Quero Jogar Futebol Feminino registrou um aumento de 32% nas matrículas entre julho e setembro
A Copa do Mundo Feminina de 2023 foi considerada a maior da história, devido seu recorde de audiências, de vendas de ingressos e nos patrocínios, o que trouxe para a competição um grande avanço para a representatividade no esporte. Na região do Vale do Paraíba, a única escola de futebol exclusiva para meninas e mulheres da região, a Quero Jogar Futebol Feminino, teve um aumento de 32% no número de novas alunas entre julho e setembro. O projeto foi fundado em 2015 por Priscila Gregati e atualmente tem 150 alunas, a partir dos 4 anos de idade.
“Sempre falo que essa Copa do Mundo foi histórica. Não importa quanto tempo passe, ela sempre vai ser influente, e nós pudemos sentir isso na pele!” afirma Priscila Gregati, fundadora do projeto Quero Jogar Futebol Feminino. “No Quero Jogar Fute tivemos um aumento expressivo de mulheres e meninas interessadas e também de mães e pais que incentivam as filhas para a prática esportiva. O futebol é um esporte inclusivo e nosso maior objetivo é que cada dia mais todos e todas que tenham o interesse possam praticá-lo”, afirma Priscila Gregati, fundadora do Quero Jogar Futebol Feminino.
Durante o jogo de estreia da seleção feminina brasileira na Copa, a TV Globo teve sua maior audiência no horário desde agosto de 2008, segundo os dados do Painel Nacional de Televisão. Na Austrália, de acordo com os dados oficiais da Fifa, a média era de mais de 25 mil pessoas por jogo, com um registro de mais de 1,2 milhão de pessoas assistindo aos jogos no estádio. As turmas do Quero Jogar Fute acompanharam a copa do mundo feminina. Mais de 40 alunas se reuniram para assistir aos jogos do Brasil. Para Gregati, a união de todos para a torcida foi um dos grandes diferenciais dessa copa. “Acordamos muito cedo para nos reunir e assistir aos jogos do Brasil. Não tem nada melhor do que você ver a galera se reunindo e torcendo pela nossa seleção”, afirma.
A expectativa de Gregati é que a Copa do Mundo sirva de motor para o crescimento das mulheres no esporte e o interesse das marcas em patrocinar projetos que buscam levar práticas esportivas às mulheres.
Atualmente, a Quero Jogar Fute possui duas turmas infantis e 10 adultas. A intenção da empresa é aumentar cada vez mais esse número e atrair o investimento de empresas locais e marcas que acreditam no esporte feminino como fator de mudança para a vida das mulheres. “O futebol é um esporte inclusivo e nosso maior objetivo é que cada dia mais todos e todas que tenham o interesse possam praticá-lo”, finaliza a fundadora do Quero Jogar Futebol Feminino.