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GO: grileiros ameaçam pesquisadores do Incra em área com quilombolas

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© Ricardo Alvez

Uma equipe de pesquisadores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tem sido ameaçada, nos últimos dias, por grileiros em extensa área rural (de aproximadamente 1,5 mil hectares), chamada de Antinha de Baixo, na cidade de Santo Antônio do Descoberto (GO). 

Esses profissionais avaliam se o território pode ser definido como remanescente quilombola. Para os descendentes, o lugar é a comunidade “Antinha dos Pretos”.

“A etapa do estudo antropológico (atualmente em andamento) tem sido marcada por fortes ameaças contra os servidores do Incra-DF e Entorno”, informou o órgão em documento enviado à Agência Brasil.  

O Incra não divulga os nomes dos autores das ameaças e como procedem. Questionado, o órgão se limitou a escrever que partiriam “de pessoas e grupos, inclusive políticos, que têm interesses nessas terras”.

Para garantir a segurança dos pesquisadores, o Incra informou que procurou apoio das “instituições do sistema de justiça e forças de segurança para acompanhar o processo investigativo por meio da Câmara Nacional de Conciliação Agrária”.

Questionada sobre a denúncia do Incra, a Polícia Militar do Estado de Goiás informou que atua de forma preventiva e ostensiva. “Em relação ao fato mencionado, não recebeu nenhuma solicitação formal, mas se coloca à disposição de qualquer interessado”, afirmou. A Secretaria de Segurança Pública não respondeu os questionamentos da reportagem. 

Para os pesquisadores, tudo pode ser importante. Rastros, pistas, reminiscências, documentos, inscrições, informações orais e até cruz de cemitério. O primeiro passo para o reconhecimento como território quilombola foi dado por parte da comunidade ao solicitar o autorreconhecimento pela Fundação Cultural Palmares. 

Liderança comunitária em Santo Antônio do Descoberto, a professora Railda Oliveira testemunha que a equipe do Incra precisou de apoio da Polícia Federal para fazer o trabalho de coleta de material. “As pessoas estavam realmente ameaçadas na comunidade de Antinha”.

Conflito judicial

O documento da Fundação Palmares foi publicado no dia 1º de agosto. Dois dias antes, uma decisão assinada pela juíza Ailime Virgínia Martins determinava a desocupação de 32 imóveis da comunidade.

A disputa judicial pela região começou na década de 1940. O morador Francisco Apolinário Viana pediu que a terra fosse regularizada no nome dele. Em 1985, mais três pessoas (Luiz Soares de Araújo, Raul Alves de Andrade Coelho e Maria Paulina Boss) também entraram na justiça. Lideranças da comunidade alegam que os documentos seriam falsos. Maria Paulina era esposa de Emival Caiado. Com esse argumento, os descendentes dessa família pediram a posse.

A comunidade reclamou que a decisão não levou em conta o pedido de remeter o caso à Justiça Federal ao ignorar o protocolo feito para a Fundação Palmares. No dia 5 de agosto, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, havia decidido suspender a ordem de desocupação. O caso passou a ser da alçada da Justiça Federal.

Só que pelo menos 10 casas foram destruídas por homens em tratores a serviço de beneficiários da decisão. Membros da comunidade apontaram que um fazendeiro chamado Murilo Caiado se apresentou como proprietário da área e que teria dado ordens para tomar posse dos imóveis. O empresário não foi localizado pela reportagem. 

Outro beneficiário seria o irmão dele, o desembargador Breno Caiado. A Agência Brasil também não conseguiu contato com o magistrado.  

Eles são primos do atual governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Por meio da assessoria de comunicação, o governo afirma que Caiado não é parte do processo e que não cabe comentário sobre decisão judicial.

O advogado Francisco Porfírio, de 56 anos, que mora na região desde 2005 e é presidente da associação dos moradores, disse que a derrubada foi traumática. “Resta entrar na Justiça para ser indenizado”, afirmou enquanto levava móveis em uma caminhonete para a casa de um familiar.

Quilombolas

A decisão do STF representou alívio para o motorista Jair da Silva Moreira, de 58 anos, uma das lideranças quilombolas do local. Ele é nascido e criado na mesma casa, construída há mais de 60 anos, e que ficou por um triz de ser derrubada na primeira semana de agosto. “Eu e minha família ficamos sem dormir. Não tem como ficar tranquilo. Meu avô Saturnino (já falecido) também sempre recebeu ameaças por ser quilombola e morar aqui”.

Tomar banho no Córrego da Inês, apreciar a vista do Morro da Liduvina, correr por entre o canavial, recostar-se à sombra da mangueira plantada pelo avô. Cada cantinho de Antinha de Baixo tem significados especiais para a família dele – cerca de 400 pessoas.

 “Todos ficamos inconformados e, depois, um pouco mais aliviados. Mas ainda há pessoas armadas andando pela nossa comunidade que é de nossos ancestrais”. Nas proximidades de casa, está o cemitério em que os avós e bisavós estão enterrados.

O avô Saturnino, segundo o neto, já tinha sido ameaçado por fazendeiros do local, segundo Jair. “Meu avô já dizia que eles iriam criar uns documentos falsos para tomar nossa terra. Isso foi em 1995”, recorda. Desta vez, em 2025, viu de novo pessoas circulando armadas e tirando fotos das casas deles. “No dia em que iriam derrubar minha casa, um homem ficou na porta de casa e o outro ficou lá dentro”, disse. Uma marca de saudade é uma mangueira que ele viu o avô plantar há 50 anos. 

O primo dele, o agricultor Gilson Pereira, de 48 anos, diz que a roça de casa é a vida para eles. “Quem tenta tirar a gente daqui, quer nos matar. Eu não sei fazer outra coisa sem ser plantar para viver e vender na feira da cidade”.

Nos fundos da casa, estão as plantações de milho, feijão, banana e cana. Outra especialidade da família é a produção e venda da rapadura. “O doce é símbolo da nossa resistência também. É nossa raiz. Temos tanta história dos nossos antepassados, e a gente viu que ía perder tudo de um minuto para o outro”, afirma Gilson. 

Quando se viu ameaçado, o agricultor lembrou do pai Espiridião Pereira, falecido há mais de seis anos, que o ensinou a plantar cana e a fazer a rapadura. Pensou também nos dois filhos, um adulto, advogado, e uma criança. Outra produtora rural quilombola, Geralda da Silva, de 56 anos, testemunha que todos na comunidade ainda estão assustados. “Inclusive as crianças que não entendiam o que estava ocorrendo. Elas choraram e agora estão mais tranquilas”.  

Para outra produtora rural, Maria Aparecida da Silva, de 58 anos, que diz sentir felicidade em se identificar como quilombola, manter o chão onde nasceu significa manter a história viva para os oito filhos. “A gente ouve falar que esses fazendeiros podem estar interessados em nossa área por ser terra rara, rica em minérios. Mas nossa família só quer plantar”.

Diante do córrego de Antinha, em que os mais velhos se acostumaram a se refrescar, homens e mulheres da região estavam emocionados. “Essas águas são limpas. A gente pode beber. Nossos filhos e netos também viverão aqui. A gente ainda tem muito medo, mas agora também alguma esperança”, diz Jair Moreira. 

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Tornados são fenômenos rápidos e difíceis de prever

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© Ari Dias/AEN

Tornados, como o que atingiu a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, são fenômenos localizados, de curta duração e difíceis de prever. De acordo com o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Danilo Siden, eles se formam dentro de nuvens de tempestade e causam estragos quando atingem o solo.

“Com a formação do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul, a gente teve também a formação de uma frente fria na parte mais norte desse ciclone, ou seja, no Paraná. Dentro dessa frente fria, nós temos vários fenômenos, como chuvas intensas, tempestades de raios, queda de granizo, e há a possibilidade de uma dessas nuvens formar um tornado”, informou o meteorologista do Inmet.

“É um fenômeno bem intenso, mas de curta duração, que a gente sabe que pode ocorrer dentro de uma frente fria, mas a gente não tem como fazer previsão porque ele é bem localizado”, acrescenta Danilo.

No caso de Rio Bonito do Iguaçu, a nuvem que deu origem ao tornado foi chamada de “supercélula” pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná. Como os ventos ultrapassaram 250 quilômetros por hora (km/h), o tornado foi classificado como F3, na escala Fujita, que vai de 0 a 5. Isso representa danos severos.

Formação de tornados

De acordo com o meteorologista, algumas características podem favorecer a formação de tornados, como a presença de ar mais quente próximo ao solo, e a mudança rápida na direção ou velocidade do vento, mas mesmo em locais que têm sistema de alertas só conseguem prevê-los com cerca de 15 minutos de antecedência.

No Brasil, os tornados parecem raros, mas não são. A engenheira ambiental e pesquisadora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e do Instituto Serrapilheira, Celina Rodrigues, explica que a Região Sul do país é um dos locais com maior incidência da América do Sul, ao lado da Argentina e do Paraguai.

“Esse fenômeno é relativamente frequente, mas suas consequências ficam mais evidentes quando atingem áreas povoadas. É mais comum no período de transição entre a primavera e o verão”, disse Celina.

Apesar de ter ocorrido após a formação de um ciclone extratropical, a engenheira ambiental revelou também que os dois fenômenos não são iguais, e nem sempre ocorrem juntos.

“Os tornados são fenômenos de pequena extensão, que variam de dezenas a centenas de metros, podendo atingir poucos quilômetros, e têm uma duração que vai de segundos a minutos. Por outro lado, os ciclones atmosféricos são fenômenos de grande escala, que afetam grandes áreas. Sua duração geralmente é de alguns dias, cobrindo de centenas a milhares de quilômetros.”

O ciclone que ainda atua na costa das regiões Sul e Sudeste do país é chamado de extratropical por ser formado por massas de ar quente e fria. Além de causar ventos fortes, ele provocou o deslocamento de uma frente fria, levando chuvas intensas para diversos pontos dessas duas regiões.

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SaferNet tira dúvidas de pais e mães sobre segurança na internet

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© Antônio Cruz/Agência Brasil

Entidade com a missão de preservar direitos humanos na internet, sobretudo, de crianças e adolescentes, a SaferNet realiza nesta quinta-feira (6), às 19h, a transmissão ao vivo Famílias Conectadas: tira dúvidas sobre estratégias de supervisão familiar.

A proposta é dar orientações a pais e responsáveis sobre como acompanhá-los no ambiente digital de forma segura, capacitando-os a detectar comportamentos que podem indicar que estão sob risco, sendo expostos a conteúdos inadequados ou mesmo interagindo com alguém de falsa identidade ou que tem intenção de aliciá-los.

Realizado em parceria com o Google, o encontro será conduzido por especialistas da área. Perguntas poderão ser enviadas pelo chat da página do YouTube onde será feita a transmissão.

Uma das ferramentas abordadas será Family Link, produto do Google. Ela permite à família exercer o papel de mediadora, estabelecendo, por exemplo, limite de tempo de uso de navegação e que se monitore as páginas da internet acessadas pela criança ou adolescente e seus deslocamentos de um local para outro. A Family Link está disponível para uso em navegadores e apps.

No encontro online, também será apresentado o SafeSearch, recurso do Google para filtrar conteúdos sensíveis, como imagens de violência ou sexo explícitos. Na primeira atividade, disponível na internet, a SaferNet compartilhou reflexões sobre a temática. 

Guia de combate à violência sexual 

No final de outubro, o Instituto Liberta divulgou um guia para auxiliar crianças a compreenderem o funcionamento de seu próprio corpo e seus sentimentos e a desenvolver um senso de autoproteção. Há uma publicação voltada a cuidadores e familiares e outras específicas para os pequenos, separadas em três faixas etárias: de 0 a 4 anos, de 5 a 7 anos e de 8 a 10 anos. Também foram elaborados vídeos que as acompanham. 

O instituto ressalta a importância de se ensinar corretamente os nomes das partes do corpo, o que facilita essa autoproteção e, ainda, o desenvolvimento saudável de sua identidade e autoestima. Além disso, esse simples gesto contribui muito para que se familiarizem com esses termos, normalizando-os e fazendo com que cresçam com uma perspectiva positiva e natural quanto ao próprio corpo, não de vergonha e inclinada ao tabu ou estigma.

Entre as orientações, está a de que, ao interagir com a criança, não é recomendável falar expressando nojo ou incômodo diante de funções fisiológicas e comuns, como o xixi e o cocô, e de partes íntimas. A cartilha mostra que os pais e cuidadores precisam ser receptivos nos momentos em que a criança fizer alguma pergunta, não a censurando por isso, e fazer com que assimilem pelo exemplo, no sentido de manifestar respeito e cuidado pelo próprio corpo, para que isso seja repetido pelos filhos.

Artifícios de suporte, como literatura infantil, bonecos e bichinhos de pelúcia também são indicados no processo de aprendizagem. 

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A diretora-adjunta do Instituto Liberta, Cristina Cordeiro, afirma que, atualmente, há, na sociedade, resistência a esse tipo de instrução. Segundo ela, o guia é capaz de descomplicar a questão, em famílias nas quais ainda há tabu e, inclusive, de aplacar o medo entre aquelas que se preocupam em antecipar etapas no desenvolvimento infantil, ao tratar do assunto por sua conta, sem referência nenhuma. 

“Ensinar crianças pequenas a reconhecer situações desconfortáveis e a nomear corretamente as partes do corpo reduz o risco de abuso sexual e facilita a revelação de violência sofrida”, argumenta.

De acordo com Crisitina Cordeiro, O guia atua como instrumento de transformação social, mostrando que falar com responsabilidade é uma forma de proteger crianças e adolescentes.”

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Economia

Estudantes do Pé-de-Meia podem escolher como investir benefício

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© Antônio Cruz/Agência Brasil

A partir desta sexta-feira (7), os estudantes beneficiários do Programa Pé-de-Meia poderão escolher como investir o incentivo de R$ 1 mil recebido pela conclusão do ensino médio. As opções estarão disponíveis no aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal.

O valor poderá ser mantido na poupança ou aplicado no Tesouro Selic, conforme as regras do programa, estabelecidas por portaria conjunta dos Ministérios da Educação (MEC) e da Fazenda, editada no início de outubro.

A nova funcionalidade será liberada para os estudantes que já receberam as parcelas de incentivo referentes à conclusão do primeiro e do segundo ano do ensino médio.

Para os menores de idade que desejarem migrar o valor da poupança para o Tesouro Selic, será necessário obter nova autorização do responsável legal, também feita pelo aplicativo. Após a confirmação da conclusão do ensino médio pelo MEC, os estudantes poderão manter os recursos investidos ou movimentá-los livremente.

Orientações e suporte

Agente financeiro do programa, a Caixa fornecerá orientações e acompanhamento da rentabilidade das aplicações dentro do Caixa Tem. O banco também é responsável pela abertura das contas e pelo oferecimento dos incentivos aos estudantes indicados pelo MEC.

Sobre o programa

Criado pela Lei 14.818/2024, o Pé-de-Meia oferece incentivos financeiros a estudantes do ensino médio regular e da educação de jovens e adultos (EJA) que mantenham frequência escolar adequada e cumpram as demais exigências do programa.

Mais informações podem ser consultadas no site da Caixa ou diretamente pelo aplicativo Caixa Tem.

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