Saúde
Elétrica ou manual? Descubra a diferença entre as escovas de dente
Entenda os diferentes métodos de escovação. Rotina é fundamental para saúde bucal
O que antes só assistíamos nos filmes, agora passam a ser encontradas nas rotinas de autocuidado e higiene dos brasileiros também. Sim, as escovas de dente elétricas estão ganhando espaço nos lares do País. Com vários modelos, este tipo de escovação ainda gera diversos questionamentos por parte dos usuários.
A principal dúvida é se, de fato, elas são eficientes na higiene bucal e se podem ser consideradas melhores para essa rotina do que as escovas manuais. “Cada modelo tem a sua proposta, mas os dois podem ser efetivos na escovação, basta saber qual deles lhe causa mais conforto e se, dentro das particularidades, encaixa com a sua necessidade”, esclarece o dentista e especialista em saúde coletiva da Neodent, João Piscinini.
Prós x Contras
Uma pesquisa da unidade de periodontologia da Universidade Médica de Greifswald, na Alemanha, monitorou mais de 3 mil pessoas por 11 anos para analisar cáries, doenças nas gengivas e taxas de perda dentária. O objetivo era justamente avaliar o impacto ao longo prazo do uso de escovas de dente elétricas e manuais. E o que os pesquisadores levantaram no estudo foi que os participantes que usavam escovas elétricas tinham menos problemas bucais, como cáries, periodontite e perda de dentes. A justificativa parece estar em algo possível de alcançar independentemente do equipamento usado: a técnica.
“O foco de uma boa escovação precisa ser a remoção da placa bacteriana que é a principal responsável por grande parte das doenças bucais. Então, a atenção aos detalhes nesse momento da rotina diária é essencial. É preciso cuidar da intensidade, da amplitude dos movimentos e do tempo que você dedica à escovação”, explica o especialista João Piscinini.
A escova de dentes elétrica, além de efetiva na higiene bucal, também é prática e conta com pontos positivos da modernidade, como a cronometragem da escovação, que permite uma higienização no tempo indicado pelos dentistas. O modelo também auxilia na limpeza de locais mais difíceis de serem alcançados por contar com movimentos mais abrangentes e específicos, que as pessoas podem não conseguir realizar manualmente.
Já as escovas tradicionais têm como pontos positivos a praticidade de não precisar conectá-las na tomada, a eficácia na limpeza quando se tem uma boa técnica e a acessibilidade, pois é possível encontrá-las nos mais variados valores e locais. Como pontos negativos estão o uso inadequado, como a força utilizada na escovação, que pode acarretar problemas nas gengivas, e a escovação rápida demais, uma vez que não há um contador de tempo nela.
Como escolher o modelo ideal
A escova elétrica é geralmente mais indicada para quem tem algum tipo de limitação de mobilidade, além de crianças que ainda não conseguem realizar a movimentação correta para a escovação sozinhas. Pessoas que sofrem de problemas na gengiva também se beneficiam desse modelo, pois com a automatização dos movimentos, não é necessário fazer força ao escovar.
Mas, com dedicação e uma boa técnica, o importante é escolher o melhor modelo de acordo com suas particularidades e possibilidades. “O ideal é sempre consultar um dentista para que ele indique a escova ideal, baseado na avaliação da rotina e necessidades de cada paciente”, ressalta Piscinini.
Sobre a Neodent
Fundada há 30 anos por um dentista e para dentistas, a Neodent tem o propósito de criar novos sorrisos todos os dias. Líder em implantes no Brasil e uma das maiores empresas do segmento no mundo, a Neodent oferece um portfólio completo de soluções odontológicas diretas, progressivas e acessíveis. É responsável pela criação de produtos originais, como o Grand Morse e o Neodent Ceramic Implant System, entre outros que hoje estão presentes em mais de 80 países. O propósito da marca faz parte da cultura organizacional e do cotidiano dos seus mais de dois mil colaboradores, que trabalham com orgulho de pertencer à empresa. A inovação também faz parte também do DNA da empresa, assim como a constante busca por aprendizado e crescimento.
A Neodent, que faz parte do Grupo Straumann (SIX: STMN), líder global em odontologia, acredita que a diversidade, a colaboração e o desenvolvimento contínuo dos colaboradores são a chave do sucesso, e o êxito da marca se deve aos seus produtos e soluções odontológicas de alta tecnologia, com excelentes resultados, que permitem que milhares de pessoas sorriam.
Saúde
Vigilância Sanitária fecha abrigo com idosos em condições precárias
Policiais da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Deapti), em ação conjunta com a Vigilância Sanitária do Rio, resgataram, nessa quarta-feira (26), sete idosos em um abrigo que funcionava irregularmente em Paciência, na zona oeste da cidade. As vítimas foram encontradas sozinhas, vivendo em condições precárias e insalubres. O local foi interditado pela Vigilância Sanitária Municipal. 

O local não tinha autorização para funcionar como Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). No momento da ação, não foi encontrada uma equipe de atendimento para realizar as atividades básicas. A residência estava em condições precárias e os alimentos estavam acondicionados de forma insalubre.
Os responsáveis pelo instituto não estavam presentes, mas já foram identificados e devem responder por exercício irregular de atividade e exposição a risco da saúde de pessoas idosas. As vítimas passarão por avaliação médica, devendo ser encaminhados a outras instituições ou entregues aos familiares.
O Instituto Municipal de Vigilância Sanitária participou da ação e constatou tratar-se de estabelecimento clandestino, com ausência de documentação adequada, incluindo a licença de funcionamento e condições sanitárias e estruturais insatisfatórias.
Saúde
Pacientes com câncer colorretal são diagnosticados em estágio avançado
Lançado nesta quinta-feira (27), quando se comemora o Dia Nacional de Combate ao Câncer, o estudo Câncer colorretal no Brasil – O desafio invisível do diagnóstico, da Fundação do Câncer revela que, dos 177 mil casos da doença registrados em hospitais públicos e privados do país, no período de 2013 a 2022, mais de 60% foram diagnosticados em estágios avançados da doença.

Os dados mostram que o avanço da doença e a demora no diagnóstico, reduz de forma acentuada a possibilidade de cura.
Em entrevista à Agência Brasil, o diretor-executivo da Fundação do Câncer, cirurgião oncológico Luiz Augusto Maltoni, chama a atenção o volume de casos de câncer colorretal (CCR) que chegam no sistema em estágio avançado”, confirmou em entrevista à Agência Brasil o diretor-executivo da Fundação do Câncer, cirurgião oncológico Luiz Augusto Maltoni.
“Se analisarmos o país como um todo, os dados mostram que 50% das pessoas chegam no estágio já metastático, estágio 4, e mais 25% no estágio 3. Somando os estágios, são mais de 70%, o que é uma catástrofe.”
Os dados reforçam a importância do diagnóstico precoce. Maltoni indicou que, uma vez identificado qualquer tipo de sintoma, por mais leve que seja. a pessoa deve procurar um serviço de saúde para investigar e ver o que existe, ou mesmo fazer o rastreamento com um profissional.
“Aquela intervenção feita pelo Estado para chamar a população alvo para que faça exames, para que a gente possa detectar o mais precocemente possível, é fundamental. Porque não só um tumor, mas são as lesões precursoras que podem desenvolver o câncer. Isso é fundamental, é isso que vai mudar essa história”.
No Brasil, como ocorre também em outros países, o primeiro exame para detecção prrecoce do CCR é a pesquisa de sangue oculto nas fezes, menos custosa. Quando essa pesquisa de sangue oculto se mostra positiva, alterada, aí sim é indicado prosseguir na investigação por meio do exame de colonoscopia.
Atualmente, isso é feito para pessoas acima de 50 anos. Maltoni disse, entretanto, que a análise de dados sinaliza que o pico de faixa etária de pessoas com câncer colorretal é exatamente entre os 50 e 60 anos.
“Se a gente começar a fazer rastreamento só com 50 anos, corre o risco de chegar tarde. É procurar antecipar. A maneira de a gente fazer isso é, obviamente, baixar um pouco a faixa etária do chamado para testes de rastreamento.”
AFundação do Câncer sugere antecipar a faixa etária para 45 anos ou 40 anos, eventualmente, para que se possa identificar as lesões precursoras bem iniciais, e poder tratar até mesmo antes de um adenoma, por exemplo, e um pólipo do intestino se transformar em um carcinoma do intestino.
Outra medida importante que o estudo mostra é a prevenção primária, quer dizer, hábito de vida. Isso significa evitar excesso de peso. De acordo com o boletim, há uma correlação direta entre o volume de câncer colorretal e de pessoas obesas. Nas regiões do país onde tem uma taxa de obesidade maior, há também uma maior taxa de câncer colorretal, assim como o tabagismo tem correlação direta com a doença.
“São aquelas medidas que a gente vive falando, de evitar sobrepeso, evitar falta de atividade física, excesso de bebida alcoólica, não fumar. Isso é fundamental, porque a gente sabe que isso ajuda a reduzir casos novos de câncer. No caso do câncer colorretal, isso é uma verdade”, afirmou o diretor-executivo.
No estudo feito com os 177 mil casos da doença, coletados nos registros hospitalares de câncer, verificou-se que o de cólon e de reto é mais comum em brancos (34,6%), seguidos de negros (30,9%).
As regiões Sudeste e Sul concentram o maior volume de equipamentos hospitalares de diagnóstico e tratamento, bem como de casos de CCR. Por outro lado, segundo o médico, quando se analisa o deslocamento da população no Brasil, nota-se que a Região Centro-Oeste é o local onde ele é maior: perto de 18% dos pacientes desta região têm que sair para fazer o seu tratamento em outra localidade do país. Em segundo lugar, vem a Região Norte, com 6,5%.
Política permanente
A Fundação do Câncer estima aumento de 21% no número de casos entre 2030 e 2040, alcançando cerca de 71 mil casos novos e cerca de 40 mil óbitos.
Maltoni considera o volume “alarmante”, embora seja realidade, considerando que a população está crescendo e, sobretudo, envelhecendo.
“Não temos uma estratégia bem estabelecida e firme para a prevenção e o diagnóstico precoce”. Segundo o médico, é preciso mudar esse cenário nos próximos 15 anos, trabalhar muito fortemente a questão da prevenção, da detecção precoce, do rastreamento.
Ministério da Saúde
Na avaliação do diretor-executivo da Fundação do Câncer, a mudança deve ser capitaneada pelo Ministério da Saúde. O sistema de saúde inglês, por exemplo, os pacientes recebem em casa um kit para colher amostra das fezes. Se o resusltado der alterado, a pessoa é chamada para fazer a colonoscopia.
“Precisamos dar esses passos. É óbvio que em um país das dimensões do Brasil, com as dificuldades regionais, com as diferenças, há dificuldades. Mas a gente sabe que é possível. Se tomar a decisão de fazer e quiser fazer, é possível fazer”.
Segundo Maltoni, isso só funciona com uma política de Estado. Quanto mais informação qualificada houver e maior for a possibilidade de colocar o tema em debate, isso ajuda a nortear essas políticas públicas porque, isoladamente, não é nenhuma campanha que conseguirá alcançar esse objetivo.
“Tem que ter uma política pública, uma política de estado permanente, que independa de quem esteja no governo, para que esses resultados aconteçam. A gente tem exemplo disso na política de controle do tabaco, que virou uma política de Estado que ao longo dos últimos 35 anos, 40 anos, tem sido colocada de maneira prioritária por qualquer governo que entre. Não tem outra maneira de fazer e isso vale para qualquer lugar do mundo.”
Incidência
O estudo aponta para uma relação entre tabagismo e obesidade e incidência de câncer colorretal. As capitais Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba e Campo Grande, todas com proporção de fumantes superior a 12%, possuem altas taxas de incidência da doença, o que reforça a relevância do tabagismo como fator de risco para o CCR.
O mesmo ocorre em relação à obesidade e sua associação ao aumento da incidência do câncer colorretal. Capitais como Porto Alegre, Campo Grande, Rio de Janeiro e São Paulo, todas com prevalência de obesidade igual ou superior a 24%, estão entre aquelas com as maiores taxas de incidência do tumor. Daí a importância de políticas voltadas para alimentação saudável e atividade física.
O boletim da Fundação do Câncer revela também que quase metade dos casos registrados no país está concentrada na Região Sudeste (49,4%) e que 85,9% dos pacientes têm 50 anos ou mais, reforçando a importância de estratégias de rastreamento voltadas para faixas etárias menores.
Em relação à escolaridade, o boletim mostra que 47,7% dos pacientes possuem apenas o ensino fundamental e que a cirurgia segue sendo a principal forma de tratamento inicial, seja de maneira única ou associada a outras modalidades.
O estudo completo pode ser acessado aqui.
Saúde
MS aprova parcerias para produção de medicamentos destinados ao SUS
O Ministério da Saúde aprovou cinco Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP), entre a futura Butantan Farma e empresas privadas, para a produção de antirretroviral, medicamentos oncológicos e para tratamento de doenças raras. Os remédios serão destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Butantan Farma é a nova denominação da Fundação para o Remédio Popular Chopin Tavares de Lima (Furp), órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP). Em 11 de novembro, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou o projeto de lei para que o Instituto Butantan incorporasse a Furp.
O anúncio foi feito durante reunião plenária do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, realizada nessa segunda-feira (24), com presença do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Estavam presentes também o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás; o diretor da Fundação Butantan, Saulo Nacif; o superintendente da FURP, Rogério Aunda; e a secretária de Estado de Saúde em exercício, Priscilla Perdicaris.
As parcerias estão sendo realizadas com empresas privadas Cristália, Prati & Donaduzzi, Biocon Pharma e Nortec, Blanver e Cyg Biotech, que vão permitir ampliar a produção de medicamentos para tratamento de doenças raras, como fibrose cística e amiloidose; oncológicos, como leucemias e carcinoma de células renais; e doenças negligenciadas, como o antirretroviral (HIV).
No evento, o Ministério da Saúde anunciou também um investimento de R$ 15 bilhões no setor industrial e fechou um total de 31 novas Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) para ampliar a produção nacional de produtos estratégicos para o SUS e a oferta de medicamentos e vacinas para a população.
A seleção de novos projetos de PDP, que envolve instituições públicas e privadas para a transferência de tecnologia ao país, não ocorria desde 2017, sendo retomada pelo atual governo com o recebimento recorde de 147 novos projetos no chamamento público.
Parcerias aprovadas
- Ivacaftor 150mg: apresentação em comprimido revestido, indicado para fibrose cística, que será desenvolvido em parceria com a Cristália, com produção prevista após o término da proteção patentária que expira em junho de 2026;
- Tafamidis Meglumina 20mg: apresentação em cápsula mole, indicado para Amiloidose, em parceria com a Prati & Donaduzzi, já sem proteção de patente;
- Dasatinibe 20 e 100mg: apresentação em comprimido, indicado para Leucemias Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) e Leucemia Mieloide Crônica (LMC), parceria com a Biocon Pharma e Nortec, já sem proteção de patente;
- Pazopanibe 200mg e 400mg: apresentação em comprimido revestido, para tratamento de carcinoma de células renais, desenvolvimento em parceria com a Blanver e Cyg Biotech, já sem proteção de patente;
- Dolutegravir 50mg + Lamivudina 300mg: antirretroviral em comprimido, para tratamento de HIV, em parceria com a Blanver e Cyg Biotech, com produção prevista após o término da proteção patentária que expira em abril de 2026.
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