Emagrecer com hipotireoidismo é possível — mas exige abordagem personalizada

Emagrecer com hipotireoidismo é possível — mas exige abordagem personalizada

Redação Gazeta24h
2 min de leitura 2.9k
Divulgação

Endocrinologista Dra. Carolina Mantelli explica por que a perda de peso é mais difícil em quem tem disfunção da tireoide e destaca estratégias eficazes para alcançar resultados com saúde

Para quem tem hipotireoidismo, emagrecer pode parecer uma missão impossível — mesmo com dieta equilibrada e prática regular de exercícios. Isso acontece porque o distúrbio afeta diretamente o metabolismo, tornando o processo mais lento e desafiador.

“A tireoide é uma glândula essencial para o funcionamento do metabolismo. Quando ela está ‘lenta’, como ocorre no hipotireoidismo, o corpo inteiro sofre os efeitos dessa desaceleração”, explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli.

Entre os sintomas mais comuns estão a retenção de líquidos, o cansaço excessivo, a constipação intestinal e a dificuldade para manter a prática de atividade física. Além disso, alterações emocionais, como ansiedade e desânimo, também podem impactar a motivação e o bem-estar.

Apesar dos desafios, emagrecer com hipotireoidismo é possível — desde que o tratamento seja individualizado. “Não adianta apenas cortar calorias. É preciso ajustar corretamente a medicação, tratar outros hormônios que podem estar envolvidos, como insulina e cortisol, e evitar dietas restritivas que comprometem ainda mais o metabolismo”, destaca a médica.

Preservar a massa muscular com exercícios de força, cuidar da saúde emocional e garantir o equilíbrio hormonal são pilares fundamentais nesse processo.

“Se o seu corpo não responde como você espera, não significa que há algo de errado com você. Significa apenas que ele precisa de um caminho diferente — e esse caminho existe”, finaliza a Dra. Carolina Mantelli.

O que você achou?

Amei 35
Kkkk 16
Triste 13
Raiva 10
↓ LEIA A PRÓXIMA MATÉRIA ABAIXO ↓

Espere! Não perca isso...

Antes de ir, veja o que acabou de acontecer na Bahia:

Não, obrigado. Prefiro ficar desinformado.