“Joãozinha Desviada, uma peça para meu pai” e “Umbigo do Infinito” fazem 6 apresentações pontuais no centro da cidade; 3 de cada espetáculo
Apresentações gratuitas do espetáculo de rua “Umbigo do Infinito”
Dias de apresentação: 09, 10 e 11 de maio
Dia 9 de maio – Praça Roosevelt, às 19 horas.
Dia 10 de maio – Galeria Olido, memorial do circo, às 19 horas.
Dia 11 de maio – Minhocão, às 18 horas.
Apresentações gratuitas do espetáculo – “Joãozinha Desviada”
Dia 15 de maio – Espaço Parlapatões às 20 horas.
Dia 16 de maio – Espaço Parlapatões às 20 horas.
Dia 18 de maio – Espaço Parlapatões às 19 horas.
“Umbigo do Infinito”
Fotos – https://drive.google.com/drive/folders/14RC9hP5hciziwu9GvOnmFQQKhZcZOdDN
“Joãozinha Desviada, uma peça para meu pai”
Fotos: https://drive.google.com/drive/folders/15pJFT_HcY5LymD40ltZQgKm9SCwlqyAI?usp=drive_link
O Coletivo Truvação traz pela primeira vez a São Paulo dois espetáculos de seu repertório para serem apresentados de forma pontual em três apresentações de cada trabalho.
“Joãozinha Desviada, uma peça para meu pai” será apresentada no Teatro dos Parlapatões dias 15, 16 e 18 de maio e o “Umbigo do Infinito” faz apresentações gratuitas no Minhocão, na Praça Roosevelt e no Memorial do Circo (Galeria Olido).
O Truvação surgiu em 2019 do desejo de jovens artistas do Distrito Federal, estudantes de Artes Cênicas da Universidade de Brasília, fazerem um teatro sem regras, capaz de provocar a mente, o corpo e os diversos atravessamentos que a cena traz.
“Truvação” é uma gíria derivada da palavra “turvação”, sinônimo de distúrbio, perturbação, exaltação e excitação.
A expressão dá nome ao Coletivo de Teatro e reflete a atmosfera descontraída e ao mesmo tempo engajada dos processos criativos, dos impulsos artísticos de desafiar convenções e celebrar a diversidade.
Ao longo de sua trajetória, o Coletivo Truvação já experimentou diferentes linguagens artísticas, como espetáculos de rua, teatro dramático, teatro performativo, performance, espetáculos virtuais, interativos, materiais audiovisuais e oficinas de teatro, sempre buscando ocupar espaços diversos com nossas truvações culturais.
Atualmente, tem voltado sua pesquisa para dois eixos: a coletividade do teatro de rua e a performatividade no teatro de solos/monólogos.
Possui cinco espetáculos em seu repertório, sendo eles: “Dentro”, espetáculo de teatro com duas temporadas realizadas em Brasília, uma temporada pela Ocupação Espaço Cena (2020) e a outra pela Casa dos Quatro (2019), além de ter sido selecionado para a Mostra TUSP de 2020 (SP), para o IV Encontro de Teatro Universitário (SP) de 2020 e para o FESTU em 2021 (RJ).
“hTtPs:error404”, dirigido por Julia Tempesta e apresentado na Mostra Cometa Cenas; “A Experiência Humorística Performática do Nada”, espetáculo de Ana Matuza, que estreou em 2019 como cena curta no festival “1/4 de Cena”, no qual foi premiado como Melhor Cena por Júri Popular. Em 2020 estreou como espetáculo no Espaço Cultural Renato Russo e retornou em 2023 na Mostra Circuito Cultural.
Já o espetáculo “O Célebro das Lagartixas” de João Ricken com direção de Ava Scherdien, realizou temporadas on-line em 2021, participou do Festival Satyrianas e posteriormente se tornou o solo “Joãozinha Desviada”, que chega a São Paulo em temporada independente e segue para Brasília (DF), e Salvador (BA). O espetáculo de rua “Umbigo do Infinito”, dirigido por Yuri Fidelis foi apresentado em periferias do DF e no 24º Festival Internacional de Teatro Cena Contemporânea e será apresentado pela primeira vez em São Paulo no centro da cidade.
“Umbigo do Infinito”
Três apresentações gratuitas no Minhocão, na Praça Roosevelt e no Memorial do Circo (Galeria Olido).
Fotos de cena das atrizes Ana Matuza e Luciana Matias por Jessica Lima
A circulação em São Paulo será de três apresentações gratuitas no Minhocão, na Praça Roosevelt e no Memorial do Circo (Galeria Olido).
“A estreia na cidade de São Paulo é uma grande expectativa por se tratar de um polo cultural que recebe diversas linguagens de todo o Brasil e importantes artistas que circulam pelo mundo com sua arte. É muito importante para nós.”, diz Ana Matuza.
O espetáculo “Umbigo do Infinito” é resultado da pesquisa de artistas participantes do “Circuito Popular da Democratização Cultural” do qual o coletivo é coprodutor e que há três anos circula pela capital federal em cidades periféricas do Distrito Federal. Realizado pelo Coletivo Truvação, com uma equipe diversa composta por 15 pessoas entre atrizes, produtoras, musicistas e operadores técnicos, tanto o projeto quanto o espetáculo têm como premissa promover narrativas anti hegemônicas, críticas e reflexivas, sem deixar de lado a ludicidade. Este ano, pela primeira vez, o espetáculo será apresentado em São Paulo, Brasília e Salvador.
As personagens da peça foram construídas num processo de literatura afetiva, no qual cada artista escolheu um livro que inspiraria a criação, como: “Mar Morto” de Jorge Amado, “O Morro dos Ventos Uivantes” de Emily Brontë, o capítulo do Eremita de “O Caminho do Tarot” de Jodorowsky, “A Queda do Céu” de Davi Kopenawa e Bruce Albert, entre outros.
A narrativa é uma aventura em torno de uma mãe no processo de descoberta da gravidez, enquanto criaturas estranhas num cenário distópico disputam a posse e o destino da criança, perpassando temas como o tempo, a morte, a vida, a maternidade, a ganância, a poluição…
O projeto estreou em periferias do DF, contemplando um público amplo e diverso, desde crianças até seus avós. Desde então, o trabalho cresceu e já realizou 15 apresentações em diversas regiões periféricas do DF, e com temporada prevista para este ano de passar por pelo menos mais 5.
Sinopse:
Uma moça procura ajuda: qualquer truque para enfrentar uma doença misteriosa. Sente sintomas nunca antes sentidos, tem a sensação de estar acompanhada mesmo estando sozinha. Em sua busca por algum alívio das dores, alguma trégua nas tonturas, alguma esperança de cura, ela se depara com estranhas criaturas, todas de olhos voltados para isso e responsáveis pelo inchaço de seu umbigo.
FICHA TÉCNICA
direção YURI FIDELIS
atuação ANA MATUZA, DANIEL LANDIM, ISABELLA BAROZ, JULIA TEMPESTA, LUCIANA MATIAS, LUANA LEBAZI E THAYS OAK
musicistas ANDRÉ DE SOUZA, GABRIEL FEITOSA, MAR NÓBREGA E VITÓRIA BARTHOLO
dramaturgia COLETIVA, COSTURADA POR YURI FIDELIS
encenação COLETIVA
direção de produção ANA MATUZA
produção executiva JULIA TEMPESTA
coordenação de produção ISABELLA BAROZ
produção geral MILA ELLEN
sonoplastia e coordenação técnica ALESSANDRO MOSKA
fotos OLAAMISS E JÉSSICA LARANJA
realização CIRCUITO CULTURAL, COLETIVO TRUVAÇÃO E VENTOINHA PRODUÇÕES
“Joãozinha desviada, uma peça para o meu pai”
3 apresentações no Teatro dos Parlapatões
O ator João Ricken em cena no espetáculo “Joãozinha desviada, uma peça para o meu pai” por Denni Sales
É um ritual de choro, mas também um espaço pro riso, pra cachaça e pra
celebração das coisas que escondemos no armário.“
Vencedor da categoria “Teatro – Atuação” no CORPO DIVERSIDADE: PRÊMIO LGBTQIAPN+ DO MOVIMENTO- GUARÁ, DF NOVEMBRO DE 2024
Vencedor do prêmio de “Melhor Ator” do FESTCARAS – CEILÂNDIA, DF SETEMBRO DE 2023
E Indicado nas categorias “Melhor Esquete – júri especializado” e “Melhor Figurino.
O processo criativo de “Joãozinha Desviada” foi iniciado no ano de 2020, a partir do monólogo
virtual intitulado o “CéLeBrO dAs LaRgAtiXaS”, durante o período de isolamento social. Este
trabalho anterior, cujas apresentações foram realizadas pela plataforma Zoom entre os anos de
2020 e 2021, consistiu na minha primeira tentativa de abordar, em um monólogo, questões
relacionadas a vivências LGBTQIAPN+ e à noção de masculinidade por meio de uma estrutura que
possibilitasse um diálogo direto com o público.
Desenvolvido em colaboração com artistas-pesquisadores LGBTQIAPN+ do mestrado e do doutorado do PPGAC-UFBA, “Joãozinha Desviada” fricciona diálogos diretos entre espectadores e obra a partir da experiência do próprio ator-criador com o luto pela morte de seu pai.
“Joãozinha Desviada” visando promover pontes, diálogos e reflexões, convida o público a adentrar a temática de maneira profunda e pessoal, ao mesmo tempo que promove a desconstrução de estereótipos acerca de gênero, orientação sexual e da noção de masculinidade. O espetáculo também conta com a participação especial de uma artista convidada diferente a cada apresentação com uma cena autoral, celebrando a diversidade de corpos e narrativas LGBTQIAPN+ em cena, bem como promovendo intercâmbios artísticos e a visibilidade do trabalho de artistas LGBTQIAPN+ de diferentes partes do Brasil.
A peça é uma produção do Coletivo Truvação de Teatro (DF) e faz parte da pesquisa de mestrado do ator-criador João Ricken concluída no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (PPGAC-UFBA).
A peça estreou em julho de 2023 e acumula apresentações realizadas entre Salvador-BA, São Paulo-SP e Brasília-DF, colaborando com artistas de mais de 5 estados diferentes e tendo conquistado dois prêmios de atuação, além de outras indicações. Para a temporada de 2025, o premiado diretor brasiliense Yuri Fidelis integra o projeto como codiretor, ao lado de João Ricken.
Sinopse
A partir do luto pela morte de seu pai, um ator convida o público a mergulhar no universo das memórias em uma conversa íntima e descontraída sobre homens, formigas, armários e saudades.
Misturando realidade e ficção, João e Joãozinha se entrelaçam: Joãozinha é uma formiga que queria ser um homem que queria ser uma formiga; João é um homem que queria ser uma formiga que queria ser um homem.
Na verdade, o que ele queria mesmo era que seu pai viesse assistir a essa peça. Mas talvez seja mais fácil se transformar em formiga do que esperar que isso aconteça… Será que você pode vir enquanto ele não chega?
PS: Vai ter cachaça!
FICHA TÉCNICA
ATUAÇÃO E DRAMATURGIA: João Ricken
DIREÇÃO COLETIVA: Elisa Porto, Georgenes Isaac, Georgianna Dantas e João Ricken
CONCEPÇÃO E OPERAÇÃO DE LUZ: Larissa Souza
ARTISTAS CONVIDADAS: Ariel Pimenta, Ava Scherdien e Tauã Franco
PRODUÇÃO LOCAL: Ana Matuza Dias
FOTOS: Denni Sales
FILMAGEM: Layo Stambassi
ILUSTRAÇÕES: Natália Rocha
APOIO: Coletivo das Liliths (BA), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB) e Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (PPGAC-UFBA)
REALIZAÇÃO: Coletivo Truvação de Teatro
Minibio
João Ricken é ator e dramaturgo, mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UnB). Sua formação artística também passa pela Universidade Antropófaga do Teatro Oficina Uzyna Uzona (2022) e por cursos de atuação e dramaturgia no The Barrow Group, em Nova Iorque (2017/2018). No audiovisual, atuou como o personagem “Marco” na série ‘ANDERSON SPIDER SILVA’, da Paramount+, indicada ao Emmy internacional 2024. No teatro, acumula uma vasta experiência com projetos realizados entre São Paulo, Brasília, Salvador, Nova Iorque e Pensilvânia. Atualmente, João é ator e dramaturgo do espetáculo solo ‘JOÃOZINHA DESVIADA: UMA PEÇA PARA MEU PAI’, que estreou em 2023 nas cidades de Salvador, Brasília e São Paulo, tendo sido premiado na categoria “melhor ator” do festival FESTCARAS (DF – 2023) e na categoria “Teatro – Atuação” do prêmio Corpo Diversidade (DF – 2024).
Serviço:
Apresentações do espetáculo de rua “Umbigo do Infinito”
Dias de apresentação: 09, 10 e 11 de maio
Dia 9 de maio – Praça Roosevelt às 19 horas.
Dia 10 de maio – Galeria Olido, memorial do circo às 19 horas.
Dia 11 de maio – Minhocão às 18 horas.
Apresentações gratuitas do espetáculo – “Joãozinha Desviada”
Dia 15 de maio, quinta – Espaço Parlapatões às 20 horas.
Dia 16 de maio, sexta – Espaço Parlapatões às 20 horas.
Dia 18 de maio, domingo – Espaço Parlapatões às 19 horas.
Espaço Parlapatões
Praça Franklin Roosevelt, 158 – Consolação, São Paulo – SP, 01303-020
Duração – 60 minutos
96 lugares
Acesso a pessoas com deficiência
Indicação de Faixa Etária – 18 anos
gratuito
parlapatoes.com.br