Saúde
Equilíbrio entre trabalho, cuidado pessoal e descontração: essa é a aposta do AmorSaúde para potencializar a produtividade
Com 170 colaboradores, a empresa dedica cerca de 6 horas semanais a programas de autocuidado e bem-estar, e garante que investir no equilíbrio da equipe tem impactado positivamente os resultados do negócio
A atualização da NR-1 — norma que regulamenta a saúde e segurança no trabalho no Brasil — incluirá cuidados com a saúde mental na gestão de riscos psicossociais, a partir de 26 de maio, em caráter educativo e orientativo. Já no próximo ano, também em maio, a previsão é que se inicie a fiscalização oficial, em que o descumprimento poderá resultar em multas de até R$ 6 mil para as empresas. A mudança representa um marco importante na forma como o ambiente corporativo encara o bem-estar emocional, o colocando no centro das discussões estratégicas. Para o AmorSaúde, no entanto, essa diretriz não é novidade, mas sim parte de uma cultura estruturada desde a fundação da empresa.
Com mais de 400 clínicas no Brasil e na América Latina, o AmorSaúde tem promovido ações para integrar saúde mental, bem-estar físico e segurança do trabalho de forma ativa no cotidiano dos times. Segundo Daniel Vieira, diretor de Pessoas e Cultura do AmorSaúde, a mudança proposta pela NR-1, ainda que educativa, fará com que as empresas brasileiras que ainda não investem de forma consistente em saúde mental tenham de repensar suas prioridades.
“É fácil imaginar que não cumprir uma regra pode acarretar multas ou sanções legais, o que não será o caso neste primeiro momento sobre a NR-1, mas o maior impacto de um ambiente hostil, com colaboradores se afastando por saúde mental e/ou pedindo demissão, é diretamente nos resultados de longo prazo da empresa”, alerta Vieira. “A perenidade do negócio, o desenvolvimento de projetos criativos e a fluidez dos processos dependem de um ambiente saudável”, afirma.
A empresa dedica cerca de seis horas semanais dentro da jornada de trabalho a iniciativas como yoga, meditação e programas orientados por profissionais de saúde, além de oferecer benefícios para estimular a prática de exercícios físicos e o uso integral das férias.
“Sempre nos preocupamos com questões ligadas ao bem-estar dos colaboradores, tendo como prática ginástica laboral diária, programa de quick massage, alimentação saudável como frutas durante todo o dia, cultura de não realizar horas extras e sábados bonificados para estimular o descanso”, explica Vieira. Para o executivo, o objetivo vai além do clima organizacional, trata-se de uma estratégia integrada ao desempenho da companhia e que ganha ainda mais importância se analisado o cenário nacional da saúde mental no trabalho.
Casos de afastamento por saúde mental batem recorde no Brasil
Em 2024, o Brasil alcançou um recorde na quantidade de afastamentos profissionais motivados por ansiedade e depressão: mais de 470 mil trabalhadores precisaram se ausentar de suas atividades, segundo dados do Ministério da Previdência Social. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), compartilhados pelo Ministério da Saúde, uma em cada oito pessoas vive com algum tipo de transtorno mental e a estimativa é de que, todos os anos, problemas como depressão e ansiedade resultem na perda de aproximadamente 12 bilhões de dias de trabalho em todo o mundo.
Para Vieira, quando entrar em vigor, em 2026, a nova redação da NR-1 exigirá uma mudança radical para muitas empresas no país, visto que menos de 45% dos trabalhadores acreditam que seus superiores estejam preparados para falar sobre saúde mental sem julgamento, de acordo com o relatório People at Work 2023, do ADP Research Institute. Mas para o diretor de Pessoas e Cultura do AmorSaúde, a empresa não foi pega de surpresa e nem mesmo terá que mudar seu modo de funcionar.
“Para nós é uma grande satisfação ter como práticas o cuidado com a saúde psicossocial de nossos colaboradores desde a sua fundação. Isso nos traz a convicção de que é possível atuar em uma grande empresa, com resultados grandiosos, e manter o foco no cuidado e na responsabilidade com o outro”, afirma Vieira.
Resultados positivos reforçam a eficácia das iniciativas de cuidado
Os resultados dessa abordagem aparecem nos números, segundo os dados compartilhados pelo diretor, o AmorSaúde apresenta turnover abaixo de 10%, NPS de 73 em relação à liderança, e índice de 88 pontos na pesquisa GPTW, além de 83 pontos no Great Mental Health, indicador voltado especificamente à saúde emocional. Além disso, em 2025, a empresa registrou apenas um atestado médico ligado a questões de saúde mental entre seus colaboradores da franqueadora. “Temos avaliações de pulso de humor, clima organizacional e satisfação com a liderança e com a empresa. Esses dados reforçam que investir no bem-estar traz retorno para o negócio”, afirma o diretor.
Para proporcionar um ambiente de trabalho positivo, Vieira explica que até mesmo o espaço físico foi pensado para favorecer esse cuidado. As unidades da franqueadora contam com arquitetura voltada ao conforto visual e ergonômico, salas para conversas informais e ambientes voltados à meditação. A liderança é capacitada para garantir que os times se sintam confortáveis para utilizar os recursos disponíveis: “Os gestores têm verba anual destinada a programas de desenvolvimento individual, treinamentos institucionais, feedbacks estruturados e promovem eventos de integração”, diz o diretor.
Embora o AmorSaúde não tenha estruturado suas ações com o objetivo de ser modelo, Vieira acredita que o que foi construído pode servir de inspiração. “O foco sempre foi centrar nossa gestão no ser humano. Isso melhora o ambiente de atuação de nossos colaboradores e também o nosso, nos dando espaço para desenhar estratégias com mais confiança”, afirma. “É possível unir a perspectiva dos resultados com a visão humanística. Pode levar tempo, mas ver os frutos desse trabalho vale muito”, finaliza o diretor.
Para os próximos anos, a meta da empresa é expandir as boas práticas da franqueadora para todas as unidades da rede. “Nosso próximo passo é criar mecanismos para que as ações aplicadas aqui possam ser replicadas em nossas mais de 400 clínicas, impactando positivamente um universo de mais de 10 mil colaboradores”, conta Vieira.
Saúde
Brasil reafirma compromisso de reduzir uso de amálgama com mercúrio
O Ministério da Saúde reafirmou na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6) o compromisso do país de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentário contendo mercúrio. A pasta manifestou ainda que apoia a eliminação total do uso da liga. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em condições de apoiar a eliminação do uso de amálgama dentário, mas defendeu uma transição “gradual e segura”, de modo a não comprometer o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O posicionamento brasileiro destaca a saúde pública, a proteção ambiental e o cumprimento das metas da Convenção de Minamata, que visa reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente. Além de incentivar práticas restauradoras baseadas no princípio da mínima intervenção”, explica o coordenador-geral de Saúde Bucal do ministério, Edson Hilan.
Segundo o ministério, desde 2017 o Brasil utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que garante o manuseio seguro e minimizando à exposição ocupacional e ambiental ao mercúrio.
Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores, resultado da substituição por materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro.
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
Mais informações:
www.graoconsultoria.com.br
contato@graoconsultoria.com.br
Saúde
Nasce a Grão Consultoria em Negócios na Saúde
A Grão Consultoria em Negócios na Saúde nasce da união da experiência de mais de duas décadas de Andrea Canesin e Elis Ribeiro, profissionais reconhecidas pela atuação em modelos assistenciais complexos e na gestão de serviços de saúde. Ambas foram fundadoras da Clínica Acallanto, referência nacional em transição pediátrica e cuidados de alta complexidade, e agora unem seus repertórios para apoiar instituições na construção de processos mais estruturados, humanos e sustentáveis.
O foco da Grão é transformar a prática de gestão em saúde em algo mensurável, replicável e ético. A consultoria atua ao lado de clínicas, hospitais e operadoras na revisão de fluxos, no redesenho de modelos de cuidado e na implementação de metodologias próprias, como a Entrelaço (transição infantil), Conexus (transição adulto), Domus (voltada para residenciais) e a Praxis (focada em clínicas).
Para Andrea Canesin, a criação da Grão representa a consolidação de um novo ciclo profissional. Depois de anos à frente de unidades assistenciais, ela retorna com um olhar voltado para a operação e a humanização: “Não se trata apenas de cuidar, mas sim de garantir que o cuidado aconteça de forma contínua e segura”.
Já Elis Ribeiro define a Grão como um espaço de reconstrução e propósito. Especialista em planejamento estratégico e visão sistêmica, ela reforça que “processos bem estruturados são o que sustentam resultados consistentes e relações de confiança”.
Com sede em São Paulo e atuação nacional, a Grão Consultoria em Negócios na Saúde se propõe a ajudar instituições a acertarem o passo com clareza, método e presença contínua.
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