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Especialista destaca juros altos pós-pandemia como grande vilão do aumento das recuperações

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Especialista destaca juros altos pós-pandemia como grande vilão do aumento das recuperações
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Seguindo crise no Brasil, Serasa Experian mostrou que pedidos de recuperação judicial disparam mais uma vez; Para o especialista em reestruturação de empresas e recuperação judicial, Douglas Duek,  o que motiva a crescente busca pela recuperação é pressão inflacionária, somada ao baixo fluxo de caixa.

Após a pandemia de 2020, os altos juros e a insegurança econômica no país, os pedidos de recuperação judicial registraram um aumento exponencial, de acordo com a Serasa Experian. Os dados apresentados neste trimestre mostram um crescimento de 82,4% em comparação com o mesmo período de 2022.

Dos 135 pedidos registrados em agosto deste ano, a liderança está por conta de micro e pequenas empresas com 91 requisições. Em seguida, 31 vindos de médios negócios e 13, de grandes.

Em comparação com julho de 2020, os resultados estão igualados. Como resultado disso, mostra que houve uma piora na economia desde agosto de 2019. 

Os setores mais afetados são os de serviço, comércio e indústria. Segundo o especialista Douglas Duek, CEO da Quist Investimentos, empresa especializada em recuperação judicial e reestruturação de empresas, o que motiva esses setores a terem buscado a recuperação se trata da pressão inflacionária e do baixo fluxo de caixa nas empresas. “Acaba se tornando uma bola de neve. Os juros estão altos após a pandemia, as dívidas começam a acumular e se tornam impagáveis”, explica o especialista.

A reestruturação é um caminho que busca evitar a falência, negociando os débitos e criando novas formas de gerar receita que deem um fôlego para a empresa. Tendo em vista o aumento de recuperações judiciais, os pedidos de falência diminuíram 9,6% em comparação anual e 2,8% em comparação apenas com julho.

“Ao buscar a recuperação o quanto antes, as chances de sucesso são maiores para que a empresa volte a operar normalmente, de forma saudável. A negociação das dívidas com os credores é de um prazo maior e com condições bem melhores, portanto não há motivos para estender uma crise interna”, afirma Douglas. 

Após tantos pedidos de recuperação judicial de grandes empresas que saíram na mídia este ano, o especialista afirma que ainda haverão mais a serem feitos nos próximos meses, visto que a situação econômica do país está longe de se estabilizar.

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