Cultura
“Indomináveis Presenças” chega ao CCBB RJ expondo perspectivas negras, indígenas e LGBTQIAPN+ nas artes visuais
[Série “Oyá”- Imagens de Revolta, por Rafa Bqueer. Foto: Paulo Evander]
Com passagens marcantes por Brasília e São Paulo, a exposição Indomináveis Presenças chega ao Rio de Janeiro com uma imersão em narrativas visuais contra-coloniais, que acontece de 30 de abril a 30 de junho, no Centro Cultural Banco do Brasil. Com curadoria de Luana Kayodè e Cíntia Guedes e idealização da AfrontArt – Quilombo Digital de Artes, a exposição apresenta um conjunto de 114 obras de 16 artistas que transitam por suportes como gravura, fotografia, pintura, foto-performance, escultura e inteligência artificial. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos no site (acesse aqui) e na bilheteria física do CCBB RJ.
Apresentada pelo Ministério da Cultura e o Banco do Brasil, a exposição se desloca entre eixos curatoriais que atravessam temporalidades, corpos e territórios, como “Ancestralidade e Espiritualidade”, “Corporalidade e Dissidências” e “Territorialidade e Futuro”. Entre as obras de destaque, estão Oyá – Imagens de Revolta (2023), de Rafa Bqueer, uma série que ressignifica a potência simbólica do orixá Oyá; as investigações visuais sobre gênero e identidade de Mayara Ferrão (séries Verdade Tropical, 2022, e Álbum de Desesquecimentos, 2024), uma das artistas apontadas como destaque da arte em 2025 – que, inclusive, acabou de receber o Sauer Art Prize, prêmio entregue no SP-Arte que celebra os novos talentos da arte contemporânea; além das composições fotográficas de Gê Viana (série Sapatona, 2024), que exploram memórias afro-indígenas através de técnicas de apropriação e colagem.
Os artistas presentes na mostra vêm de diferentes territórios do Brasil, compondo um mosaico de vozes e olhares singulares. Entre eles, também estão Adu Santos (SP), que investiga ausências e presenças na museologia brasileira; Bernardo Conceição (BA), que cria novas formas de percepção através da arte multidisciplinar; Bixa Tropical (BA), celebrando o tropicalismo e a liberdade corporal; Cosmos Benedito (MS), que aborda ancestralidade indígena em diálogos transdisciplinares; Edgar Azevedo (BA), retratando a complexidade da experiência humana; Panamby (SP/MA), que transita entre rituais e visagens em suas criações; e Emerson Rocha (SP), retratando a homoafetividade periférica e o corpo negro.
A lista é completada também por Helen Salomão (BA), unindo corpo, identidade e ancestralidade em sua arte; Juh Almeida (BA), explorando afrovisualidades por meio da fotografia e do cinema; Lucas Cordeiro (BA), que investiga espiritualidade e memória ancestral em suas esculturas; Rafaela Kennedy (AM), reescrevendo histórias apagadas pela colonização; Rainha F (RJ), explorando simbologias matrimoniais e mecanismos de sobrevivência; e Uyra Sodoma (PA), conhecida como “Árvore que Anda”, que explora relações entre floresta e cidade em suas performances.
SERVIÇO
Indomináveis Presenças
De 30 de abril a 30 de junho de 2025
Entrada gratuita
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
De quarta a segunda, das 09h às 20h (fecha às terças)
Mais sobre a exposição: afrontart.com/exposicoes/indominaveis-presencas/
Local: Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: R. Primeiro de Março, 66 – 4º andar, Centro, Rio de Janeiro
Contato: (21) 3808-2020 / ccbbrio@bb.com.br
Ingressos e mais informações: bb.com.br/cultura
Redes Sociais: x.com/ccbb_rj | facebook.com/ccbb.rj | instagram.com/ccbbrj | tiktok.com/@ccbbcultura
Teatro
Grupo TB Arte e Relax apresenta o espetáculo ‘Palmares de Zumbi’
A peça celebra a resistência negra e a luta pela liberdade através da história de Zumbi
O Grupo TB Arte e Relax traz ao público “Palmares de Zumbi”, uma poderosa obra teatral que retrata a luta do povo negro contra a escravidão e celebra a resistência e a força de seus antepassados. Em um drama intenso e emocionante, a peça conduz o público a uma profunda reflexão sobre o quanto sangue e coragem foram derramados para que, hoje, uma raça pudesse viver em liberdade.
Dirigido por Jorge Knnawer, o espetáculo destaca a trajetória de Zumbi, o guerreiro dos guerreiros, símbolo máximo da liberdade e da resistência negra. Com um elenco talentoso formado por Douglas Ivo, Luciana Sterk e um grande time de atores, a encenação revive momentos marcantes da história brasileira com emoção, arte e consciência.
Com duração de 40 minutos, “Palmares de Zumbi” é mais que um espetáculo. É um grito de identidade, memória e valorização da cultura afro-brasileira. Uma experiência cênica que convida o público a sentir, pensar e honrar a luta que construiu o presente.
A realização conta com o apoio de KNW, Vivo Valoriza, Grupo TB Teatros da Barra, Caninha Da Roça, Gole Certo e Vodka Leonoff.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Jorge Knnawer
Elenco: Douglas Ivo, Luciana Sterk e grande elenco
Duração: 40 minutos
SERVIÇO
Espetáculo: Palmares de Zumbi
Data: 23 de novembro
Horário: 20h30
Local: Cine Teatro
Endereço: Av Armando Lombard, 350, Barra da Tijuca
Classificação: 14 anos
Informações: (21) 97542-2681
Instagram: @knwagency
Cultura
Espetáculo sobre líder quilombola marca comemorações do Dia da Consciência Negra
Fruto de pesquisa da cultura afro-brasileira, “Carukango” ficará em cartaz de 20 a 22 de novembro, no Teatro Correios Léa Garcia, no Centro do Rio
O Rio de Janeiro recebe, entre os dias 20 e 22 de novembro, o espetáculo “Carukango”, que integra as comemorações pelo Dia da Consciência Negra. A peça resgata e valoriza a história do líder quilombola e da luta do povo negro contra a escravidão e o racismo. As apresentações acontecem no Teatro Correios Léa Garcia, no Centro do Rio, sempre às 19h. Os ingressos estão disponíveis pelo site https://ingressosriocultura.com.br e na bilheteria do teatro.
Resultado do projeto “Matrizes”, do Núcleo de Experimentos Cênicos (NEC), o espetáculo traz ao palco a trajetória de Carukango, líder quilombola moçambicano que se tornou símbolo da resistência negra e fundador do quilombo que leva seu nome, na região Norte Fluminense. A montagem resgata a memória ancestral e exalta o protagonismo negro na cena artística, entrelaçando dramaturgias inspiradas em pesquisas sobre o candomblé Ketu-Nagô, os cantos vissungos e outras tradições populares afro-brasileiras. “Carukango” é uma produção do Núcleo de Experimentos Cênicos (NEC), com direção de Yuri Negreiros e atuação de Darling Mendonça.
“O espetáculo também surgiu com o objetivo de valorizar o artista negro e é sim Teatro Negro, não só pela temática, mas pela presença do corpo negro em cena”, explica Yuri.
Após visitar 12 cidades fluminenses, “Carukango” retorna ao Rio em curtíssima temporada. Marco do Teatro Negro, movimento idealizado por Abdias do Nascimento na década de 1944, o espetáculo utiliza o repertório cultural de matriz africana como forma de expressão, resistência e afirmação da identidade negra, tendo a biografia do líder quilombola como base textual, sem romantização, mas com fidelidade aos fatos históricos.
SERVIÇO:
Espetáculo Teatral Carukango, do Núcleo de Experimentos Cênicos
Data e horário: 20, 21 e 22 de novembro (quinta a sábado) – 19h
Local: Teatro Correios Léa Garcia – Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, Rio de Janeiro
Classificação: Livre
Ingressos: R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia)
Vendas: https://ingressosriocultura.com.br
Cultura
Caiano Midam: conheça o fotógrafo que estreou no Circo Voador e conquistou a atenção de Marcelo D2, Tulipa Ruiz e outros artistas da cena musical brasileira
Desde os seis anos de idade, Caiano Midam já enxergava o mundo através das lentes de uma câmera fotográfica. Nascido em uma comunidade rural no Vale do Matutu, em Aiuruoca (MG), cresceu em contato direto com a natureza, experiência que moldou seu olhar sensível e apurado para captar detalhes, expressões e atmosferas únicas.
Ainda adolescente, mudou-se para o Rio de Janeiro quando recebeu dos avós a câmera que se tornaria sua companheira inseparável. Foi no Circo Voador que começou a dar seus primeiros passos rumo ao que seria seu caminho profissional, registrando diariamente shows de artistas consagrados e emergentes da música brasileira.
No entanto, o divisor de águas veio em 2022, quando fotografou Marcelo D2 pela primeira vez, durante o festival MITA. Um clique espontâneo de D2 com sua esposa, Luiza, chamou atenção e abriu caminho para uma parceria que se consolidaria pouco depois. “Fotografei o Marcelo no Rio, depois em BH, e logo estava acompanhando a equipe em festivais como o Planeta Brasil e na Copa em Niterói. Foi nesse momento que passei a trabalhar oficialmente com ele”, relembra Caiano.

Desde então, Caiano assina registros de shows e campanhas fotográficas de álbuns de D2, tornando-se um colaborador próximo do rapper. A relação extrapola o profissional e traduz a confiança de um artista que reconheceu no jovem fotógrafo um olhar único para retratar sua obra e seu público. “Quando cheguei ao camarim pela primeira vez contratado oficialmente, o Marcelo me recebeu dizendo: ‘Caramba, que bom que você tá aqui’. Fiquei sem reação. Foi nesse dia que percebi que algo tinha mudado na minha carreira”, conta.
Além de D2, Caiano já fotografou artistas como Tulipa Ruiz, Bala Desejo, Júlia Mestre, Os Garotin e Rachel Reis, consolidando seu nome como um dos fotógrafos mais requisitados da cena musical contemporânea. Mas é no rap que construiu sua primeira grande assinatura visual — transformando energia de palco e bastidores em narrativas que permanecem na memória de artistas e público.
Com apenas poucos anos de carreira, Caiano Midam já se destaca por unir técnica, sensibilidade e proximidade com os músicos. Um olhar que nasceu no coração da Serra da Mantiqueira e hoje se firma como referência na fotografia musical brasileira.
Esse olhar também se reflete em sua atuação empreendedora: Caiano Midam é sócio-fundador da Far Creative, produtora audiovisual que atua na criação de conteúdos e registros de grandes eventos da música.
À frente da produtora, ele desempenha papel estratégico e criativo, coordenando projetos que vão desde campanhas para artistas até a cobertura de festivais e premiações. Entre os trabalhos recentes da Far Creative estão o The Town, o Prêmio da Música Brasileira, o Corona MTV Lua, entre outros.
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