A dançarina e artista multidisciplinar Isabella Serricella fará parte da apresentação “The Mercy Velvet Project”, uma ópera rock que promete resgatar o impacto cultural e emocional do álbum de 1999, Live in Vain, da Banda Mercy Velvet. O show acontece na próxima sexta-feira, 15 de novembro de 2024, às 20h30 no Studio Arts on Site, em Nova York.
O projeto, liderado pela coreógrafa e diretora Alexis Robbins, com direção musical de Christie Echols, traz à tona a essência da obra esquecida, ainda não disponível em plataformas de streaming. A performance explora as complexidades da condição humana e a necessidade de sobrevivência em comunidade, usando música, dança contemporânea e sapateado como elementos centrais. A percussão corporal, texto original e instrumentação ao vivo — incluindo baixo, guitarra e vocal — criam uma experiência imersiva que reflete as realidades políticas atuais e a busca coletiva por esperança e totalidade.
Juntamente com Isabella, o elenco conta com Aster Rhys, Megan Gessner, Maria Clara Laet e Alicyn Yaffee. O espetáculo é um convite para testemunhar a resiliência e a conexão humana por meio da arte, provando que a misericórdia é a ponte que nos leva a vidas mais significativas.
Isabella Serricella, nascida no Rio de Janeiro, é uma figura relevante na dança contemporânea e no sapateado. Com uma trajetória que atravessa décadas, ela iniciou sua formação no renomado Studio Valorarte e construiu uma carreira sólida tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Suas experiências incluem colaborações com companhias premiadas, direção de grandes nomes do teatro e da dança, e performances em importantes palcos de Nova York, como Jazz Gallery e New York Live Arts. A artista é conhecida por sua técnica apurada, versatilidade e pela capacidade de transitar entre diferentes estilos de dança, sempre com uma abordagem criativa e expressiva que envolve o público.
No palco, Isabella combina a elegância do sapateado com a intensidade da dança contemporânea, uma fusão que a tornou um destaque na cena artística. Sua importância vai além da performance: ela representa a resiliência e a dedicação da artista imigrante que busca constantemente inovar e colaborar em projetos que desafiam limites artísticos e culturais.