Cultura
Infância Antirracista: Colli Books promove livros que encantam, educam e inspiram a transformação
No Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, celebrado em 3 de julho, a Colli Books convida pais, educadores e leitores a conhecerem histórias que não apenas tocam o coração, mas também plantam as sementes do respeito, da empatia e da cidadania desde a infância.
A editora, reconhecida por sua curadoria de obras sensíveis e educativas, destaca títulos que dialogam diretamente com questões como racismo, bullying, gordofobia e a valorização da cultura afro-brasileira — temas urgentes e fundamentais na formação de crianças mais seguras, conscientes e orgulhosas de sua identidade.
Entre os destaques do catálogo está o emocionante livro “E se fosse você?”, da jornalista Anete Lacerda, que traz à tona a história de Lili, uma menina de seis anos que enfrenta o bullying ao mudar de escola, por conta de sua cor de pele e do seu peso. A obra sensibiliza ao mostrar como a escuta ativa da escola e da família pode transformar o sofrimento em um aprendizado coletivo de acolhimento e respeito.
“Eu sou um pouco a Lili, assim como tantas outras pessoas. Essa história abre espaço para que crianças, pais e educadores reflitam sobre o impacto das palavras e atitudes e sobre a importância de construir ambientes seguros para todas as infâncias”, afirma Anete.
Outro título que já conquistou escolas e rodas de leitura é “As Aventuras de Aduke”, da jornalista Eliane Benício. Um convite envolvente à descoberta das raízes africanas, onde a pequena Aduke aprende sobre sua ancestralidade e compartilha com os colegas lições sobre orgulho, identidade e autoestima.
“Aduke revela como o conhecimento sobre nossa história pode ser libertador e motivo de orgulho. É uma jornada de autoconhecimento que encanta e transforma”, destaca Eliane.
E, para completar esse trio de obras que despertam consciência e encantamento, chega “Ayana – Uma linda flor africana”, um delicado e necessário conto sobre identidade, preconceito e amizade. A história acompanha a pequena Ayana, uma menina negra que, após ouvir comentários sobre sua cor de pele e seus cabelos, questiona sua autoestima. Com delicadeza, a narrativa mostra como o diálogo, o afeto e o orgulho das raízes podem curar feridas e fortalecer vínculos.
“Ayana representa tantas crianças que, cedo demais, enfrentam o peso do preconceito. Esta história é um abraço, um chamado à reflexão e uma ferramenta para transformar o olhar das próximas gerações”, ressalta a equipe da Colli Books.
Todas essas publicações vêm sendo utilizadas em escolas, projetos de leitura e ambientes familiares como instrumentos poderosos para abrir o diálogo sobre equidade racial, inclusão e respeito às diferenças — temas essenciais em tempos de construção de uma sociedade mais justa.
A Colli Books reafirma seu compromisso com a literatura infantil como um caminho encantador e transformador para um futuro sem preconceito.
Mais informações e catálogo completo em: www.collibooks.com.br
Leitura
AVEC Editora celebra dois prêmios no Odisseia de Literatura Fantástica e reforça protagonismo na cena nacional
A AVEC Editora iniciou a semana em clima de festa após conquistar dois dos principais reconhecimentos do Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica 2025, uma das premiações mais relevantes do país dedicadas ao horror, fantasia e ficção científica. Os autores Iza Artagão e Fábio Fernandes garantiram o primeiro lugar em suas respectivas categorias, consolidando a força do catálogo da editora e reafirmando o compromisso da casa com a literatura nacional.
Na categoria Narrativa Longa – Horror, o destaque foi para “Legítima Defesa”, de Iza Artagão. A autora, conhecida por sua escrita capaz de tensionar realidade e horror psicológico, comemorou a vitória com emoção.
“Foi um ‘uau’ imediato. É a coroação de mais de dois anos de trabalho e o reconhecimento da potência dessa trama, que aborda a violência doméstica em uma época ainda mais sombria para as mulheres”, afirma.
Acompanhando a premiação por uma transmissão ao vivo, ela conta que a notícia a derrubou de emoção: “A minha primeira reação foi chorar. Depois veio essa felicidade gigante pela conquista inédita. Já havia sido finalista em 2021 e 2022, mas agora a história encontrou seu lugar.”
Sobre o processo criativo, Iza destaca o desafio central do livro: “Escrever uma protagonista que vive todo o ciclo da violência doméstica exigiu muita sensibilidade. Eu precisava que a Vilma fosse fiel à vida real, mas, ao mesmo tempo, tinha que manter o leitor dentro da história.”
A recepção do público, segundo ela, tem sido surpreendente: “Achei que, por a trama se passar nos anos 80, muitos leitores estranhariam as atitudes dos personagens. Mas a ambientação ajudou a mostrar como eram os costumes daquela época — isso tem sido muito gratificante.”
Na categoria Narrativa Longa – Ficção Científica, quem brilhou foi Fábio Fernandes, que celebra o prêmio como um marco pessoal e profissional.
“A conquista do Odisseia é muito importante para mim e para este livro. É um sinal de reconhecimento necessário, não só pelo ego, mas porque ajuda a obra a atravessar fronteiras”, afirma.
Para ele, a vitória chega em um momento especial: “Esse é um dos três prêmios mais importantes do Brasil no fantástico, e completa perfeitamente minhas quatro décadas de carreira. É um reconhecimento que vem em ótima hora.”
Fernandes também relembra o árduo processo de escrita: “O trabalho foi enorme, e equilibrar todas as referências não foi simples. Mas foi um processo muito gratificante. Escrever, para mim, sem referências, seria mais difícil ainda.”
E celebra o retorno dos leitores: “No começo eles acham tudo meio confuso, mas quando embarcam e deixam as coisas se revelarem aos poucos, a alegria deles é maravilhosa. Essas conversas têm sido um presente.”
Para a AVEC, as duas vitórias reforçam o impacto do trabalho realizado ao longo de mais de uma década. O editor da casa, Artur Vecchi, destaca o significado do reconhecimento:
“A literatura nacional é potente, diversa e inovadora. Ver Iza e Fábio brilhando no Odisseia mostra que estamos cumprindo nossa missão: apostar em autores que transformam o fantástico brasileiro em algo vivo, emocional e memorável.”
Ele acrescenta: “Esses prêmios não são apenas conquistas individuais; são provas de que nosso ecossistema literário está crescendo. E a AVEC segue comprometida em ser parte ativa desse movimento.”
Cultura
Identidade e resistência em foco: Negro Sou transforma Linhares em palco da realeza africana
Uma celebração grandiosa da ancestralidade, da força e da beleza do povo negro acontece no dia 22 de novembro (sábado), em Linhares (ES), no Complexo Cultural e Esportivo do Palmital: o Desfile da Realeza Africana – Negro Sou. Em sua 7ª edição, o evento gratuito traz na programação oficina de culinária quilombola, intercâmbio afro com grupos artísticos e o desfile. É um rito de passagem, uma travessia poética que une passado, presente e futuro em uma só voz, ecoando a resistência e o orgulho de uma história que o tempo jamais apagará.
Idealizado pelo Instituto Negro Sou, o desfile é a culminância de um ano inteiro de ações culturais, educativas e de empoderamento, que tem como propósito promover o letramento racial, fortalecer a identidade negra e combater o racismo. Cada participante que pisa na passarela carrega o peso e a leveza de uma ancestralidade viva, resultado de formações de empoderamento, identidade, penteados afro e maquiagem, um processo de preparação que transforma o corpo em símbolo e o gesto em discurso.
“Existe toda uma preparação para que as pessoas que irão performar a realeza tenham letramento racial, estejam bem empoderadas e que reconheçam a força de sua identidade racial consigam levar todo esse conhecimento com ela para o dia do desfile e transmitir aos convidados. Os modelos participam de uma seleção, reuniões, formações presenciais, assinam termos de conduta, estudam e se preparam para performar figuras importantes da ancestralidade negra”, explica Ana Paula, criadora do projeto.
A abertura do evento ficará por conta do AfroSax do Miguel, que convida o público a uma experiência sensorial e espiritual por meio do som e da alma africana. Em seguida, o público será conduzido por um intercâmbio afro-cultural protagonizado pelo Grupo Quilombola Mirim de Povoação – Pequenas Raízes da Mamãe da Praia, e pela Banda de Congo ASMONELI, herdeira de uma tradição que pulsa no tambor e na memória coletiva.
Este ano, o desfile chega com novidades que reafirmam seu compromisso com a diversidade e a inclusão. Além da figura inédita do rei destaque, que se une à rainha para simbolizar o equilíbrio e a força da realeza negra, o evento contará com acessibilidade para a comunidade surda e para pessoas com deficiência, com estrutura pensada para o acolhimento e participação de todos. As roupas e adornos serão assinados pelo designer Anderson Vianna, que transforma tecidos em narrativas e costura histórias de resistência com arte e afeto.
Nascido em 2018, a partir de um projeto desenvolvido pela professora Ana Paula, na Escola Integral Bartouvino Costa l, o “Negro Sou” se expandiu e tornou-se uma poderosa ferramenta de transformação. O que começou como disciplina eletiva virou um movimento que envolve toda a comunidade linharense, promovendo o reencontro com a ancestralidade e a valorização das expressões culturais afro-brasileiras.
O Desfile da Realeza Africana – Negro Sou é gratuito e aberto ao público. Mais do que um espetáculo, é uma celebração de pertencimento, identidade e amor-próprio. É o espelho onde a negritude se reconhece como potência, arte e herança. Um convite para que todos, de todas as cores e origens, se unam na mesma batida ancestral que ecoa do coração da África até o Espírito Santo!
A ficha técnica do evento reúne uma equipe comprometida com a valorização da cultura afro-brasileira e a inclusão em todas as suas formas. A realização é do Instituto Negro Sou, sob a presidência de Ana Paula, com direção geral da equipe do Instituto e figurinos assinados por Anderson Vianna. A produção é conduzida por uma equipe híbrida e diversa, formada por mulheres negras, pessoas cis, trans, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, reafirmando o compromisso do projeto com a representatividade, a diversidade e a força coletiva.
Programação
16h30 às 18h30: Oficina de culinária quilombola (inscrição no local)
18h30 às 19h30: Intercâmbio afro
Desfile: 19h30
Serviço
Desfile da Realeza Africana – Negro Sou
Data: 22 de novembro de 2025 (sábado)
Horário: 16h30
Ingresso: Gratuito
Local: Complexo Cultural e Esportivo do Palmital
Endereço: Av. Roberto Marinho, s/nº – Palmital – Linhares/ES
Classificação: Livre
Cultura
Blue Note Rio recebe tributo a Emílio Santiago
Tico de Moraes e a banda Saigon prestam homenagem ao ícone da música no dia 27 de novembro, quinta-feira, às 20h
Doze anos sem Emílio Santiago, um dos maiores intérpretes da história da Música Popular Brasileira. Para celebrar o seu legado sofisticado e eterno, o Blue Note Rio, em Copacabana, recebe um reencontro afetuoso entre músicos, memória e público. O tributo ao ícone da voz acontece no dia 27 de novembro, quinta-feira, às 20h.
A iniciativa partiu do baixista e diretor musical Alex Rocha, que acompanhou o artista por mais de uma década, ao reunir músicos que integraram a banda de Emílio em diferentes fases da carreira para um espetáculo especial que celebra a sua obra.
O cantor brasiliense Tico de Moraes, com sua voz refinada e presença marcante, traz à homenagem a vivência do jazz e da MPB contemporânea, ampliando o diálogo entre tradição e atualidade. Ele dividirá o palco com um time de peso, a banda Saigon, com Renan Francione (piano), Xande Figueiredo (bateria) e José Arimatéia (trompete), todos com trajetória junto a Emílio e passagens marcantes ao lado de nomes como Milton Nascimento, Mart’nália, Leny Andrade, Gilberto Gil, entre outros.
O repertório revisitará sucessos emblemáticos como “Logo Agora”, “Pelo Amor de Deus”, “Essa Fase do Amor”, “Verdade Chinesa” e “Saigon”, com arranjos cuidadosos e uma entrega emocional à altura do homenageado.
Serviço:
Local: Blue Note Rio – Avenida Atlântica, 1910, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
Dia e horário: dia 27 de novembro, quinta-feira, às 20h
Entrada: de R$ 60 a R$ 120, vendas pelo site https://www.eventim.com.br/artist/blue-note-rio/tico-moraes-banda-saigon-tributo-a-emilio-santiago-3965309/
Redes sociais:
Produção: Luciana Moisakis
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho

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