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Impactos da tecnologia: conheça profissões que se reinventaram com a transformação digital
A transformação digital provocada pela tecnologia e acelerada pela pandemia impactou profundamente o mercado de trabalho. De acordo com um estudo da McKinsey, até 2030, um em cada quatro trabalhadores será afetado pela automação. Em resposta, diversas profissões precisaram se reinventar para continuar relevantes em um mundo onde a informação, o consumo e os serviços estão cada vez mais mediados por plataformas digitais.
E não se trata apenas da substituição de funções por máquinas, mas da evolução do papel humano em cada setor. Profissionais têm buscado novas formas de atuação, incorporando tecnologias, aprendizados e competências digitais.
A bibliotecária Aline Oliveira é um exemplo dessa reinvenção. Depois de uma trajetória consolidada em instituições de ensino superior, a profissional mudou o rumo da carreira ao especializar-se em user experience e migrar para o corporativo. Hoje, ela atua na Minha Biblioteca, uma biblioteca digital presente nas principais universidades públicas e privadas do país.
“A profissão bibliotecário é uma das mais antigas do mundo e vem se reinventando ao longo dos séculos. Hoje, mesmo dentro das bibliotecas físicas, há gestão de sistemas, o que não deixa de ser tecnologia. Por isso, é essencial estarmos atentos às inovações da área e se capacitar constantemente”, enfatiza Oliveira.
Para ela, a profissão seguirá importante e necessária. “Seja no físico ou digital, a experiência do cliente ou usuário é muito valiosa para o negócio e o papel consultivo do bibliotecário continuará sendo indispensável para conectar o desejo do leitor aos melhores catálogos”.
Capacidade de adaptação
Segundo Eliane Aere, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP), a tecnologia já faz parte do presente e a adaptabilidade tornou-se uma das competências mais valorizadas no mercado atual.
“O uso da tecnologia no ambiente de trabalho já não é algo do futuro — é o presente. A transformação digital deixou de ser uma tendência para se tornar realidade nas empresas e nas profissões. Quem ainda vê isso como algo distante precisa agir com urgência. A reinvenção profissional depende de atualização constante e da capacidade de aprender a usar a tecnologia como aliada”, afirma.
Ela ressalta ainda que esse processo exige uma combinação entre habilidades técnicas e comportamentais. “Capacitações rápidas, mentorias, plataformas de conteúdo e comunidades online são ótimos caminhos para adquirir conhecimento. Mas é o pensamento crítico, a empatia digital e a disposição para mudar que fazem a diferença para quem quer liderar e não apenas acompanhar as transformações em curso”, complementa.
A seguir, veja mais quatro profissões que pareciam ameaçadas com a tecnologia, mas se reinventaram:
1. Fotógrafo
As câmeras de alta qualidade nos celulares fez com que muitos previssem o fim da fotografia profissional. Além de as coberturas tradicionais não terem acabado, o que se viu foi a especialização: profissionais migraram para áreas como fotografia com drone, cobertura em tempo real para redes sociais e edição digital avançada. O diferencial agora está na curadoria estética, narrativa visual e domínio técnico.
2. Caixa de banco
A ascensão do internet banking e dos caixas eletrônicos automáticos reduziu muito a necessidade de atendimento presencial para serviços simples. A mudança veio com a capacitação para os profissionais atuarem como consultores financeiros, oferecendo orientação em produtos mais complexos, como investimentos, crédito e planejamento pessoal, agregando valor aos serviços digitais.
3. Taxista
O surgimento de aplicativos de transportes e caronas transformou a mobilidade urbana e reduziu a demanda por táxis convencionais. A reinvenção veio para quem aderiu às plataformas. Além disso, muitos motoristas passaram a focar em segmentos de nicho, como transporte executivo, turismo e clientes corporativos.
4. Agente de viagens
Sites de reservas e buscadores online mudaram a forma de planejar viagens. No entanto, o agente segue ativo ao adaptar seu perfil de trabalho e se tornar um consultor de experiências. Ao oferecer roteiros personalizados, suporte em tempo real e conhecimento técnico, principalmente em viagens complexas ou internacionais, o profissional se torna essencial para quem busca comodidade, segurança e exclusividade.
Sobre Minha Biblioteca
A Minha Biblioteca é um streaming de livros com acesso a mais de 15 mil títulos via web ou aplicativo. Há 14 anos no mercado e formada por mais de 50 editoras, a MB é uma plataforma que aprimora a experiência de leitura de milhões de pessoas por meio de assinaturas individuais, corporativas e planos para instituições de ensino e órgãos públicos. O acervo é formado em sua maioria por e-books exclusivos que são catalogados por diferentes temas e áreas do conhecimento. Mais informações: https://minhabiblioteca.com.br/
Sobre a ABRH-SP
A Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional São Paulo (ABRH-SP) é uma instituição sem fins lucrativos que se destaca como a principal referência em gestão de pessoas no Brasil. Fundada há mais de 55 anos, reúne a expertise de profissionais e empresas que buscam excelência na área.
Com mais de 3 mil associados e realizando mais de 100 eventos ao ano, a ABRH-SP possui um corpo diretivo e consultivo formado por especialistas renomados, impulsiona a inovação e acompanha de perto as últimas tendências em Recursos Humanos.
Está presente não apenas na capital paulista, mas também em mais 9 regionais do estado de São Paulo, representando uma ampla diversidade de profissionais e sendo um ponto de referência para o desenvolvimento do setor em todo o país.
Mais informações: https://abrhsp.org.br/
Notícias
Tornados são fenômenos rápidos e difíceis de prever
Tornados, como o que atingiu a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, são fenômenos localizados, de curta duração e difíceis de prever. De acordo com o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Danilo Siden, eles se formam dentro de nuvens de tempestade e causam estragos quando atingem o solo.

“Com a formação do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul, a gente teve também a formação de uma frente fria na parte mais norte desse ciclone, ou seja, no Paraná. Dentro dessa frente fria, nós temos vários fenômenos, como chuvas intensas, tempestades de raios, queda de granizo, e há a possibilidade de uma dessas nuvens formar um tornado”, informou o meteorologista do Inmet.
“É um fenômeno bem intenso, mas de curta duração, que a gente sabe que pode ocorrer dentro de uma frente fria, mas a gente não tem como fazer previsão porque ele é bem localizado”, acrescenta Danilo.
No caso de Rio Bonito do Iguaçu, a nuvem que deu origem ao tornado foi chamada de “supercélula” pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná. Como os ventos ultrapassaram 250 quilômetros por hora (km/h), o tornado foi classificado como F3, na escala Fujita, que vai de 0 a 5. Isso representa danos severos.
Formação de tornados
De acordo com o meteorologista, algumas características podem favorecer a formação de tornados, como a presença de ar mais quente próximo ao solo, e a mudança rápida na direção ou velocidade do vento, mas mesmo em locais que têm sistema de alertas só conseguem prevê-los com cerca de 15 minutos de antecedência.
No Brasil, os tornados parecem raros, mas não são. A engenheira ambiental e pesquisadora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e do Instituto Serrapilheira, Celina Rodrigues, explica que a Região Sul do país é um dos locais com maior incidência da América do Sul, ao lado da Argentina e do Paraguai.
“Esse fenômeno é relativamente frequente, mas suas consequências ficam mais evidentes quando atingem áreas povoadas. É mais comum no período de transição entre a primavera e o verão”, disse Celina.
Apesar de ter ocorrido após a formação de um ciclone extratropical, a engenheira ambiental revelou também que os dois fenômenos não são iguais, e nem sempre ocorrem juntos.
“Os tornados são fenômenos de pequena extensão, que variam de dezenas a centenas de metros, podendo atingir poucos quilômetros, e têm uma duração que vai de segundos a minutos. Por outro lado, os ciclones atmosféricos são fenômenos de grande escala, que afetam grandes áreas. Sua duração geralmente é de alguns dias, cobrindo de centenas a milhares de quilômetros.”
O ciclone que ainda atua na costa das regiões Sul e Sudeste do país é chamado de extratropical por ser formado por massas de ar quente e fria. Além de causar ventos fortes, ele provocou o deslocamento de uma frente fria, levando chuvas intensas para diversos pontos dessas duas regiões.
Notícias
SaferNet tira dúvidas de pais e mães sobre segurança na internet
Entidade com a missão de preservar direitos humanos na internet, sobretudo, de crianças e adolescentes, a SaferNet realiza nesta quinta-feira (6), às 19h, a transmissão ao vivo Famílias Conectadas: tira dúvidas sobre estratégias de supervisão familiar. 

A proposta é dar orientações a pais e responsáveis sobre como acompanhá-los no ambiente digital de forma segura, capacitando-os a detectar comportamentos que podem indicar que estão sob risco, sendo expostos a conteúdos inadequados ou mesmo interagindo com alguém de falsa identidade ou que tem intenção de aliciá-los.
Realizado em parceria com o Google, o encontro será conduzido por especialistas da área. Perguntas poderão ser enviadas pelo chat da página do YouTube onde será feita a transmissão.
Uma das ferramentas abordadas será Family Link, produto do Google. Ela permite à família exercer o papel de mediadora, estabelecendo, por exemplo, limite de tempo de uso de navegação e que se monitore as páginas da internet acessadas pela criança ou adolescente e seus deslocamentos de um local para outro. A Family Link está disponível para uso em navegadores e apps.
No encontro online, também será apresentado o SafeSearch, recurso do Google para filtrar conteúdos sensíveis, como imagens de violência ou sexo explícitos. Na primeira atividade, disponível na internet, a SaferNet compartilhou reflexões sobre a temática.
Guia de combate à violência sexual
No final de outubro, o Instituto Liberta divulgou um guia para auxiliar crianças a compreenderem o funcionamento de seu próprio corpo e seus sentimentos e a desenvolver um senso de autoproteção. Há uma publicação voltada a cuidadores e familiares e outras específicas para os pequenos, separadas em três faixas etárias: de 0 a 4 anos, de 5 a 7 anos e de 8 a 10 anos. Também foram elaborados vídeos que as acompanham.
O instituto ressalta a importância de se ensinar corretamente os nomes das partes do corpo, o que facilita essa autoproteção e, ainda, o desenvolvimento saudável de sua identidade e autoestima. Além disso, esse simples gesto contribui muito para que se familiarizem com esses termos, normalizando-os e fazendo com que cresçam com uma perspectiva positiva e natural quanto ao próprio corpo, não de vergonha e inclinada ao tabu ou estigma.
Entre as orientações, está a de que, ao interagir com a criança, não é recomendável falar expressando nojo ou incômodo diante de funções fisiológicas e comuns, como o xixi e o cocô, e de partes íntimas. A cartilha mostra que os pais e cuidadores precisam ser receptivos nos momentos em que a criança fizer alguma pergunta, não a censurando por isso, e fazer com que assimilem pelo exemplo, no sentido de manifestar respeito e cuidado pelo próprio corpo, para que isso seja repetido pelos filhos.
Artifícios de suporte, como literatura infantil, bonecos e bichinhos de pelúcia também são indicados no processo de aprendizagem.
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A diretora-adjunta do Instituto Liberta, Cristina Cordeiro, afirma que, atualmente, há, na sociedade, resistência a esse tipo de instrução. Segundo ela, o guia é capaz de descomplicar a questão, em famílias nas quais ainda há tabu e, inclusive, de aplacar o medo entre aquelas que se preocupam em antecipar etapas no desenvolvimento infantil, ao tratar do assunto por sua conta, sem referência nenhuma.
“Ensinar crianças pequenas a reconhecer situações desconfortáveis e a nomear corretamente as partes do corpo reduz o risco de abuso sexual e facilita a revelação de violência sofrida”, argumenta.
De acordo com Crisitina Cordeiro, O guia atua como instrumento de transformação social, mostrando que falar com responsabilidade é uma forma de proteger crianças e adolescentes.”
Economia
Estudantes do Pé-de-Meia podem escolher como investir benefício
A partir desta sexta-feira (7), os estudantes beneficiários do Programa Pé-de-Meia poderão escolher como investir o incentivo de R$ 1 mil recebido pela conclusão do ensino médio. As opções estarão disponíveis no aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal.

O valor poderá ser mantido na poupança ou aplicado no Tesouro Selic, conforme as regras do programa, estabelecidas por portaria conjunta dos Ministérios da Educação (MEC) e da Fazenda, editada no início de outubro.
A nova funcionalidade será liberada para os estudantes que já receberam as parcelas de incentivo referentes à conclusão do primeiro e do segundo ano do ensino médio.
Para os menores de idade que desejarem migrar o valor da poupança para o Tesouro Selic, será necessário obter nova autorização do responsável legal, também feita pelo aplicativo. Após a confirmação da conclusão do ensino médio pelo MEC, os estudantes poderão manter os recursos investidos ou movimentá-los livremente.
Orientações e suporte
Agente financeiro do programa, a Caixa fornecerá orientações e acompanhamento da rentabilidade das aplicações dentro do Caixa Tem. O banco também é responsável pela abertura das contas e pelo oferecimento dos incentivos aos estudantes indicados pelo MEC.
Sobre o programa
Criado pela Lei 14.818/2024, o Pé-de-Meia oferece incentivos financeiros a estudantes do ensino médio regular e da educação de jovens e adultos (EJA) que mantenham frequência escolar adequada e cumpram as demais exigências do programa.
Mais informações podem ser consultadas no site da Caixa ou diretamente pelo aplicativo Caixa Tem.
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