto, a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) vinha acusando o Irã de não cumprir todas as suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. 

O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã.

Em março, o setor de inteligência dos Estados Unidos informou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.

Apesar de Israel não aceitar que Teerã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950, tendo desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas.

>> Veja na TV Brasil: 

* Com informações da TV Brasil e da Reuters

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