Home Esportes “Eu não ensino, eu educo”: Mestre Heitor transforma vidas em Guapimirim com capoeira e kickboxing
Esportes

“Eu não ensino, eu educo”: Mestre Heitor transforma vidas em Guapimirim com capoeira e kickboxing

Envie
Imagem divulgação
Imagem divulgação
Envie

Guapimirim, RJ – Com mais de duas décadas de dedicação às artes marciais, Mestre Heitor vai além dos golpes e técnicas. Ele forma cidadãos, inspira jovens e transforma realidades através da capoeira e do kickboxing. 

Conhecido por sua filosofia de que “educar é mais importante do que apenas ensinar a lutar”, o mestre é referência em educação socioemocional por meio do esporte em comunidades de Guapimirim e arredores.

“Eu costumo dizer que eu não ensino, eu educo. Ensinar o golpe é fácil. Difícil é formar o caráter”, afirma Mestre Heitor, que vê nas artes marciais um instrumento de controle emocional, disciplina e transformação social.

Da roda ao ringue: uma jornada de superação e legado

Iniciando sua trajetória ainda jovem, Mestre Heitor não apenas aprendeu a lutar, mas desenvolveu uma pedagogia voltada à empatia, ao respeito e ao autoconhecimento. Seu trabalho como educador extrapola os tatames e se manifesta em centenas de alunos que hoje atuam como professores, educadores e influenciadores sociais.

Alguns de seus alunos, inclusive, tornaram-se figuras conhecidas nas redes sociais, enquanto outros encontraram na capoeira uma forma de terapia para superar traumas emocionais e desafios neurológicos. “Tenho alunos autistas que aprenderam a falar em público por causa das aulas”, conta com orgulho.

Formação de atletas e mestres com M maiúsculo

Embora tenha alunos competidores e títulos conquistados como o cinturão do campeonato de kickboxing da polícia, Mestre Heitor não foca exclusivamente em medalhas. Seu maior orgulho é ver o desenvolvimento humano dos praticantes. 

“Ser mestre não é dominar técnicas, mas ter empatia e espírito coletivo. Eu observo isso no aluno que, mesmo sabendo pouco, já tem prazer em ensinar ao outro”, explica.

Além das aulas, ele também atua como árbitro e formador na FECARG (Federação de Capoeira do Rio de Janeiro), onde ministra cursos de arbitragem e mantém viva a tradição da capoeira enquanto arte e cultura.

Capoeira nas Olimpíadas? Só com mais organização

Questionado sobre a ausência da capoeira em eventos como as Olimpíadas, ele é direto: “A capoeira ainda é desorganizada. Isso impede seu avanço como modalidade olímpica. Mas tem potencial de sobra.”

Sobre o cenário do kickboxing no Brasil, ele é otimista. “Hoje há muito mais acesso e as equipes estão bem preparadas, tanto nacional quanto internacionalmente”, analisa.

Um conselho para quem está começando

Ao ser perguntado sobre qual conselho deixaria à nova geração, Mestre Heitor faz um alerta importante:

“Valorizem os mestres, os fundamentos, as tradições. Atualizações são bem-vindas, mas não podem apagar o saber dos mais velhos.”

Contato e redes sociais

Quem quiser conhecer mais sobre o trabalho de Mestre Heitor pode acompanhar suas atividades no Instagram @heitor.educador ou entrar em contato diretamente via WhatsApp pelo número (21) 98326-9902.

Envie
Artigo relacionado
Divulgação
Esportes

Projetos de extensão da ESEG transformam realidades e impulsionam carreiras

Estudantes se destacam através de projetos de extensão que geram impactos sociais...

Imagem divulgação
Esportes

Seminário técnico de muay thai reúne grandes nomes da modalidade no RJ

Os apaixonados por Muaythai já têm compromisso marcado: no dia 31 de...

Foto: Divulgação
Esportes

World Athletics é patrocinadora do TS Summit 2025 e marca presença no happy hour oficial

O TS Summit 2025, evento promovido pela Ticket Sports, plataforma que conecta...

Henrique Pitstopio
Esportes

Etapa agitada marca união de grids na Copa Bandoleros de Kart

Disputas acirradas marcaram a sexta etapa A sexta etapa da Copa Bandoleros...