O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) anunciou a ampliação do Expedited Removal, procedimento que permite a deportação acelerada de imigrantes em situação irregular sem necessidade de audiência judicial. A mudança, em vigor desde 23 de julho, agora atinge todo o país e pode resultar na expulsão de indivíduos sem documentação em apenas um dia, caso não consigam comprovar residência nos EUA por mais de dois anos.
O Dr. Vinicius Bicalho, membro da American Immigration Lawyers Association (AILA) e especialista em direito imigratório, alerta para as graves consequências dessa ampliação: “Essa medida coloca milhares de imigrantes em risco de deportação sumária, sem o devido processo legal. Muitos podem ser removidos de forma injusta, sem tempo suficiente para apresentar defesa ou buscar apoio jurídico adequado.”
Embora cidadãos americanos, residentes permanentes legais (LPRs), refugiados e portadores de vistos válidos não estejam sujeitos à remoção expedita, especialistas recomendam que toda a comunidade imigrante esteja atenta a seus direitos. “Em uma abordagem, é fundamental permanecer em silêncio, solicitar um advogado e nunca assinar documentos sem orientação jurídica. A falta de informação pode levar a deportações evitáveis”, enfatiza Bicalho.
Diante desse cenário, o melhor caminho para quem teme ser afetado pela nova política é buscar o suporte de escritórios de advocacia especializados em imigração. Profissionais capacitados podem orientar sobre a documentação necessária para evitar complicações e garantir a melhor defesa legal.
A medida já enfrenta desafios nos tribunais, com organizações de direitos humanos argumentando que a expansão viola garantias constitucionais e aumenta o risco de separação familiar. Enquanto isso, imigrantes são aconselhados a manter documentos que comprovem sua permanência no país e a buscar orientação legal o quanto antes.
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