Notícias
Funarte, em parceria com Laboratório do Futuro, apresenta plataforma Rede das Artes
Novo ambiente digital busca fortalecer, conectar e difundir as artes brasileiras*
Celebrando o Dia Nacional das Artes, 12 de agosto, a Fundação Nacional de Artes (Funarte), em parceria com o Laboratório do Futuro, projeto ligado à Universidade Federal do Ceará (UFC), lança a plataforma digital pública Rede das Artes, uma iniciativa inédita voltada à articulação e difusão da produção artística brasileira, em sua diversidade e abrangência. Com objetivo de construir, de forma colaborativa, um retrato vivo da cena artística nacional, a plataforma permite o cadastramento de agentes, eventos, espaços, iniciativas e oportunidades das artes do Brasil, funcionando como um grande portal de pesquisa e acesso aos movimentos artísticos em atividade.
A Rede das Artes, assim, conecta redes criativas, de todas as regiões do país, viabilizando a identificação de possibilidades de parcerias para os profissionais do campo e de uma ampla agenda cultural para toda a sociedade. A partir da integração de dados e da participação ativa, a plataforma visa também fortalecer as políticas públicas para as artes, oferecer subsídios à difusão dos programas e ampliar a presença das artes brasileiras nos diversos espaços, online e presenciais.
“A Rede das Artes nasce para conectar, articular, visibilizar, difundir e fortalecer as artes em todo o Brasil. Um ponto de encontro e conexão entre agentes artísticos, grupos, coletivos, espaços, eventos, programas, políticas e público. No contexto da Política Nacional das Artes, a plataforma surge como parte da resposta a uma demanda histórica por mapeamento e fortalecimento dos diversos elos da rede produtiva das artes com foco na difusão nacional e no encontro com seus públicos. Um Brasil das Artes em movimento e comprometido com esse bem coletivo e o acesso às artes como direito de todas as pessoas”, afirmou a presidenta da Funarte, Maria Marighella.
A Rede das Artes também é resultado de uma ampla estratégia digital que contempla a produção de metodologias participativas, fluxos de governança, tutoriais, cursos de formação e ferramentas de análise de dados. Ela também vai promover a integração de iniciativas fomentadas pela Funarte, sendo ainda um espaço de promoção de mais transparência e visibilidade aos projetos financiados com recursos públicos.
“Além da dimensão tecnológica, a Rede das Artes conta com toda a dimensão formativa da Universidade, que conseguiu agregar, enquanto projeto de Extensão, diversos professores, pesquisadores e estudantes, atuando diretamente no desenvolvimento de soluções e na produção de pesquisas científicas sobre o tema. No projeto, atuam alunos de doutorado, mestrado e graduação, construindo assim uma malha de colaboração, produzindo inovações tecnológicas e conhecimento de ponta, como no caso da construção de um chatbot, por meio do qual o(a) usuário(a) da Rede das Artes pode solicitar informações em linguagem natural, que será traduzida para uma linguagem de acesso aos banco de dados”, afirma Angelo Brayner, professor da UFC.
“No Ceará temos longa experiência com a criação de soluções digitais para a cultura, e nesse momento de afirmação da soberania do país, é muito relevante apresentar uma solução digital livre, desenvolvida no Brasil, que já tem mais de 10 anos e agora está sendo incorporada na Política Nacional das Artes. O Laboratório do Futuro é uma estratégia para reforçar o papel da universidade, garantindo soluções digitais de interesse público”, informa Uirá Porã, um dos fundadores do Laboratório do Futuro.
O lançamento da plataforma Rede das Artes marca uma nova etapa para a política cultural no Brasil: descentralizada e inclusiva, que reconhece o papel central das artes na construção de uma sociedade plural, democrática e conectada.
*Sobre a Funarte*
A Fundação Nacional de Artes (Funarte) é uma instituição vinculada ao Ministério da Cultura do Governo Federal do Brasil. Sua missão é promover e incentivar a produção, a prática, o desenvolvimento, a difusão, a pesquisa e a memória das artes no país. Em 2025, completa 50 anos de existência, reforçando o seu compromisso com a construção e articulação de políticas públicas para as artes.
*Sobre o Laboratório do Futuro*
O Laboratório do Futuro, que une tecnologia com afeto e política com propósito, é uma iniciativa conjunta da Universidade Federal do Ceará e do Instituto Mutirão. Inspirados pelo espírito insurgente do Movimento Felicilab, universidade e sociedade civil decidiram criar um espaço de experimentação e invenção de soluções para os problemas reais da sociedade. Estruturado como um projeto de extensão da UFC, vinculado ao Departamento de Computação, o Lab do Futuro é um ambiente em que pesquisa e criação operam de forma multidisciplinar, reunindo diferentes saberes, tecnologias e práticas.
*Serviço*
Lançamento da plataforma Rede das Artes
Ministério da Cultura | Fundação Nacional de Artes (Funarte)
Data: 12 de agosto de 2025, às 12h (horário de Brasília)
Plataforma Rede das Artes: rededasartes.cultura.gov.br
Funarte: gov.br/funarte
Notícias
Projeto disponibiliza materiais históricos do Cais do Valongo, no Rio
A Justiça Federal lançou o projeto Valongo: Justiça pela Memória do Cais, uma iniciativa para dar visibilidade e disponibilizar ao público materiais sobre o Cais do Valongo, localizado na zona portuária do Rio de Janeiro. 

O local foi o maior porto escravagista do mundo, onde desembarcaram mais de 500 mil pessoas escravizadas. Hoje, o cais é reconhecido por lei como patrimônio histórico-cultural afro-brasileiro essencial à formação da identidade nacional.
Fazem parte da iniciativa o livro e a galeria digital Valongo: Justiça pela Memória do Cais, que podem ser acessados no site do projeto.
A galeria é composta por aquarelas feitas pela servidora Maria Clara Teixeira de Assis da Assessoria de Comunicação Social do Conselho da Justiça Federal (Ascom/CJF), que junto com textos históricos convidam o público a refletir sobre o passado escravocrata e o compromisso contemporâneo com a reparação histórica.
Já o livro traz a história do Cais do Valongo, desde a construção, em 1811, até o reconhecimento como Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 2017.
O livro reúne pesquisa histórica, documentação arqueológica, análise cultural e reflexões sobre justiça, memória e reparação histórica. Ele pode ser baixado na íntegra no site.
O projeto inclui, ainda, um podcast com três episódios contendo entrevistas de historiadores, antropólogos e representantes da Procuradoria-Geral da República, do Instituto Cultural Palmares, da Defensoria Pública da União e do Instituto dos Pretos Novos.
De acordo com o CJF, a série apresenta uma narrativa aprofundada sobre a escravização no Brasil e o papel do Judiciário no combate às desigualdades históricas.
Todo o conteúdo estará disponível em um site criado exclusivamente para reunir as produções do projeto Valongo: Justiça pela Memória do Cais.
O projeto conta ainda com uma exposição que ficará aberta ao público de 20 de novembro a 19 de dezembro, na Galeria Cela do Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), no centro do Rio de Janeiro. A visitação é gratuita, de terça a domingo, das 11h às 19h.
No último dia 19 foi feito um evento de lançamento, com a aula magna “Memória da Escravização: o papel da Justiça Federal para a reparação histórica”, ministrada por juristas e historiadores; a palestra “O impacto do protocolo para julgamento com perspectiva racial na efetividade da Justiça” e a conferência “Escravização: o papel da Justiça Federal na preservação da memória e na garantia de reparação”.
O evento está disponível no Youtube.
Cais do Valongo
Localizado na zona portuária do Rio de Janeiro, o Cais do Valongo foi o maior porto escravagista do mundo entre os séculos 18 e 19. Estima-se que entre 500 mil e 1 milhão de africanos escravizados tenham desembarcado ali antes de serem vendidos e levados a diferentes regiões do Brasil.
Redescoberto em 2011, durante as obras do Porto Maravilha, o Valongo foi reconhecido em 2017 como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e, em 2025, teve seu status reforçado pela Lei 15.203/2025, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o declarou patrimônio histórico-cultural afro-brasileiro essencial à identidade nacional.
O Cais do Valongo é considerado símbolo de dor, resistência e memória, além de ser um marco de consciência coletiva.
Economia
BRB diz que recuperou R$ 10 bilhões das carteiras com Master
Após a repercussão das investigações ligadas às supostas fraudes envolvendo o Banco Master, o Banco de Brasília (BRB) afirmou, em nota, nesta sexta-feira (21), que a instituição permanece com solidez.

Nas investigações da Polícia Federal, o BRB aparece com um das principais instituições que teriam comprado créditos falsos do Master.
“As carteiras atuais seguem padrão adequado, e o Banco permanece sólido e colaborando com as autoridades”, garantiu a instituição.
Em relação aos negócios com o Banco Master, o BRB ponderou que todo o processo de substituição de carteiras e adição de garantias, que é previsto em contrato, foi reportado e acompanhado pelo Banco Central.
A fraude
O BRB adquiriu, segundo as investigações, um total de R$ 12,7 bilhões em carteiras de crédito inexistentes do Master. A Operação Compliance Zero, deflagrada nesta semana pela Polícia Federal (PF), apontou que a fraude consistia em simular empréstimos em meio a negociações de carteiras de crédito com outros bancos. Entre eles, o BRB.
Na nota, o banco afirmou que dos R$ 12,76 bilhões negociados, mais de R$ 10 bilhões já foram “liquidados ou substituídos”. “E o restante não constitui exposição direta ao Banco Master”. O Banco de Brasília acrescentou que atua como credor nessa liquidação extrajudicial e que passou a reforçar controles internos.
Para reafirmar a ideia de solidez, o BRB divulgou que conta com mais de R$ 80 bilhões em ativos, mais de R$ 60 bilhões em carteira de crédito e registrou lucro líquido de R$ 518 milhões no 1º semestre”. A instituição teria contabilizado margem financeira superior a R$ 2,3 bilhões.
A instituição acrescentou que atende em 97% do território nacional e conta com 988 pontos físicos e liderança no crédito imobiliário no Distrito Federal.
Educação
Enem 2025: prazo para solicitar reaplicação de prova termina hoje
O prazo para solicitar a reaplicação de prova de um ou dos dois dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 termina às 12h desta sexta-feira (21).

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) avisa que haverá apenas uma reaplicação do Enem.
Como solicitar
O pedido deve ser feito exclusivamente na Página do Participante no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com o acesso pela plataforma Gov.br, com o CAPF e senha cadastrados.
Para a análise, o participante deverá inserir um documento legível, em língua portuguesa, que comprove a condição que motiva a solicitação de atendimento, com a data que contemple o dia perdido de aplicação do Enem 2025.
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Situações
O edital de abertura do Enem prevê que o participante afetado por problemas logísticos durante a aplicação das provas ou acometido por uma das doenças infectocontagiosas no primeiro ou no segundo dia de aplicação das provas poderá solicitar a reaplicação do exame.
O direito à reaplicação é assegurado também a quem foi afetado por desastres naturais. É o caso dos inscritos confirmados, moradores de Rio Bonito do Iguaçu (PR), impactados por um tornado em 7 de novembro de 2025, um dos mais intensos já registrados no estado do Paraná.
O participante só poderá fazer as provas referentes ao dia em que ficou inviabilizado de realizar na agenda regular do exame.
Doenças infecciosas
De acordo com o edital do Enem 2025, o participante infectado por uma das doenças a seguir deverá solicitar reaplicação: tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenzae, doença meningocócica e outras meningites, varíola, varíola dos macacos (monkeypox), influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela (catapora) ou covid-19.
Problemas logísticos
Para reaplicação, são considerados problemas logísticos que prejudicaram o solicitante fatores como: desastres naturais que comprometam a infraestrutura do local; falta de energia elétrica que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural ou outro erro de execução de procedimento de aplicação.
Análise
Cada caso será analisado individualmente pela equipe do Inep. Somente a aprovação do documento comprobatório garante a participação na reaplicação do Exame.
Para os casos em que o pedido for aceito (deferido), as provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro.
O inscrito fará a prova somente no dia em que sua participação foi inviabilizada no Enem.
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