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Exposição fotográfica inédita, No tempo do sonho, estreia com obras coletivas que abordam a infância e a fantasia sob a ótica da criança

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Exposição fotográfica inédita, No tempo do sonho, estreia com obras coletivas que abordam a infância e a fantasia sob a ótica da criança
Foto: Divulgação

A partir de 07 de outubro, o CEU Jaguaré recebe curta temporada da produção coletiva, que envolveu 40 crianças residentes na Vila Nova Jaguaré

No dia 07 de outubro, às 10h, o CEU Jaguaré recebe a abertura da exposição inédita No Tempo do Sonho, composta por obras fotográficas coletivas que se correlacionam a poemas autorais em torno dos temas da infância e do sonho.

A exposição é uma iniciativa da Associação Aquarela, instituição que trabalha há 27 anos no território da Vila Nova Jaguaré, zona oeste de São Paulo, com uma abordagem de educação não-formal extramuros, conectando os aprendizados de crianças e adolescentes à comunidade onde a instituição está inserida. A mostra integra o projeto ‘Ler, escrever e colorir no mundo’ – contemplado pelo edital Pro-Mac 2021.

Para a realização de ‘No Tempo do Sonho’, 40 crianças entre 7 e 9 anos realizaram, ao longo do ano de 2023, experimentos fotográficos com celulares nas dependências da instituição e em seu entorno. Nas saídas fotográficas, as crianças foram estimuladas a observar e registrar o espaço e as pessoas a partir de suas cores, sombras, formas, movimentos e gestos. Ressaltando o olhar subjetivo, a proposta abriu espaço para o imaginário das crianças, que tiveram liberdade para imprimir sua percepção em todas as etapas do processo. As fotos foram produzidas, captadas e editadas coletivamente por elas e, a partir do resultado imagético final, textos em forma de poesia, que também compõem a mostra, foram produzidos por esses jovens.

No tocante a experiência do público, a mostra pretende conectar o espectador à sua própria concepção e vivência relativa à infância. “A ênfase na visão imaginativa da criança, na subjetividade, também tem como finalidade a tentativa de ampliação da experiência do visitante comum da exposição. Ao contrário de uma aproximação documental, a mostra pretende universalizar o tema (a criança, a infância, a imaginação) de modo a incentivar o público a acessar sentimentos latentes dentro de si. A intenção é que, a partir das fotografias e de pequenos textos, os visitantes possam poetizar a sua própria relação com o mundo, despertando memórias, sensibilidade e consciência.” Explica Rogério Harmitt, educador de artes visuais da Associação Aquarela e coordenador da exposição.

Na ocasião da abertura da exposição, haverá um ‘brunch’ para os convidados e uma performance musical de crianças da Aquarela, de idade entre 5 e 7 anos, que irá incorporar sonoridades produzidas por objetos construídos e/ou transformados do cotidiano das crianças à trechos da icônica suíte “O Quebra-Nozes” de Tchaikovsky. A intervenção na obra clássica passa também pela mesma subjetividade proposta na mostra.

O projeto ´Ler, escrever e colorir no mundo’´, que encampa as ações de produção e exposição da mostra, foi desenhado de modo a assegurar o trabalho artístico-pedagógico desenvolvido pela Associação Aquarela, promovendo ações que tomam como base a produção e a fruição estética, associada ao fazer socioeducativo, assegurando direitos e promovendo acesso. As ações do projeto são realizadas de forma direta, com 120 crianças e adolescentes da Comunidade Nova Jaguaré, região periférica da cidade, com altos índices de vulnerabilidade social.

Itinerância da Mostra e exposição permanente

Após o período de exposição no CEU Jaguaré, para contemplar outras instâncias e instituições da sociedade civil, municipalidade e Estado, que atendem ao tema da infância na capital paulista, e seus públicos, a mostra estará de 17 a 20 de outubro na E.E. Deputado Augusto Amaral, para apreciação da comunidade escolar local.

Ainda como parte do projeto ‘Ler, escrever e colorir no Mundo’, a partir de dezembro haverá uma mostra composta de outros registros fotográficos realizados pelas crianças que ficará, definitivamente, no espaço público da Viela das Plantas – localizada no entorno da Associação. Tal exposição terá fotos impressas em tiras de “voil”, com expografia em formato cortinado para que os passantes tenham uma interação sensorial com o material. Essa segunda exposição, que fecha as atividades das turmas que trabalham a linguagem fotográfica no projeto, acontecerá concomitantemente à Mostra anual de trabalhos da Associação Aquarela.

A abordagem extramuros da Associação Aquarela

A Associação Beneficente Assistencial Aquarela é uma organização filantrópica, sem fins lucrativos, que, desde 1996, atua com o propósito de oferecer à comunidade da Vila Nova Jaguaré um serviço de educação não formal, sistemático e contínuo. A instituição atende 120 crianças e adolescentes entre 05 e 12 anos.

A instituição tem como missão contribuir para a formação de crianças e adolescentes como sujeitos que exerçam a cidadania de forma plena, reflexiva e consciente de seus direitos e deveres. Para isso atua em dois eixos centrais: convivência – cultura, interação e cidadania; e o conhecimento – linguagens (leitura, escrita, oralidade), matemática (raciocínio lógico matemático) e artes (artes visuais, teatro, musicalização).

Desde 2017, as atividades desenvolvidas com as crianças e adolescentes reverberam na comunidade do entorno, por meio de ações extramuros. Ações como projeções na comunidade, Mostra Cultural aberta ao público e outros eventos aproximam a instituição, seus atendidos e a comunidade, o que eleva o impacto positivo realizado pela Aquarela ao território, onde a associação está instalada.

Site e redes sociais Associação Aquarela e teaser da exposição
Site: https://associacaoaquarela.org.br/
Instagram: https://www.instagram.com/aquarelaassoc/
Facebook: https://www.facebook.com/aquarelaassociacao
Teaser da exposição: https://youtu.be/15CHxiUj2Ec

Serviço
Exposição ‘No tempo do sonho’
Local: CEU Jaguaré
Espaço: Biblioteca
Endereço: Av. Kenkiti Simomoto, 80 – Jaguaré, São Paulo
Inauguração: 07 de outubro, às 10h
Visitação até 10 de outubro.
Grátis
Classificação Livre

Bia Lessa - Crédito Fabio Souza Leia Mais

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Cultura

Reta final de “Anos-Luz”: instalação e encontros que celebram 120 anos da Light terminam em novembro no MAM Rio

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Bia Lessa - Crédito Fabio Souza
Bia Lessa - Crédito Fabio Souza

Público tem últimas oportunidades de vivenciar a obra e participar dos encontros no espaço expositivo com entrada franca

Anos-Luz, criada e dirigida pela multiartista Bia Lessa em celebração aos 120 anos da Light, entra em seus últimos dias de exibição no MAM Rio. A instalação, que já recebeu mais de 30 mil visitantes desde a abertura, permanece em cartaz apenas por mais duas semanas e oferece uma experiência imersiva que combina arte, luz, som e narrativas sobre tempo, memória e energia.

O encerramento da exposição também marca as duas últimas edições do ciclo de debates “Conversas Anos-Luz”, que, ao longo de oito encontros, reuniu artistas e pensadores de diferentes áreas — entre eles Nuno Ramos, Silviano Santiago, Luisa Duarte, Moreno Veloso e Luiz Camillo Osório. As conversas, que exploram as relações entre luz e sombra, espaço e tempo sob múltiplas perspectivas, já atraíram cerca de 600 participantes presencialmente, além de ser integralmente disponibilizada no canal do Rio Memórias, no YouTube. 

As duas últimas edições do ciclo acontecem dentro do próprio espaço expositivo e terão como convidados o cineasta Júlio Bressane, o guitarrista Pedro Sá e o grupo musical QP-P, sob mediação de Maria Borba. A proposta é manter o caráter de diálogo fluido e intimista que marcou os encontros anteriores. A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas.

 Anos Luz - Crédito fotográfico Fabio Souza
Anos Luz – Crédito fotográfico Fabio Souza

Confira a programação:

SÁB, 08 NOV — 16h
Conversas Anos-Luz: “O olho merece mais o nome de luz do que a assim chamada luz”

Com Júlio Bressane e Pedro Sá. Mediação: Maria Borba.

  • Júlio Bressane é cineasta brasileiro, autor de filmes aclamados pela crítica, como Cleópatra (apresentado no Festival de Veneza e premiado no 40º Festival de Brasília, em 2007), além de títulos marcantes da década de 2010, como Educação Sentimental, Garoto, Beduíno e Sedução da Carne.
  • Pedro Sá é guitarrista, baixista, vocalista e produtor musical. Participou de inúmeros projetos e gravações, trabalhando com artistas como Tom Jobim, Adriana Calcanhotto, Jorge Ben Jor, Lenine e Caetano Veloso (na Banda Cê). Integra também a Orquestra Imperial e o grupo Rubinho e Força Bruta, de Rubinho Jacobina, além do projeto +2, com Moreno Veloso, Domenico Lancellotti e Alexandre Kassin.

DOM, 16 NOV — 17h
Apresentação musical de encerramento da exposição.

Com QP-P.

  • QP-P, formado no Rio de Janeiro no coletivo “Free at Last”, dedica-se à improvisação livre e à música indeterminada. Com formações e instrumentações variadas, o grupo interpreta obras de compositores como Karlheinz Stockhausen, Hans-Joachim Koellreutter e Pauline Oliveros, além de criações próprias dos integrantes., Koellreutter e Pauline Oliveros, além de composições próprias dos integrantes.

Sobre a instalação Anos-Luz

A instalação foi pensada especialmente para o espaço arquitetônico do MAM Rio, onde os diversos espaços imersivos de luz e elementos da expografia estão conectados por linhas elásticas que simulam fios da rede elétrica e vibram, representando as conexões ou ligações. São 1.845 m² de área ocupada pela instalação, que utiliza 65 mil metros de elástico branco, 42 projetores e uma obra inédita do artista plástico, escritor e professor carioca Milton Machado, medindo 18 metros de comprimento e 7 metros de largura. Parte da instalação também ocupa a área externa do museu, no pilotis. 

O termo ano-luz, que serve como título da mostra, é uma unidade de comprimento usada para expressar distâncias astronômicas, e é equivalente a cerca de 9,46 trilhões de quilômetros (9,46×1012 km). Um ano-luz é a distância que a luz viaja no vácuo em um ano juliano (365,25 dias). Uma medida que impõe um limite rígido, do que não pode ser observado.

A exposição Anos-Luz tem realização do Rio Memórias e é patrocinada pela Light, Governo do Estado do Rio de Janeiro, pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

SERVIÇO:

Temporada da exposição: até 16 de novembro.
Horários de visitação:

Quartas, quintas, sextas, sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Aos domingos, das 10h às 11h, visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectualLocal: MAM RIO

Endereço: av. Infante Dom Henrique, 85- Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro

O MAM Rio não tem cobrança de ingressos; a entrada é gratuita para todos os públicos.  

Mais informações para a imprensa
Carlos Pinho – Fato Coletivo

Contatos: (21) 98633-3032 | fatocoletivo@gmail.com

Sobre a Light

Presente em 31 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo toda a Região Metropolitana, a Light é uma das maiores distribuidoras de energia do Brasil. Todos os dias, cerca de 11,6 milhões de pessoas – cerca de  70% da população do RJ – realizam sonhos, constroem projetos, desfrutam de momentos importantes e saem para trabalhar com a energia levada pela companhia, que completou 120 anos e tem sua história interligada ao desenvolvimento do estado.

Com um time de 11 mil profissionais diretos e indiretos e investimento constante em equipamentos e tecnologia de ponta para a manutenção de sua rede, a Light monitora em tempo real toda a sua área de cobertura para prestar um serviço eficiente e de qualidade. 

Sobre o MAM Rio

Inaugurado em 1948, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro é referência nacional e internacional em arte moderna e contemporânea. Localizado no icônico edifício projetado por Affonso Eduardo Reidy, com jardins de Roberto Burle Marx, o museu promove exposições, cursos, mostras de cinema e diversas atividades culturais, além de abrigar um extenso acervo artístico.

Sobre o Rio Memórias 

Fundado em 2019, o Rio Memórias é uma organização social dedicada a promover a história e a cultura da cidade do Rio de Janeiro. O Rio Memórias é patrocinado pela Norsul, Kasznar Leonardos, Impulso e Ministério da Cultura através da Lei de Incentivo à Cultura, pela Light e pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Banco BTG Pactual e Elogroup através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

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Exposição

IBEU relança o edital “Novíssimos” e abre chamada para artistas do biênio 2026/2027

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Foto Mariana Pêgas

A Galeria de Arte IBEU, um dos espaços mais tradicionais dedicados à arte contemporânea no Rio de Janeiro, retorna com o Edital Novíssimos, selecionando artistas de todo o país para compor a programação do biênio 2026-2027. O Novíssimos consolidou-se como uma referência no incentivo a novos talentos e na difusão da arte brasileira. As inscrições gratuitas estão abertas até 16 de novembro de 2025, pelo site do IBEU.

Fundada em 1960, em Copacabana, a galeria foi palco de exposições de grandes nomes da arte nacional, como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, entre muitos outros. Em 2017, o espaço ganhou nova sede no bairro do Jardim Botânico, onde mantém a proposta de fomentar a arte e ampliar o diálogo entre artistas, público e curadoria.

“O retorno do Edital Novíssimos representa uma retomada simbólica e importante para o circuito cultural carioca, marcando a reabertura das convocatórias públicas da galeria após o período de interrupção durante a pandemia. A iniciativa reforça o papel do IBEU como plataforma de estímulo à produção artística contemporânea e espaço de diálogo entre arte, ciência, tecnologia e cultura”, destaca a equipe da Comissão Cultural do IBEU.

Aberto a artistas brasileiros e estrangeiros residentes no país há pelo menos dois anos, o edital busca projetos que dialoguem com eixos curatoriais definidos pela Comissão Cultural do IBEU como Memória, História e Territorialidade; Conexões Transculturais entre Brasil e EUA; Arte e Tecnologia; Arte e Sustentabilidade; Experimentações e Novos Suportes; e Arte Interativa.

Reconhecido por revelar nomes e abrir caminhos no cenário das artes visuais, o Edital Novíssimos reafirma a missão da Galeria de Arte IBEU de democratizar o acesso à arte e incentivar a diversidade de linguagens e expressões.

Mais informações e o edital completo estão disponíveis em: https://portal.ibeu.org.br/ibeu-cultural/edital/

Serviço:
Inscrições: até 16 de novembro de 2025
Local das exposições: Galeria de Arte IBEU – Rua Maria Angélica, 168, Jardim Botânico, Rio de Janeiro
Edital completo e inscrições: https://portal.ibeu.org.br/ibeu-cultural/edital/
Contato: l-cultural@ibeu.org.br

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Exposição

Da censura à celebração: Artista plástico brasileiro Gerson Fogaça expõe obras na Argentina

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Gerson Fogaça apresenta obra de 5 metros — antes censurada no Brasil e, depois, reapresentada no Museu Nacional de Brasília — com novo contexto no Museu Carlos Alonso, em Mendoza

O artista Gerson Fogaça inaugura, no próximo dia 7 de novembro de 2025, às 20h, a exposição “Caos In Itinere”, no Museu Carlos Alonso (Mendoza, Argentina). A mostra ocupará os três pisos do museu e reúne 39 obras que atravessam sua produção entre 2007 e 2025, evidenciando o diálogo constante entre gesto e cor, matéria e tempo — eixo poético que estrutura sua pesquisa.

Com curadoria da franco-argentina Patrícia Avena Navarro, o recorte opta por um período de 2013 até os dias atuais, no qual o urbano se transforma em ritmo e linguagem. As pinturas de Fogaça, marcadas por energia e vitalidade, configuram um “balé urbano” em que as formas se libertam dos contornos e transitam entre o figurativo e o abstrato, tensionando o humano e o transitório. Sua poética combina espontaneidade do gesto e construção cromática rigorosa, compondo paisagens simbólicas situadas entre o real e o
imaginário — entre o que passa e o que permanece.

A produção da mostra é assinada por Malu da Cunha e KA Produções Culturais. Realização do Instituto Cultural Urukum. Viabilização com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.

Do veto à reexibição

Em 2019, uma obra de 5 metros de largura integrou a exposição O Sangue no Alguidá, no Museu dos Correios (Brasília), concebida por Fogaça em diálogo com a literatura de Pedro Juan Gutiérrez e com a vertente do “realismo sujo” latino-americano. Um dia antes da abertura, a mostra sofreu censura institucional e foi desmontada. Em menos de 24 horas, o conjunto foi transferido para o Museu Nacional de Brasília, onde voltou a ser apresentado ao público, com ampla repercussão. O percurso — entre supressão e reexibição — reforça o papel social dos museus como espaços de pensamento crítico, memória e liberdade de expressão.

Trajetória

Com passagens por instituições como Casa de América Latina (Lisboa), Casa Brasil (Bruxelas), Galería Luz y Oficio (Havana), Centro Cultural Correios (Salvador), Museu Nacional da República (Brasília), MAC/GO, MAG – Museu de Arte de Goiânia, Centro Cultural Las Rozas (Madri), ACA – Art Concept Alternativa (Santander, Espanha), Museu de Arte Contemporânea de Caracas, Museo de Arte Alejandro Otero (Caracas, Venezuela) e Sanger Gallery – The Studios of Key West (EUA), Fogaça reafirma, nesta estreia argentina, a coerência e a força de sua linguagem pictórica.

Próxima etapa internacional

Após Mendoza, o artista apresenta “Na Curva do Tempo”, com curadoria de Dayalis González Perdomo, no Centro Cultural Lecrac (Palência, Espanha). A mostra integra o circuito cultural que celebra a irmandade entre Palência e o Rio de Janeiro, simbolizada pelos monumentos Cristo del Otero e Cristo Redentor. Abre ao público em 9 de novembro de 2025, com abertura oficial e presença do artista em 18 de novembro, e permanece até 8 de dezembro de 2025.

Serviço
Exposição: Caos In Itinere – Gerson Fogaça
Curadoria: Patrícia Avena Navarro
Abertura: 7 de novembro de 2025, às 20h
Local: Museu Carlos Alonso
Endereço: Av. Emilio Civit, 348 – Mendoza, Argentina
Visitação: 8 de novembro a 30 de dezembro de 2025

Bia Lessa - Crédito Fabio Souza



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