Saúde
Gravidez: 5 mitos e verdades sobre a saúde bucal
Ir ao dentista na gestação é importante para a saúde da mulher e a do bebê. Especialista credenciada da Unimed Odonto esclarece porque se deve dar mais atenção à higiene da boca nesse período
Durante a gestação, a mulher precisa ficar atenta quanto à sua saúde e a do bebê. Além de um bom pré-natal, acompanhamento obstétrico e exames tradicionais, é essencial fazer visitas periódicas ao dentista. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 90% dos brasileiros higienizam a boca até duas vezes por dia. Apesar de parecer alta, a frequência precisa ser maior, segundo profissionais da área. Em apoio ao movimento Julho Neon de conscientização da importância da saúde bucal no Brasil, a dentista Nídia Miranda Leonidas da Cruz, especialista credenciada da Unimed Odonto, desmistifica e esclarece as melhores formas de garantir uma boca e um sorriso bonitos e saudáveis.
Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos odontológicos alcançaram 33 milhões de beneficiários. Este número demonstra a crescente conscientização sobre a importância dos cuidados com a Saúde Bucal e o aumento na busca por serviços odontológicos de qualidade, algo importante principalmente para as gestantes.
É muito comum que surjam dúvidas sobre a relação entre a gravidez e a saúde bucal. Pensando nisso, a dentista Nídia, esclarece e desmistifica as principais questões sobre o tema:
1- Grávidas não podem realizar tratamento dentário durante a gestação – MITO
“Durante a gestação há aumento dos níveis de progesterona e estrogênio, e esses hormônios podem tornar o tecido gengival mais suscetível às bactérias presentes na placa dental. Consequentemente, mulheres grávidas estão mais sensíveis a alterações na saúde bucal, tornando a mulher mais propensa a doenças como gengivite, periodontite e cárie dentária”, explica a dentista Nídia Miranda. É parte do pré-natal o cuidado e prevenção de doenças que provocam alterações bucais durante a gestação. Isso garante tanto o bem-estar da mãe como do bebê.
2- Náuseas e enjoos sentidos por gestantes contribuem para doença bucal – VERDADE
Os longos períodos que alguns pacientes apresentam de náuseas e vômitos, expondo os dentes aos ácidos estomacais. “Esses ácidos podem agir sobre os dentes, levando a perda de minerais do esmalte dental, aumentando o risco de cárie e outras doenças. Outro fator diz respeito ao aumento de açúcar na dieta, o que pode causar piora de um quadro já existente. Por isso a escovação e limpeza bucal deve ser intensificada nessa época”, afirma a dentista.
3- Os dentes da grávida ficam mais fracos por que ela divide o cálcio do organismo com o bebê? – MITO
Nove meses não descalcificam a dentição da mulher. “O que ocorre é a maior predisposição a inflamações na gengiva e a hiperplasia gengival. A variação hormonal afeta a forma com que o corpo responde às bactérias, aumentando assim as chances de infecções periodontais, dores nos dentes e na gengiva”, explica Nídia.
4- Doença bucal pode causar parto prematuro do bebê? – VERDADE
Segundo a dentista Nídia Miranda, problemas bucais podem ocasionar problemas na saúde da mãe e do bebê. “Quando escovamos não escovamos os dentes, ou o fazemos de forma equivocada, isso ocasiona doenças bucais que geram o acúmulo de bactérias na gengiva que, se chegarem à corrente sanguínea, podem se instalar no útero e na placenta, estimulando as contrações, o que leva a um parto prematuro ou aborto espontâneo”.
5- A gestante pode tirar um raio X dentário durante a gravidez – VERDADE
A avaliação deverá passar pelo crivo do dentista e do obstetra, mas o importante é saber a quantidade de radiação a qual elas estarão expostas. “Nos exames odontológicos, esse nível de exposição é muito baixo e deve-se utilizar os coletes protetores de chumbo e cuidado principalmente nas regiões próximas ao feto, como o abdômen.”, explica a dentista Nídia.
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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