Saúde
Febre Oropouche: Brasil desenvolve únicos repelentes do mundo que matam o maruim
O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia, configurando os primeiros óbitos registrados em todo o mundo pela doença. As vítimas são duas mulheres que não tinham comorbidades. O anúncio gerou um alerta em nível nacional sobre a febre oropouche, destacando a importância da prevenção e da vigilância. A doença já se alastrou por 15 Estados. Até o momento, julho de 2024, o Brasil soma 7.236 casos de febre oropouche, representando um aumento de 766,6% em relação a todo o ano passado.
A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, chamado popularmente de maruim, meruim, mosquito pólvora ou mosquito do mangue e os sintomas são parecidos com a dengue, incluindo febre, mal estar, dores de cabeça e musculares, náuseas, diarreia e cansaço. O primeiro caso no mundo foi registrado na década de 50. Só para se ter uma ideia, existem mais de 3,5 mil espécies de insetos em todo o planeta e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), muitas são responsáveis pela transmissão de doenças que matam mais de um milhão de pessoas por ano e causam bilhões de patologias.
No Brasil, a população tem no repelente para roupas Protec e no repelente para pele FLY dois importantes aliados contra o maruim, contra o Aedes aegypti (causador da dengue e outras enfermidades) e contra picadas de insetos urbanos e silvestres.
O Protec faz parte do portfólio da empresa de alta tecnologia Aya-Tech e nasceu em 2010 pelas mãos de Fernanda Checchinato, CEO da companhia. O produto possui vários diferenciais em relação a outros concorrentes diretos e indiretos. Primeiro, ele não é para a pele, é um repelente para aplicação exclusiva em roupas, tecidos e superfícies, desde camisas, camisetas, bonés, casacos, mantas, cobertores, edredons, lençóis, fronhas, toalhas, cortinas, tapetes, sofás, meias, elásticos e tiaras de cabelo, coleiras de animais, uniformes, tênis e roupas em geral e até mesmo em telas de mosquiteiros, carrinhos de bebês, bancos de carros, pisos, paredes, azulejos, vasos, batente de portas, janelas, livros, barracas de camping e barcos. Segundo, é o primeiro repelente do mundo certificado no Brasil pela Anvisa. Terceiro, ele tem ação comprovada por 20 lavagens ou 60 dias. E quarto, entre outros detalhes únicos, sua fórmula é vegana e usa permetrina (extraída da flor crisântemo) como princípio ativo e água como solvente – o que torna o produto inodoro, antialérgico e inofensivo para humanos, incluindo recém-nascidos, bebês e crianças maiores, idosos e grávidas, animais e meio ambiente.
“O Protec é fruto de muitos anos de P&D e tem 100% de eficácia contra os mosquitos transmissores da fenre oropouche, da dengue, febre amarela, zika vírus, chikungunya, leishmaniose e Síndrome de Guillain-Barré,e contra pragas urbanas, como ácaros, traças, baratas, traças, borrachudos, moscas, carrapatos, piolhos, formigas, pulgas e muriçocas, que provocam alergias e outras patologias de pele”, diz Fernanda,
Segundo ela, outro ponto inovador do Protec é que ele age afastando os insetos. “Quando uma pessoa veste uma roupa, calça um sapato, usa um boné, se senta ou se deita em um sofá ou em uma cama com lençóis, fronhas e cobertor ou em uma rede onde o produto foi aplicado, o inseto sente o princípio ativo, se afasta imediatamente e não pica a pessoa. No entanto, se ele for insistente e decidir ficar, passar perto ou pousar na superfície aplicada, ele acaba absorvendo o produto, entra em estado de paralisa e morre. Com o Protec não há escapatória para o mosquito”, afirma a empreendedora brasileira de 49 anos que mora em São Paulo e é engenheira química e cientista PhD pela UFSC, Doutora em Ciência e Engenharia de Materiais pelo Laboratório CNRS da Universidade de Lyon (França), pesquisadora na Japan International Cooperation Agency, ex-docente do Senai CTC Criciúma e da UFSC e autora de seis patentes de inovação tecnológica.
Já o FLY, que também faz parte da família Aya-Tech e – assim como o Protec – foi desenvolvido com nanotecnologia, é o primeiro repelente do mercado para pele que pode ser utilizado em bebês a partir de dois anos de idade, garantindo proteção segura e eficaz para toda a família – desde crianças, adolescentes, adultos e gestantes até a terceira idade.
Recomendado pela OMS, o FLY é biodegradável, hipoalergênico, dermatologicamente testado, tem formulação atóxica, não tem perfume, não resseca a pele, pode ser reaplicado várias vezes e repele os mosquitos Aedes aegypti (dengue) por até 9 horas e Culicoides paraensis (febre oropouche), Culex quinquefasciatus (encefalites e elefantíase), Anopheles aquasalis (malária) e demais insetos por até 8 horas.
Além do Protec, com 1% de ativos, e do repelente dérmico FLY, Fernanda Checchinato criou vários produtos para saúde e bem-estar à frente da Aya-Tech, a exemplo de bactericidas, fungicidas e viricidas para roupas, antissépticos sem álcool para mãos e corpo, o repelente em aerossol Bite Block (que conta com 0,5% de ativos, protege contra insetos e pode ser facilmente transportado na bolsa ou na bagagem em viagens nacionais e internacionais) e a linha GY de cosméticos infantis tipo slime que colorem a pele da criança sem causar alergia ou desconforto e incentiva a higiene dos pequenos de forma lúdica e criativa.
Entre os novos ítens em fase de desenvolvimento que deverão ser incorporados em breve ao portfólio da empresa estão um repelente para aplicação em couro e um produto para sapatos para portadores de epidermoliose bolhosa.
Mais informações sobre a Aya Tech estão disponíveis em https://www.aya-tech.com.br.
Nas mídias sociais, a empresa de alta tecnologia integrante do ecossistema brasileiro de startups está em https://www.instagram.com/aya_tech_oficial e https://www.facebook.com/ayatecnologia.
Saúde
Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado
O Ministério da Saúde enviou neste sábado (8) uma equipe da Força Nacional do SUS ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que destruiu cerca de 90% da zona urbana e deixou, ao menos, cinco mortos.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, integra a comitiva do governo federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência emergencial e coordenar ações conjuntas de resposta com o governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.
A equipe enviada é composta por cinco profissionais especializados, entre eles, um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata, garantindo a retomada segura e rápida do atendimento integral à população afetada.
Entre as primeiras ações previstas estão a triagem e estabilização de feridos, a reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, e a avaliação de riscos sanitários secundários, como os relacionados à qualidade da água, ao manejo de resíduos e ao controle de vetores. Também será oferecido apoio psicológico aos moradores atingidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, caso a situação demande, a Força Nacional do SUS está preparada para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade para até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Situação da rede saúde local
Com a destruição de boa parte das unidades de saúde e o colapso parcial no fornecimento de energia elétrica e abastecimento, os atendimentos de urgência em Rio Bonito do Iguaçu (PR) foram remanejados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua, de forma provisória, como referência para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural permanecem parcialmente inoperantes, e há escassez de medicamentos e vacinas devido ao comprometimento dos estoques locais.
“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do governo do estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, em nota.
De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas.
Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
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