Educação
Inteligência artificial na educação: como pode ajudar?
A educação está sempre em transformação, e a tecnologia é um elemento-chave de todas as mudanças nos últimos anos. Um dos progressos mais notáveis neste contexto é o uso da inteligência artificial na educação.
Com a capacidade de transformar a maneira como aprendemos e ensinamos, a IA se apresenta como um instrumento de suporte para lidar com os obstáculos do ensino contemporâneo, tornando o processo de aprendizagem mais eficaz, acessível e personalizado.
Mas, como a inteligência artificial pode contribuir para a educação e seus desafios diários? Continue a leitura e descubra como a tecnologia está transformando o futuro do ensino público, privado e autônomo, além dos benefícios que proporciona e as precauções necessárias para incorporá-la de maneira segura ao contexto educacional.
O papel da inteligência artificial na transformação da educação
A aplicação da inteligência artificial em várias áreas, desde a saúde até a indústria financeira, virou regra. Com sua habilidade de automatizar tarefas, analisar os dados na velocidade da luz e personalizar experiências, tem o potencial de revolucionar o setor educacional de diversas formas. Ela já faz parte de plataformas educacionais, seja em escolas ou em ambientes de negócios, e sua utilização segue em expansão à medida que a tecnologia progride.
A ferramenta possibilita que plataformas de ensino proporcionem material e apoio por chatbot ajustado às demandas particulares de cada estudante. Isso é conveniente em um mundo onde a educação convencional, fundamentada em uma metodologia uniforme para todos, já não é adequada para satisfazer as necessidades de um aprendizado personalizado.
Portanto, os estudantes podem ter um retorno adequado às suas demandas em tempo real e os docentes podem se concentrar mais no monitoramento dos seus alunos, em vez de gastar uma grande parte do tempo com atividades administrativas ou operacionais.
Atualmente, as soluções de inteligência artificial são frequentemente empregadas no ensino de idiomas, matemática, ciências e outras matérias, auxiliando estudantes de todas as faixas etárias a aprender de maneira mais eficaz. Como? É simples:
- aprendizado personalizado ao ritmo do estudante;
- agente virtual para tirar dúvidas 24/7;
- tratamento e análise de dados acadêmicos;
- criação e revisão de conteúdo;
- correção de atividades e feedback imediato;
- apoio à inclusão com recursos aos alunos com necessidades específicas;
- ambientes interativos com jogos e simulações.
Vale ressaltar que tecnologias como a IA auxiliam na distribuição de materiais didáticos, aprimoram o desempenho de docentes e instituições educacionais, e possibilitam a otimização de processos internos.
Benefícios da inteligência artificial na educação
1. Personalização do ensino
A inteligência artificial tem a habilidade de personalizar o ensino de maneira incomparável. Por meio de algoritmos avançados, ela consegue adequar o conteúdo para atender às necessidades específicas de cada estudante, disponibilizando recursos de estudo que se ajustam ao seu grau de conhecimento, método de aprendizado e velocidade de avanço. Isso leva a uma experiência mais envolvente e produtiva para os alunos.
2. Automação de tarefas administrativas
Outra vantagem relevante é a automatização de atividades administrativas, tais como a gestão de notas, a revisão de trabalhos e a elaboração de relatórios de desempenho. Assim, os docentes podem poupar tempo e se concentrar em tarefas que realmente impactam, como elaborar aulas mais inovadoras e proporcionar suporte aos estudantes.
3. Feedback imediato
As plataformas de inteligência artificial disponibilizam o tão desejado feedback instantâneo, o que facilita aos alunos reconhecerem seus erros e aprenderem rapidamente com eles. Isso contribui para agilizar o processo de aprendizagem e assegurar que compreendam o material antes de avançar para temas mais complexos.
4. Análise de dados
A inteligência artificial também é eficiente na avaliação de dados de desempenho, seja de estudantes, seja de instituições, além de enxergar taxas de inadimplência, padrões de atraso e outros fatores..
5. Aplicação no ensino de idiomas
Um dos campos em que a inteligência artificial tem sido extensivamente utilizada é o ensino de idiomas. Plataformas que empregam esse recurso podem auxiliar os estudantes a aprimorar suas competências linguísticas de várias maneiras, incluindo:
- chatbots que reproduzem diálogos autênticos;
- análise de voz para corrigir a pronúncia;
- correções automáticas de gramática e vocabulário em textos.
Desafios e limitações da inteligência artificial na educação
Embora os benefícios da IA na educação sejam muitos, reconhecer os desafios e limitações que essa tecnologia enfrenta é de grande ajuda na hora de implementar qualquer tipo de recurso.
1. Falta de interação humana
Um dos maiores obstáculos é a ausência de interação humana. Apesar de a IA ser incrível em diversos aspectos, ela não substitui a interação humana e a habilidade dos docentes em proporcionar suporte emocional e estímulo aos estudantes.
O perigo de dependência exagerada da tecnologia também é uma inquietação, pois o processo de aprendizagem é frequentemente um processo de colaboração e interação social.
2. Dependência excessiva de tecnologia
Outro problema potencial é a dependência excessiva de tecnologia. O uso da IA deve ser equilibrado, e os alunos precisam aprender a usá-la como uma ferramenta complementar ao ensino tradicional, não como um substituto.
Portanto, é fundamental que os recursos tecnológicos sejam utilizados com sabedoria para potencializar o ensino e não substituir as práticas pedagógicas comprovadas que valorizam a interação humana e o desenvolvimento integral dos estudantes.
Como usar a IA de forma inteligente no ensino
Integração com metodologias pedagógicas
A IA deve ser usada em conjunto com estratégias pedagógicas comprovadas, como ensino baseado em projetos, metodologias ativas e aprendizagem colaborativa.
Capacitação de professores
Os professores precisam ser treinados para usar as ferramentas de IA de forma estratégica. Isso inclui saber como interpretar dados gerados pela IA e como integrar essas informações nas suas aulas de maneira que beneficie os alunos.
Dica extra: os docentes devem instruir os alunos sobre o uso da inteligência artificial também para evitar que ocorra plágios em textos e tarefas sendo feitas por robôs e não pelos alunos.
Foco no aprendizado ativo
A IA deve ser vista como uma ferramenta para incentivar o aprendizado ativo, em que os alunos são protagonistas do seu processo de aprendizado. Plataformas de autoestudo são um ótimo exemplo de como a IA pode ser usada para capacitar os alunos a aprenderem de forma mais autônoma.
O futuro da educação com inteligência artificial
A inteligência artificial é um instrumento potente que influencia o futuro da educação. Com a habilidade de customizar o ensino, automatizar tarefas e fornecer retorno instantâneo, ela proporciona várias chances de aprimorar a qualidade do ensino.
Contudo, não devemos dar bobeira e acreditar que ela substitui todos os aspectos desse setor. Ela deve ser empregada de forma balanceada, enriquecendo o ensino convencional e destacando a importância dos docentes e da interação humana no processo de educação.
Se você busca um aprendizado de idiomas personalizado e flexível, o Berlitz oferece plataformas de autoestudo que incorporam a inteligência artificial no processo de aprendizado. Visite o site e descubra como revolucionar sua experiência na educação.
Educação
Vestibular indígena da UnB encerra inscrições hoje
Termina nesta sexta-feira (7), às 18 horas (horário de Brasília), o período de inscrições para o vestibular indígena 2026 da Universidade de Brasília (UnB).

As inscrições dos candidatos indígenas devem ser feitas exclusivamente pelo meio virtual, direto no site específico do vestibular do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).
O vestibular indígena é resultado de um acordo de cooperação técnica entre a UnB e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). A iniciativa tem o objetivo de promover o acesso deste público ao ensino superior.
As vagas deste processo seletivo são destinadas a quem busca o primeiro curso de graduação ou para quem nunca terminou um curso superior.
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Quem pode se inscrever
O processo seletivo é destinado a selecionar exclusivamente candidatos indígenas que tenham cursado ou estejam cursando o ensino médio integralmente em escolas da rede pública.
Nos casos de candidatos que cursaram ou cursam o ensino médio na rede privada de ensino é necessário comprovar que o estudante foi beneficiado por uma bolsa de estudos integral ou parcial de, no mínimo, 50%.
Os candidatos que necessitarem de atendimento especializado ou desejarem usar o nome social devem sinalizar as respectivas opções no momento da inscrição.
Somente será permitida uma inscrição por Cadastro de Pessoa Física (CPF). O candidato que tiver concluído curso superior não poderá participar, em hipótese alguma, do vestibular, sob pena de imediata eliminação.
Por isso, no sistema de inscrição, o candidato deverá declarar que não concluiu a graduação em uma instituição de ensino superior.
Vagas
Ao todo, são 154 vagas em mais de 40 cursos de graduação oferecidos pela UnB, no primeiro e no segundo semestres de 2026. As vagas estão distribuídas nos campi Darcy Ribeiro (Asa Norte), Ceilândia, Planaltina e Gama, todos no Distrito Federal.
Os cursos de graduação são para cursos de bacharelado e licenciaturas nos turnos diurno e noturno. Entre eles, administração; engenharias mecânica, aeroespacial, automotiva e eletrônica; nutrição; psicologia; gestão de agronegócios; e saúde coletiva.
Confira aqui a lista de cursos e as respectivas vagas oferecidas no próximo ano letivo por turno.
Seleção
A seleção para ingresso nos cursos de graduação oferecidos pela UnB abrange as seguintes fases, de responsabilidade do Cebraspe:
- aplicação das provas objetiva e de redação em língua portuguesa, no dia 7 de dezembro, de caráter eliminatório e classificatório;
- avaliação de documentação e entrevista pessoal, de caráter eliminatório, de 8 a 10 dezembro;
Apesar das vagas serem oferecidas no Distrito Federal, as seleções serão realizadas nas seguintes localidades: Boa Vista (RR); São Gabriel da Cachoeira (AM); Tabatinga (AM); Brasília (DF); Canarana (MT); Cabrobó (PE), na Aldeia Sabonete – Escola Estadual Indígena Capitão Dena; e São Sebastião (AL), na Aldeia Karapotó Terra Nova.
O candidato deve também enviar documentos para a homologação da inscrição e anexar uma fotografia individual, tirada até seis meses anteriores à inscrição, em que necessariamente apareça a cabeça descoberta e os ombros do candidato.
Se a fotografia não obedecer às especificações do edital, o candidato poderá passar por uma identificação especial, no dia de aplicação das provas.
Educação
CurtaENEM encerra ciclo 2025 com evento no MAR
O CurtaENEM encerra seu ciclo 2025 no Museu de Arte do Rio (MAR), no dia 08 de novembro, das 13h às 17h, com transmissão ao vivo gratuita pelo YouTube do CurtaEducação. O evento, que integra as ações do Mês da Consciência Negra, tem como tema “O Audiovisual como Ferramenta Antirracista” e reunirá professores, artistas e pesquisadores para uma tarde de formação, debate e celebração, com exibição de filmes, performances e o lançamento da nova ação: “Sua Aula no Cinema” — uma oportunidade única para educadores de todo o Brasil. O evento propõe uma reflexão sobre o papel do cinema na implementação da Lei 10.639/03, que determina o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana nas escolas.
Mais do que um encerramento simbólico, o encontro será um espaço de troca, escuta e valorização docente que têm usado o audiovisual como instrumento pedagógico e político. Entre os convidados estão o professor e especialista em temáticas afro-diaspóricas Fábio Conceição, a poeta, compositora e atriz Carol Dall Farra e o cineasta e produtor cultural Dom Filó, fundador da CULTNE, o maior acervo virtual de cultura negra da América Latina e a mediação ficará por conta de Katia Montinelli, coordenadora pedagógica do CurtaEducação.
“Sua Aula no Cinema”: nova oportunidade para educadores
O evento também marca o lançamento oficial de uma ação inédita: “Sua Aula no Cinema”. Três professores que estiverem presentes no evento de 08 de novembro serão selecionados para ministrar suas próprias aulas em sessões de cinema, com suas turmas, ainda neste ano.
Cada educador contemplado receberá R$ 2.000,00 para planejamento, execução da aula e compartilhamento de um relato de experiência no site, tendo sua prática valorizada e colaborando com uma comunidade nacional de educadores; sessão exclusiva de cinema com transporte, pipoca e lanche para os estudantes; registro audiovisual profissional da experiência, que fará parte da série Aulas no Cinema – CurtaENEM. O prazo para envio dos planos é até 12 de novembro e mais informações no site https://curtaenem.org.br/noticias/encerramento-curtaenem-2025
“É uma oportunidade única para transformar o encerramento do ano letivo em um momento de celebração, pertencimento e reconhecimento profissional — levando os alunos para o cinema e colocando o professor no centro da cena”, comenta Katia.
Jonathan Neguebites e Vitorinha Destemida – dupla do duelo de passinho – encerram o evento e reforçam o compromisso do CurtaENEM com uma educação plural e antirracista.
Encerramento CurtaENEM 2025 – O audiovisual como ferramenta antirracista
Local: Museu de Arte do Rio (MAR) – Praça Mauá, 05 – Centro – Rio de Janeiro
Data e horário: 08 de novembro de 2025, das 13h às 17h
Transmissão ao vivo gratuita no YouTube no CurtaEducação
Convidados: Fábio Conceição, Dom Filó, Carol Dall Farra e Jonathan Neguebites e Vitorinha Destemida
Informações e inscrições: https://curtaenem.org.br/noticias/encerramento-curtaenem-2025
Gratuito
Obs: Senhas antecipadas para os inscritos no CurtaENEM ou que participaram dos eventos anteriores ou fazem parte do grupo no whattapp. E senha 30 minutos antes para os demais que queiram participar.
Educação
Quais os temas de redação mais pesquisados no Google para o Enem 2025?
Dados do Google Brasil indicam que temas ligados a cidadania e diversidade seguem entre os mais procurados por futuros candidatos
Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ao todo, o Enem 2025 registrou 4,81 milhões de inscritos confirmados. E à medida que a data se aproxima, cresce a mobilização entre estudantes em busca de estratégias para conquistar uma boa nota na prova.
De acordo com levantamento realizado pelo programa de bolsas de estudo Educa Mais, com base em dados do Google Brasil de 2025, as pesquisas por “tema de redação” tiveram um salto expressivo nas semanas que antecedem o exame, reflexo da importância que a produção textual tem no resultado final.
Entre os assuntos mais procurados, estão temas sociais e contemporâneos, que dialogam com as principais discussões da atualidade e costumam aparecer nas propostas do Enem. A pesquisa mostra que expressões como “redação sobre racismo” e “redação sobre saúde mental” lideram o ranking, com 5.300 e 3.000 buscas mensais, respectivamente.
Os temas de redação mais pesquisados em 2025
O levantamento do Educa Mais, feito entre janeiro e outubro de 2025, identificou os 15 tópicos mais buscados pelos estudantes que se preparam para o Enem.

De acordo com o professor de redação Bruno Cruz, em entrevista ao G1, esses assuntos refletem tendências sociais e educacionais, temas recorrentes na prova. “Tudo que é vivência, tudo que é debate social pode ser um recorte, pode ser um assunto trabalhado no Enem”, explica o professor, reforçando que o exame costuma abordar temas com relevância pública e potencial de reflexão cidadã.
Possíveis temas de redação do Enem 2025
Embora o tema oficial da redação só seja revelado no dia da prova, é possível identificar padrões a partir dos últimos anos. Desde 2010, o Enem tem priorizado assuntos relacionados a direitos humanos, cidadania, diversidade e inclusão.
Em 2023, por exemplo, o tema foi “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”, enquanto em 2022 abordou “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”.
Para 2025, especialistas apostam que a redação pode girar em torno de educação digital, saúde mental entre jovens, combate à desinformação ou impactos da inteligência artificial na sociedade. Esses tópicos, segundo o portal Brasil Escola, aparecem com frequência nos debates escolares e refletem desafios contemporâneos do país.
Como se preparar para a redação do Enem
A estrutura da redação do Enem exige que o estudante desenvolva um texto dissertativo-argumentativo em até 30 linhas, apresentando tese clara, argumentos consistentes e proposta de intervenção.
Algumas estratégias de estudo podem ajudar na preparação, como:
- Ler editoriais e artigos de opinião: amplia o repertório sociocultural e ajuda a estruturar argumentos.
- Analisar temas de anos anteriores: compreender o padrão de abordagem facilita identificar tendências.
- Treinar com cronometragem: simular o tempo de prova contribui para o controle emocional e de ritmo.
- Fazer um teste vocacional: entender suas áreas de interesse pode direcionar melhor o estudo e aliviar a ansiedade na escolha profissional pós-Enem.
O que é o teste vocacional e como pode ajudar?
O teste vocacional é uma ferramenta que ajuda estudantes a compreenderem melhor suas habilidades, interesses e valores profissionais. Por meio de questionários e análises de perfil, ele identifica áreas de conhecimento e possíveis carreiras que se alinham à personalidade e às aptidões do participante.
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